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odontologia

Notícias

Material biodegradável desenvolvido na Unicamp controla inflamação associada a implante dentário

por jornalismo-analytica 26 de setembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba da Universidade Estadual de Campinas (FOP-Unicamp) desenvolveram um novo material odontológico biodegradável para controlar processos inflamatórios associados a infecções em implantes dentários. 

Divulgado na revista Advanced Functional Materials, o trabalho foi financiado pela FAPESP. 

Como explicam os autores, os implantes dentários representam atualmente a principal opção de tratamento para substituir dentes perdidos. Embora o procedimento apresente alta performance clínica, infecções podem atingir um a cada três implantes, representando a principal causa de falha destes tratamentos. Além disso, com a maior popularidade dos implantes, o número de infecções tem aumentado consideravelmente nos últimos anos, reduzindo a qualidade das reabilitações e comprometendo a qualidade de vida dos pacientes 

Os tratamentos atualmente disponíveis para as infecções microbianas relacionadas com implantes nem sempre são eficazes, principalmente devido à incapacidade de controlar a resposta imunoinflamatória, que pode ser lesiva para o tecido. 

Diante dessa realidade, o grupo da FOP-Unicamp identificou que células da gengiva humana aumentam consideravelmente a expressão de determinados receptores da sua membrana, capazes de modular o processo inflamatório, quando interagem com o folato, composto também conhecido como vitamina B9. 

“Com base nessa descoberta, avançamos no desenvolvimento de um novo biomaterial, utilizando a técnica de impressão molecular, com o objetivo de promover a liberação controlada de folato em resposta à variação do pH tecidual. Essa liberação controlada é especialmente relevante, dado que os locais com doença ao redor dos implantes apresentam pH alterado e são processos crônicos”, conta à Agência FAPESP Raphael Cavalcante Costa, doutorando da Unicamp responsável pelo estudo. 

Segundo Costa, a liberação da vitamina B9 só acontece em locais com processo inflamatório presente. “Assim, por meio de uma abordagem multidisciplinar, o polímero impresso recém-desenvolvido viabilizou a aplicação do folato como um agente imunomodulador nos tecidos peri-implantares [em torno da área operada], garantindo concentração e tempo de exposição ideais para o controle da fase ativa da inflamação ao redor dos implantes dentários”, explica. 

Denominado PCL-MIP@FT, o material criado pelo grupo é feito de policaprolactona (PCL, substância também usada no tratamento de rugas, para estimular a produção de colágeno na pele) e tem capacidade de entrega sustentada de folato por até 14 dias em ambiente ácido com uma concentração de 1 micrograma por litro (μg/mL), considerada terapêutica para os tecidos inflamados ao redor do implante. 

O trabalho foi orientado pelo professor Valentim Barão, da Unicamp, e teve a participação também dos professores João Gabriel Silva Souza e Karina Gonçalves Silvérios Ruiz, ambos da Unicamp, e demais pesquisadores de instituições parceiras. 

Vantagens 

Os autores destacam que, ao contrário dos sistemas de liberação de medicamentos atualmente utilizados na odontologia, a entrega do folato pelo polímero biodegradável ocorre apenas de forma local e durante o desenvolvimento de uma infecção, sinalizada pela variação do pH local. 

“Além disso, o material foca no controle da inflamação, ponto-chave para controlar a progressão da doença e a destruição tecidual decorrente da infecções relacionadas a implantes. Ressalta-se que o polímero é biodegradável, sendo completamente eliminado após um período de 60 dias, o que evita efeitos adversos causados por sua permanência no local”, acrescenta. 

Outro aspecto relevante é que o material pode ser reaplicado, potencializando os efeitos terapêuticos de maneira rápida e fácil durante a consulta odontológica, com um intervalo de retorno adequado ao paciente. 

O artigo Pathogenesis-Guided Engineering: pH-Responsive Imprinted Polymer Co-Delivering Folate for Inflammation-Resolving as Immunotherapy in Implant-Related Infections pode ser acessado em: https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/adfm.202406640. 

