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Em foco

Luvas para salas limpas: por que o comprimento importa

por jornalismo-analytica 22 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A popularidade de luvas para sala limpa de comprimento mais longo é o resultado de uma maior conscientização e da necessidade de mais proteção pessoal ou do produto, juntamente com uma motivação para cortar custos e reduzir o impacto ambiental. O comprimento tradicional de uma luva usada em uma sala limpa é de 300 mm/12 polegadas (12”).

No entanto, ao manusear produtos químicos perigosos, tais como medicamentos quimioterápicos, o usuário deve ter maior proteção e tranquilidade de uma luva que tenha 400mm/16” de comprimento, garantindo que o antebraço inteiro, até o cotovelo, seja coberto e protegido contra o risco de exposição a produtos químicos perigosos.

A proteção do produto também é de extrema importância; a cobertura até o cotovelo com punho com rebordo para um ajuste mais seguro no braço possibilita que as luvas de 400 mm/ 16” eliminem o risco de contaminação da pele exposta entre as luvas e o vestuário das salas limpas. Usar as luvas para salas limpas que são 33% mais longas do que o padrão do setor, elimina a necessidade de artigos protetores adicionais tais como capas para manga ou o uso da fita de punho e, dessa forma, permite economias em custos e redução de desperdício, o que resulta em um impacto positivo no ambiente.

Saiba mais sobre as luvas BioClean https://www.ansell.com/br/pt/life-sciences

 

22 de novembro de 2019 0 comentários
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Eventos

Está chegando o Metrologia 2019

por jornalismo-analytica 18 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Metrologia para a Indústria 4.0

 

Finais do século XIX. A partir da iniciativa dos setores dinâmicos da indústria e da academia alemãs, representados por Werner von Siemens e Hermann von Helmholtz, foi criado o Instituto Nacional de Metrologia da Alemanha, o PTB. Compreendia-se que era necessário, para garantir o desenvolvimento industrial do país, ter uma instituição de pesquisa capaz de unir ciência, tecnologia e os interesses industriais.

Era o nascer da segunda revolução industrial, quando novos produtos passam a exigir a definição de padrões e de procedimentos de medição, particularmente no campo da eletricidade. Essa segunda revolução ocorre nos marcos do estabelecimento de um sistema internacional de unidades em 1875 e na compreensão que os processos de comércio internacional dependeriam cada vez mais do acordo em torno das definições no campo da metrologia.

A terceira revolução representa um salto importante na integração cada vez maior entre ciência, tecnologia e inovação. A automatização de processos e a introdução da microeletrônica produz enormes saltos de produtividade. Além disso, a globalização da produção passa a exigir melhores medições e processos. Operam-se mudanças fundamentais nos modelos de negócios e nos mercados de trabalhos. Profissões extinguem-se; outras são criadas, exigindo um dinamismo muito maior dos processos de formação de pessoal.

Vivemos no umbral de nova revolução. A dinâmica de produção de dados e de comunicação máquina a máquina criam um novo cenário, onde os centros de decisão poderão estar em sistemas cyber-físicos, onde as unidades produtoras serão capazes de construir autonomamente novos processos e melhorias em produtos. O uso massivo de tecnologias de informação e comunicação é elemento chave dessa nova revolução. Qual a base metrológica necessária para monitorar fenômenos físicos remotos, desenvolver novos sensores, técnicas de aquisição, novos sistemas de aquisição de dados? Quais são as bases metrológicas para a nova revolução industrial?

O Metrologia 2019 se propõe a ser um ambiente científico e técnico que para criar redes de inovação e colaboração, baseadas em pesquisas e trabalhos nas fronteiras da metrologia e da qualidade. Será mais uma voz a se unir àquelas que defendem o papel central da ciência e tecnologia como pilares do desenvolvimento e bem-estar das pessoas.

O Metrologia 2019, como em anos anteriores, será composto por congressos simultâneos nas áreas de Mecânica, Elétrica, Radiações Ionizantes, Química e Óptica, além das demais disciplinas de Tecnologia Industrial Básica reunidas no Congresso Brasileiro de Metrologia.

Repetindo a iniciativa realizada nas últimas edições do evento, os melhores trabalhos, selecionados pelo Comitê Técnico Científico, serão publicados em uma edição especial do Journal of Physics Conference Series, editado pelo IOP Publishing.

Como em eventos anteriores, realizaremos a Expo Metrologia 2019, feira e exposição de equipamentos de medição.

Também teremos no Metrologia 2019, a oferta de cursos presenciais em diversas áreas de interesse da Metrologia e Avaliação da Conformidade, promovida pela Escola Nacional de Tecnologia Industrial Básica – ENTIB.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO.

