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controle de qualidade

Em foco

Sistema PureSure – Aumentando a vida útil do cartucho de purificação

por jornalismo-analytica 23 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica
Ganho de capacidade

 

Num ultrapurificador convencional, quando um cartucho de troca iônica é alimentado pelo permeado da O.R com uma condutividade de 35 μS/cm, numa vazão entre 1,5 e 2,0 litros por minuto, será necessária a substituição do mesmo com apenas 40 a 45% da sua capacidade de troca iônica. Ou seja para se manter a resistividade de 18,2 MΩ-cm da água ultrapura, o cartucho esgota-se prematuramente.

 

A figura 1 demonstra que num ultrapurificador de água convencional, o cartucho deve ser substituído após 880 litros de água, pela queda da resistividade de 18,2 MΩ-cm para 17,5 MΩ-cm. Esta situação comum é uma vantagem tecnológica no Purelab Ultra, em termos de capacidade.

 

No Purelab Ultra, o primeiro cartucho de purificação Labpure é utilizado até sua qualidade de produção ter diminuído para 1 MΩ.cm, utilizando-se cerca de 80% da capacidade total do cartucho, ou seja 1590 litros no exemplo apresentado. A qualidade de produção do conjunto é mantida em 18,2 MΩ.CM pelo segundo cartucho de purificação Labpure.

 

Deste modo obtém-se um ganho de 80% na utilização da capacidade das resinas de troca iônica. O ganho relativo de penderá da qualidade da água de alimentação e da vazão. Quanto pior for a qualidade da alimentação e maior vazão, menor será a capacidade proporcional do cartucho de troca iônica primário.

 

O qual é utilizado antes da qualidade do produto diminuir de 18,2 MΩ.cm. E maior será a vantagem de capacidade com o PURELAB Ultra. Ele propiciará a obtenção de uma excelente qualidade, na ordem de 2,0 litros por minuto, com elevada performance das resinas de troca iônica.

 

Quando a qualidade da água do do primeiro cartucho de purificação Labpure tiver descido para 1 MΩ.cm, ele ainda removerá mais de 95% dos íons.

 

Isto é demonstrado na figura 2 que evidencia a qualidade da água em, quando comparada com a utilização, em milhares de litros, tanto para um cartucho novo Purelab Ultra instalado na posição do cartucho primário. Como um cartucho Labpure que primeiro foi utilizado na posição de polimento. Se a capacidade do cartucho de polimento tivesse sido utilizada significativamente, encontraríamos a mesma significativamente mais à esquerda do cartucho novo. Na prática suas performance são quase iguais, confirmando que a utilização do cartucho na posição de polimento tem um efeito insignificante na sua capacidade e que a capacidade adicional conseguida a partir do cartucho de purificação primário é totalmente realizada.

Para mais informações: watertech.marcom.latam@veolia.com • www.veoliawatertech.com/latam

23 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Anvisa define os requisitos sanitários para regularização da água do mar dessalinizada

por jornalismo-analytica 22 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 316/2019, publicada na sexta-feira (18/10) no Diário Oficial da União (DOU), estabelece os requisitos sanitários para regularização da água do mar dessalinizada, potável e envasada. A partir de agora, estão previstas no Brasil quatro tipos de água envasada: água mineral natural, água natural, água adicionada de sais e água do mar dessalinizada potável.

Antes da publicação do ato normativo, somente as fontes de água doce eram autorizadas para a produção de água envasada. A água do mar deve ser registrada junto à Anvisa, que avaliará a forma de captação, o procedimento de dessalinização, o atendimento ao padrão de potabilidade para a concessão de autorização e a especificação final do produto.

As empresas terão o prazo de dois anos para adequar os produtos de que trata o regulamento, atualmente registrados na Anvisa na categoria de alimento novo, à nova regulamentação. À época da renovação do registro, deve ser comprovado que o produto cumpre os requisitos estabelecidos na respectiva RDC.

Especificações

A água do mar dessalinizada potável deve atender ao padrão de potabilidade definido pelo Ministério da Saúde, por meio da Portaria 2.914/2011. Além disso, deve cumprir os limites estabelecidos na RDC 316/2019 para boro, manganês, cálcio, magnésio, potássio, sódio, sais e microcistinas, sendo vedada a presença de contaminantes químicos, biológicos ou matérias estranhas que representem riscos à saúde do consumidor.

Para o sistema de dessalinização, é requerida a implementação de um Plano de Segurança da Água, que deve seguir as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse plano deve identificar, avaliar e definir os controles para os perigos associados ao sistema de dessalinização da água do mar. Quando houver remineralização da água, os minerais adicionados devem ser do tipo alimentício. Os sais que podem ser adicionados na remineralização constam no regulamento.