Matéria – Agência FAPESP 

Imagem – Biomaterial foi produzido na Unicamp por meio da técnica de impressão molecular (foto: acervo dos pesquisadores) 

26 de setembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Pesquisadores obtêm cartas-patentes de substâncias que atuam na prevenção e tratamento de cáries, placa dental e gengivites

por jornalismo-analytica 14 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL-MG), em parceria com UNICAMP, USP, UFOP e Universidade de Rochester, teve suas duas primeiras cartas-patentes concedidas pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). As invenções patenteadas consistem em compostos antimicrobianos e anti-inflamatórios que podem ser adicionados a formulações de uso oral para prevenção e tratamento de cáries dentais, inibição da formação da placa dental e gengivites. Os estudos foram realizados por um grupo de docentes que há mais de 20 anos busca descobrir moléculas ativas em produtos naturais, dentre eles o bacupari e a própolis brasileira, que permitiram a identificação das substâncias.

A concessão da carta-patente é a etapa final do processo de proteção da invenção e significa o atendimento de todos os pré-requisitos de patenteabilidade. O trâmite, que no Brasil leva em torno de 10 anos, tem início com o depósito dos pedidos, sendo que o da 1ª patente, “Uso do composto isolado 7-epiclusianona para preparar formulação oral antimicrobiana e formulação oral obtida a partir do composto”, foi feito pela Agência Inova da UNICAMP em agosto de 2006 e a carta foi expedida pelo INPI em julho deste ano. Já o depósito da 2ª patente, “Composição contendo vestitol e neovestitol e seus usos”, foi realizado pela Agência de Inovação da USP, em dezembro de 2012 e a carta foi expedida em setembro de 2019.

O professor aposentado da UNICAMP e visitante do Programa de Pós-Graduação em Ciências Biológicas da UNIFAL-MG, Pedro Luiz Rosalen, é um dos inventores e acredita que a patente só foi possível devido ao trabalho em conjunto com outras instituições. “O importante é destacar que a pesquisa tem que ser feita com integridade, ética e de forma multidisciplinar. A gente só conseguiu chegar a isso por que nós trabalhamos em no mínimo três instituições”, afirmou. Para ele, a conquista é mais uma satisfação de dever cumprido enquanto pesquisador e professor de uma universidade pública: “a nossa função é gerar conhecimento, nós trabalhamos na formação de recursos humanos de alta qualidade, geramos papers, publicações que representam a entrega da geração do nosso conhecimento à comunidade científica mundial e, reunir tudo isso em uma propriedade intelectual, a patente, que pode agregar valor econômico, além do social, como um fármaco ou medicamento que pode ser colocado no mercado, é fechar um ciclo com êxito, um ciclo que é público. É uma sequência de ganhos em que a Universidade mostra para a sociedade que ela é útil”.

Já o professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF/UNIFAL-MG), Masaharu Ikegaki, um dos inventores da 2ª patente, que envolve a própolis vermelha, relembra que tudo começou com uma aluna de iniciação científica que obteve resultados interessantes e a partir daí o docente da USP, Severino Matias de Alencar, e o Prof. Pedro, também iniciaram estudos aprofundados. “Essa formação de recursos humanos talvez seja a mais satisfatória, pois ver onde esses alunos estão, onde eles chegaram, é gratificante. Esse trabalho da própolis vermelha, acho que de todos os trabalhos que eu tenho, é o mais citado. É um artigo muito importante. Fora os desdobramentos, pois há uma outra carta-patente em trâmite derivada desta”, disse.

