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inovação

Notícias

Equipamento de baixo custo ajuda a manter o fornecimento de energia em áreas afetadas por chuva e vento

por jornalismo-analytica 18 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

Engenheiros da empresa de base tecnológica paulista HartBR desenvolveram uma versão mais moderna e de baixo custo de um religador trifásico – equipamento responsável por isolar e desativar trechos de redes de energia quando há problemas, como queda de árvores, permitindo a continuidade de fornecimento de eletricidade nas áreas afetadas.

A inovação é fruto de uma parceria de pesquisa e desenvolvimento (P&D) da HartBR com a empresa do setor de energia EDP Brasil e contou com apoio do Programa Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE), da FAPESP.

“Riscamos tudo o que existia até então em termos de religadores e começamos do zero um projeto de desenvolvimento de uma nova versão do equipamento, tendo como base as necessidades das empresas, tecnologias mais modernas e novos conceitos industriais”, diz Celso Garcia Lellis Júnior, diretor-fundador da HartBR.

Instalados no alto dos postes e na entrada ou saída das linhas nas subestações, os religadores têm a função de identificar curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos, como chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação, entre outras intempéries.

Quando o problema é regularizado, a rede é reenergizada automaticamente, sem a necessidade de a concessionária ter de enviar uma equipe técnica ao local. Estima-se que o uso de religadores garanta uma melhora da ordem de 70% a 80% nos indicadores de continuidade do serviço de distribuição de energia.

As concessionárias de energia já utilizam religadores. Mas, segundo Lellis Júnior, eles são caros, de fabricação complexa e necessitam de muita manutenção. “Também apresentam limitações, uma vez que foram desenvolvidos com base em princípios e tecnologias de décadas atrás e podem ser considerados quase que ultrapassados”, pondera.

O engenheiro eletricista explica que os religadores tradicionais usam baterias seladas à base de chumbo ácido, responsáveis por garantir seu funcionamento quando ocorre a falta de energia. “Acontece que elas precisam ser trocadas a cada dois anos e descartadas adequadamente, o que tende a gerar uma enorme complicação logística para as concessionárias”, explica Lellis Júnior.

A distribuidora de energia Enel, de acordo com Lellis Júnior, tem mais de 10 mil religadores instalados na Região Metropolitana de São Paulo, cada um com duas baterias. “A empresa precisa gerenciar o funcionamento e garantir a troca regular de 20 mil baterias, sendo que, por vezes, eles só conseguem descobrir que uma delas apresentou falha quando o religador deixa de funcionar”, afirma Lellis Júnior.

Essas falhas podem causar interrupções de energia na rede, representando impacto direto na piora dos índices de qualidade de fornecimento de eletricidade, culminando em custos elevados de manutenção e operação para as concessionárias.

Os religadores tradicionais também são pesados, já que seus componentes são feitos à base de aço e resinas bicomponente – um único religador, com seus polos e base, pode pesar até 200 quilos, o que exige que as distribuidoras reforcem a estrutura dos postes para que consigam suportar o peso do equipamento. Além disso, não estão integrados às modernas redes de comunicação, chamadas de internet das coisas (IoT). “Sua comunicação com a central se dá por meio de rádios convencionais”, explica Lellis Júnior.

Com base nessas constatações, os engenheiros da empresa conseguiram substituir as baterias à base de chumbo ácido por supercapacitores – dispositivos que acumulam e liberam energia de forma quase instantânea e em grandes quantidades –, com vida útil equivalente à do próprio religador.

“Esses supercapacitores são alimentados pela própria rede elétrica e contam com sistema de suporte auxiliar composto por painéis solares, dispensando as substituições periódicas realizadas em produtos que usam baterias”, detalha o engenheiro eletricista.

Redução de peso

Os religadores desenvolvidos pela HartBR substituíram o aço e as resinas bicomponente por polímeros de engenharia, comumente utilizados em peças estruturais por apresentarem grande resistência a impactos e não se deformarem ou corroerem quando expostos a altas temperaturas – além de terem baixa densidade. “Foram seis meses de pesquisas com o fabricante até conseguirmos obter uma composição polimérica adequada para a fabricação do religador”, afirma Lellis Júnior. “Conseguimos desenvolver um equipamento com longa vida útil, resistente à ação de raios ultravioleta e antichama.”

O novo equipamento conta com módulos de comunicação embarcados, que possibilitam a supervisão e telecomando do religador por meio de redes de IoT. E está integrado a sistemas de supervisão e aquisição de dados (Scada), usados pelas distribuidoras para monitorar a rede elétrica, podendo resultar em uma redução de custo de até 80% relacionado às despesas com deslocamento de equipes a campo e compensações.

Segundo Lellis Júnior, os primeiros protótipos totalmente funcionais do novo religador foram apresentados à EDP em 2020. A empresa iniciou em dezembro de 2023 a montagem do primeiro lote de equipamentos, que serão instalados em redes elétricas aéreas de média tensão (13,8 kV).

