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Industria de Alimentos

Sem categoria

Portal com dados sobre a qualidade do leite brasileiro está sendo preparado

por jornalismo-analytica 25 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O Ministério da Agricultura (Mapa) está finalizando um novo portal que reunirá dados de análises de qualidade do leite em todo o País. O projeto ainda está em desenvolvimento e fornecerá informações quantitativas e das medições dos padrões previstos nas INs 76 e 77 de forma a ter um raio-X da produção nacional. A posição foi indicada pela fiscal do Mapa e médica veterinária Milene Cé, que se reuniu com representantes das principais indústrias laticinistas em atuação no Rio Grande do Sul na tarde da última terça-feira (19/11) em Porto Alegre.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esta será uma ferramenta importante para guiar os trabalhos de qualificação da produção no país e seria excelente se permitisse estratificar o grau de testagens nos diferentes estados do país. “A Região Sul está muito engajada com o projeto de qualificação da produção. É essencial disseminar esse conceito no país todo.” O projeto, inicialmente previsto para entrar no ar em outubro, ainda encontra-se em fase de elaboração.

Durante a reunião com as indústrias, Milene Cé esclareceu questões importantes sobre a fiscalização e penalizações a serem aplicadas ao setor em decorrência das INs 76 e 77, em vigor desde 31 de maio deste ano. “O que a gente tem visto é uma reação extremamente positiva da cadeia do leite. Uma posição de competência”, elogiou. Coordenando a reunião, o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, enalteceu a reação positiva da cadeia produtiva em relação às medidas.  “Isso mostra um amadurecimento do setor, que foi lá e fez acontecer”, pontuou Portella.

As principais dúvidas apontadas durante reunião foram em relação à mudança nas regras de exclusão de produtores, publicadas no dia 7 de novembro. Segundo Milene, reconhecendo que havia pontos a serem corrigidos, as equipes do Mapa revisaram os regramentos, permitindo que a medição de CBT do último mês se sobreponha à média dos últimos três meses, desde que se encontre abaixo do padrão oficial. Desta forma, entende-se estar valorizando quem realmente está trabalhando pela melhoria dos processos e do manejo animal.  “Não queremos a exclusão de ninguém, mas valorizar a qualidade”, explicou.

Para cadastro de novos produtores, Milene recomenda que as contratantes solicitem as medições de meses anteriores, junto aos respectivos laboratórios da RBQL, mesmo do período em que estavam vinculados a outras empresas como forma de assegurar um histórico desse criador.

Com informações de Portal DBO.

25 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Métodos moleculares para rastrear contaminações microbiológicas em laticínios

por jornalismo-analytica 13 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Algumas espécies de microrganismos são persistentes no ambiente e sobrevivem a diversos produtos e procedimentos de limpeza.

Por esse motivo, adotar metodologias e abordagens para investigar a origem de uma contaminação pode ajudar na rápida identificação e resolução do problema.

Nesse cenário, novas tecnologias e técnicas moleculares são utilizadas na cadeia de laticínio para a rastreabilidade de fontes de contaminações, permitindo mais velocidade, assertividade e segurança na tomada de decisão, reduzindo custos e implementando processos industriais otimizados e eficientes.

Dado a criticidade do tema, seja para garantir a qualidade e segurança do produto final aos consumidores ou evitar custos desnecessários às empresas, o presente artigo discute as ferramentas que podem auxiliar na rastreabilidade de fontes de contaminações microbiológicas em indústrias de laticínios.

Os métodos moleculares são particulamente úteis no contexto de investigações comparativas e correlações entre estruturas de microrganismos, indicando as possíveis causas, locais de contaminação e métodos para um controle microbiológico eficiente e acessível.

 

TÉCNICAS MOLECULARES NA RASTREABILIDADE

As técnicas moleculares baseiam-se na identificação dos microrganismos a partir do seu DNA/RNA.