 

18 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Trabalho de policiais e peritos em cenas de crime poderá ser auxiliado com composto químico obtido por pesquisadores na UNIFAL-MG

por jornalismo-analytica 1 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O grupo de pesquisa “Química Estrutural e Novos Materiais”, do qual a professora do Instituto de Química da UNIFAL-MG, Maria Vanda Marinho, é integrante, tem estudado a síntese e a caracterização de novos materiais moleculares, com foco em íons lantanídeos, os quais são elementos químicos conhecidos em razão de suas propriedades moleculares, como a elevada luminescência e a estabilidade térmica. Essas características, que foram consideradas nos estudos do grupo, possibilitaram a obtenção de um sólido cristalino que atua como marcador luminescente para resíduos de tiros em cenas de crime, facilitando o trabalho de policiais e peritos.

Resultado de dois anos de testes laboratoriais, o composto foi obtido no Laboratório de Polímeros Inorgânicos (LaPI) da Universidade, por meio da dissertação de mestrado intitulada “Polímeros de coordenação derivados do íon térbio (III): preparação e caracterização estrutural”, feita pela discente Mariane Silva, sob a orientação da Profa. Maria Vanda. Por considerar as aplicações dos íons lantanídeos como marcadores ópticos luminescentes e codificadores forenses capazes de diferenciar os resíduos de tiros e de identificar a origem da munição em cenas de crime, as pesquisadoras realizaram análises experimentais que facilitaram a descoberta de um sólido cristalino contendo íon lantanídeo.

Crédito da imagem: arquivo pessoal do grupo de pesquisa “Química Estrutural e Novos Materiais”

“Durante o processo, foi proposta uma rampa de aquecimento e resfriamento, que levou à obtenção e caracterização de uma rede de coordenação polimérica tridimensional, a qual apresentou alta estabilidade térmica, considerável pureza e cristalinidade, além de elevada luminescência”, explicou a Profa. Maria Vanda. Segundo a docente, as propriedades apresentadas pelo composto atuam como facilitadoras para a resolução de casos envolvendo o uso de armas de fogo, uma vez que, com a descoberta, a visualização de resíduos luminescentes poderá ser feita diretamente no local do crime, utilizando-se apenas uma lâmpada ultravioleta. “Esse composto é muito importante em unidades de perícia, pois possui grande valor forense. A partir dele, abre-se uma vasta linha de pesquisa sobre a sua utilização, o que contribuirá para o trabalho da polícia judiciária e da justiça na solução de crimes, que será feita em menor tempo”, conclui.

Os resultados da pesquisa originaram um artigo, que foi publicado na revista internacional Inorganica Chimica Acta e que, até o momento, está entre os artigos mais baixados nos últimos 90 dias.

Esse trabalho também teve como colaboradores: Nathália R. de Campos (UNIFAL-MG); Leonildo A. Ferreira (UFMG); Leonã S. Flores (UFJF), Charlane C. Corrêa (UFJF); Júlio C. A. Júnior (UERJ), Guilherme L. dos Santos (UERJ), Lippy F. Marques (UERJ), Marcos V. Colaço (UERJ); Thiago C. dos Santos (UFF), Célia M. Ronconi (UFF); Tatiana R. G. Simões (UFPR).

Material obtido de Comunicação da UNIFAL-MG.

1 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Poços de petróleo podem ser avaliados em relação à produtividade por simulador

por jornalismo-analytica 1 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Ferramenta computacional permite simular comportamento de fluidos em reservatórios subterrâneos de petróleo

O trabalho conjunto de pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da USP e do Centro de Pesquisas Leopoldo Américo Miguez de Mello (Cenpes), da Petrobras, deu origem a uma técnica computacional que auxiliará na avaliação da produtividade de poços de petróleo. A pesquisa do Laboratório de Espectroscopia de Alta Resolução por RMN (Lear) do IFSC utilizou conceitos de física computacional para simular o comportamento de fluidos presentes em reservatórios subterrâneos de petróleo (por exemplo, pré-sal), a partir de dados adquiridos por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) e Microtomografia Tridimensional por Raios-X (microCT). O estudo resultou em uma ferramenta computacional que integra dados de RMN e microCT e permite analisar as jazidas de petróleo no computador, sem necessidade de reproduzir em laboratório as altas temperaturas e pressões do reservatório.