A HartBR já havia desenvolvido um religador monofásico, entre 2018 e 2021, em parceria com a Energisa, outra distribuidora de energia elétrica nacional. O projeto culminou, em 2022, na inauguração de sua unidade fabril para a manufatura desses equipamentos em Atibaia, interior de São Paulo, com capacidade de fabricação de 250 religadores por mês.

O desenvolvimento do produto à época usou recursos do Programa de Pesquisa e Desenvolvimento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A Energisa utiliza esses novos modelos nas distribuidoras de energia que controla e recebe royalties da HartBR pelo investimento realizado no desenvolvimento do produto.

A HartBR já comercializa seus produtos com diversas distribuidoras nacionais e está atualmente exportando para países como Angola, Austrália, Colômbia, Equador, Estados Unidos e Nova Zelândia.

 

Matéria – Agência FAPESP

Imagem – Instalados no alto dos postes e na entrada ou saída das linhas nas subestações, os religadores têm a função de identificar curtos-circuitos provocados na rede elétrica por eventos climáticos, como chuvas e ventanias, ou interferência de vegetação (foto: HartBR/divulgação)

18 de janeiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Fundação CERTI completa 39 anos tendo na sua trajetória mais de mil projetos de inovação

por jornalismo-analytica 6 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A Fundação CERTI, principal hub de tecnologia e empreendedorismo de Santa Catarina e com atuação nacional, completa 39 anos nesta terça-feira, 31 de outubro, apresentando muitos motivos para comemorar. A CERTI é uma instituição independente que  tem mais de 400 funcionários diretos e nessa trajetória foram atendidos mais de 12 mil clientes, incubou e  acelerou  mais de 800 startups e foi responsável por  mais de 1000 projetos de inovação e tecnologia. No ano passado, houve um crescimento de 60% na contratação de projetos, em relação ao ano anterior.

Com atuação nacional e internacional, com clientes como Petrobras, Embraer, Siemens, WEG, Celesc, ENEL, Lenovo e SEBRAE, a fundação opera como uma organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos especializados que proporcionam soluções inovadoras para a iniciativa privada, governo e terceiro setor.

Hoje, a CERTI está à frente de quase 100 projetos, que envolvem temas como indústria 4.0, economia verde, empreendedorismo, energia e transformação digital. Além de projetos tecnológicos de vanguarda no tema de transição energética e descarbonização, a atuação em empreendedorismo tem ajudado na qualificação acelerada de startups.  Programas de incentivo a startups, como o Arena CELTA e a Jornada Amazônia, colocam o expertise da CERTI na geração de oportunidades de utilização de cadeias sustentáveis da floresta, evitando o desmatamento e preservando o clima.  Recentemente, foram selecionadas 73 startups  pelo Sinapse,  sendo destinados R$ 4,9 milhões para pré-incubação,  a muitas dessas  pessoas físicas que estão fazendo seu CNPJ, isso somente para projetos da região atendida pela Jornada Amazônia. 

“O propósito da CERTI é contribuir de forma relevante para a competitividade das empresas e para o desenvolvimento sustentável, por meio de um consistente e dinâmico ecossistema de inovação, tecnologia e empreendedorismo. Esse ano temos muitas conquistas para comemorar, a mais recente foi o reconhecimento da Petrobras por meio do  Prêmio Especial de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação, isso significa que nosso trabalho é referência “, afirma o superintendente de Negócios, Laércio Aniceto Silva. 

A CERTI opera, ainda, em Florianópolis, o LABFaber, um laboratório-fábrica referência na utilização de tecnologias da indústria 4.0, focado na redução de custos e aumento da  qualidade e produtividade e digitalização dos processos fabris. Criou em 1986 a primeira incubadora de empresas no Brasil: o CELTA, hoje uma das maiores e mais bem sucedidas da América Latina, tendo no portfólio empresas como Intelbras, WEG e RD,  E viabilizou o primeiro Parque Tecnológico Brasileiro: o Parque Tecnológico Alpha, que serviu de inspiração para a CERTI desenvolver o projeto e apoiar a estruturação do Sapiens Parque, um dos principais ambientes de inovação do Brasil. 

No ano passado a CERTI criou um programa de pré-incubação  de startups, o Arena CELTA.  O programa faz o desenvolvimento acelerado de negócios, por meio de quatro rounds sequenciais de mentorias com as feras do ecossistema de Florianópolis e processos de capacitação em que as startups são desafiadas na busca pela inovação, expansão e crescimento. 

Desde 2014, a CERTI é uma unidade EMBRAPII credenciada para atuar na área de competência de Sistemas Inteligentes e mais três subáreas: Sistemas Mecatrônicos, Software para Sistemas Inteligentes e Sistemas de Manufatura, possibilitando que, ao realizar projetos de inovação para empresas, o orçamento  tenha até 1/3 do seu valor subvencionado financeiramente.

A operação da Fundação está também em outros estados, como a CERTI Amazônia que  desenvolve projetos de software e hardware e gerou aumento da competitividade de diversas empresas, além de contribuir com a melhoria do ecossistema de empreendedorismo do Amazonas. 

