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desmatamento

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Apesar dos avanços no Brasil, desmatamento se mantém ‘obstinadamente’ alto no mundo

por jornalismo-analytica 5 de abril de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A Terra perdeu uma superfície de floresta intocada equivalente a 10 campos de futebol por minuto em 2023, apesar das melhorias na luta contra o desmatamento no Brasil e na Colômbia, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira, 4.

No ano passado, as regiões tropicais perderam 3,7 milhões de hectares de florestas primárias, uma superfície quase equivalente à do Butão, segundo dados publicados pelo World Resources Institute (WRI), em colaboração com a Universidade de Maryland.

 

Este cálculo inclui perdas por razões diversas (desmatamento relacionado à agricultura, exploração florestal, destruição acidental, etc), além de incêndios.

 

No entanto, isto representa uma diminuição de 9% em comparação com o ano anterior, com uma melhora notável no Brasil e na Colômbia, que no entanto foi parcialmente compensada pelo aumento do desmatamento em outros países.

As perdas continuam sendo “obstinadamente altas”, quase idênticas às de 2019 e 2021, lamentam os autores do estudo.

O informe se concentra nas florestas tropicais, as mais propensas ao desmatamento deliberado, mas também as mais importantes em termos de biodiversidade e sua capacidade de absorver carbono.

Fora destas regiões, o Canadá também sofreu perdas recorde devido aos incêndios florestais devastadores que assolaram o país.

 

‘Dois passos à frente, dois passos atrás’

“O mundo deu dois passos à frente e dois passos atrás no ano passado”, comentou Mikaela Weisse, do WRI, durante uma apresentação à imprensa.

Sobre as boas notícias, a redução de floresta primária no Brasil caiu 36% no ano passado, alcançando seu nível mais baixo desde 2015, graças às medidas de proteção implementadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro ano de seu terceiro mandato.

No entanto, a tendência esconde disparidades: a melhora é muito marcada na Amazônia, mas a degradação é clara no Cerrado, epicentro do agronegócio.

Na Colômbia, a redução da superfície florestal teve queda de 49%, uma tendência que disparou após a eleição de Gustavo Petro para a Presidência.

As melhoras “impressionantes” nestes dois países “destacam a importância da liderança e das mudanças políticas no que diz respeito à proteção das florestas”, observou Mikaela Weisse.

“Devemos aprender com os países que estão freando com sucesso o desmatamento ou vamos continuar perdendo rapidamente uma de nossas ferramentas mais eficazes para combater as mudanças climáticas, proteger a biodiversidade e sustentar a saúde e os meios de vida de milhões de pessoas”, instou.

Estes progressos foram parcialmente contrapostos por uma clara degradação em Bolívia, Laos e Nicarágua.

Na Bolívia, a destruição das florestas (+27%) foi alimentada por incêndios e pela exploração agrícola, especialmente da soja, destinada ao consumo animal.

A agricultura também desempenhou um papel central no Laos, especialmente devido à demanda e aos investimentos procedentes da China, assim como a Nicarágua, onde a mineração também desempenha um papel importante, ressaltaram os especialistas.

‘Lucros de curto prazo’

Longe dos trópicos, o Canadá também se destacou por ter a temporada de incêndios mais devastadora já registrada, que quintuplicou a superfície florestal destruída no ano passado em comparação a 2022.

No total, apesar dos avanços em alguns países, o mundo não está na trajetória correta para cumprir os compromissos assumidos em 2021 na COP26, em Glasgow, onde mais de 140 líderes se comprometeram a deter o desmatamento até 2030.

“Estamos no caminho certo?… Resumidamente, não”, declarou Rod Taylor, do WRI.

“O desmatamento em 2023 esteve quase dois milhões de hectares acima do necessário para se chegar ao nível zero em 2030”, destacou.

Matéria – Exame, AFP

5 de abril de 2024 0 comentários
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Notícias

Desmatamento na Amazônia favorece aumento de bactérias resistentes a antibióticos no solo

por jornalismo-analytica 15 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e colaboradores mostrou que o desmatamento na Amazônia causa um aumento na diversidade de bactérias resistentes a antibióticos. O artigo, publicado na revista Soil Biology and Biochemistry, comparou os microrganismos que vivem no solo da floresta nativa com aqueles encontrados em pastagens e plantações. Nas áreas desmatadas, observou-se uma quantidade muito maior de genes que sinalizam a resistência a antimicrobianos.

“As bactérias produzem substâncias para atacar umas as outras. Essa competição por recursos é comum em qualquer ambiente. Quando uma área é desmatada, porém, uma série de fatores aumenta a competição, favorecendo justamente aquelas bactérias que podem resistir a essas substâncias. Se chegam aos humanos, esses microrganismos podem se tornar um grande problema”, explica Lucas William Mendes, pesquisador apoiado pela FAPESP no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena-USP), em Piracicaba, e um dos autores do estudo.

