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Gases

Notícias

Drones permitem detectar queimadas e monitorar emissão de gases de efeito estufa

por jornalismo-analytica 19 de junho de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Os órgãos de prevenção e combate a incêndios florestais de São Carlos, no interior paulista, poderão contar, em breve, com uma ajuda vinda do céu para detectar mais rapidamente focos de queimadas e combatê-los antes que tomem maiores proporções e não possam ser debelados.

Pesquisadores da Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC-USP) estão desenvolvendo drones dotados de sensores de gases, combinados com sistemas de inteligência artificial, para detectar incêndios florestais.

O projeto foi apresentado quarta-feira (11/06) durante a sessão de aeronáutica da FAPESP Week França, que aconteceu entre terça-feira (10/06) e quinta-feira (12/06) na capital da região da Occitânia, no sul da França.

“Já temos interação com a Defesa Civil, a prefeitura e a Secretaria de Meio Ambiente de São Carlos e submetemos uma proposta para avaliar o uso dos drones que estamos desenvolvendo para identificar focos de incêndio no munícipio”, disse à Agência FAPESP Glauco Augusto de Paula Caurin, professor da EESC-USP e coordenador do projeto.

Os drones possuem pequenos sensores de baixo custo, desenvolvidos pelos pesquisadores, que são capazes de detectar de modo seletivo e medir continuamente as concentrações na atmosfera de gás carbônico e o metano, além de outros parâmetros, como a temperatura e a umidade, a partir do ar que flui dentro da aeronave. “Realizamos diversos ajustes para integrar sensores de gases específicos, que funcionam em conjunto como um nariz eletrônico”, detalhou Caurin.

Os dados de concentração de gases coletados pelos sensores são então analisados por sistemas de inteligência artificial, que permitem identificar suas fontes de emissão. Dessa forma, é possível detectar em um ambiente durante o sobrevoo dos drones a presença de gás carbônico e gases-traço, como o metano, que são liberados durante uma queimada.

“Os drones permitem detectar muito mais rapidamente focos de incêndio florestais em comparação com os satélites, por exemplo. Dessa forma, é possível que as autoridades possam agir de forma mais ágil para controlá-los”, avaliou Caurin.

Glauco Augusto de Paula Caurin é professor da EESC-USP e coordenador do projeto (foto: Maisa Cietto)

Monitoramento de emissão de GEE

Por meio de um projeto apoiado pela FAPESP no âmbito do Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI), financiado pela Fundação em parceria com a Shell, os pesquisadores avaliaram nos últimos anos o uso de drones para o monitoramento de gases de efeito estufa (GEE).

Os resultados dos testes indicaram que os drones são eficientes e podem ser uma alternativa mais barata em comparação com os métodos usados hoje para essa finalidade, como satélites, aviões de pesquisa e torres de observação, afirmou o pesquisador. “Os drones podem ser uma alternativa a esses métodos”, disse Caurin.

Em vez de realizar um único voo para coleta de dados por meio de um avião de pesquisa, é possível fazer diversos sobrevoos com drones, comparou o pesquisador. Também é possível delimitar melhor um local de interesse de coleta de dados em comparação aos satélites, que passam e rastreiam uma determinada área a cada dois dias, por exemplo.

Outra vantagem do uso de drones em comparação com esses métodos é a possibilidade de variar a altura para a coleta de dados.

“Por meio da coleta de dados de gases de efeito estufa com drones, em vez de uma média de gás carbônico ou de metano em uma superfície, é possível obter o volume de distribuição desses gases em uma determinada região”, afirmou.

“Hoje, mesmo com o uso dos melhores satélites não conseguimos obter essa informação volumétrica. Com os drones, a coleta de dados de gases de efeito estufa deixa de ser uma superfície ou mapa da região e passa a ser uma informação volumétrica”, explicou.

De acordo com o pesquisador, a despeito de apresentarem ótimo desempenho, os drones comerciais existentes hoje são capazes de voar entre 15 minutos e meia hora. Por isso, ainda são inviáveis para sobrevoar grandes áreas, como a de florestas.

Por meio de projetos de pesquisa em aerodinâmica, o grupo pretende tornar os equipamentos mais eficientes, capazes de voar por mais tempo e cobrir áreas maiores.

Para validar o uso dos drones para coletar dados de GEE, os pesquisadores realizaram testes no entorno do campus da USP, em São Carlos, situado entre uma região de transição entre a Mata Atlântica e o Cerrado.

“No futuro, com um equipamento mais apto, pretendemos fazer missões na Amazônia”, diz Caurin.

Mais informações sobre a FAPESP Week França: fapesp.br/week/2025/france.