  Por meio do Instituto CERTI Sapientia o foco é o desenvolvimento tecnológico e científico de projetos inovadores para instituições do setor público e de grande relevância socioambiental e econômica para a sociedade brasileira. Nesse nicho de mercado a CERTI  desenvolve projetos para transformação digital do setor elétrico e projetos com recursos da Lei de Informática.

6 de novembro de 2023 0 comentários
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Projetos e clientes da Fundação CERTI vencem Prêmio Nacional de Inovação

por jornalismo-analytica 28 de setembro de 2023
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Florianópolis venceu na categoria Ecossistemas de Inovação de Grande Porte

Projetos e clientes da Fundação CERTI foram reconhecidos no Prêmio Nacional de Inovação (PNI). Florianópolis venceu na categoria Ecossistemas de Inovação de Grande Porte, com o projeto que envolve atores como a Fundação CERTI, a prefeitura de Florianópolis, a Acate, a UFSC e o Sebrae. A cerimônia de premiação foi realizada na noite desta terça-feira, 26.

Graduada da Incubadora CELTA, criada e mantida pela CERTI, a Nanoscoping venceu nas categorias Pequenos Negócios e Destaque em Saúde e Segurança do Trabalho. E a pesquisadora Letícia Mazzarino, da Nanoscoping, também foi premiada na categoria Pesquisadores Inovadores em Pequenos Negócios. Clientes da Fundação CERTI, como Embraer (SP), Enel Brasil (SP) e Christal (SC) foram premiadas em suas categorias.

“É muito gratificante ver esse reconhecimento nacional, que premia o trabalho de tantos atores que, juntos, impulsionam a inovação no Brasil. Ficamos imensamente felizes em ver nossos projetos e clientes mais uma vez ocupando lugares de destaque na premiação”, afirmou o superintendente de Negócios da Fundação CERTI, Laercio Aniceto Silva, que participou da delegação liderada pela Prefeitura de Florianópolis na cerimônia de premiação.

 

Sobre a Fundação CERTI

Hoje, a Fundação CERTI está à frente de quase 100 projetos e tem 400 funcionários diretos. Com atuação nacional, a fundação opera como uma organização de pesquisa, desenvolvimento e serviços tecnológicos especializados que proporcionam soluções inovadoras para a iniciativa privada, governo e terceiro setor. Tem sede em Florianópolis e instituições afiliadas em Manaus e em Brasília. Atua também em bioeconomia e no fomento e crescimento regional e nacional por meio da promoção do empreendedorismo inovador.

 

Sobre o Prêmio

O Prêmio Nacional de Inovação é uma iniciativa da Mobilização Empresarial para a Inovação (MEI), realizado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). É hoje a maior premiação de inovação do país, promovida para incentivar e reconhecer os esforços bem-sucedidos de instituições que atuam no Brasil.

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Estudo científico desenvolve produto inovador para o mercado de alimentos

por jornalismo-analytica 26 de fevereiro de 2021
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O mercado de bebidas lácteas pode ganhar um novo produto. É o que promete um estudo científico realizado por pesquisadores multidisciplinares da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, e o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, no Campus Pau dos Ferros. Trata-se do iogurte em pó, uma novidade no mercado e que pode revolucionar o modo de consumo das pessoas.

“É um produto de alta durabilidade com prazo de validade estendido. O iogurte em pó gera economia de energia porque não precisa de refrigeração no armazenamento e no transporte”, explica o coordenador da pesquisa, o professor Emanuel Neto Alves de Oliveira, diretor do Campus Pau dos Ferros do IFRN.

Conforme o professor, graduado em Tecnologia de Alimentos, com pós-doutorado em Engenharia Química e mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola, o iogurte em pó “é prático, pois, ao comprá-lo no supermercado, o consumidor pode levar para casa e consumir quando quiser, sem necessidade de refrigeração”. “E só vai prepará-lo quando for consumi-lo, diluindo o produto com uma quantidade específica de água já recomendada na embalagem e vai seguir as instruções”, conta.

A descoberta veio por meio do doutorado em Engenharia Agrícola concluído em 2016. “Nosso desafio era desenvolver um projeto inovador. Na minha tese de doutorado na UFCG, surgiu a ideia de fazer um produto inédito no mercado”, acrescenta o professor, que também é especialista em ensino de Química.

De acordo com ele, o produto possui características funcionais.”Adicionamos um agente prebiótico (materiais não vivos). Naturalmente, os iogurtes têm bactérias lácteas, que conferem a função probiótica de acordo com a quantidade de microrganismos vivos presentes, ou seja, é um produto que possui uma alta funcionalidade no organismo humano, contribuindo, principalmente, com o trânsito intestinal em pessoas que têm dificuldade na digestão de alimentos”, acrescenta.

O professor Emanuel conta que o novo produto pode contribuir para a sustentabilidade ambiental, pois gera economia de energia devido não necessitar de refrigeração. Ele também pode ser transportado por veículos leves, com fácil manutenção.

O iogurte em pó encontra-se em fase de obtenção de certificação de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Após a certificação, ficamos autorizados a comercializar a fórmula e a vender o produto. E aguardar empresas nacionais interessadas na ideia.”