O projeto foi desenvolvido por Éverton Lucas de Oliveira, dentro do Programa de Doutorado Acadêmico-Industrial do IFSC, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Os reservatórios de petróleo, como os do pré-sal, são constituídos de rochas porosas, com poros e canais microscópicos. “As superfícies dos poros apresentam grande complexidade geo-físico-química, com as quais o petróleo, água do mar e gás liquefeito interagem, e que afetam drasticamente as medidas de RMN”, afirma o professor Tito José Bonagamba, que orientou a pesquisa de doutorado. “As condições para as medidas das características geo-físico-químicas das rochas em condição de reservatório são severas, com grandes profundidades, temperaturas de até 100 graus Celsius e pressões de 10.000 libras por polegada quadrada, muito superiores, por exemplo, à pressão do pneu de um carro, que é de 30 libras por polegada quadrada”.

O professor aponta que as principais técnicas empregadas na pesquisa foram a RMN, microCT e física computacional. “A RMN é uma das técnicas mais importantes para perfilagem de poços, sendo de fundamental importância para a estimativa da permeabilidade do reservatório”, aponta. “Por essa razão, a técnica vem sendo empregada e desenvolvida há décadas pelas grandes empresas prestadoras de serviços de petróleo. A RMN foi determinante, por exemplo, para avaliar a produtividade e viabilidade econômica dos reservatórios de petróleo do pré-sal, em seus primeiros momentos de prospecção”.

A microCT é uma técnica semelhante à tomografia por raios-X, empregada na medicina para a geração de imagens tridimensionais detalhadas do corpo humano. “No caso da microCT, as imagens tridimensionais obtidas, chamadas de Rochas Digitais, têm maior resolução, da ordem de micrometros, necessária para a observação dos poros e canais das rochas”, explica Oliveira. “As técnicas de física computacional permitem, além da determinação de vários parâmetros associados às rochas reservatório, tais como porosidade e conectividade entre os poros, simular experimentos de RMN dedicados a perfilagem de poço, com alto grau de complexidade”.

Ferramenta de simulação

De acordo com Oliveira, a ferramenta desenvolvida na pesquisa, diferentemente de outras encontradas na literatura, permite a simulação direta dos sinais obtidos pelas diversas técnicas de RMN empregadas no estudo de rochas reservatório. “Ela reproduz as informações de RMN associadas com a dinâmica das moléculas do fluido imerso nas rochas e fornece dados preciosos para a indústria do petróleo, em especial a relaxatividade superficial magnética, propriedade diretamente relacionada com a interação do fluido com a superfície dos poros e a permeabilidade das rochas reservatório”, destaca. “O método também permite a validação de novas técnicas avançadas de RMN que estão sendo propostas pelo LEAR e outros grupos de pesquisa”.

O desenvolvimento da ferramenta é o primeiro passo para, por meio de simulações em computador, analisar e aprimorar as técnicas empregadas e os dados produzidos em condições de reservatório, ressalta Oliveira. “Isso é importante porque a RMN é empregada durante o processo de perfilagem dos poços de petróleo”, relata, “feita com equipamentos complexos, em condições físicas que em geral são difíceis de serem reproduzidas em laboratório, como altas temperaturas e pressões do reservatório”.

A pesquisa é descrita na tese de doutorado defendida por Oliveira no IFSC em 2 de outubro. O estudo faz parte do programa de Doutorado Acadêmico Industrial do IFSC, criado em 2015, apoiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Os projetos devem ser exclusivamente dedicados ao desenvolvimento de temas associados à transformação da ciência e tecnologia, em parceria com empresas do setor industrial com fins lucrativos, conforme os conceitos apresentados pelo CNPq”, diz o professor Bonagamba. “Além disso, a proposta visa atender demandas industriais aliadas à formação e capacitação dos alunos de Pós-Graduação em Física do IFSC”.

 

O projeto foi desenvolvido em parceria com o Cenpes/Petrobras, através do Gerente Vinícius de França Machado (supervisor do aluno) e Willian Andrighetto Trevizan, que fez doutorado no Lear. O estudo contou adicionalmente com a colaboração de pesquisadores do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas (IAG), liderados pelo professor Ricardo Ivan Ferreira da Trindade, e da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP, por meio do professor Carlos Alberto Fortulan.

No IFSC integraram a iniciativa o engenheiro Edson Luiz Géa Vidoto, e o técnico do Lear, Aparecido Donizeti Fernandes de Amorim. Atualmente, Oliveira participa do projeto de desenvolvimento de um equipamento de RMN simulador de ferramenta de perfilagem de poço e de sondas que permitam o estudo de rochas em condições de reservatório no ambiente de laboratório, além de realizar o aprimoramento do simulador computacional desenvolvido durante o doutorado.

Com informações de Jornal da USP.