O DNA genômico é obtido a partir de uma matriz e existem diferentes técnicas moleculares que podem ser aplicadas. A seleção da técnica mais apropriada depende do que se deseja avaliar, do custo, do rendimento e da reprodutibilidade (LUIZ, 2012).

As técnicas moleculares podem ser utilizadas para o rastreamento epidemiológico de cepas envolvidas em surtos e casos de toxinfecções alimentares, uma vez que possibilitam um resultado em menor tempo e são mais precisas que as técnicas convencionais.

Os agentes patogênicos são isolados na amostra do alimento e os seus perfis genéticos são caracterizados para determinar uma possível associação e definir as causas e rotas de transmissão.

Essas técnicas também podem ser utilizadas em toda a cadeia de produção a fim de identificar a fonte inicial de contaminação e permitir a adoção de medidas de controles efetivas desde o início (DIAS, 2015). Abaixo, algumas técnicas moleculares mais aplicadas à indústria de alimentos:

 

SEQUENCIAMENTO COMPLETO DE GENOMA (WGS)

O sequenciamento de nova geração (NGS, do inglês Next Generation Sequencing) por meio da abordagem shotgun, permite examinar os genomas completos de isolados bacterianos.

O WGS pode, teoricamente, distinguir as cepas que diferem apenas de um único nucleotídeo (SALIPANTE et al., 2015).

No WGS são geradas sequências curtas a partir do sequenciamento de fragmentos aleatórios, as quais são montadas (por análise de bioinformática) formando o genoma inteiro.

O método tem se tornado cada vez mais acessível, em termos de custo; permitido diminuir o tempo de duração do sequenciamento do genoma; e fornecido dados mais detalhados e precisos, quando comparados ao PFGE, o que possibilita rastrear surtos de doenças de origem alimentar em tempo real (SALIPANTE et al., 2015; ALMEIDA, 2016; CDC, 2016).

 

SEQUENCIAMENTO DE AMPLICONS POR NGS

A NGS corresponde a um conjunto de diferentes métodos cujo principal avanço foi a capacidade de produzir milhões de pares de bases em uma única corrida e, também, a redução no tempo de análise e na taxa de erros (CHANG; LI, 2013; SEIFI et al., 2017).

Apesar de cada tecnologia de sequenciamento possuir estratégias diferentes, o NGS pode ser descrito em quatro passos básicos: preparo da amostra, amplificação da biblioteca, sequenciamento e análise dos dados (VARUZZA, 2013).

A preparação de bibliotecas baseadas em amplicons permite que sejam sequenciadas somente as regiões de interesse. Dessa forma, os primers podem ser projetados para evitar ou minimizar a amplificação de pseudogenes (CHANG; LI, 2013).

Os estudos baseados em amplicons geralmente centram-se em marcadores taxonômicos universais, como 16S rRNA (para bactérias), 18S rRNA (para eucariotos unicelulares) ou espaçadores internos transcritos (para fungos), com o intuito de pesquisar a diversidade microbiana e a estrutura da comunidade.

As bibliotecas de amplicons são particularmente úteis no contexto das investigações comparativas, e as correlações entre a estrutura da comunidade e os metadados podem fornecer informações sobre a dinâmica da comunidade e a adaptação dos microrganismos (VINCENT et al., 2017).

 

Com informações de Neoprospecta Microbiome Technologies.

 

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Notícias

O processamento seguro de leite humano

por jornalismo-analytica 7 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Por ser destinado a um público-alvo dos mais vulneráveis – bebês prematuros hospitalizados –  as medidas de controle e de gestão necessárias são rigorosas. Protocolos integram práticas da área de saúde (como a destinada a pacientes hospitalares) com farmacêuticas, além dos processos tradicionais de tecnologia de alimentos.