De acordo com a Resolução, a água do mar dessalinizada potável pode ser adicionada de gás carbônico (também conhecido como dióxido de carbono) e não pode conter açúcares e aditivos alimentares.

Para fins de registro, deverá ser submetida à Anvisa toda a documentação que comprove o atendimento dos critérios estabelecidos, a autorização de captação da água e licenciamentos emitidos pelos órgãos ambientais competentes.

22 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Protocolos para controle de qualidade do leite em tanques refrigerados

por jornalismo-analytica 21 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A Embrapa Agroindústria de Alimentos (RJ) e a Embrapa Gado de Leite (MG) desenvolveram protocolos de higienização de tanque coletivo de armazenamento de leite cru refrigerado. A iniciativa atende a demandas apresentadas pelos próprios produtores de leite de base familiar, que apontaram orientações para limpeza e higiene de ordenha como alguns dos principais problemas enfrentados por eles na comercialização do produto.

Os protocolos vão auxiliá-los no cumprimento das novas exigências impostas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que aumentaram o controle na qualidade e segurança da cadeia produtiva leiteira. As instruções normativas nº 76 e 77, de 2018, preveem, entre outras questões, que os produtores estejam aptos a higienizar de forma adequada os equipamentos de armazenamento de leite.

Terceiro maior produtor mundial de leite

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), em 2017 o Brasil se tornou o terceiro maior produtor de leite do mundo, com 35 bilhões de litros por ano. O leite cru permanece armazenado no tanque de resfriamento até sua coleta pela indústria. A higienização adequada do tanque de resfriamento mantém a qualidade do leite obtido na propriedade. Já o procedimento inadequado leva à formação de biofilme, uma película na superfície interna que proporciona a proliferação de bactérias e outros microrganismos que contaminam o leite.

“A correta higienização dos equipamentos é uma operação estratégica para manutenção da qualidade do leite cru refrigerado e deve ser realizada imediatamente após a coleta do leite pelo caminhão-tanque do laticínio”, afirma André Dutra, analista da área de Transferência de Tecnologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos e responsável pelo projeto “Estratégia de Manutenção da Qualidade do Leite Cru Refrigerado Armazenado em Tanques Coletivos”.

Foco na qualidade e no aumento do lucro

O trabalho da Embrapa foi desenvolvido na bacia leiteira do sul do estado do Rio de Janeiro e na região da Zona da Mata mineira, com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) e de outros parceiros locais.

Técnicos da Embrapa instalaram duas Unidades Demonstrativas de Referência (URT) com o protocolo de higienização de tanques de armazenamento de leite em municípios dos dois estados e capacitaram cerca de 150 agricultores familiares, que utilizam tanques coletivos, em parceria com a Cooperativa Boa Nova, localizada no município de Valença (RJ), e com a Associação dos Produtores Rurais do Vale de Santana (Aprovas), sediada em Rio Preto (MG).

Os procedimentos validados pela pesquisa contribuem para o aumento do lucro do produtor de leite, do rendimento industrial e da qualidade e segurança dos produtos derivados ofertados ao consumidor final. “Incentivamos a produção de leite de qualidade pelos nossos cooperados. O produtor pode receber um valor a mais por litro de leite, ou ao contrário, pode ser até penalizado. Para isso, apoiamos iniciativas como essa da Embrapa, que o orientam a manter a qualidade do leite”, afirma Júlio César Costa, diretor da Cooperativa Boa Nova.

Segundo o protocolo, o processo de higienização deve ser realizado em duas etapas: limpeza e sanitização. “Normalmente, os produtores de leite realizam apenas a primeira etapa de lavagem do tanque para remoção dos resíduos de leite que ficam aderidos às paredes internas do tanque, o que não é suficiente para a eliminação dos microrganismos”, destaca Dutra.

Além disso, muitas vezes a água utilizada pelos pequenos produtores rurais não recebe tratamento adequado, podendo vir a contaminar novamente a superfície limpa. Por essa razão, o procedimento desenvolvido pelos cientistas incorpora uma segunda etapa de higienização para assegurar a eliminação completa dos microrganismos. Isso é feito com a aplicação de uma solução sanitizante.

Há diversas marcas comerciais no mercado a um baixo custo. Algumas opções, como o dióxido de cloro estabilizado, oferecem a vantagem de não necessitar de enxague após a aplicação, reduzindo assim o uso de água.

Índices de contaminação próximos de zero

Os resultados das análises realizadas pela Embrapa indicaram que após o procedimento de higienização do tanque de leite a Contagem Total de Bactérias (CTB) na superfície interna caiu para índices próximos de zero.