Matéria – Elton Alisson, de Toulouse | Agência FAPESP 

Imagem – Para validar o uso dos drones na coleta de dados de GEE, foram feitos testes no entorno do campus da USP, em São Carlos (fotos: Antonio Daud)

 

19 de junho de 2025 0 comentários
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Notícias

Produção de carne bovina emite mais do que o dobro do limite das metas de gases de efeito estufa

por jornalismo-analytica 23 de abril de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Um dos pilares da economia brasileira e um dos setores responsáveis pelas maiores emissões de gases de efeito estufa, a produção de carne bovina no Brasil, da forma como é feita atualmente, emite mais do que o dobro do limite necessário para cumprir metas ambientais internacionais. Essa é uma das conclusões de uma pesquisa publicada na revista Environmental Science and Pollution Research.

O trabalho traz uma avaliação de cenários preditivos de emissões, juntamente com uma valoração econômica. As pesquisadoras calcularam que as emissões do setor podem variar de 0,42 a 0,63 gigatonelada de CO2 equivalente (GtCO2e) até 2030, enquanto o limite para atender à meta da Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) seria de 0,26 GtCO2e. Por outro lado, estratégias de mitigação ao longo da cadeia produtiva poderiam evitar perdas de até US$ 42,6 bilhões e garantir maior competitividade.

A NDC (sigla em inglês para Nationally Determined Contributions) é o compromisso que os países assumiram no Acordo de Paris, assinado em 2015 e que passará por revisão neste ano até a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), a ser realizada em Belém (PA).

No compromisso estão as metas de redução de emissões dos países, com diretrizes para a transformação do modelo de desenvolvimento, abrangendo todos os setores da economia. O objetivo global é limitar o aumento da temperatura média do planeta a 1,5°C em relação ao período pré-industrial (entre 1850 e 1900). Esse limite, no entanto, vem sendo colocado em risco – 2024 foi o ano mais quente da história, com aumento médio da temperatura global de 1,55°C, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

O estudo usou como base a NDC em vigor até 2024 – redução das emissões em 43% até 2030 em comparação a 2005. Em novembro, o Brasil entregou à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) a nova contribuição, com o compromisso de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 850 milhões e 1,05 bilhão de toneladas de CO2 equivalente até 2035 – uma queda de 59% a 67% em comparação aos níveis de 2005.

“Sabemos da importância do setor de carne bovina não só para a economia como para o cardápio dos brasileiros. Nosso objetivo não é dizer: produzam ou comam menos carne, mas sim trazer uma discussão sobre a forma atual de produção, que vem atrelada ao desmatamento, a altas emissões e sem adotar técnicas sustentáveis. Assim, não conseguiremos cumprir as metas climáticas estabelecidas. Nossas descobertas mostram que é preciso adotar na cadeia produtiva práticas que mitiguem as emissões. Isso contribui também com a redução dos custos associados às mudanças climáticas”, diz a primeira autora do artigo, a bióloga Mariana Vieira da Costa, do Laboratório de Economia, Saúde e Poluição Ambiental (Lespa) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

No trabalho, as autoras usaram o chamado custo social do carbono (CSC), uma forma de quantificar o impacto financeiro das emissões na sociedade, sendo uma referência para a construção de políticas climáticas e tomada de decisões.

O CSC representa os custos econômicos causados pela emissão de uma tonelada de CO2, incluindo impactos não comerciais sobre o meio ambiente e a saúde humana e incorporando consequências, como perdas na agricultura e danos provocados por eventos climáticos extremos. Esses custos podem ser reduzidos ou redirecionados para investimentos em práticas de produção pecuária mais sustentável por meio de políticas públicas e linhas de crédito acessíveis.

Segundo a pesquisa, o potencial de redução de custos varia entre US$ 18,8 bilhões e US$ 42,6 bilhões até 2030 dependendo do cumprimento das metas.

Em 2023, o Brasil bateu recorde na exportação de carne bovina, com 2,29 milhões de toneladas vendidas para 157 países, atingindo um faturamento de US$ 10,55 bilhões. As cientistas consideraram a relevância da exportação de carne bovina para o Brasil ao calcular quanto estaria disponível para consumo interno em 2030, caso a produção fosse reduzida para se manter dentro do limite de emissão de 0,26 GtCO2e, necessário para o cumprimento da NDC. O resultado obtido foi de 2 a 10 kg de carne bovina per capita (no ano).

“Sempre quis estudar a relação da pecuária bovina com as mudanças climáticas. No início, tivemos dificuldades de encontrar dados mais refinados. Por isso, criamos nosso indicador”, complementa Costa, que contou com a orientação da professora Simone Miraglia, líder do Lespa-Unifesp e coautora do artigo juntamente com a bióloga Daniela Debone.