A pesquisa integra um projeto ligado ao Programa Biota-FAPESP e coordenado por Tsai Siu Mui, professora do Cena-USP.

A resistência a antibióticos é considerada um problema de saúde pública global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Doenças resistentes a medicamentos, de modo geral, causam cerca de 700 mil mortes por ano no mundo, segundo a organização.

 

No trabalho realizado pelos pesquisadores do Cena-USP, da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq-USP) e do Laboratório Nacional de Computação Científica, em Petrópolis (RJ), foram analisados cerca de 800 milhões de sequências de DNA extraídas de 48 amostras de solo de áreas do Pará e do norte do Mato Grosso.

Usando ferramentas de bioinformática, os pesquisadores compararam o material genético das amostras com um banco de dados de genes conhecidos pela resistência a antibióticos. Foram encontrados 145 genes com essa característica, capazes de resistir à ação de antibióticos por meio de 21 mecanismos moleculares diferentes. Ainda que bactérias resistentes a antibióticos estejam presentes no solo florestal, esses microrganismos e seus mecanismos de resistência são muito mais abundantes nos solos de pastagens, áreas desmatadas e plantações.

Microrganismos do desmatamento

“O processo de ocupação na Amazônia consiste em, primeiramente, derrubar as árvores mais valiosas para exploração da madeira. Em seguida, todo o resto é desmatado e a área, queimada, para dar espaço a culturas agrícolas ou capim para o gado. Além das cinzas da vegetação que vivia ali, o solo recebe ainda calcário para diminuir a acidez e outros insumos agrícolas. Essa abundância de nutrientes gera uma proliferação de bactérias e uma competição feroz por recursos”, diz Mendes.

Em trabalhos anteriores, o grupo do Cena-USP observou que, apesar da menor diversidade de microrganismos no solo da floresta, há uma maior abundância de bactérias que exercem funções benéficas para as plantas – como ciclagem de nutrientes e aumento da fotossíntese – e mesmo para a atmosfera, como a fixação de carbono e o consumo de metano, gás que é o principal responsável pelo efeito estufa.

No estudo atual, chamou a atenção dos pesquisadores a grande quantidade de bactérias resistentes a dois tipos específicos de antibióticos, tetraciclina e betalactamase. Medicamentos com esses princípios ativos são largamente utilizados no tratamento de doenças do gado e podem chegar ao solo por meio das fezes e da urina, uma vez que os bovinos têm baixa absorção de antibióticos. O uso de esterco como adubo pode, segundo os pesquisadores, contribuir para a propagação das bactérias resistentes.

Não é possível afirmar, no entanto, que os microrganismos imunes a antibióticos são capazes de migrar do solo amazônico para os alimentos produzidos nele, como grãos, cana-de-açúcar e carne. “Alguns trabalhos supõem que essa transferência possa ocorrer, mas ainda não há estudos que mostrem uma relação direta. É algo que deve ser olhado com atenção, pois se essas bactérias resistentes chegarem aos humanos podem causar um grave problema de saúde pública”, afirma Mendes.

Tampouco há soluções imediatas para impedir o surgimento dessas bactérias em solos cultivados. Um manejo que leve em consideração outras funções dos microrganismos além da produtividade das plantas, como ciclagem de nutrientes e diminuição de espécies produtoras de metano, por exemplo, pode ajudar a mitigar o problema.

Isso pode ser feito com o transplante de solo natural para uma área cultivada ou mesmo com o uso de inoculantes. Esses produtos baseados em microrganismos levam para o solo funções importantes que podem, de quebra, diminuir o uso de fertilizantes e agrotóxicos, a ponto de serem vistos como um potencial mercado de bilhões de dólares (leia mais em: agencia.fapesp.br/33665/).

No caso da Amazônia, as soluções e as oportunidades podem estar logo ao lado de um pasto ou de uma plantação, no próprio solo da floresta nativa.

O artigo Amazon deforestation enriches antibiotic resistance genes, de Leandro Nascimento Lemos, Alexandre Pedrinho, Ana Tereza Ribeiro de Vasconcelos, Siu Mui Tsai e Lucas William Mendes, pode ser lido em: http://sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0038071720304065.

 

Fonte: André Julião | Agência FAPESP

15 de fevereiro de 2021 0 comentários
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Notícias

Pesquisadores da Unicamp avaliam impacto de queimada florestal na emissão de mercúrio

por jornalismo-analytica 2 de dezembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Além da perda de biodiversidade e do impacto no clima global, o desmatamento provocado pelas queimadas na Amazônia lança na atmosfera, anualmente, algumas toneladas de mercúrio – um elemento altamente tóxico.