“Realizamos três análises em períodos diferentes, antes e após a coleta do leite. As medições iniciais indicavam a presença de milhões de bactérias por centímetro quadrado e ao fim obtivemos uma contagem menor do que dez, o que indica a eficácia do método de higienização empregado”, conta a pesquisadora Janine Passos, do Laboratório de Microbiologia da Embrapa Agroindústria de Alimentos.

Também foram realizadas análises da água utilizada na limpeza do tanque e utensílios. “As análises microbiológicas da água mostraram que as condições higiênico-sanitárias melhoraram após o treinamento realizado pelos técnicos da Embrapa com os produtores cooperados. Mesmo assim, recomendamos a realização do procedimento de cloração da água pelo produtor rural”, ressalta a pesquisadora.

Solução foi motivada por demandas do setor produtivo do leite

Os pesquisadores Sérgio Rustichelli Teixeira e Guilherme Nunes de Souza, da Embrapa Gado de Leite, realizaram recentemente uma pesquisa com mais de 150 técnicos das regiões Sul e Sudeste que validou a necessidade de estabelecer protocolos técnicos em diferentes etapas da produção de leite. De acordo com os entrevistados, as principais demandas dos produtores se concentravam em orientações para limpeza, uso correto de detergente, saúde animal, higiene de ordenha e aquisição de equipamentos.

“Uma queixa recorrente de produtores de leite está relacionada à mão de obra, que resiste em seguir orientações relacionadas a questões de higiene, desde a ordenha até a correta limpeza do tanque de armazenamento. Os técnicos atribuem a resistência a questões culturais envolvidas. Os produtores enxergam qualidade como custo e, por isso, insistem em seguir o que já faziam”, revela Rustichelli.

Um dos técnicos entrevistados informou que o produtor avalia que se melhorar a qualidade de leite, vai ganhar só R$ 0,02 por litro de leite, mas precisará realizar um investimento considerado de alto custo.

Mais de 90% dos técnicos entrevistados estavam empregados em indústrias cooperativas de leite, cuja maioria efetuava pagamento por qualidade. De acordo com os entrevistados, a política de pagamento por qualidade se mostrou um instrumento estimulante para as iniciativas com foco na melhoria da qualidade do leite que chega aos laticínios.

“Alguns problemas foram superados apenas apresentando os cálculos aos produtores e evidenciando as recomendações técnicas que podem facilitar o trabalho na fazenda depois que a rotina se estabelece. Assim, os produtores entenderam que se gasta menos do que se perde pela baixa qualidade do leite”, destaca Rustichelli ressaltando que, ao fim, ganham todos os atores da cadeia leiteira, principalmente o consumidor ao ter acesso a produtos lácteos de melhor qualidade.

Apresentação ao produtor

Os protocolos, que foram validados por testes analíticos, serão apresentados na 8ª TecLeite (Tecnologias para a Produção Sustentável de Leite), na Fazenda Experimental da Embrapa, no próximo dia 17 de outubro, em Coronel Pacheco (MG). O evento é uma das ações da Embrapa para transferir novas tecnologias ao sistema agroalimentar do leite e seus derivados. Esse segmento desempenha papel relevante na geração de emprego e renda para mais de um milhão de produtores rurais e no suprimento de alimentos para as populações brasileira e mundial.

Com informações de EMBRAPA.

21 de outubro de 2019 0 comentários
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Matéria de capa

Cubis® II Conformidade farmacêutica por design

por jornalismo-analytica 18 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Dr. Georg Schwarz

gempex GmbH, Besselstrasse 6, 68219 Mannheim, Germany

 

Introdução

A série de balanças Cubis® II foi projetada para modularidade personalizável, o que significa que o usuário pode escolher entre várias opções de hardware e software para milhares de configurações diferentes. Escolha entre 45 módulos de pesagem, sete proteções de capela, duas unidades de exibição e controle e cinco pacotes de software, incluindo mais de 60 aplicativos.

Atende aos requisitos da indústria farmacêutica com uma combinação do moderno display de 7” da MCA e o pacote QApp Pharma específico, fornecendo todos os recursos necessários para um sistema de balança laboratorial compatível com fármacos (Figura 1).

Figura 1

A configuração deste pacote é de última geração para a indústria farmacêutica, com foco na conectividade ideal, integridade de dados e manipulação de dados por design:

  • Gerenciamento abrangente de usuários
  • Gerenciamento de usuários centralizado de “Single Sign-on” em toda a organização
  • Rastreabilidade total com trilha de auditoria avançada e uma função de relatório para revisões eficientes
  • Requer menos esforço para trabalhar sem papel com o novo processo de impressão e assinaturas eletrônicas
  • Funcionalidade de backup / arquivamento automático para garantir a segurança dos dados

Os dados gerados pelo Cubis® II seguem os princípios fundamentais que definem os padrões de integridade de dados para registros de papel e eletrônicos precisos e confiáveis, conforme definido pela ALCOA (+). A moderna manipulação de dados permite o armazenamento seguro de várias maneiras.