O tamanho do “mercado” pode surpreender. Em 2018, foram coletados 213.233,9 litros de leite, vindos de 181.407 doadoras, que foram destinados a 184.207 receptores. Como em todo processo, há perdas e descartes por falhas na qualidade e 159.681 litros foram distribuídos para consumo efetivamente. Quem faz a gestão destes dados e normatização desta cadeia no Brazil é a Fiocruz, dentro da Rede Global de Bancos de Leite Humano. Para obter mais estatísticas sobre os dados de coleta e distribuição veja o relatório da RBBLH.

É importante lembrar que um litro de leite materno doado pode alimentar até 10 recém-nascidos por dia. A depender do peso do prematuro, um (1) mL já é o suficiente para nutri-lo cada vez que for alimentado.

Organizei o raciocínio da gestão desta cadeia com base nas cartilhas e materiais da Fiocruz, para que fique alinhada com a linguagem da indústria:

 

1. A cadeia de fornecimento de leite humano

O fornecimento de leite materno é necessariamente por doação, já que é vedada a comercialização de leite humano.  São lactantes, normalmente de parto recente, com produção excedente, que além de nutrir os próprios bebês, suprem os prematuros hospitalizados. Para se tornar uma doadora de leite materno é preciso realizar um cadastro no banco de leite em uma espécie de homologação, seguida de treinamento.

1.1 Pré-requisitos para as fornecedoras e avaliação continuada

Em analogia aos controles que estabelecemos para a cadeia de leite bovino/bubalino/caprino, são estabelecidos requisitos. No caso, temos a RDC 171/2016 da Anvisa estabelecendo que devem ser consideradas aptas para doação as nutrizes que atendem aos seguintes requisitos:

Estar amamentando ou ordenhando leite para o próprio filho.

• Ser saudável.

• Apresentar exames pré ou pós-natal compatíveis com a doação de leite ordenhado.

• Não fumar mais que 10 cigarros por dia.

• Não usar medicamentos incompatíveis com a amamentação.

• Não usar álcool ou drogas ilícitas.

• Realizar exames (hemograma completo, VDRL, anti-HIV e demais sorologias usualmente realizadas durante o pré-natal) quando o cartão de pré-natal não estiver disponível ou quando a nutriz não tiver feito o pré-natal.

• Outros exames podem ser realizados conforme perfil epidemiológico local ou necessidade individual da doadora, como como HTLV 1 e 2.

Uma vez homologadas, pode haver um descredenciamento, que é resultado dos seguintes requisitos:

Condição de saúde a cada doação.

• Condição do ambiente de coleta do leite.

• Surgimento de patologias ou da utilização de medicamentos incompatíveis com a amamentação.

Ou seja, além da homologação há um “acompanhamento de performance” das doadoras.

1.2 Treinamento das fornecedoras de leite humano

As doadoras passam por um treinamento de boas práticas, que inclui higiene das mãos e mamas, manipulação e esterilização dos frascos e utensílios, bom como identificação. Eu passei por ele e recebi um folheto impresso, juntamente com um “Kit de EPI”, constituído de máscara e touca descartável, além dos frascos esterilizados com etiquetas que irão conter a matéria-prima.

Conforme o caso, principalmente para as nutrizes de primeira viagem, é realizado treinamento sobre técnica de ordenha manual e higiene das bombas extratoras, conforme o caso.

A orientação é que se proceda ao congelamento do leite no freezer doméstico e entre em contato com o banco de leite para que em menos de 15 dias seja coletado. Como o lote mínimo é da ordem de 200 ml e nem sempre é possível fazer todo este volume de extração, as doadoras podem ir “sobrepondo” as camadas no freezer.

Atualmente, 30% do leite humano são perdidos no processo de doação, entre a coleta e o recebimento pelo recém-nascido.

 

2. Captação e transporte do leite humano

Como é difícil conseguir fornecedores em número que supra a demanda, é preciso facilitar e ir até elas. A maioria dos bancos de leite faz coleta domiciliar onde aproveita-se, para, informalmente, fazer uma “auditoria às instalações” da doadora.