1 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

INMETRO e a Indústria na promoção de métodos alternativos ao uso de animais em ensaios toxicológicos

por jornalismo-analytica 1 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O diretor de Metrologia Aplicada às Ciências da Vida, José Mauro Granjeiro, e a pesquisadora Luciene Balottin participaram, dia 09 de setembro, da inauguração da Episkin, empresa do grupo L’Oréal especializada na produção de pele humana reconstruída, usada para testes toxicológicos em substituição à utilização de animais.

A unidade irá fornecer os tecidos humanos reconstituídos para o mercado brasileiro, principalmente laboratórios acreditados ou reconhecidos pelo Inmetro que realizam testes de segurança com substâncias químicas em geral. Estão incluídos brinquedos, materiais escolares, cosméticos, agrotóxicos e outros produtos relevantes para a saúde humana.

O Inmetro, um dos laboratórios centrais da Rede Nacional de Métodos Alternativos (Renama), atua na implementação e disseminação dos métodos alternativos desde 2012. A L’Oréal faz parte do Consórcio Renama, coordenado pela pesquisadora Luciene Balottin, e desde 2016 tem disponibilizado treinamentos com a finalidade de implementar esta metodologia da Episkin em laboratórios associados à Rede.

Já tendo treinado mais de 200 pesquisadores e técnicos de empresas, universidades e centros de pesquisa do Brasil e de outros países da América do Sul, a Plataforma Regional de Métodos Alternativos do Mercosul (PReMASUL), também coordenada por Balottin, conta com a participação da L’Oréal /Episkin em treinamentos nacionais e internacionais. Um exemplo é a capacitação realizada no Instituto Pasteur, em Montevideo/Uruguai, que somente foi possível com esta importante parceria.

A inauguração da Episkin acontece no mesmo mês em que encerra o prazo dado pelo Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea) para redução, refinamento e substituição do uso de animais em pesquisas científicas, a partir da adoção de metodologias validadas e aceitas pela OCDE.

“A disponibilização da pele produzida por bioengenharia representa para o Brasil a possibilidade de atender os regulamentos do Concea e de avaliar produtos quanto ao risco de irritação e corrosão da pele sem o uso de animais, promovendo a superação de barreiras técnicas”, explicou o diretor José Mauro Granjeiro. A União Europeia, por exemplo, desde 2013 proíbe a venda, em seu território, de produtos cosméticos testados em animais.

Durante a cerimônia, a presidente da L’Oréal Brasil e a CEO da área de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da empresa destacaram a importante participação do Inmetro no processo de implantação da Episkin no Brasil.

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Notícias

Indústria Química cresce em Agosto de 2019

por jornalismo-analytica 1 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Os principais índices de volume do segmento de produtos químicos de uso industrial registraram resultados positivos em agosto, na comparação com julho, segundo apuração da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

A produção subiu 5,96%, melhor nível desde março, mas ficou 9,21% abaixo do patamar de agosto de 2018, tendo sido o quinto recuo mensal consecutivo na comparação com o ano anterior. O índice de vendas internas subiu 1,03% sobre julho, mas ficou abaixo 10,85% sobre agosto de 2018, terceiro resultado consecutivo negativo nessa comparação. Já a demanda interna, medida pelo CAN (consumo aparente nacional), que mede a produção mais importações menos as exportações, cresceu 7,4% em agosto deste ano, mas ficou 8% abaixo do resultado de agosto de 2018, sexto recuo consecutivo. O nível de utilização da capacidade instalada alcançou 70% em agosto, registrando melhora em relação ao mês anterior, quando foi de apenas 65%, mas ficou expressivos onze pontos abaixo do nível de operação de agosto do ano passado.

No acumulado de janeiro a agosto de 2019, sobre igual período do ano anterior, os resultados foram negativos e se intensificaram: o índice de produção caiu 4,32%, o de vendas internas teve recuo de 1,96% e o CAN apresentou declínio de 6,4%. A taxa de utilização da capacidade instalada ficou em 70%, sete pontos abaixo da registrada em igual período do ano passado, mantendo a ociosidade recorde de 30%, nível considerado inadequado para os padrões de produção em regime de processo contínuo do setor químico.

“Os números foram positivos em agosto, mas foram percebidos sobre uma base negativa de comparação dos meses anteriores e estão muito abaixo dos resultados alcançados em igual mês do ano passado. Portanto, ainda que as expectativas e perspectivas sejam positivas, a melhora é tímida e insuficiente para reverter os acumulados negativos dos meses anteriores”, avalia a diretora de Economia e Estatística da Abiquim, Fátima Giovanna Coviello Ferreira.