A Cubis® II com o pacote Pharma contém todos os controles técnicos que estão em conformidade com a diretriz FDA 21 CFR Part 11 e EU Annex 11. A conformidade total pode ser alcançada com controles processuais e sistemas adicionais para armazenamento de dados a longo prazo (Figura 2).

Nos capítulos seguintes, você encontrará detalhes para essas soluções técnicas.

Figura 2

Gerenciamento de usuário

A balança Cubis® II oferece duas opções para o gerenciamento completo do usuário com controle de acesso.

O gerenciamento local de usuários pode ser configurado de acordo com sua política de senha. O gerenciamento de usuários inclui funções predefinidas e não editáveis (por exemplo, Administrador, Operador), mas permite a adição de funções individuais e a configuração de direitos de função.

As senhas podem ser configuradas de acordo com a política de senha da sua empresa, por exemplo, definindo o tamanho, a complexidade e o período de validade da senha. Além disso, o gerenciamento de usuários permite configuração para exclusão de senhas já usadas. Além disso, um logout automático após um período de inatividade especificado e as regras após tentativas máximas de login com falha podem ser configuradas.

As regras para conformidade com 21 CFR Part 11 são facilmente implementadas.

Aumente a eficiência operacional por meio do uso de regras de senha disponíveis no diretório ativo. O sistema Cubis® II pode ser integrado ao domínio da empresa para permitir o uso de SSO (Single Signal ON – Sinal Único Ligado). Nesse caso, regras de senha definidas globais são implementadas automaticamente. Os grupos podem ser definidos e mantidos centralmente, de modo que todo o processo de gerenciamento de usuários possa ser integrado ao ambiente da empresa. A revisão do usuário pode ser facilmente executada pelo departamento de TI, sem acesso direto a balança, e adicionar ou remover um usuário seguirá os processos já implementados.

Assinaturas eletrônicas

Espera-se que as assinaturas eletrônicas tenham o mesmo impacto que as assinaturas manuscritas, de modo que, com base em uma senha segura, a combinação de nome de usuário e senha seja aceita em todas as instâncias normativas. No ambiente Cubis® II, uma Assinatura Eletrônica (AE), baseada em um nome de usuário e senha protegidos, pode ser usada para assinar o relatório final de um processo de pesagem. Se a política da empresa iguala o AE e uma assinatura manuscrita, um protocolo de pesagem sem papel pode ser produzido e integrado, por exemplo, em todo o processo de revisão do protocolo de lote.

Trilha de auditoria

Uma trilha de auditoria é um arquivo eletrônico de dados, gerado por computador, protegido por adulteração e com registro de data e hora, que permite a reconstrução de eventos relacionados à criação, modificação e / ou exclusão de registros. Em geral, esses dados devem ser registrados de maneira inviolável. Um sistema configurado para o ambiente regulador deve fornecer esses dados de maneira legível e fácil de entender. No pacote de software Pharma, os dados da trilha de auditoria podem ser filtrados por categorias de eventos e exportados para exibição, ajustando assim todos os requisitos para um sistema regulamentado (Figura 3).

Figura 3

Além disso, a balança Cubis® II contém uma memória álibi; o sistema armazena automaticamente os dados de pesagem em um buffer circular que pode conter até 150.000 conjuntos de dados. Esses registros não podem ser excluídos ou manipulados; no entanto, a lista é acessível através do navegador da web e pode ser usada para análises adicionais.

 

Funcionalidade de relatórios

Para criar um protocolo de pesagem compatível, metadados adicionais devem ser adicionados. Os dados, como data e hora da amostra, versão do software, ID da balança, ID do usuário, número do lote e assim por diante, podem ser configurados para incluir todos os metadados necessários para registros confiáveis. Por fim, todo o conjunto de dados pode ser incluído em um relatório de pesagem compatível com GxP. No processo de impressão, esses valores são incluídos no relatório e podem ser impressos ou exportados como um PDF assinado e eletrônico.

Em caso de erro, um usuário pode marcar um conjunto de dados incorreto como inválido, com um comentário explicativo necessário antes de continuar (Figura 4). Este conjunto de dados não será excluído ou oculto, mas será exibido, junto com o conjunto de dados correto, e marcado de maneira visível como inválido por texto sobrescrito.

