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energia renovável

Notícias

O que os gasodutos, fogões e vacas têm a ver com os altos níveis metano no planeta?

por jornalismo-analytica 14 de março de 2024
escrito por jornalismo-analytica

As emissões de metano procedentes dos combustíveis fósseis permaneceram em níveis próximos dos recordes em 2023, afirma a análise publicada nesta quarta-feira, 13, pela Agência Internacional de Energia (AIE).

A produção de energia vinculada ao petróleo, gás e carvão “gerou quase 120 milhões de toneladas de emissões de metano em 2023, um pouco acima do resultado 2022”, mas “espera-se que diminuam em breve”, afirma o relatório “Global Methane Tracker 2024”, que monitora as emissões em todo o mundo.

A redução seria motivada pelas mudanças iniciadas no setor e pelos compromissos assumidos na última conferência internacional sobre o clima (COP28). “Dez milhões de toneladas adicionais procedem da bioenergia“, como o uso de madeira para cozinhar, aponta a AIE.

 

O papel do metano

O metano, segundo gás de efeito estufa (GEE) mais importante, depois do CO2, é a molécula do gás natural que escapa dos gasodutos, das minas de carvão e dos fogões, mas também das vacas, dos campos de arroz ou dos resíduos.

Quase 580 milhões de toneladas de metano são emitidas a cada ano, das quais 60% são atribuíveis à atividade humana (principalmente a agricultura) e quase um terço às áreas úmidas naturais.

O metano é muito mais potente que o CO2, mas sua vida útil é consideravelmente mais curta (quase uma década). Os cientistas indicam que é responsável por aproximadamente 30% do aquecimento global desde a Revolução Industrial.

Acordo de Paris

As emissões de metano da indústria de combustíveis fósseis permanecem próximas do recorde de 2019 e estão muito longe dos 75% de redução necessários até 2030 para manter o limite de aquecimento do planeta em 1,5°C, como estabelecido pelo Acordo de Paris. “Não há motivo para que estas emissões continuem tão elevadas”, criticou Tim Gould, economista-chefe da AIE.

Em 2023, “quase 40% poderiam ter sido evitados sem custo líquido, pois o valor do metano capturado e comercializado é superior aos gastos para impedir os vazamentos”, explica a AIE.

Reduzir estas emissões em 75% custaria “cerca de US$ 170 bilhões (R$ 844 bilhões), menos de 5% da receita da indústria dos combustíveis fósseis em 2023″, acrescenta a agência.

Quase dois terços do metano emitido pela indústria de combustíveis fósseis “procedem de apenas 10 países“, destacou Christophe McGlade, especialista em energia da AIE.

A China é “de longe” o maior emissor de metano procedente do carvão e os Estados Unidos no caso do petróleo e do gás, seguidos de perto pela Rússia.

 

2024, um ponto de inflexão?

Entre as “tendências preocupantes”, Christophe McGlade menciona os grandes vazamentos detectados por satélite, que “aumentaram mais de 50% na comparação com 2022”, representando 5 milhões de toneladas adicionais. Um deles, gigantesco, no Cazaquistão, durou quase 200 dias.

Apesar do cenário, a AIE mantém o otimismo: “as políticas e regulamentações importantes anunciadas nos últimos meses, assim como os novos compromissos assumidos na reunião de cúpula do clima COP28 no Dubai, podem provocar em breve a redução”, afirma a instituição.

Na COP28, 52 empresas de petróleo e gás se comprometeram a adotar uma política de “metano quase zero” em suas operações até 2030, mas a promessa foi recebida com ceticismo.

Mais de 150 países, incluindo o Azerbaijão, anfitrião da COP29, também aderiram à iniciativa “Global Methane Pledge“, que tem como objetivo reduzir em 30% as emissões entre 2020 e 2030.

“Se todas as promessas forem cumpridas com perfeição e dentro do prazo, reduzirão as emissões em cerca de 50% até 2030”, afirmou Christophe McGlade. Os novos compromissos, no entanto, “ainda não foram respaldados por planos detalhados”, segundo o analista.

 

Matéria – AFP

Imagem – Meta: emissões de metano estão muito longe dos 75% de redução necessários até 2030 para manter o limite de aquecimento do planeta em 1,5°C (AFP/AFP Photo)

14 de março de 2024 0 comentários
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Notícias

Depois do Paraná, Petrobras entra com diesel renovável em SP

por jornalismo-analytica 6 de março de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A Petrobras anunciou o início da comercialização do diesel renovável (Diesel R5) a partir de sua refinaria em Cubatão (SP), ainda na primeira semana de março. Com isso, a companhia passa a oferecer o produto no principal mercado do país, o do estado de São Paulo.