Os rótulos das embalagens destinadas à coleta domiciliar devem conter no mínimo as seguintes informações: identificação da doadora, data e hora da primeira coleta.

Os frascos com leite cru que foram congelados no freezer doméstico devem ser transportados de forma que a temperatura máxima não ultrapasse 5ºC (cinco graus Celsius) para os produtos refrigerados e -1ºC (um grau Celsius negativo) para os produtos congelados. O tempo de transporte não deve ultrapassar 6 horas.

Todo transporte é realizado em caixas isotérmicas e com gelo reciclável e controle de temperatura, mantendo assim a qualidade do seu leite. Aliás, uma curiosidade sobre os frascos: por uma questão de custos, usam-se frascos de alimentos de mercado como maionese e café solúvel, que sejam de vidro com tampa rosqueada, pois os frascos hospitalares são muito caros. Essa demanda mobiliza algumas campanhas de mídia, como pode ser visto aqui e aqui. O vidro é um material bastante inerte e esterilizável. As tampas de plástico são preferíveis às de metal, que podem proporcionar migração de metais e vernizes.

 

3. Seleção e classificação no recebimento

O leite doado passará por um processo de seleção e classificação, sendo pasteurizado e, por fim, liberado se atender a todos os requisitos.

3.1 Degelo Para que possa ser amostrado e processado, o produto é descongelado em banho-maria, ou eventualmente, em micro-ondas. A  temperatura final do produto submetido a degelo não deve exceder 5°C (cinco graus Celsius).

3.2 Testes no recebimento

A seleção compreende a verificação de:

a) condições da embalagem;

b) presença de sujidades;

c) cor;

d) off-flavor

e) acidez Dornic.

A classificação compreende a verificação de:

a)período de lactação;

b)acidez Dornic;

c) conteúdo energético (crematócrito).

Os rótulos das embalagens de  leite humano ordenhado cru (LHOC) e do leite humano ordenhado pasteurizado (LHOP) estocado devem conter no mínimo as seguintes informações: identificação da doadora, conteúdo energético e validade.

 

4. Processamento e Pontos Críticos de Controle

A  amamentação de um bebê por outra mãe foi uma prática bastante disseminada pelas amas-de-leite no passado, mas não é recomendada pelas mesmas razões que não é indicado o consumo de leite cru. Contraindicada formalmente pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a amamentação cruzada, como é conhecida a prática, traz diversos riscos ao bebê, podendo transmitir doenças infectocontagiosas, sendo a mais grave o HIV/Aids.

A única situação onde está previsto o  o uso de leite cru, é no caso de mãe para o próprio filho, se feito em condições controladas conforme a Norma Técnica  NT 47-18.

É requisito legal que o LHOC coletado e aprovado pelo BLH deve ser pasteurizado a 62,5ºC (sessenta e dois e meio graus Celsius) por 30 (trinta) minutos após o tempo de pré-aquecimento.

Caso o banho-maria não disponha de agitador automático, o funcionário responsável pela pasteurização deverá agitar manualmente cada frasco, sem retirá-lo do banho-maria, de 5 em 5 minutos.

Transcorridos os 30 minutos relativos à letalidade térmica, promover o resfriamento dos frascos até que o leite humano atinja uma temperatura igual ou inferior a 5ºC. O resfriamento dos frascos pode ser obtido através de banho de gelo.

A pasteurização do leite humano deverá ser monitorizada a cada 5 minutos, com registro da temperatura no momento da averiguação. Não se permite oscilação da temperatura superior a 0,5ºC.

A temperatura de pasteurização do leite humano deve ser registrada em planilha específica.

Como os volumes são pequenos, o processo tem características manuais. Não se misturam leites de diferentes nutrizes. Cada frasco tem origem única.  O aquecimento é feito em banho-maria e após atingido o binônimo tempo-temperatura, o leite é colocado em banho de gelo. Menos comum são os banhos automáticos com resfriamento com água gelada, sendo de custo muito elevado.