Figura 4

Backup e arquivamento

A balança Cubis® II pode executar automaticamente ações controladas por tempo para backup; o sistema é capaz de carregar dados em um arquivo compartilhado ou exportar os dados para outros sistemas. Os backups contêm dados de trilha de auditoria, impressões, arquivos de log, memória álibi e a configuração. Todos os registros relevantes da GxP são armazenados de maneira segura e podem ser arquivados pelo departamento de TI da maneira usual. Em caso de desastre, os arquivos de configuração são armazenados de maneira específica do sistema para recuperação. Todos os outros conjuntos de dados são armazenados como arquivos PDF. O arquivamento é fácil e totalmente compatível, pois todos os dados relevantes são legíveis sem a necessidade de um visualizador específico do sistema ou software separado.

Sincronização de tempo

Um tempo preciso, rastreável até o UTC, é necessário para registros confiáveis. Portanto, a balança Cubis® II suporta a sincronização automática de horário por meio do Network Time Protocol (NTP). Na maioria das empresas, os servidores de horário estão disponíveis e podem ser fornecidos pelo departamento de TI do cliente. Se um servidor de horário não estiver disponível, um serviço de servidor de horário padrão pode ser implementado. Todas as alterações na configuração da sincronização de horário são restritas a pessoas autorizadas e registradas na trilha de auditoria.

Registros eletrônicos

Um registro eletrônico deve ser protegido contra qualquer manipulação. O sistema Cubis ® II permite a detecção de gravar manipulação salvando uma soma de verificação MD5 calculada com todos os arquivos. O algoritmo MD5 é uma função amplamente usada para fornecer uma impressão digital ou um identificador exclusivo para cada documento. A soma de verificação calculada é armazenada em todos os arquivos de trilha de auditoria e, adicionalmente, em um arquivo MD5 separado. Sistemas de TI como um LIMS podem calcular a soma de verificação de um documento e compará-lo com a soma de verificação original do Cubis® II. Se forem idênticos, isso indica que o arquivo não foi manipulado, garantindo assim a confiabilidade dos dados relevantes de pesagem e dos arquivos correspondentes.

Interfaces

A balança Cubis® II fornece quase todas as interfaces configuráveis comuns através de seu hardware e software. Hardware adicional, como scanners de código de barras, impressoras ou dispositivos de armazenamento, pode ser conectado à balança por Ethernet, USB-A, -B e -C e a porta serial RS 232 instaladas como padrão de fábrica. Essas interfaces são pré-definidas para conectar a balança a outros sistemas e dispositivos de software, direta e facilmente.

Os conectores podem ser usados para transferência de dados para um servidor de arquivos por meio de vários protocolos, como o Windows File Server (SMB) ou o protocolo Secure File Transfer Protocol (FTPS). Discos rígidos externos podem ser conectados a sistemas autônomos.

Interface Web

Cada balança Cubis® II integrada à rede da empresa pode ser acessada por um usuário autorizado com um navegador da Web padrão usando uma conexão https criptografada (Figura 5). O aplicativo da Web pode ser usado para revisar os dados da trilha de auditoria ou a memória álibi.

Configure ou gerencie a balança usando essa funcionalidade baseada na web. O acesso remoto pode ser desativado se não for necessário.

 

PARA LER O ARTIGO COMPLETO, ACESSE A REVISTA ANALYTICA ED 102.

18 de outubro de 2019 0 comentários
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Matéria de capa

Modularidade personalizável em balanças de laboratório é necessária para atender a necessidades específicas de um laboratório

por jornalismo-analytica 18 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Introdução:

Uma pesagem exata e precisa exige paciência e rigor; mesmo assim, diversas variáveis podem afetar a capacidade de pesar com precisão, como a localização da balança no laboratório e o ambiente em volta da balança. Portanto, uma balança deve ser adaptável às necessidades e situações específicas de um laboratório. Uma balança de laboratório totalmente personalizável é ideal para se alinhar às exigências exclusivas de cada laboratório para ajudar a maximizar a eficiência operacional e os resultados experimentais.

As balanças estão presentes em quase todos os fluxos de trabalho em laboratório, desde o preparo de reagentes e padrões até a calibração de pipetas mecânicas. A pesagem de alta precisão pode não ser necessária para todos os fluxos de trabalho, mas as balanças de alto desempenho são, no entanto, uma necessidade absoluta para aqueles que trabalham em laboratórios farmacêuticos, de P & D, de controle de qualidade e analíticos.

Família de balanças Cubis II

A pesagem precisa exige paciência e rigor, mas, mesmo assim, diversas variáveis podem afetar a capacidade de pesar com precisão, como a localização da balança no laboratório e o ambiente em volta da balança. Portanto, uma balança deve ser capaz de fornecer uma pesagem precisa de acordo com as condições específicas do laboratório.