Até agora, o combustível, que reduz a emissão de gases efeito estufa (GEE), era comercializado apenas no Paraná, por meio da Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar). Com a decisão, o Diesel R5 também será produzido Refinaria Presidente Bernardes (RPBC), de acordo com a empresa.

De acordo com o diretor de Comercialização, Logística e Mercados da Petrobras, Claudio Schlosser, a decisão espelha o avanço dos investimentos da companhia em descarbonização. “Este é mais um passo da Petrobras para aumentar a oferta do diesel com conteúdo renovável e atender ao mercado que busca soluções sustentáveis para a redução de suas emissões”, afirmou por meio de nota.

Diferenciais

Para chegar até o produto, a empresa desenvolveu o diesel com conteúdo renovável, gerado por coprocessamento de derivados de petróleo (parcela mineral) com matérias-primas de origem vegetal. Entre elas, o óleo de soja. A redução das emissões associada à parcela renovável é de, ao menos, 60 % em comparação com o diesel mineral, garante a Petrobras.

Outra vantagem é que o Diesel R5 pode ser usado sem a necessidade de adaptações nos veículos. O produto é apresentado com a característica de ter alta estabilidade e ser isento de contaminantes, o que garantiria durabilidade e desempenho dos motores.

A Petrobras, por meio da Repar, começou a comercializar o diesel renovável em 2022. Além da unidade paranaense e de Cubatão, outras duas refinarias da Petrobras fizeram testes de produção de Diesel R5 no fim de 2023. A Refinaria Duque de Caxias (Reduc, RJ) passou por adaptações na infraestrutura logística e em unidades de processo de hidrotratamento. Já a Refinaria de Paulínia (Replan, SP) realizou o primeiro teste e está na reta final dos ajustes de infraestrutura logística e apta à produção.

“A Petrobras vem atingindo suas metas de eficiência e confiabilidade e, ao mesmo tempo, preocupa-se com a descarbonização de produtos e processos. Fomos a primeira empresa no Brasil a desenvolver tecnologia própria de coprocessamento e implantamos, em nossas unidades, um combustível com conteúdo renovável que não requer adaptação ou alteração nos motores para poder ser usado”, afirmou, em nota, o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França.

 

Matéria – Exame, por Paula Pacheco

Imagem – Vantagem: a redução das emissões associada à parcela renovável é de, ao menos, 60 % em comparação com o diesel mineral (Wilson Melo/Agência Petrobras)

 

6 de março de 2024 0 comentários
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Brasil bateu recorde de produção de energia renovável em 2023, aponta estudo da CCEE

por jornalismo-analytica 9 de fevereiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O Brasil gerou 70.206 megawatts médios de energia em 2023 a partir das suas usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa, segundo estudo da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE. O volume representa 93,1% de toda a eletricidade produzida no ano, o maior percentual da história.

Na avaliação de Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da CCEE, o cenário confirma mais uma vez o protagonismo do país na transição energética global e o seu potencial para novos negócios sustentáveis, como o hidrogênio de baixo carbono. “Temos alguns dos melhores ventos do mundo e uma insolação ímpar, que nos colocam em destaque no cenário internacional. Nos próximos anos, a abertura do mercado livre de energia para toda a alta tensão, já operacionalizada desde janeiro, deve impulsionar ainda mais a demanda por energias renováveis.”

As hidrelétricas, que representam cerca de 58% da capacidade instalada da matriz energética brasileira, geraram quase 50 mil megawatts médios para o Sistema Interligado Nacional – SIN, crescimento de 1,2% na comparação com 2022. As usinas encerraram o ano com níveis de reservatório confortáveis para o enfrentamento do período seco de 2024, graças ao cenário hídrico favorável dos últimos dois anos e ao complemento de fontes alternativas, como eólica e solar.

Juntos, os parques eólicos e as fazendas solares espalhadas pelo Brasil produziram mais de 13 mil megawatts médios, montante 23,8% maior na comparação anual. O avanço foi puxado pelo cenário climatológico favorável, em especial para a produção de energia solar, e pela entrada de novas usinas no Sistema Interligado Nacional, que elevaram a capacidade instalada dessas duas fontes para mais de 42,6 mil MW, equivalente a três usinas do tamanho de Itaipu.