5. Testes de liberação e estocagem

Basicamente é realizada análise microbiológica de coliformes totais no produto já pasteurizado.

O LHOP deve ser estocado sob congelamento a uma temperatura máxima de – 3ºC (três grau Celsius negativo), por até 06 (seis) meses.

O LHOP liofilizado e embalado a vácuo pode ser estocado em temperatura ambiente pelo período de 1 (um) ano.

 

6. Distribuição e público consumidor

A cadeia de distribuição pode ser bastante curta (bancos de leite geralmente são localizados em maternidades, próximas das unidades neonatais) ou o transporte isotérmico acontecer entre o banco e outro hospital, ou eventualmente, residência.

Há critérios para priorização dos consumidores deste produto tão caro e escasso como por exemplo:

Recém-nato prematuro e/ ou de baixo peso que não estão com reflexo de sucção satisfatório;

Recém-nato com algum tipo de doença infecciosa, preferencialmente êntero-infecções;

Lactentes portadoras de deficiências imunológicas;

Lactentes portadoras de patologias do trato gastrintestinal;

Recém-nascido portador de alergia a proteínas heterólogas;

7. Certificações

Como já citado, quem regulamenta tecnicamente os bancos de leite humano é a ANVISA, através da RDC 171/06. Além de regras de Boas Práticas que são familiares à quem trabalha na indústria, há especificação de metragem mínima dos ambientes e especificações técnicas para toda a cadeia que devem ser seguidas como pré-requisitos. O Programa Fiocruz de Certificação de Qualidade em Bancos de Leite Humano (PFCQ-BLH-SUS) inclui requisitos de qualificação recursos humanos (testes de proficiência), avaliação de equipamentos e instalações, controle de qualidade e processos. Nenhuma legislação para a indústria de alimentos possui uma referência de metragem e construção como a do item 5.3.1.2 da RDC 171. Os bancos certificados devem seguir os requisitos legais e normativos.

Mais referências:

Manual Bancos de leite humano: funcionamento, prevenção e controle de riscos.

As Normas Técnicas seguem o modelo adotado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)  e estão disponíveis online.

Com informações de Food Safety Brazil.

 

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Notícias

Manual EHEDG sobre qualidade da água em indústrias de alimentos e bebidas é lançado em português

por jornalismo-analytica 29 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Foi lançado em português o novo manual do EHEDG, de número 28, Segurança e higiene no tratamento, armazenamento e distribuição de água em indústrias de alimentos e bebidas .

Ele tem 55 páginas e é fundamentalmente aplicado ao cuidado da água como utilidade, tipos de tratamento (com prós e contras de cada um), além de dedicar espaço ao controle de Legionella.

Confira os capítulos do sumário:

6             Fontes de abastecimento água e tipos de água utilizados na indústria de alimentos

6.1 Água subterrânea

6.2         Água de superfície

6.3         Precipitação

7             Visão geral de técnicas comuns de tratamento e principais perigos

7.1         Filtragem

7.2         Processos de troca iônica

7.3         Filtragem por membrana

7.4        Cloração/ozonização

7.5         Radiação ultravioleta

7.6         Neutralização

7.7         Carvão ativado

7.8         Outros tratamentos químicos

7.9         Tratamento térmico

8             Requisitos de sistema: água destinada à fabricação de produtos

8.1         Sistemas de distribuição da água destinada à fabricação de produtos

8.2         Armazenamento da água destinada à fabricação de produtos

8.3         Outras considerações específicas

9             Requisitos de sistema: água destinada a processos secundários

9.1         Sistemas de água quente

9.2         Sistemas de resfriamento de água

9.3         Armazenamento de água para uso emergencial (controle de incêndio e sistemas de aspersão de tubo úmido – sprinklers)

9.4         Água de alimentação de caldeiras, qualidade do vapor e uso de condensado

10          Controle de Legionella em sistemas de água

10.1       Considerações gerais

10.2       Práticas de gerenciamento

10.3       Prevenção ou controle do risco de exposição a Legionella spp.

10.4       Armazenamento de registros

10.5       Diretrizes para controle de Legionella spp. em sistemas de água

11          Leitura suplementar

12          Referências Para adquirir o manual, vá ao site do EHEDG.

Com informações de Food Safety Brazil.