Independentemente da ambientação de laboratório em que uma balança é usada, seja laboratório farmacêutico ou acadêmico, os requisitos de pesagem podem ser altamente individuais. Os laboratórios podem apresentar limitações onde sua balança pode ser colocada devido a restrições de espaço e podem ter seus próprios protocolos para pesagem e preparação de amostras. As balanças de laboratório, portanto, devem fornecer os resultados de pesagem mais confiáveis ​​e repetitíveis dentro da ambientação exclusiva de cada laboratório.

A capacidade de selecionar hardware, acessórios, software e aplicativos para cada balança usada em um laboratório permite que os pesquisadores atendam às suas necessidades e situações específicas, minimizando os custos de pesquisa e maximizando o retorno sobre o investimento. A maioria das balanças, no entanto, vem com um conjunto fixo de especificações. A balança Cubis® II, com seu conjunto prático de componentes modulares, incluindo hardware, software, aplicativos e acessórios, oferece aos laboratórios o potencial para individualizar totalmente sua balança, permitindo fluxos de trabalho mais rápidos e mais eficientes e aplicativos de protocolo aprimorados.


Como a modularidade personalizável ajuda a atender às necessidades e situações específicas de um laboratório

 

A modularidade personalizável das balanças Cubis® II começa com o hardware; os clientes podem escolher entre 45 módulos de pesagem, duas interfaces de usuário e sete protetores contra correntes de ar. Dependendo das necessidades específicas de um laboratório, por exemplo, os módulos de pesagem podem ser ultra-micro ou micro, semi-micro ou analíticos, precisos ou de alta capacidade.
Ambas as interfaces de usuário permitem o controle via display touch e incluem aplicativos essenciais de pesagem. A interface de usuário avançada tem a capacidade de executar tarefas com QApps integrados, que são agrupados por tema em pacotes de acordo com a necessidade. Por exemplo, o pacote Pharma contém QApps especiais feitos para atender a todos os requisitos de conformidade a regulamentações, o que é de grande importância para os clientes do segmento farmacêutico. Os QApps são claramente estruturados e compactos, por isso são fáceis de testar e validar. Além disso, se os clientes tiverem necessidades especiais em relação aos seus POPs ou fluxos de trabalho, os desenvolvedores da Sartorius poderão modificar o software exatamente de acordo com as necessidades do cliente.
Além disso, para ajudar a melhorar a produtividade, a eficiência e a integridade dos dados no laboratório, a interface de usuário avançada permite a comunicação pelos protocolos padrão da Internet. Essa tecnologia de comunicação padronizada elimina erros manuais de transcrição de dados e aprimora a qualidade e a integridade dos dados, pois se comunica diretamente com sistemas de software externos, como o LIMS ou o ELN.

 


Atendendo às necessidades de um laboratório: posicionamento da balança e efeitos ambientais

Idealmente, as balanças devem ser posicionadas em áreas silenciosas, com temperatura controlada e livres de correntes de ar, e quanto mais precisa a balança, mais cuidados são necessários em seu posicionamento no laboratório. No entanto, as balanças são frequentemente colocadas em locais inacessíveis; em muitos, se não na maioria dos laboratórios, o espaço é limitado e os instrumentos devem ser colocados onde a existe lugar vago disponível. As balanças de alta resolução devem, portanto, ser capazes de operar com precisão nesses locais não ideais e devem poder informar ao usuário quando e como as condições de posicionamento estão afetando os resultados de pesagem.
Quase todas as variáveis ​​físicas, como vibração, correntes de ar e pressão do ar, temperatura, umidade e eletricidade estática, podem afetar a precisão da pesagem com balanças de alta resolução. Devido ao seu design inteligente e à capacidade de monitorar influências ambientais e o status da balança por meio de um painel, a série de balanças de laboratório Cubis II garante o mais alto nível de exatidão e precisão de pesagem, independentemente do local em que a balança é colocada no laboratório.


Atendendo às necessidades de um laboratório: monitoramento do clima

Uma unidade de monitoração pode ser escolhida como acessório para a balança Cubis II que monitora ativamente a temperatura, a pressão atmosférica e a umidade com sensores climáticos, e alerta os usuários para o potencial para que essas variáveis afetem seus resultados de pesagem.