A geração de energia a partir da biomassa, que tem como principal matéria-prima o bagaço da cana-de-açúcar, foi de 3.218 megawatts médios, um leve aumento de 9,6% frente a 2022.

 

Geração Distribuída

No segmento de micro e minigeração distribuída, representado pelos painéis solares instalados nas residências e estabelecimentos comerciais, a capacidade instalada passou de 18.120 MW em dezembro de 2022 para 25.818 MW ao final de 2023, avanço de 42,5%.

O volume produzido no ano passado foi de 4.140 megawatts médios, o que representa um crescimento de 63,9% na comparação com 2022. Desse montante gerado, a maior parte foi produzida em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.

Essa modalidade ajuda a reduzir a demanda do Sistema Interligado Nacional, pois o consumidor produz a sua própria energia. Se não houvesse esse tipo de geração, o consumo no mercado regulado teria sido 5,9% maior que o ano anterior nas mesmas condições, contra o crescimento de 2,5% do consumo registrado oficialmente no mercado regulado.

 

Sobre a CCEE

A CCEE é uma associação civil sem fins lucrativos responsável por tornar possível a compra e a venda de eletricidade no país e garantir que esse insumo essencial chegue à população e aos setores produtivos. Desde 1999, reúne geradores, distribuidores, comercializadores e consumidores em um único propósito: desenvolver mercados eficientes, inovadores e sustentáveis em benefício da sociedade. Em suas operações, que envolvem tanto o ambiente de contratação livre como o regulado, liquida anualmente mais de R$ 150 bilhões.

 

Mais informações

FSB Comunicação

Imprensa: ccee@fsb܂com܂br

Thom Ferraz – (11) 99867-5152
Fábio Souza – (11) 94895-9787

9 de fevereiro de 2024 0 comentários
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Notícias

Evento discute perspectivas para os avanços da energia renovável no Brasil; veja como acompanhar

por jornalismo-analytica 16 de janeiro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O ano passado foi marcado pelo avanço sem precedentes das energias renováveis no Brasil. De acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o país ultrapassou o marco de 92% de participação de usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa no total gerado pelo Sistema Interligado Nacional (SIN). O número representa o maior percentual dos últimos 10 anos.

“Somos capazes de liderar a transição energética em âmbito internacional. Vamos continuar investindo em fontes de energia sustentáveis, para exercer esse protagonismo e mostrar para o mundo do que somos capazes”, afirmou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em nota divulgada em setembro do ano passado.

Ciente desse cenário, e reforçando seu compromisso com a fomentação do debate sobre sustentabilidade e ESG no Brasil, a EXAME apresenta o Renováveis – um projeto especial criado para contribuir com a discussão sobre o tema no país.

Dentre as iniciativas, está o evento Renováveis, que reunirá grandes nomes do setor para debater as perspectivas para os avanços da energia renovável e do mercado livre de energia no Brasil e no mundo. A programação será composta por seis painéis de conteúdo, que serão disponibilizados aos interessados ao longo de todo o mês de fevereiro.

INSCREVA-SE AQUI PARA ACOMPANHAR AS DISCUSSÕES GRATUITAMENTE!

Veja, abaixo, a programação completa

  • 06/02 Mundo em Transição: Brasil como líder da Agenda 2030
  • 08/02 Política industrial verde e atração de investimento
  • 15/02 Hidrogênio Verde: oportunidades para o Brasil
  • 20/02 Oportunidades com a abertura do Mercado de Energia
  • 22/02 O mercado Livre como vetor de eficiência
  • 27/02 Oportunidades para Pequenas e Médias Empresas no Mercado Livre

 

Para acompanhar todo o conteúdo, os interessados devem inscrever-se na página oficial do projeto clicando aqui ou no botão abaixo.

QUERO ACOMPANHAR OS PAINÉIS

 

Matéria – Isabel Rocha

Imagem – Negócios associados à sustentabilidade formam uma equação em que o resultado é sempre benéfico para todos os envolvidos. (Drs Producoes/iStockphoto)

 

16 de janeiro de 2024 0 comentários
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Notícias

O que é Mercado Livre de Energia e como ele funciona?

por jornalismo-analytica 29 de dezembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Mercado Livre de Energia não é apenas uma forma de negociações e transações, mas um campo de possibilidades, oferecendo uma gama de escolhas que transcendem simplesmente o fornecimento de eletricidade. 

