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Lavouras

Notícias

Vespas em lavouras na Amazônia contribuem para controle natural de pragas

por jornalismo-analytica 4 de agosto de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Uma pesquisa da área de ecologia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) estuda a diversidade de vespas parasitoides no interior do Estado do Amazonas e relaciona sua ação ao controle biológico natural de pragas nas lavouras de pequenos produtores de mandioca na região.

“Embora muitos insetos parasitoides atuem como agentes naturais de controle biológico de pragas agrícolas, as informações sobre essas espécies ainda são escassas, especialmente em relação à mandioca, que é a cultura de maior importância para a subsistência na região Norte do Brasil”, diz Gabriela do Nascimento Herrera, doutoranda da UFSCar e pesquisadora responsável pelo estudo. “A Amazônia é um dos biomas onde as informações sobre vespas parasitoides são mais limitadas. Essa lacuna de conhecimento se estende tanto às dimensões verticais quanto horizontais, deixando grande parte da região inexplorada e desconhecida.”

A pesquisa tem apoio de Projeto Temático da FAPESP, coordenado pela professora Angélica Maria Penteado Martins Dias, da UFSCar.

O objetivo do trabalho é contribuir para o conhecimento da diversidade de Ichneumonoidea, um grupo de vespas parasitoides, insetos pertencentes à ordem Hymenoptera, que inclui abelhas e formigas. Essa ordem de insetos, de acordo com a cientista, inclui tanto espécies solitárias quanto sociais e desempenha papéis importantes.

A Ichneumonoidea é a maior superfamília da ordem Hymenoptera e está associada a pragas de diversas culturas agrícolas, desempenhando um papel importante em controle biológico natural, além de polinização.

Bioma amazônico e lavouras

A ênfase do estudo é investigar a ação dessas vespas no bioma amazônico, comparando a sua diversidade, riqueza e abundância nos diferentes estratos de solo, sub-bosque e bosque (estratificação vertical) em diferentes épocas do ano. “Escolhi buscá-las na Amazônia por causa da lacuna de conhecimento nesse bioma e também das minhas origens de lá”, conta a doutoranda.

Segundo ela, a região da Amazônia Ocidental, especialmente do interior do Amazonas, é uma área pouco explorada. “As pesquisas na região não são tantas, muitas vezes pelo difícil acesso, por ter locais isolados e que muitas pessoas podem considerar até como perigoso”, afirma. “Mas acredito que essa área seja importante pelo ponto de vista ecológico por ser uma área preservada.”

O trabalho ainda traça as diferenças da ocorrência das vespas na mata nativa e na lavoura, indicando possíveis espécies para controle biológico na cultura da mandioca. “A grande maioria dos agricultores da região são pequenos produtores e ainda há muitos hábitos conservadores de produzir, sem muito maquinário disponível e sem muito uso de defensivos agrícolas, o que ajuda ainda mais a manter um pouco das características originais da região”, pontua Herrera.

Para o desenvolvimento do trabalho, estão sendo realizadas coletas mensais em área de mata nativa e lavoura de mandioca no município de Guajará, no Estado do Amazonas, de maio deste ano até fevereiro de 2026.

* Com informações da Coordenadoria de Comunicação Social da UFSCar.

Matéria – Agência FAPESP *
Imagem – Para o desenvolvimento da pesquisa, estão sendo realizadas coletas mensais em área de mata e de cultivo de mandioca no município de Guajará (AM) até fevereiro de 2026 (imagem: Rafael Barbizan Sühs/Wikimedia Commons)

 

4 de agosto de 2025 0 comentários
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Notícias

Lavouras terão doenças mais severas até 2100, diz estudo

por jornalismo-analytica 29 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Doenças agrícolas mais severas e difíceis de controlar: esse é um dos impactos diretos das mudanças climáticas sobre o campo brasileiro, segundo estudo conduzido por pesquisadores da Embrapa. A análise aponta que até o ano de 2100, cerca de 46% das doenças agrícolas terão sua severidade intensificada, afetando diretamente culturas estratégicas como arroz, soja, milho, café, hortaliças e frutas.

A pesquisa é resuultado de uma revisão que avaliou 304 patossistemas — combinações entre patógenos e plantas hospedeiras — envolvendo 32 das principais culturas agrícolas do país. O alerta é claro: se nada for feito para conter o avanço das mudanças climáticas, o aumento da temperatura e a alteração no regime de chuvas irão criar um ambiente mais favorável à proliferação de fungos, vírus e vetores.

“A previsão de doenças em um cenário de mudança climática é um desafio complexo que exige continuidade nas pesquisas e novas estratégias de adaptação”, destaca Francislene Angelotti, pesquisadora da Embrapa Semiárido. Ela reforça que o fortalecimento do sistema fitossanitário brasileiro será essencial para proteger a produção de alimentos.

O estudo revela que fungos patogênicos estão presentes em quase 80% dos casos analisados. Entre as doenças mais ameaçadoras estão a antracnose e o oídio, cuja severidade tende a aumentar com temperaturas mais elevadas e mudanças na umidade. Projeções indicam que algumas regiões brasileiras podem enfrentar aumentos de até 4,5°C até o final do século.

Doenças transmitidas por insetos vetores, como pulgões, moscas-brancas e ácaros, também devem ganhar força com o aquecimento global. O pesquisador Wagner Bettiol, da Embrapa Meio Ambiente, explica que o calor reduz o ciclo de vida desses insetos e aumenta sua longevidade, ampliando o tempo e a intensidade de sua ação sobre as lavouras.

O novo cenário climático também compromete a performance dos defensivos agrícolas. Mudanças na absorção, transporte e degradação dos fungicidas pelas plantas podem reduzir sua eficácia e aumentar os custos de produção. Com isso, cresce o interesse por alternativas como os biopesticidas, que utilizam agentes biológicos no controle de doenças.

“Precisamos desenvolver, com urgência, bioherbicidas e produtos biológicos que aumentem a eficiência do uso de nitrogênio e reduzam o estresse abiótico das plantas”, afirma Bettiol. Segundo ele, o Brasil, que lidera o uso de biopesticidas no mundo, precisa adaptar essas soluções ao novo clima.

Diante das projeções, os especialistas recomendam uma resposta integrada, que envolva governos, cientistas e agricultores. Investimentos em pesquisa, vigilância fitossanitária e políticas públicas eficazes serão indispensáveis para garantir a segurança alimentar do país. “A adaptação às mudanças climáticas no campo não pode depender apenas dos agricultores. É preciso articulação entre ciência, governo e setor produtivo”, reforça Angelotti.

Com uma ampla variedade de climas e culturas, o Brasil exige avaliações fitossanitárias regionais. A pesquisadora Emília Hamada, da Embrapa Meio Ambiente, defende o monitoramento espacial e temporal dos patógenos com base em experimentos de campo. “Os cenários de risco são cruciais para identificar a vulnerabilidade dos sistemas de cultivo e orientar medidas de proteção”, ressalta.

 

Matéria – Agrolink – Aline Merladete

Imagem – Foto: Pexels – Pixabay

29 de abril de 2025 0 comentários
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