Atendendo às necessidades de um laboratório: tecnologia inovadora de proteção contra correntes de ar

 

As proteções contra correntes de ar são projetadas para diminuir a influência da circulação de ar sobre as substâncias que estão sendo pesadas além de possibilitar a eliminação de eletricidade estática. Correntes e ar em movimento são detectadas por balanças altamente precisas. Mesmo as correntes de ar resultantes da pesagem de amostras aquecidas ou refrigeradas nos recipientes de pesagem podem causar erros nas suas medições. A força mecânica exercida pela eletricidade estática também é detectável em balanças analíticas com uma influência crescente nas balanças micro e ultramicro, e é a causa da instabilidade nas medições de pesagem. A estática pode se acumular em recipientes de pesagem (vidro e plástico tendem a promover estática), introduzidas pelo usuário operando a balança (por exemplo, arrastando as solas de sapatos em carpetes), a substância que está sendo pesada (geralmente por fricção em pós em condições de baixa umidade ), e até mesmo a superfície em que a balança é colocada.
Acessórios de eliminação de carga estática, como ionizadores de ar externos, podem ser adquiridos para dissipar cargas estáticas no ar ao redor da balança. No entanto, a inovadora tecnologia de proteção contra correntes de ar da balança Cubis II não apenas protege contra correntes de ar, mas também possui um acessório opcional para eliminar os efeitos da estática. Esta proteção contra correntes de ar opera abrindo suas portas de forma automática através de sensores, permitindo que o usuário abra as portas ou imprima com movimentos específicos da mão sobre o sensor infravermelho, incluindo um ionizador integrado para eliminar cargas estáticas em amostras e ou recipientes de amostra. Os vidros protetores da Cubis II possuem um revestimento especial para proteção extra contra acúmulo eletrostático, particularmente os que podem vir dos usuários.

Atendendo às necessidades de um laboratório: nivelamento automático e motorizado

Um dos fatores que afetam resultados precisos é o nivelamento da balança. Balanças modernas funcionam por compensação de força eletromagnética. Uma massa desconhecida colocada por sobre a balança é determinada através de calculos obtidos pela variação por ela causada em um campo magnético estabilizado e a quantidade de energia que é utilizada para promover a estabilização novamente no eletroímã da célula de carga que está em uma posição espacial específica. Como a localização espacial específica deve ser precisamente conhecida, as balanças devem ser niveladas com precisão, e qualquer variação do nível pode introduzir um erro sistemático. Balanças geralmente têm um indicador de nível e formas de corrigir o nível através de pés ajustáveis. No entanto, mudar a posição da balança na mesa, por exemplo para limpar, ou vibrações podem alterar o nível real, e fazer o nível  pode ser um processo tedioso. A linha de balanças Cubis II resolve este problema com uma função de autonivelamento automático rápido e fácil, de forma motorizada, para simplificar o processo de preparar a balança para uso e mantê-la nivelada para obter resultados de pesagem mais precisos.

Conclusão

A família de balanças Cubis® II é o único portfólio premium, totalmente configurável e de alto desempenho de hardware e software de pesagem de laboratório. A balança de laboratório Cubis® II tem um pacote de hardware, software e conectividade totalmente personalizável que se alinhará às exigências exclusivas e aos requisitos de conformidade de cada laboratório para ajudar a maximizar a eficiência operacional e os resultados experimentais.

Cubis II – sua balança, do seu jeito

 

18 de outubro de 2019 0 comentários
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Em foco

Luvas esterilizadas para uso médico vs Luvas esterlizadas para sala limpa – Comparação

por jornalismo-analytica 17 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Reduza os riscos de contaminação utilizando luvas esterilizadas apropriadas para seu trabalho

Quando chega o momento de escolher luvas de uso único para as áreas de ciências da vida, é importante saber que, embora as luvas cirúrgicas sejam esterilizadas, elas não são isentas de partículas. Há diferenças significativas na embalagem e no processamento de luvas esterilizadas para sala limpa. São elas que as tornam a opção exclusiva e adequada para uso em atividades essenciais das áreas biomédicas. Ao selecionar a luva adequada para o uso, os usuários podem proteger melhor os processos e produtos contra bactérias nocivas, partículas e íons; isso aprimora a integridade do produto, minimiza o risco e agrega valor a todo o processo e seus envolvidos.

Luvas esterilizadas para sala limpa Luvas esterilizadas para uso médico
Objetivo Agir como uma barreira dupla que proteja

1)    os produtos e processos biomédicos contra a contaminação de micro-organismos, partículas e íons

2)    os trabalhadores da exposição a substâncias potencialmente perigosas

Atuar como uma barreira dupla para proteger tanto o paciente quanto a equipe médica contra a contaminação de micro-organismos.
Processo de esterilização e processamento posterior Lavadas em água deionizada e ultrapurificada para reduzir a contagem de íons e remover bactérias mortas, células da pele, cabelos, fibras de roupas e outras partículas. Esterilizadas com radiação gama: nível de garantia de esterilidade (SAL) entre 10-6.* Esterilizadas com radiação gama: nível de garantia de esterilidade (SAL) entre 10-6.*
Embalagem Acondicionadas em pacotes de partículas reduzidas, lacradas em embalagens de fácil abertura, livres de partículas e marcadas com tinta resistente a Álcool Isopropílico para evitar manchas antes de passar pelo processo de esterilização final, a fim de garantir a limpeza e a esterilidade (ensacamento triplo) Acondicionada em embalagens sintéticas ou de papel altamente particulado
Teste dos lotes Testes para contagem de partículas líquidas (LPC), conteúdo iônico e de resíduo não-volátil são feitos para garantir o cumprimento das normas para ambientes sanitizados Não testadas para partículas, conteúdo iônico ou resíduo não-volátil