29 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Conheça os males do biofilme na indústria e como resolver o problema

por jornalismo-analytica 6 de agosto de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Quando se fala em qualidade e segurança na produção, o combate ao biofilme ganha cada vez mais visibilidade, já que este é um dos tipos de contaminação mais temidos e responsável por prejuízos milionários nas indústrias.

O biofilme é formado por uma complexa comunidade de microrganismos (bactérias, parasitas, fungos, protozoários, etc.) que se instalam em superfícies sólidas/interfaces e são envoltos em uma matriz altamente resistente (formada por polissacarídeos).

Com a proliferação indesejada do biofilme, diversas atividades na indústria ficam comprometidas e grandes prejuízos acontecem, como: a biocorrosão de materiais, como o aço inoxidável; o entupimento de tubulações; e focos de contaminação por microrganismos patógenos e deteriorantes.

Combate ao biofilme

O combate ao biofilme que se forma nas tubulações (linhas de distribuição de insumos e/ou produto final) costuma ser feito com detergente e sanitizante.

Mas, como os biofilmes tornam as bactérias mais resistentes, elas acabam ficando  protegidas desses produtos. O motivo é que as matrizes atuam como uma barreira que impede o sanitizante de alcançar seus sítios de ação.

Mesmo com a utilização de soluções químicas mais potentes durante o procedimento, não se consegue remover por inteiro o biofilme e os resíduos rapidamente reconstituem a camada contaminante, formando novas colônias.

Uma alternativa eficaz para acabar com todas as camadas de biofilme é o sistema de limpeza a seco Ultra Clean.  O sistema é composto por lançador pneumático, bico que se conecta à tubulação e projétil, que é o agente realizador da limpeza.

De acordo com a Ultra Clean Brasil, enquanto a eficácia do sanitizante depende muito da aderência, tipo de microrganismos envolvidos e estado de desenvolvimento em que se encontra o biofilme, a tecnologia UC System combate o biofilme independente do seu estágio de crescimento, dos microrganismos envolvidos e demais características.

Isso porque o projétil é empurrado por ar comprimido de alta pressão e percorre todo o circuito das tubulações existentes nas linhas de fabricação da indústria.

Ao ser impactado pelo ar comprimido, o projétil recebe o poder de “escovação” nas paredes internas das instalações, o que não seria possível numa limpeza convencional, já que tanto o sanitizante quanto o detergente estão em estado líquido e por essa razão não há atrito com a superfície.

Segundo o fabricante, a tecnologia Ultra Clean System garante a eliminação completa dos focos de contaminação, com eficácia e em muito menos tempo.  Somente assim é possível preservar os insumos utilizados pela indústria contra a contaminação e não comprometer lotes inteiros somando prejuízos.

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Notícias

Siemens aposta em produtos e soluções baseadas na digitalização para o segmento de alimentos e bebidas na FISPAL 2019

por jornalismo-analytica 25 de junho de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Com o objetivo de auxiliar empresas da indústria de alimentos e bebidas a impulsionar sua transformação digital, a Siemens, líder mundial em soluções de digitalização, automação e Indústria 4.0, marca presença na FISPAL Tecnologia, a maior feira do Brasil focada em inovações para esse setor. No evento, que acontece em São Paulo entre os dias 25 e 28 de junho, a companhia apresenta em seu estande um portfólio integrado de soluções baseadas na digitalização, para atender de forma customizada às necessidades de clientes de diversos subsegmentos.