Tal fato tem sido estudado por pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Estadual de Campinas (IQ-Unicamp) nos últimos 20 anos, em colaboração com instituições brasileiras e estrangeiras.

“As queimadas fazem com que o mercúrio que havia sido fixado na superfície terrestre pela floresta retorne para a atmosfera. Por ser muito volátil, esse elemento pode ser transportado em escala local, regional ou global. Pode vagar por até um ano antes de ser depositado em qualquer parte do planeta. Por essa razão o mercúrio é considerado um poluente global”, disse Anne Hélène Fostier, professora do IQ-Unicamp, em palestra apresentada na FAPESP Week France.

O grupo liderado por Fostier estuda o ciclo biogeoquímico do mercúrio para tentar descobrir o destino das partículas emitidas pelas queimadas. Para isso, os pesquisadores usam técnicas de espectrometria de massas multicoletor com plasma acoplado indutivamente (MC-ICPMS, na sigla em inglês).

O projeto, realizado em colaboração com o grupo francês liderado pelo professor David Amouroux, da Université de Pau et des Pays de l’Adour (França), tem apoio da FAPESP.

“Estamos tentando encontrar a assinatura isotópica do mercúrio. Essa é uma área de pesquisa nova, que cresceu rapidamente ao longo da última década graças aos métodos modernos de espectrometria de massa e outros equipamentos de alta sensibilidade”, disse Fostier.

Segundo a pesquisadora, a emissão de mercúrio na atmosfera cresceu muito nos últimos 200 anos. Estima-se que a concentração na atmosfera seja entre 300% e 500% maior que na era pré-industrial, devido, sobretudo, à queima de combustíveis fósseis, à mineração e ao desmatamento.

“Por se tratar de uma substância muito tóxica, diversos governos se preocuparam em assinar a Convenção de Minamata, destinada a limitar o uso desse elemento e as emissões [o nome faz referência a uma cidade do Japão em que ocorreram sérios danos à saúde como resultado da poluição por mercúrio em meados do século 20]”, disse.

Segundo a pesquisadora, na escala global, são emitidas 8 mil toneladas de mercúrio para a atmosfera todos os anos, sendo 2,5 mil toneladas de origem antrópica, 500 toneladas de origem natural e o restante corresponde às reemissões (casos em que o mercúrio havia sido fixado na superfície, mas retorna para a atmosfera).

“A floresta amazônica é muito eficiente na remoção de mercúrio atmosférico, sendo responsável por 23% de toda a deposição de mercúrio no mundo. No entanto, verificamos que incêndios florestais podem ser responsáveis por reemitir grande parte desse mercúrio”, disse.

Foi o que constatou um estudo dos pesquisadores da Unicamp, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A partir de medições realizadas em experimentos de queima controlada de áreas variando entre 4 e 40 mil metros quadrados, foi possível estimar que a floresta amazônica é responsável pela reemissão direta de 4 a 8 toneladas de mercúrio por ano.

Nessa mesma pesquisa, foram realizadas medições e projeções sobre a combustão de biomassa e a emissão dos gases de efeito estufa e de material particulado, sob a coordenação de João Andrade de Carvalho Jr, pesquisador da Unesp em Guaratinguetá.

Em outro trabalho, desenvolvido em colaboração com o pesquisador da City University of New York (Estados Unidos) Antony Carpi, o grupo mostrou que enquanto os solos cobertos pela floresta preservada não emitem mercúrio para a atmosfera, os solos desmatados emitem uma quantidade considerável. Na Amazônia, essas emissões representam anualmente 50% a mais do que aquelas resultantes da queima de biomassa.

“O estudo mostra que, quando há vegetação, a emissão é baixa. Já quando há desmatamento, o índice aumenta”, disse.

Fostier ressaltou ainda a importância de analisar o impacto das mudanças climáticas no ciclo de mercúrio na floresta amazônica. Dados da Nasa, a agência espacial americana, indicam que as atividades humanas estão reduzindo a umidade desse ecossistema, deixando-o mais vulnerável ao fogo e à seca extrema. O cenário, portanto, favorece o aumento das reemissões de mercúrio nos próximos anos.

O simpósio FAPESP Week France foi realizado entre os dias 21 e 27 de novembro, graças a uma parceria entre a FAPESP e as universidades de Lyon e de Paris, ambas da França. Leia outras notícias sobre o evento em www.fapesp.br/week2019/france/.

Com informações de Agência Fapesp.

2 de dezembro de 2019 0 comentários
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