Atualmente, o pesquisador cearense trabalha com projetos voltados à utilização de matérias-primas vegetais do sertão nordestino, como frutas típicas e cactáceas (palma forrageira, por exemplo), no desenvolvimento de novos produtos alimentícios.

“A Química está presente em tudo. Ela é fundamental para a área de alimentos, principalmente para o estudo da composição e para a conservação dos alimentos. Existem várias técnicas e processos que podem ser utilizados para melhorar o prazo de validade dos alimentos. Na minha opinião, o que falta muito ainda no Brasil são incentivos governamentais e privados junto às universidades e institutos federais em pesquisas na área. Sabemos que a área alimentícia tem grande fatia em nosso PIB [Produto Interno Bruto]”.

 

Fonte: CFQ –  Conselho Federal de Química

26 de fevereiro de 2021 0 comentários
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O uso de tecnologias inovadoras na produção de grãos

por jornalismo-analytica 8 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

por Neoprospecta | Biologia molecular

A produção de grãos possui uma importância econômica relevante no cenário brasileiro. Isso porque o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de grãos. Quando o assunto é agricultura, a tecnologia tem se mostrado crucial na potencialização da produção. A aplicação da tecnologia na detecção de fungos em grão também tem sido explorada.

 

PRODUÇÃO DE GRÃOS: CENÁRIO MUNDIAL E BRASILEIRO

De acordo com dados do International Grains Council (IGC), a estimativa para a produção mundial de grãos na safra 2020/2021 é de 2,227 bilhões de toneladas de grãos. Na safra anterior (2019/2020) o valor registrado foi de 2,181 bilhões de toneladas.

Em relação ao cenário brasileiro, dados da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) apontam que a produção brasileira de grãos na safra 2019/2020 foi de 257,8 milhões de toneladas. O dado representa um aumento de 11 milhões de toneladas quando comparado com a safra anterior (2018/2019). A projeção da CONAB para a safra de 2020/2021 é de 268,6 milhões de toneladas.

Grande parte da produção de grãos tem como destino o consumo animal. Dados da Associação Brasileira das Indústrias de Milho (abiMILHO) mostram que na safra de milho de 2019/2020, quase 50% da demanda total teve como destino o consumo animal. Enquanto ao consumo humano, pouco mais de 1% da demanda total foi destinada.

De acordo com o U. S. Department of Agriculture (USDA), o Brasil é um dos maiores produtores mundiais de grãos, atrás apenas de China, Estados Unidos e Índia. Em relação aos grãos de soja, o Brasil lidera o ranking, sendo o maior produtor mundial deste grão.

 

INOVAÇÃO NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA

A agricultura possui uma importante influência na economia brasileira. O aumento da produtividade das culturas agrícolas parece ter direta ligação com os avanços tecnológicos. A tecnologia foi crucial para que a agricultura alcançasse o patamar atual. A tecnologia da informação está fazendo a agropecuária caminhar rumo a uma nova realidade.

 

AGRICULTURA 4.0

A relação da agricultura com a tecnologia é a chamada Agricultura 4.0 e este conceito refere-se ao de Indústria 4.0.

A indústria 4.0 envolve o uso de inteligência artificial, big data e internet das coisas, impactando  na redução de custos, no aumento da produtividade e muito mais.

De acordo com a chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, “O Brasil tem se posicionado como um grande protagonista no emprego de tecnologias da informação voltadas ao campo”. A Agricultura 4.0 nada mais é que a aplicação da tecnologia para potencializar todas as etapas da produção, gerando aumento de produtividade.

 

USO DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL NA PRODUÇÃO DE GRÃOS

Um dos pilares da Agricultura 4.0 é a Inteligência Artificial (IA), ela permite que diversas soluções sejam implementadas com sucesso. Uma das aplicações da IA na agricultura tem sido na produção de soja. Associada à visão computacional, com a IA tem sido possível acelerar e padronizar a classificação dos grãos de soja.

O mecanismo citado monitora o nível de acidez e a concentração de clorofila dos grãos, através de imagens de amostras dos mesmos. Essa otimização no processo de classificação traz agilidade para esta etapa, antes feita de forma manual.

A aplicação de tecnologias inovadoras no agronegócio acelera e otimiza processos. Além disso, ela permite uma maior compreensão dos mesmos, o que acarreta em um melhoramento do processo e em um aumento de qualidade do produto final.

 

TECNOLOGIAS INOVADORAS PARA DETECÇÃO DE FUNGOS EM GRÃOS

 

FUNGOS EM GRÃOS E SUAS TOXINAS

Fungos são responsáveis por causar alterações nos alimentos. Essas alterações são desejáveis em determinados alimentos, porém, em muitos outros, elas causam transformações indesejadas.

Diferentes fatores são responsáveis pelo crescimento de fungos em grãos. Estes fungos, que contaminam grãos, são divididos em: fungos de campo e fungos de armazenamento. A diferença está nas condições que favorecem o crescimento dos mesmos.