No estande, os visitantes terão a oportunidade de conhecer de perto a ampla gama de produtos da empresa por meio de diversas demonstrações interativas. Em uma tela touch de 84 polegadas, estarão dispostas as soluções de digital enterprise que a Siemens já está implementando globalmente em clientes do setor utilizando inteligência artificial, blockchain, edge computing e o próprio MindSphere,  sistema operacional aberto em nuvem da Siemens, baseado em Internet das Coisas.

Na ocasião, também será possível visualizar em tempo real como o gêmeo virtual da produção pode ser um importante aliado no ganho de flexibilidade e produtividade, por meio de diversos processos automatizados em uma fábrica em miniatura.  Além disso, foram preparadas algumas demonstrações especialmente para os visitantes da feira, dentre elas um sistema de controle de manutenção preditiva de motores e um kit de controles industriais eficazes e adaptáveis para diferentes aplicações industriais.

“Por meio de uma experiência interativa, iremos mostrar na prática aos nossos clientes e parceiros como a adoção de um portfolio integrado de automação, eletrificação e digitalização da Siemens se traduz em benefícios que garantem maior eficiência, qualidade e produtividade para as empresas do segmento de Alimentos e Bebidas”, afirma Rafael Dias, Head do segmento de Alimentos e Bebidas da Siemens no Brasil.

Um exemplo recente de como as novas tecnologias podem contribuir de forma efetiva para essa indústria foi a aplicação do blockchain para rastrear produtos de forma transparente ao longo de todo o ciclo de vida, garantindo tanto aos fabricantes quanto aos consumidores a origem e a qualidade do produto que estão consumindo.  Utilizando dessa tecnologia aliada ao MindSphere, foi possível registrar, filtrar, analisar e combinar dados de várias etapas dentro de um ciclo de vida de produção de uma empresa de batatas chips.

O Brasil também já está evoluindo rumo a sua transformação digital e a  inauguração do primeiro Centro de Competência de Carnes do mundo com sede no país, no ano passado, reforça a aposta da Siemens nessa premissa. O centro tem como objetivo oferecer soluções tecnológicas específicas para clientes que atuam no mercado de bovinos, aves e suínos, visando melhorar rastreabilidade e automação de processos com ganhos de eficiência.

Serviço – Fispal Tecnologia
Data:  25 a 28/06 (terça a sexta)
Local: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center
Horário: 13h às 20h
Estande Siemens: E204

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Eventos

Fispal Food Service: a maior feira de alimentação fora do lar reúne mais de 1.800 marcas

por jornalismo-analytica 13 de maio de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Feira, que ocupará 39.000 m² do pavilhão do Expo Center Norte, reunirá as mais recentes soluções para o mercado de alimentação fora do lar

A menos de 40 dias de sua abertura, a Fispal Food Service comercializou 100% do seu espaço. O interesse dos expositores pela 35ª edição da maior e mais completa feira para o mercado de alimentação fora do lar da América Latina é resultado da melhora no cenário econômico e da consolidação do evento como importante gerador de negócios no mercado de food service.

Segundo Clélia Iwaki, diretora da feira, neste contexto, a Fispal Food Service torna-se uma grande aliada porque, além de ser uma vitrine completa de soluções e produtos, é uma fonte de conteúdo e de conhecimento.  “Este mercado expandirá consideravelmente nos próximos anos e para acompanhar o crescimento é necessário que empresários estejam alinhados com as novas tendências e atualizados diante de constantes mudanças no comportamento e de exigências do consumidor.”

Realizada entre 11 e 14 de junho, no Expo Center Norte, em São Paulo, a Fispal Food Service reunirá mais de 1.800 marcas com as principais soluções para estabelecimentos de alimentação fora do lar e ocupará uma área de 39.000 m² do pavilhão. Esse espaço preenchido é 12% maior que o ano passado.