De acordo com ele, a patente é a oportunidade de recuperar o investimento feito no estudo: “apenas na pesquisa que gerou a patente da própolis vermelha foram investidos mais de 1 milhão de reais e com a patente existe a possibilidade desse investimento voltar e talvez muito maior. Por isso, eu acho que a importância da patente é nesse sentido: de você ter esse produto e poder recuperar o investimento que o governo fez em cima daquela pesquisa”. O Prof. Masaharu explica ainda que com a propriedade intelectual dos compostos até 2032, indústrias farmacêuticas e químicas que possuírem interesse na comercialização das substâncias, terão que pagar royalties para as universidades envolvidas em partes iguais. Tais recursos financeiros poderão ser usados em novas pesquisas, assistência estudantil, bolsas de iniciação científica, entre outros amparos.

Abelhas coletando o exsudato da planta encontrada no mangue que dá origem à própolis vermelha (Crédito da imagem: Bruno Bueno)

 

As invenções

Segundo o Prof. Pedro, produtos naturais ainda são uma das maiores fontes para descobertas de novas drogas, fármacos e medicamentos. “Apenas 30% das descobertas são provenientes de síntese química pura em que pessoas capacitadas produzem uma molécula em um laboratório, testa e ela funciona. 70% vem de recursos naturais”, informou. Por isso, nos últimos 20 anos o grupo de pesquisadores responsáveis pelas primeiras patentes da UNIFAL-MG tem estudado a própolis brasileira, que tem uma diversidade muito grande. “A própolis é uma resina produzida por plantas e coletadas por abelhas e dependendo do lugar onde essa abelha está e visita, você tem a biodiversidade do ambiente, que influencia na composição dessa própolis. Nós passamos a pesquisar o que faz parte dessa resina e de dentro dela nós retiramos substâncias ativas”, explica o docente.

Com experiência em doenças da cavidade oral, a primeira patente se refere ao uso de um composto isolado da Rheedia brasiliensis, planta conhecida com o nome de Bacupari liso, Bacuri ou Bacuripari, como agente microbiano no tratamento e prevenção de doenças. Tal potencial antimicrobiano da 7-epiclusianona lhe confere poder quando utilizado na formulação de produtos para prevenção e tratamento de cáries dentais, inibição da formação da placa dental, gengivites, estomatites e ulcerações.

A segunda patente descreve uma composição de isoflavonas com atividade antimicrobiana e anti-inflamatória passível de ser adicionada a produtos de higiene, cosméticos ou medicamentos. “Nós conseguimos ver várias substâncias químicas ao estudar uma própolis nativa produzida apenas por vegetais do mangue. E o que chamou atenção foram duas moléculas, o vestitol e neovestitol, substâncias que nós vimos que inibem o microorganismo, um mecanismo diferente da primeira patente para higiene oral”, disseram os pesquisadores. De acordo com eles, além de capacidade anti-inflamatória, atuando também contra a gengivite, a composição pode ser adicionada a cremes dentais e enxaguatórios bucais, bem como anti-sépticos e loções hidratantes.

Vale mencionar que as pesquisas também receberam investimentos financeiros das agências de fomento FAPESP, CNPQ e CAPES.

Na UNIFAL-MG todo o trâmite exigido para o registro de propriedade intelectual desenvolvida por servidores docentes e técnico-administrativos e estudantes é acompanhado pela Agência de Inovação e Empreendedorismo (I9/UNIFAL-MG). No site da agência é possível encontrar as informações para realizar o registro de uma patente.

Com informações de Dicom – Unifal/MG.

14 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Colaboração entre USP e Unicamp, pesquisa resulta em produto inovador para tratamento odontológico

por jornalismo-analytica 6 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Próteses dentárias, por fatores individuais, sistêmicos ou tempo de uso, exigem a reconstrução de sua base com materiais chamados reembasadores. Reembasadores poliméricos (resinas + plastificantes ou elastômeros de silicone) têm a função de refazer a superfície da prótese em contato com a gengiva, reduzir forças transmitidas ao osso e são indicados para próteses totais, em paciente com grande reabsorção óssea, ou no processo de cicatrização de implante sem próteses provisórias.