Determinados fungos produzem micotoxinas, que nada mais são que metabólitos tóxicos que contaminam os grãos tanto na pré-colheita como no armazenamento. As diversas etapas entre a colheita e a chegada do grão no seu destino final muitas vezes permite que condições adversas favoreçam a contaminação destes grãos.

O aparecimento de fungos e a produção de micotoxinas causa grande perdas econômicas. As micotoxinas podem causar graves problemas de saúde, tanto para animais quanto para humanos.

 

UTILIZANDO A BIOLOGIA MOLECULAR PARA IDENTIFICAÇÃO DE FUNGOS

Assim como as tecnologias inovadoras estão sendo cada vez mais utilizadas na produção de grãos, quando falamos de análises microbiológicas a tecnologia também tem se destacado.

Técnicas de biologia molecular já são utilizadas para identificação dos fungos presentes nos grãos. Na Neoprospecta utilizamos o Diagnóstico Microbiológico Digital (DMD), uma solução que permite, em uma única análise, a identificação das bactérias e fungos presentes, chegando até nível de espécie.

O DMD utiliza como metodologia o sequenciamento de DNA de nova geração. Com o uso de marcadores moleculares específicos, é possível identificar os microrganismos presentes. As regiões ITS (Internal Transcribed Spacers) são utilizadas como marcadores moleculares na identificação de organismos eucariotos. Elas são consideradas “códigos de barras” universais, para ampla detecção de espécies de fungos.

Os avanços tecnológicos estão transformando a produção de grãos, tornando a mesma mais produtiva, econômica e segura.

 

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E se quiser saber mais sobre como identificamos fungos utilizando o Diagnóstico Microbiológico Digital, entre em contato, vamos adorar conversar com você!

 

REFERÊNCIAS

Agricultura 4.0. Pesquisa FAPESP. 16 de jan de 2020. Disponível em: <https://revistapesquisa.fapesp.br/agricultura-4-0/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Agricultura 4.0: O que é e quais as tecnologias usadas? TOTVS. 28 de jul de 2020. Acesso em: <https://www.totvs.com/blog/gestao-agricola/agricultura-4-0/#:~:text=A%20agricultura%204.0%20consiste%20em,agr%C3%ADcola%20tem%20muito%20a%20ganhar.>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Brasil volta a ser o maior produtor de soja com safra recorde. Canal Agro. 8 de ago de 2020. Disponível em: <https://summitagro.estadao.com.br/noticias-do-campo/brasil-volta-a-ser-o-maior-produtor-mundial-de-soja-com-safra-recorde/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

Inteligência artificial para classificar a soja. Jornal Cocamar. 8 de out de 2020. Disponível em: <https://www.jornalcocamar.com.br/noticias/noticia/902/inteligencia-artificial-para-classificar-a-soja>. Acesso em: 21 de out de 2020.

MAZIERO, M. T.; BERSOT, L. S. Micotoxinas em alimentos produzidos no Brasil. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, v. 12, n. 1, p. 89-99, 2010.

PEZZINI, V.; VALDUGA, E.; CANSIANI, R. L. Incidência de fungos e micotoxinas em grãos de milho armazenados sob diferentes condições. Revista Instituto Adolfo Lutz, v. 64, p. 91-96, 2005.

Recorde na produção de grãos é ainda maior; Conab revisa safra de 2019/20. Canal Rural. 10 de set de 2020. Disponível em: <https://www.canalrural.com.br/noticias/agricultura/safra-2019-2020-graos-recorde-conab/>. Acesso em: 21 de out de 2020.

SEIDLER, E. P.; FILHO, L. F. F. A evolução da agricultura e o impacto gerado pelos processos de inovação: Um estudo de caso no município de Coxilha-RS. Revista Economia e Desenvolvimento, v. 28, p. 388-409, 2016.

8 de fevereiro de 2021 0 comentários
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Notícias

Drágea que libera simultaneamente dois medicamentos diferentes é testada por brasileiros

por jornalismo-analytica 16 de dezembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Um material polimérico e com características de hidrogel desenvolvido por pesquisadores brasileiros pode ajudar a responder a um dos desafios atuais da indústria farmacêutica: criar um sistema que permita a liberação controlada no organismo de moléculas com diferentes atividades farmacológicas contidas em uma única drágea.

Em um estudo apoiado pela FAPESP e divulgado na revista Applied Bio Materials, da American Chemical Society, cientistas das universidades de Franca (Unifran) e do Estado de Minas Gerais (UEMG) testaram o uso de uma classe de material conhecida como siloxano-poliéter – ou “ureasil” – para liberar no organismo de forma simultânea um anticancerígeno e um anti-inflamatório. Além de ações terapêuticas distintas, os fármacos usados na pesquisa também apresentam diferentes graus de afinidade por água.

“Conseguimos desenvolver um sistema para liberação simultânea de dois fármacos incorporados a uma mesma matriz polimérica [plástica]”, disse Eduardo Ferreira Molina, professor da Unifran e coordenador do projeto, à Agência FAPESP.