Entender como funciona o Mercado Livre de Energia também pode ser um convite para explorar fontes renováveis, promover a sustentabilidade e, ao mesmo tempo, alcançar economias financeiras substanciais. Neste cenário, é importante observar as nuances que o cercam, proporcionando uma compreensão profunda de suas oportunidades e desafios. 

O que é Mercado Livre de Energia?

O Mercado Livre de Energia é um ambiente que permite que consumidores, sejam eles empresas ou outros grandes consumidores, negociem diretamente com geradores e comercializadores. 

Nesse cenário, as partes envolvidas podem estabelecer condições contratuais personalizadas, adaptadas às suas necessidades específicas, proporcionando maior flexibilidade e eficiência na gestão do consumo e custos energéticos.

Essa modalidade de mercado busca fomentar a competitividade, incentivar a eficiência energética e promover a diversificação da matriz elétrica. Por isso, ela confere maior autonomia aos consumidores no planejamento e na administração de sua demanda por energia.

Câmara de Comercialização de Energia Elétrica

No âmbito do funcionamento do Mercado Livre de Energia, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) desempenha um papel central e estratégico. Ela funciona como a peça vital dessa engrenagem dinâmica e atua como uma facilitadora essencial para todas as partes envolvidas. 

Sua responsabilidade transcende simplesmente a gestão de transações, já que garante a fluidez operacional que sustenta todo o ecossistema. Ao criar um ambiente seguro e transparente, a CCEE assegura que as negociações transcorram de maneira eficiente, proporcionando confiança e estabilidade a quem participa desse novo paradigma energético. 

Em última análise, é a sinergia entre os participantes, mediada pela CCEE, que transforma o Mercado Livre de Energia em um espaço onde a liberdade de escolha e a dinâmica comercial convergem para redefinir o panorama energético contemporâneo.

Qual a diferença entre Mercado Livre de Energia (ACL) e Mercado Cativo (ACR)?

No cenário complexo do setor elétrico, o embate e as diferenças entre Mercado Livre (ACL) e Mercado Cativo (ACR) assumem uma importância notável. 

O “Mercado Livre” oferece uma alternativa para as empresas e grandes consumidores gerenciarem sua energia, proporcionando liberdade para negociar contratos e personalizar suas fontes de abastecimento. 

Já o Mercado Cativo mantém uma ligação estreita com as regras tradicionais, sendo submetido às tarifas regulamentadas e à obrigatoriedade de aquisição da distribuidora local, onde os consumidores não possuem a opção de escolha entre diferentes fornecedores.

Nesse embate de opções, a escolha entre ACL e ACR torna-se uma decisão estratégica, onde os consumidores são desafiados a avaliar suas próprias necessidades energéticas e determinar qual sistema melhor se alinha com suas metas, garantindo não apenas eficiência operacional, mas também uma gestão mais alinhada com seus objetivos.

Quais são os tipos de geração de energia no Mercado Livre de Energia?

No dinâmico Mercado Livre de Energia, existe uma diversidade de opções e tipos de geração de energia, que vão desde a geração hidrelétrica até a geração nuclear. 

Geração hidrelétrica

Na geração hidrelétrica se utiliza a energia proveniente do fluxo de água em rios ou lagos para girar turbinas, gerando eletricidade. É uma fonte de energia limpa e renovável, porém, está sujeita às variações climáticas e sazonalidades.

Geração termelétrica

A geração termelétrica se baseia na queima de combustíveis fósseis (carvão, gás natural, óleo) ou biomassa para gerar vapor e movimentar turbinas. Ela oferece maior estabilidade na geração, mas pode ser menos sustentável devido às emissões de CO₂.

Geração eólica

Enquanto isso, na geração eólica aproveita-se a força dos ventos para fazer girar aerogeradores, convertendo a energia cinética em eletricidade. É uma fonte renovável, com baixas emissões, mas a variabilidade do vento pode gerar intermitências na produção.

Geração solar fotovoltaica

No processo de geração solar fotovoltaica transforma-se a luz solar em eletricidade por meio de painéis fotovoltaicos. É uma fonte limpa, renovável e em constante evolução tecnológica, embora a produção dependa da disponibilidade de luz solar.