Nos últimos 12 meses, até agosto de 2019, sobre igual período imediatamente anterior, o índice de produção foi negativo em 5,22%, enquanto o de vendas internas exibiu recuo de 3,94%, enquanto o CAN apresentou declínio de 6,4% e a ocupação das plantas foi de 73% na média dos últimos 12 meses.

“Tradicionalmente, agosto dá início a um período de três a quatro meses consecutivos de melhora na atividade do setor. Mas a curto prazo existem incertezas em relação a como a economia nacional e a indústria química irão reagir à desvalorização do real, frente ao dólar, à volatilidade do petróleo, por conta das incertezas na Arábia Saudita e eventuais reações, bem como aos efeitos do ambiente conturbado entre Estados Unidos e China. Ademais, a economia nacional ainda não deu sinais de recuperação, frustrando as expectativas de muitos setores, que têm forte correlação com o desempenho do PIB”, analisa a diretora da Abiquim.

1 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Estudo analisa aplicação de concreto com fibras na construção civil

por jornalismo-analytica 23 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Concreto e barras de aço (também chamadas de armaduras) são os materiais mais utilizados atualmente para a produção de uma extensa gama de estruturas na construção civil. No caso de obras de infraestrutura os elementos estruturais podem ser construídos com concreto pré-moldado; nos túneis construídos com a tecnologia TBM (Tunnel Boring Machine), os anéis segmentados são fabricados e armazenados em plantas industriais antes de serem transportados até o ponto da construção, mas podem sofrer danos por conta de choques entre duas peças ou no momento do encaixe.

Em caso de incêndio, as barras de aço, que são o principal reforço dos anéis segmentados, são afetadas pela temperatura por estarem a uma pequena distância da face afetada pelo fogo, o que pode levar ao colapso da estrutura. Com o objetivo de minimizar esses danos e avaliar o comportamento de novos materiais em situação de incêndio, Ramoel Serafini, aluno de doutorado da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) e participante do programa Novos Talentos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), estuda a aplicação de concreto reforçado com fibras na construção civil, especialmente em túneis.

O uso de fibras como substituição parcial ou total das barras de aço traz o benefício de acelerar o processo produtivo dos anéis segmentados e reduzir danos a esses elementos – tanto nas fases de produção quanto de instalação.

“Não temos muitos estudos em relação ao concreto reforçado com fibras, principalmente em situações de incêndio, que é uma condição crítica tanto para a segurança do usuário quanto da estrutura do túnel em si”, explica Serafini. O colapso de uma grande estrutura como um túnel pode afetar não apenas a área em que se encontra, mas também impactar as edificações do entorno devido a movimentações de solo.

Uma das vantagens do material estudado por Serafini está no fato de o reforço das fibras estar integrado ao concreto e presente em toda a estrutura: mesmo em casos de incêndio, nos quais a parte superficial do material é afetada pelo fogo, ainda existe o reforço em camadas mais profundas.

Para desenvolver os estudos e entender o comportamento do concreto reforçado com fibras em altas temperaturas, o doutorando utiliza o conhecimento técnico e a estrutura do Laboratório de Segurança ao Fogo e Explosões do IPT. “Conheço poucos lugares no Brasil onde poderia ter acesso, por exemplo, a um forno vertical de simulação de incêndio como o do Instituto. Com esse equipamento eu obtenho os dados para validar o meu gradiente de temperatura dentro do concreto e posso utilizar esses resultados para compor o comportamento mecânico do material”, afirma Serafini.

Com a previsão de defesa de tese para o final de 2020, o engenheiro civil, formado pela Universidade Caxias do Sul (UCS), espera que ao final de sua pesquisa possa entregar o primeiro modelo computacional capaz de simular a estrutura de um túnel feito de de concreto reforçado com fibras de aço após um incêndio. “Meu objetivo é desenvolver um modelo numérico de previsão de comportamento que contemple diversos tipos de concreto e diversas quantidades de reforço. Esses fatores poderão variar e simularemos como as condições se aplicam em obras reais de infraestrutura”.

RECONHECIMENTO INTERNACIONAL – O trabalho realizado por Serafini no IPT já atravessou as fronteiras brasileiras e foi reconhecido no congresso FraMCoS-X, na França, em junho deste ano. O doutorando enviou para a comissão organizadora um artigo sobre seu trabalho e foi agraciado com uma viagem para a apresentação dos resultados no evento. “Os ouvintes se interessaram bastante pelo trabalho. Um pesquisador da Universidade Politécnica de Madrid, que também trabalha nessa linha, solicitou o encaminhamento do trabalho após sua publicação”, finaliza ele.

23 de agosto de 2019 0 comentários
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