Flexível e transparente, a matriz polimérica é composta de segmentos em escala nanométrica (bilionésima parte do metro) de siloxano e de um poliéter (PEO). Com características de hidrogel (gel formado por uma rede rígida tridimensional de polímeros), o material é capaz de absorver volumes elevados de água em seus interstícios sem se dissolver e, por isso, é considerado ideal para liberação controlada de fármacos.

Por meio de um processo denominado sol-gel – no qual ocorre a transformação de um líquido com partículas em suspensão (“sol”) em um gel –, os pesquisadores conseguiram incorporar à matriz o anti-inflamatório naproxeno e o anticancerígeno 5-fluorouracil simultaneamente.

“A ideia foi incorporar dois agentes terapêuticos sem alterar as propriedades físico-químicas da matriz polimérica ou dos fármacos”, explicou Molina.

O anti-inflamatório naproxeno tem caráter hidrofóbico, ou seja, não absorve água. Já o 5-fluorouracil é hidrofílico e, portanto, tem maior afinidade com o líquido. A incorporação de ambos à matriz de poliéter foi possível devido aos grupos funcionais presentes no material.

“Isso possibilitou a ‘solubilização’ do naproxeno e do 5-fluorouracil”, explicou Molina.

 

Teste de liberação

A fim de testar e medir a liberação dos medicamentos foram feitos ensaios in vitro em que o material foi imerso em água com temperatura e nível de acidez (pH) similares aos encontrados no intestino humano.

A quantidade de medicamentos liberada na solução foi medida por espectroscopia no ultravioleta visível. Os resultados mostraram que o material foi capaz de liberar os medicamentos em quantidades iguais e manter a liberação ao longo do tempo.

“Esses resultados são inéditos. Até então, não havia nenhum relato na literatura científica da aplicação dessa classe de materiais para liberar de forma controlada dois agentes terapêuticos simultaneamente, na mesma quantidade, e manter isso ao longo do tempo”, disse Molina.

 

Efeito sinérgico contra o câncer

De acordo com o pesquisador, a ideia é que o material seja usado como drágea para encapsular e liberar controladamente uma série de agentes terapêuticos, entre eles quimioterápicos usados no combate ao câncer.

Uma das limitações dos quimioterápicos usados hoje é a quimiorresistência – a resistência de determinadas células cancerosas à ação do composto ativo. Sistemas de entrega de fármacos como esse descrito no artigo podem retardar o desenvolvimento da quimiorresistência, além de melhorar a eficácia terapêutica e diminuir os efeitos colaterais. Isso porque a combinação de diferentes agentes terapêuticos em um mesmo fármaco tende a promover um efeito sinérgico ou combinado, apontou Molina.

“Além de combater o câncer, um medicamento com esse sistema de liberação contendo um quimioterápico e outro agente terapêutico poderia diminuir os efeitos colaterais do tratamento”, disse. O trabalho também recebeu financiamento da FAPESP por meio de uma bolsa de mestrado.

O artigo “Ureasil organic−inorganic hybrid as a potential carrier for combined delivery of anti-inflammatory and anticancer drugs” (DOI: 10.1021/acsabm.8b00798), de Beatriz B. Caravieri, Natana A. M. de Jesus, Lilian K. de Oliveira, Marina D. Araujo, Gabriele P. Andrade e Eduardo F. Molina, pode ser lido por assinantes da revista Applied Bio Materials em https://pubs.acs.org/doi/10.1021/acsabm.8b00798.

 

Com informações de Agência FAPESP.

16 de dezembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Lançando mão de equipamentos únicos na América Latina, SENAI inaugura Instituto de Inovação em Biossintéticos e Fibras

por jornalismo-analytica 11 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Tecidos que não pegam fogo ou produzidos com pêlos de cães, fragrâncias de perfumes exclusivas feitas a partir de microrganismos. Esses são alguns dos produtos inovadores desenvolvidos no Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras, inaugurado na última sexta-feira (8), que possui infraestrutura única na América Latina. A nova sede, de 3.500 m², está localizada no Parque Tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão.

“Quando vemos o que está sendo desenvolvido neste Instituto, fica claro que a indústria precisa e pode se modernizar com apoio de instituições que já fazem um belo trabalho no Brasil. O brasileiro tem capacidade e inteligência para prestar serviço ao mundo inteiro”, avaliou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Braga de Andrade, após descerrar a placa de inauguração do centro, que faz parte da rede de 26 Institutos de Inovação do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI).

Representando o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações, o general Waldemar Barroso Magno Neto, presente à inauguração, destacou que as instituições de ciência e tecnologia resolvem um dos maiores desafios da área que é transformar o conhecimento em riqueza para o país.

“A consciência de que a inovação é o caminho para o futuro do Brasil está disseminada, as pessoas incorporaram esse sentimento. A grande questão é como transformar o espírito inovador que o brasileiro tem em produto, em impacto para a sociedade”, avaliou o general, que é presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). “O SENAI é um sistema comprometido com resultado, que tem feito uma coisa inovadora, que é integrar a indústria às universidades e institutos de pesquisa”, complementou.