Já tradicionais na programação da feira, as atrações paralelas oferecerão novas experiências para os visitantes. O Fórum Gestão à Mesa, realizado em parceria com a Abrasel, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, promove palestras com foco na gestão de bares e restaurantes, marketing e novas tendências.  No dia 13 de junho, o evento contará com três painéis simultâneos que ocorrem, das 9h00 às 18h00, no Mezanino do Expo Center Norte. O formato inovador permite aos congressistas escolher entre os workshops que mais atendem às suas necessidades dentro do conteúdo oferecido.

A Escola de Gelados contará com palestras e demonstrações para sorveterias, gelaterias e indústrias de sorvetes. Para o segmento de hotelaria, a feira contará com a estreia da Arena Food & Beverage for Hotels By Accor realizada em parceria com a Accor. Outra novidade é a Trilha do Ultracongelado, que mostrará o processo de ultracongelamento e porcionamento de alimentos.  O Inspira Café retorna esse ano com mais palestras, degustações e mesas redondas em um espaço voltado ao público geral, gestores e empreendedores de cafeterias e profissionais do ramo.

A Fispal Food Service terá também atrações que fornecem consultorias gratuitas para visitantes interessados em melhorar os seus negócios. São elas: a Opção Vegana, realizada com o apoio da Sociedade Vegetariana Brasileira; o Fale com um Especialista, de iniciativa da FCSI, a Sociedade Internacional de Consultores de Food Service; e o Brew Pub, realizado juntamente com a Escola Superior Cerveja e Malte e que tem o objetivo de ajudar gratuitamente bares e restaurantes a implantarem ou transformarem seus negócios em Brew Pubs e produzirem sua própria cerveja.

Um escritório itinerante, o Sebrae Móvel, contará com a presença de analistas para oferecer atendimento individual e gratuito aos empreendedores. Vale mencionar também a parceria com o projeto Comida Saudável que é novidade na feira. A iniciativa quer conscientizar os empresários do setor de food service sobre o desperdício de alimentos.

 

Inscrições

Já está aberto o credenciamento para a 35ª edição da Fispal Food Service.  Para garantir o acesso gratuito ao evento comemorativo de 35 anos, que é exclusivo para os profissionais do setor de alimentação fora do lar, basta efetuar o cadastro na aba Inscreva-se do site oficial. Para retirar a credencial, o participante deverá informar o número do CPF nos totens de autoatendimento na entrada do pavilhão. Durante o decorrer do evento, o cadastro e a entrada na feira só será realizado mediante o investimento de R$ 50,00.

 

Sobre a Fispal

A marca Fispal, que começou como um encontro de engenheiros chamado Feira de Insumos para Alimentos, no Palácio de Convenções do Anhembi, hoje representa o maior encontro do setor na América Latina. Em 2001, com o objetivo de atender a indústria de alimentos e bebidas e o setor de alimentação fora do lar, a Fispal se segmentou em duas feiras: Fispal Tecnologia – Feira Internacional de Tecnologia para as indústrias de alimentos e Bebidas e a Fispal Food Service: Feira internacional de produtos e serviços para alimentação fora do lar. A marca ainda agregou a Fispal Sorvetes – Feira de Tecnologia para a Indústria de Sorveteria Profissional e a Fispal Café: Feira de negócios par ao setor Cafeeiro.

As feiras, que hoje acompanham as mudanças e a evolução do mercado no Brasil e no mundo, são marcadas pelo lançamento de novas tecnologias, produtos, profissionalização de mão de obra e pela expansão para novos mercados. Atualmente, a marca Fispal é composta de feiras que atendem toda a cadeia de alimentos e bebidas, desde a matéria-prima, passando por máquinas, equipamentos e processos, chegando até o setor de alimentação fora do lar.

Saiba mais em: www.fispal.com.br

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