Geração biomassa

Na geração biomassa se utiliza resíduos orgânicos (como bagaço de cana, cascas de arroz) para gerar energia por meio da combustão. Renovável, contribui para o gerenciamento de resíduos, mas pode gerar emissões dependendo da matéria-prima.

Geração nuclear

A geração nuclear se baseia na fissão nuclear para gerar calor, convertido em eletricidade. Produz grande quantidade de energia com baixas emissões de gases de efeito estufa, mas envolve o gerenciamento de resíduos nucleares.

Esse grande leque de escolhas não apenas representa uma revolução na matriz energética, mas também oferece aos participantes a oportunidade única de moldar uma pegada sustentável e eficiente. 

Quem pode migrar para o Mercado Livre de Energia?

A migração para o Mercado Livre de Energia é revelada como uma oportunidade acessível, indo além do escopo exclusivo das grandes corporações. No Brasil, a possibilidade de migração para esse mercado está sujeita às regulamentações específicas definidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). 

A Resolução Normativa ANEEL n.º 414/2010 estabelece as regras para a migração e determina quem pode participar do mercado livre. Desse modo, consumidores com uma demanda contratada igual ou superior a 500 kW (quilowatts) podem migrar para o mercado livre. 

Assim, a passagem é permitida para consumidores em média ou alta tensão. Isso abrange a maioria das indústrias, grandes comércios e serviços. Vale destacar que, consumidores com carga igual ou superior a 3.000 kW e que estão na área de concessão de distribuidora não são enquadrados como consumidores livres, mas sim como “consumidores especiais”. 

Como resultado, tais consumidores podem comprar parte de sua energia no mercado livre, caso mantenham um percentual mínimo de compra de energia proveniente da distribuidora local.

 

O Mercado Livre de Energia vale a pena?

No cenário dinâmico do setor energético, o Mercado Livre de Energia tem se destacado como uma alternativa atrativa para empresas que buscam maior controle sobre seus custos e fontes de energia. Mas será que vale a pena? Para respondermos essa questão, será explorado a seguir os prós e contras associados a essa modalidade.

Vantagens do Mercado Livre de Energia

  • Liberdade contratual: uma das características mais atrativas do Mercado Livre de Energia é a liberdade contratual oferecida às empresas. Aqui, as organizações podem negociar contratos diretamente com geradores e comercializadores, personalizando-os de acordo com suas necessidades específicas. Essa flexibilidade confere maior autonomia na gestão dos custos e na escolha das fontes de energia, permitindo uma adaptação precisa às demandas operacionais; 
  • Potencial de economia: a oportunidade de negociar preços diretamente com fornecedores abre portas para economias financeiras substanciais. Ao escapar das tarifas regulamentadas, as empresas participantes conseguem explorar oportunidades mais vantajosas, otimizando seus gastos com energia. Essa abordagem financeira estratégica pode representar uma significativa vantagem competitiva.

Desvantagens do Mercado Livre de Energia

  • Exigências e critérios: é crucial destacar que a migração para o Mercado Livre não é isenta de desafios. Exigências específicas, como demanda contratada e potência instalada, podem ser obstáculos iniciais, especialmente para empresas de menor porte. A conformidade com esses critérios demanda planejamento cuidadoso e avaliação de viabilidade;
  • Flutuação nos preços: outro desafio a ser enfrentado no Mercado Livre de Energia é a flutuação nos preços. Influenciada por fatores como condições climáticas, sazonalidade e instabilidades no mercado, essa volatilidade exige uma gestão financeira robusta. As empresas precisam estar preparadas para lidar com variações, implementando estratégias que mitiguem os impactos financeiros decorrentes dessas oscilações.

Em meio aos desafios, o Mercado Livre de Energia se revela como um campo importante para empresas que buscam não apenas controlar seus custos, mas também moldar suas estratégias energéticas de maneira mais assertiva. A análise cuidadosa dos prós e contras, aliada a uma abordagem estratégica, pode posicionar as organizações para aproveitar ao máximo as oportunidades oferecidas por esse ambiente dinâmico e inovador.