ESTRUTURA – A nova sede do Instituto possui modernos laboratórios de Biotecnologia, Engenharia de Processos, Transformação Química e Fibras. Possui infraestrutura para atender, por exemplo, a indústria de fibras, fios, tecidos e malhas, as indústrias químicas, aeroespacial, a agricultura, entre outras. Entre os cerca de cem projetos já executados estão o desenvolvimento de nova fibra anti-chamas para uso em tecidos de uniformes de proteção individual; utilização de nanocelulose em curativos para queimaduras e aditivação de grafeno em têxteis para a produção de eletrônicos vestíveis.

A implantação do centro recebeu investimento de cerca de R$ 70 milhões em equipamentos de última geração. “Este Instituto de Biossintéticos tem um papel extremamente importante, que é apoiar a capacidade inovativa da indústria brasileira. O que está sendo desenvolvido aqui são soluções reais, de aplicação da ciência para o desenvolvimento do PIB (Produto Interno Bruto) industrial”, explicou o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi. “A indústria brasileira não tem outro caminho senão encarar fortemente a agenda de inovação, que é o pilar central da competitividade”.

Presente também à cerimônia, o deputado Vinícius Farah (MDB-RJ) afirmou que o país só será potência mundial quando conseguir exportar tecnologia. “O Brasil chegou no limite da ausência de tecnologia e só vai conseguir se colocar no nível dos outros países quando conseguir entregar tecnologia de ponta. E é isso o que o SENAI está fazendo: entregando o que há de mais moderno”, avaliou. “Ao ver este Instituto e saber que estruturas como essas estão distribuídas pelo país, ficamos esperançosos de que estamos no caminho certo. Que o país, o governo enxergue o quanto o SENAI pode ser útil nessa transformação que tanto desejamos”, disse.

“O SENAI é um organismo muito importante no sistema nacional de inovação e necessita de interação com a universidade. Uma das missões da universidade é a produção de conhecimento, e esse conhecimento tem de ser veiculado para o mundo empresarial e o SENAI é certamente um dos veículos importantes. Além disso, há a possibilidade de nossos alunos interagirem com esse mundo e aprenderem outras coisas que eles não aprendem na universidade”, avaliou o vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão.

Os 26 Institutos SENAI de Inovação trabalham com pesquisa aplicada, o emprego do conhecimento de forma prática, no desenvolvimento de novos produtos e soluções customizadas para as empresas ou de ideias que geram oportunidades de negócios. Desde que a rede começou a operar, em 2013, mais de R$ 700 milhões foram aplicados em mais de 650 projetos concluídos ou em execução. A estrutura conta com mais de 650 pesquisadores. Mais de 25% dos projetos desenvolvidos são em parceria com universidades, o que viabiliza a oferta de bolsas, dissemina e transborda conhecimento.

Participaram ainda da cerimônia o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Acre (FIEAC), José Adriano Ribeiro, e o diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii), Jorge Guimarães, e representante do governo do Estado do Rio de Janeiro, Arnaldo Goldemberg, diretor do Parque Tecnológico da UFRJ, Vicente Antonio Castro Antonio Ferreira; e presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas Gerais (ACMinas), Aguinaldo Diniz Filho, o presidente da Asssociação Brasileira da indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Fernando Pimentel; o presidente-executivo da Associação Brasileira de Bioinovação (ABBI), Thiago Falda, e o presidente da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino.

Com informações de Portal da Indústria.

11 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Debate em torno da inovação por meio de soluções para impulsionar o crescimento sustentável é fomentado pelo III Siemens Fórum

por jornalismo-analytica 9 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica
  • Terceira edição do fórum reúne líderes empresariais, especialistas, parceiros e startups de diferentes setores para discutir novos caminhos rumo à transformação digital 

 

  • Evento contará também com uma exposição interativa para mostrar soluções e tecnologias para Energia, Inteligência Artificial, e-Mobilidade, entre outros

 

A Siemens promove nesta quarta-feira, 07 de agosto, em São Paulo, a terceira edição do Siemens Fórum, evento que reúne clientes e parceiros para discutir novos e inovadores modelos de negócios que irão responder ao desafio da transformação digital.

Sob o tema “Maximizando Negócios por meio de Ecossistemas Digitais Conectados”, o evento conta com a participação do CEO global da companhia, Joe Kaeser, como keynote speaker, que abordará como a Siemens pretende auxiliar clientes e parceiros em sua jornada de inovação, por meio de soluções disruptivas que não só contribuem para impulsionar seu crescimento, mas que geram um impacto positivo para a sociedade.

Além disso, será possível conferir o que há de mais atual em inteligência artificial, segurança cibernética, tecnologia de hidrogênio e eMobilidade, seja por meio de discussões e palestras tecnológicas com especialistas como também através de uma exposição interativa, com soluções que traduzem essas inovações tecnológicas em reais benefícios.