Para Miraglia, os resultados são importantes, pois, se não houver reduções expressivas nas emissões de gases de efeito estufa, o aumento da temperatura média global acarretará impactos econômicos adicionais, como a redução da produção agrícola, o aumento dos incêndios florestais e a intensificação dos efeitos sobre a saúde, incluindo a mortalidade, por exemplo.

Cenário

Em um período de quase quatro décadas (1985 a 2022), a área ocupada pela agropecuária no Brasil cresceu 50%, ficando em 282,5 milhões de hectares – um terço do território nacional. Do total, 58% são de pastagens (atualmente em 164,3 milhões de hectares), de acordo com levantamento do MapBiomas.

Cerca de 64% da expansão da agropecuária foi resultado do desmatamento para pastagem (64,5 milhões de hectares). Esse crescimento se deu, principalmente, na Amazônia, levando o bioma a superar o Cerrado em área de pastagem.

As cientistas apontam a necessidade de sinergia entre pesquisa e produtores rurais com o objetivo de promover práticas de produção mais eficientes e de baixa emissão, buscando técnicas e tecnologias ambientalmente sustentáveis. Além disso, destacam o papel que o governo federal pode desempenhar na mediação e integração da pesquisa e da adoção de tecnologias pelos produtores.

Citam que, embora o Plano ABC+ atualmente facilite investimentos dos pecuaristas em práticas intensivas, sua adoção ainda é baixa. O Plano de Adaptação e Baixa Emissão de Carbono na Agricultura (ABC+) é uma agenda do governo brasileiro, a ser executada entre 2020 e 2030, que dá continuidade à política setorial para enfrentamento à mudança do clima no setor agropecuário. Além de criar e fortalecer mecanismos para adoção de sistemas e práticas de produção sustentáveis, busca diversificar fontes e instrumentos financeiros e fiscais.

Costa destaca que a diversificação de incentivos, como isenções fiscais e a implementação de créditos de carbono, é essencial para estimular e promover mudanças significativas em larga escala no setor.

O trabalho teve o apoio da FAPESP por meio de bolsa de estudo a Costa e de outro projeto com abordagem para analisar emissão de gases de efeito estufa, mudanças climáticas e indicadores de saúde.

O artigo Brazilian beef production and GHG emission – social cost of carbon and perspectives for climate change mitigation pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11356-025-36022-1.

Matéria – Luciana Constantino | Agência FAPESP

Imagem – Em 2023, o Brasil bateu recorde na exportação de carne bovina, com 2,29 milhões de toneladas vendidas para 157 países (foto: Wikimedia Commons)

23 de abril de 2025 0 comentários
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Artigo científico

Análise dos gases poluentes CO e CO2 liberados durante a queima de revestimento cerâmico para piso incorporado com resíduo borra de petróleo encapsulada

por Fernando Dias 28 de maio de 2018
escrito por Fernando Dias

Resumo: São apresentados os resultados de um estudo sobre a análise da emissão dos gases CO e CO2 durante a queima de piso cerâmico vitrificado incorporado com resíduo borra de petróleo encapsulada. Foram preparadas quatro massas cerâmicas contendo 0, 1,25, 2,5 e 5% em peso de resíduo. Foram determinadas as composições química e mineralógica do resíduo. Os corpos cerâmicos foram preparados por prensagem uniaxial e foram queimados entre 150 e 1100 °C. A emissão dos gases foi analisada pela técnica fototérmica. Os resultados mostraram que a incorporação do resíduo borra de petróleo encapsulada provocou um aumento significativo na emissão de CO2.

Palavras-chave: Gases, resíduo borra de petróleo encapsulada, piso cerâmico.

Abstract: This work present the results of a study concerning on the gas emissions (CO and CO2) during firing of vitrified ceramic floor tiles incorporated with encapsulated petroleum waste. Were prepared four ceramic pastes containing 0, 1,25, 2,5 e 5 wt% of the waste. The chemical and mineralogical compositions of the encapsulated petroleum waste were determined. The ceramic pieces were prepared by uniaxial pressing and fired between 150 and 1100 °C. The gas emissions during firing were analyzed through photothermal technique. The results showed that the addition of encapsulated petroleum waste provoked a significant increase of CO2 emissions.

Keywords: Gas, encapsulated petroleum waste, ceramic tile.


Autores: Bruno Carlos Alves Pinheiro, José Nilson França de Holanda, Aline Batista Rangel, Verônica de Paula Matias, Raquel Silva Reis, *Roberta Simões Vargas, Tays Amaral Costa


Acesse aqui o artigo na íntegra:

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28 de maio de 2018 0 comentários
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