Entretanto, porosidades derivadas de sua formação estrutural e composição facilitam a ocorrência de contaminação microbiana, podendo levar a graves problemas locais como perda, infecções ou atraso na cicatrização dos implantes; dor; desconforto; e doenças graves como endocardite bacteriana, doenças do trato respiratório; infecções orofaríngeas, no esôfago, interferindo no sucesso do tratamento reabilitador, na saúde e na qualidade de vida dos pacientes.

Adicionar potencial antimicrobiano a estes materiais reembasadores traria muitas vantagens para a população, reduzindo risco de doenças oportunistas e o risco de complicações em muitas pessoas, especialmente as imunocomprometidas.

Muitas modificações foram propostas para estes materiais com a incorporação de antimicrobianos culminando no insucesso devido à alterações nas propriedades físico-químicas e mecânicas, que acabaram por inviabilizar o seu uso.

Em artigo de titulo Influence of AgVO3 incorporation on antimicrobial properties, hardness, roughness and adhesion of a soft denture liner,  publicado no prestigioso periódico Scientific Reports-Nature, pesquisadores do  Departamento de Materiais Dentários e Prótese da Faculdade de Odontologia da USP-Ribeirão Preto e do Laboratório de Química do Estado Sólido do IQ-Unicamp, propuseram o uso do nanomaterial vanadato de prata decorado com nanopartículas de prata (AgVO3),  incorporado a um material reembassador.

O material reembasador modificado foi eficiente antimicrobiano nas concentrações de 1% e 2,5% de (AgVO3) apenas para o microrganismo E. Faecalis, e 5% e10% foram efetivos para os microrganismos E. faecalis, P. aeruginosa e C. albicans. (Fig.1)

As vantagens apresentadas pelo AgVO3,  tais como, a não formação de aglomerados, capacidade antimicrobiana, baixo índice de toxicidade e baixa interferência nas propriedades mecânicas, viabilizou seu uso em diferentes concentrações associado a um reembasador resinoso conferindo-lhe ação antimicrobiana, propriedades de adesão, dureza e rugosidade satisfatórias e/ou melhoradas.

Fig.1. Atividade antimicrobiana do AgVO3 decorado com nanopartículas de prata em diferentes concentrações contra diferentes microrganismos. A, E. faecalis; B, C. albicans; C, S. aureus; D, P. aeruginosa. As amostras no topo de cada placa é o controle (0% AgVO3) e no sentido anti-horário temos as concentrações 1; 2,5; 5 e 10%. (Imagem Scientific Report-Nature).

Foi possível demonstrar através deste estudo  que, ao contrário dos vários aditivos que promovem uma alteração negativa nas propriedades dos materiais reembasadores, a incorporação de AgVO3 a um reembasador resinoso, além de melhorar ou inalterar suas propriedades físico químicas ou mecânicas, conferiu-lhe um efetivo potencial antimicrobiano, transformando esta formulação  em um produto inovador para tratamento odontológico promovendo saúde e qualidade de vida aos pacientes. O próximo passo , já em andamento, é o pedido de patente junto as agências de ambas  universidades envolvidas neste programa de pesquisa.

O artigo de autoria de Simone Kreve, Viviane C. Oliveira, Luciano Bachmann, Oswaldo L. Alves [vice-presidente da Regional São Paulo da Academia Brasileira de Ciências] e Andréa C. Dos Reis que deu origem a esta matéria, pode ser lido em https://www.nature.com/articles/s41598-019-48228-8.

As pesquisas colaborativas entre os dois laboratórios, coordenadas na USP-Ribeirão Preto por Andréa Cândido dos Reis e na Unicamp por  Oswaldo Luiz Alves,  foram iniciadas em 2013 e continuam em grande atividade tendo já produzido um relevante conjunto publicações e produtos com elevado potencial de aplicabilidade. Os trabalhos podem ser acessados clicando aqui.

Com informações de LQES NEWS -Ano XVIII – no. 431, 01 de novembro de 2019 (ACR/OLA).

6 de novembro de 2019 0 comentários
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