“Diante de um cenário no qual a inovação cada dia mais atua como um agente de mudanças nos modelos de negócios atuais, esse evento vem para impulsionar uma aproximação entre empresas, governo e sociedade na busca por soluções que venham atender aos desafios da transformação digital e possibilitem o crescimento de novos mercados. Temos uma visão de longo prazo para o Brasil e acreditamos que nossa experiência em tecnologia de longo alcance e amplo domínio de know-how fazem da Siemens um parceiro estratégico e de confiança para instituições privadas e públicas”, afirma André Clark, Presidente e CEO da Siemens no Brasil.

 

Soluções inovadoras

Na ocasião, será possível conferir de perto tecnologias como a de inteligência artificial, representada no evento por meio de um robô industrial, que demonstra sua aplicação de maneira efetiva no chão de fábrica com seus controladores, voltados para atender à crescente demanda em tornar os processos de fabricação mais inteligentes, eficientes e flexíveis.

Os visitantes poderão acompanhar também o conceito de Gêmeo Digital que, com representação visual de um produto, processo de produção ou desempenho, possibilita melhoria consistente em eficácia, minimiza taxas de falha, encurta ciclos de desenvolvimento.

A companhia também trará novidades em energia renovável. Uma dessas soluções será exemplificada em uma maquete que representará o processo de produção de hidrogênio por meio de fontes renováveis, o que resulta em um gás limpo que poderá ser usado na re-eletrificação com turbinas a gás e na aplicação  industrial como na produção de metanol, amônia e biocombustíveis, todos de origem reutilizável e limpa.

Além disso, a Siemens apresentará com exclusividade o E2go, aplicativo voltado à gestão mais eficiente de energia, que possibilita obter em tempo real e na palma da mão diversas informações sobre as plantas de energia como, quantidade gerada por minuto e consumo por equipamento.

Eficácia nos negócios

Além de demonstrar de que forma as novas tecnologias irão redefinir os modelos de negócios atuais, a Siemens também debaterá com clientes e parceiros cases que demonstram como empresas e cidades ao redor do mundo estão transformando essas inovações em realidade.

Ao todo serão cinco sessões de debates simultâneos, divididos entre os pilares de atuação da companhia no Brasil: Smart Infrastructure, Gas and Power, Digital Industries e Future of Work.

Na área de Smart Infrastructure, além da exposição de cases de sucesso de três empresas, a Siemens anuncia a joint-venture com Micropower-Comerc, maior gestora de energia do país, para oferecer baterias para armazenamento de energia como serviço aos clientes, que não precisarão investir para ter essa nova solução. Plantas industriais, hotéis, shoppings e demais setores que consomem grandes quantidades de energia poderão adotar esse serviço que reduz significativamente os gastos usando o armazenamento para substituir o consumo nas horas de pico, momento em que os custos com eletricidade são maiores.

Pensando no próximo passo da transformação digital na indústria, Pablo Fava, Vice-Presidente Sênior da Digital Industries, abordará soluções para a simulação virtual  das indústrias de manufatura e processo, além de explicar como a Internet das Coisas (IoT) deve ser planejada para aumentar a produtividade das indústrias.

Já na área de Gas and Power, serão destacados modelos de negócios sustentáveis para toda a cadeia de energia, apresentando com parceiros tecnologias e cases sustentáveis.

Para discutir as mudanças no mercado de trabalho advindas da transformação digital, Sylmara Requena, Diretora de RH da Siemens no Brasil, recebe, entre outros convidados, o futurista Peter Kronstrom no painel “Construindo Juntos um Futuro Inovador”, que será transmitido ao vivo, às 11h45, na página da Siemens Brasil no Facebook (www.facebook.com/SiemensBrasil/).

Inovação colaborativa 

Com o intuito de fomentar um ambiente no qual indústrias, organizações, instituições de ensino e startups desenvolvam inovações em ritmo de co-criação, também será realizado no Fórum o 2º HackaSiemens, no qual desenvolvedores serão desafiados a utilizar seus conhecimentos para criar soluções propostas por clientes da Siemens no ambiente MindSphere, sistema operacional aberto criado pela empresa para Internet das Coisas (IoT), que permite conectar máquinas e infraestruturas físicas ao mundo digital. Com essa iniciativa, espera-se que os participantes ampliem sua rede de relacionamento com contatos estratégicos ao mesmo tempo que auxiliem essas empresas a aumentarem sua competitividade, por meio de soluções que conectem seus ativos ao mundo digital fornecido pelas startups.

A cooperação entre empresa e universidade também estará representada por meio de uma parceria firmada entre a Siemens e a Universidade Mauá para o desenvolvimento de uma aplicação para monitoramento em tempo real do evento por mapa de calor. A solução demonstra a integração de bancos de dados em nuvem consolidados no MindSphere para produzir uma apresentação dinâmica de demografia, com localização individualizada durante o evento. A análise de dados armazenados permitirá, posteriormente, recuperar os trajetos de cada convidado, estandes visitados, número de visitas a estande e de pessoas presentes por palestra, produzindo um mapa de interesse pelas soluções e tecnologias exibidos nessa edição do fórum.

9 de agosto de 2019 0 comentários
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