 

Matéria/Imagem – Exame, Da Redação

 

29 de dezembro de 2023 0 comentários
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Hidrogênio verde é peça fundamental para neutralizar emissões de carbono

por jornalismo-analytica 10 de agosto de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Considerado o combustível do futuro, por sua baixa emissão de carbono, o Hidrogênio Verde é uma peça-chave para que se alcance a neutralidade climática até 2050. Pensando nisso, o Congresso Brasileiro de Geração de Energia Renovável – Ecoenergy terá o painel “Oportunidades e desafios no desenvolvimento de projetos integrados de energia renovável e hidrogênio” no dia 22 de setembro, às 16h30.
O simpósio que encerra os três dias de Congresso no WTC Events Center, em São Paulo, apresentará considerações sobre desenvolvimento de projetos, além de analisar o mercado e o cenário político-global. “Para atingir a neutralidade climática até 2050, meta que é adotada por diversos países, será preciso de diversas soluções que reduzam as emissões de carbono e uma delas seria o hidrogênio”, explica Luana Gaspar, Head de descarbonização e ESG da PSR Energy Consulting, que será uma das participantes do painel.
Obtido através da eletrólise da água, utilizando apenas fontes renováveis, o hidrogênio verde pode ser utilizado na aviação, no transporte marítimo e no transporte de longa distância com caminhões. Na aviação e navegação, se pensa principalmente em seu uso a partir de combustíveis derivados. Além disso, também é aplicável na indústria, como na produção de aço, fertilizantes e plásticos.
“O grande entrave da produção de hidrogênio verde, é o custo de quase quatro vezes mais do que o hidrogênio cinza, que é produzido a partir do gás natural. Para aumentar sua produção, o Brasil precisa encontrar consumidores dispostos a pagar esse valor adicional. Com a Europa querendo atingir sua meta de importação de 10 milhões de toneladas até 2030, pode ser que surjam modelos de incentivo europeus para projetos de produção externa, permitindo em alguns casos a formação de contratos de longo prazo para a compra desse hidrogênio”, completa Luana Gaspar.
Brasil em alta

Apesar de fatores financeiros serem entraves, o Brasil tem muita capacidade de se tornar um exportador de hidrogênio no médio ou longo prazo, desde que haja uma redução no custo. Desta maneira, o negócio passará a ser escalável, ficando mais barato até chegar o momento de paridade com o hidrogênio cinza.
“Temos condições plenas de produzir em escala um hidrogênio verde barato, dado o alto nível de renováveis em nossa matriz e a ampla capacidade de expansão das tecnologias de geração renovável. No curto prazo, esse hidrogênio seria destinado para exportação, mas no longo prazo, com a redução de seu custo e a possível adoção de políticas governamentais para reduzir as emissões brasileiras, poderá haver espaço também para seu uso no mercado doméstico. Por fim, ainda vejo potencial do hidrogênio verde ser usado como um building block, ou seja, uma matéria-prima para outros produtos verdes de maior valor agregado”, destaca a especialista.
Para encerrar, Luana Gaspar aponta que um exemplo disto é a aplicação do hidrogênio verde na fabricação de fertilizantes, ao invés de se produzir com hidrogênio a partir do gás natural. A Unigel e a Yara já anunciaram projetos de produção de amônia verde, um sendo produzido a partir da eletrólise e o outro a partir de biometano.

 

Serviço
Congresso Ecoenergy 2023

Data: 20 a 22 de setembro
Local: World Trade Center Events Center

Endereço: Avenida das Nações Unidas, 12.551, Brooklin Novo, São Paulo, Brasil

Inscrições: Link
Mais informações através do e-mail congresso@congressoecoenergy.com.br ou dos telefones: (11) 5585-4355 e (11) 3159-1010.

 

Sobre a Fiera Milano Brasil

A Fiera Milano Brasil é a filial brasileira da Fiera Milano, um dos maiores players de feiras e congressos do mundo que a cada ano atraem aproximadamente 30 mil expositores e mais de cinco milhões de visitantes. No Brasil, são realizadas sete feiras que representam os mais diversos segmentos da economia, como segurança, energias limpas e renováveis, tubos e conexões, cabos, saúde no trabalho, tecnologias em reabilitação, inclusão e acessibilidade, entre outras. Entre as principais marcas do portfólio estão Exposec, Fisp, Fire Show, Congresso Ecoenergy, Reatech, Tubotech e wire South America. Mais informações acesse aqui

 

Informações para Imprensa:

2PRÓ Comunicação – Fiera Milano Brasil

Teresa Silva – teresa.silva@2pro.com.br

Myrian Vallone – myrian.vallone@2pro.com.br

(11) 3030-9463 | 9404 | (11) 99228-7836

10 de agosto de 2023 0 comentários
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