 

Os dados fornecidos neste documento têm como base os resultados dos testes laboratoriais. Estes testes foram executados por meio de métodos de teste padrão que podem não replicar adequadamente certas condições específicas de utilização final. Pelo fato de a Ansell não ter conhecimento detalhado ou controle sobre as condições de utilização final, estes dados só são consultivos e a Ansell não assume qualquer responsabilidade pela aplicabilidade das informações.

* O SAL (o nível de garantia de esterilidade) é a probabilidade esperada de um item não estéril após a exposição a um processo de esterilização válido. 10-6 significa que um em um milhão não seria esterilizado.

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17 de outubro de 2019 0 comentários
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Em foco

Como otimizar os custos de calibração utilizando misturas de gases padrão em cilindros descartáveis de baixo volume

por jornalismo-analytica 16 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Misturas de gases são caracterizadas pela composição de dois ou mais componentes, sendo amplamente utilizadas nos processos produtivos, calibração de equipamentos e controle de qualidade de produtos e matérias-primas das indústrias químicas, petroquímicas, automotivas, farmacêuticas, prestadores de serviço e outros.

A linha de misturas padrão em cilindros descartáveis trata-se de uma modelo de envase que foca a portabilidade dos usuários, utilizando cilindros de leves e de alumínio, que dão maior autonomia para serviços internos e externos. A vantagem desta modalidade é a baixa pressão dos cilindros e a abrangência de misturas de calibração, desde composições binárias simples, até misturas multicomponentes e reativas.

As calibrações e análises que utilizam gases padrão, em sua grande maioria consomem um baixíssimo volume das misturas específicas, e muitas dessas possuem um curto prazo de estabilidade, necessitando de uma reposição frequente devido ao prazo de validade. Sendo assim, os cilindros descartáveis se adaptam perfeitamente a este mercado, oferecendo confiabilidade e baixo volume, entregando simplicidade e segurança ao cliente.

 

Murilo Gonçalves Dallaqua

Especialista em Gases Especiais da Air Products Brasil

Nícia Vofchuk

Supervisora de Gases Especiais da Air Products Brasil

Tel. 11 3856-1600

spec_gas@airproducts.com

www.airproducts.com.br

16 de outubro de 2019 0 comentários
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Em foco

Equipamentos de medição de ângulo de contato dinâmico e tensiômetro DCAT

por jornalismo-analytica 16 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A empresa Dataphysics Instruments especializada em equipamentos de mediçâo de ângulo de contato dinâmico e tensiometros está no mercado de 1997, sempre fornecendo a pesquisadores e cientistas uma ferramenta especializada, com extenso portifólio de produtos e acessórios.

Os modelos DCAT são equipamentos avançados e com vastos acessórios para a análise de ângulos, em estados sólidos ou densidades, líquidas, sedimentações, penetração e pressão de superfície. Possuem alta precisão e reprodutibilidade.

As superfícies fluidas tentam se contrair devido à tensão superficial. Isso pode ser sentido  e medido  quando uma superfície líquida em contato com uma amostra, geralmente uma placa Wilhelmy ou um anel du Noüy, é aumentada: a lamela líquida inicial exerce uma força de tração na amostra. Essa força é detectada no tensiômetro por uma célula de carga de alta precisão. Assim, a tensão superficial do líquido pode ser calculada.

São muitas as aplicações, dentre elas a determinação da tensão supercial em função da concentração de surfactante, onde o aumento da concentração de um produto diminui a tensão superficial. A concentração atingindo seu ponto critico, excedente, é referida como concentração micelar critica (CMC). Em outros casos o aumento da concentração micelar critica forma micelas, mantendo constante a tensão superficial.

É possível também se ter informações sobre o ângulo de contato de pós, usando o método Washburn. Ou um outro método comum para se terminar tensões superficiais e interfaciais com tensiometro é com o método de placa Wilhelmy

Suas principais aplicações são:

  • Medição baseada na força da tensão superficial e interfacial com amostras de teste normalizadas, tais como anéis Du Noüy ou placas Wilhelmy
  • Determinação totalmente automática da concentração crítica de formação de micelas (CMC)
  • Medição do ângulo de contato dinâmico
  • Medição da densidade de líquidos e sólidos
  • Análise do comportamento de sedimentação e penetração
  • Análise de pressão de superfície com uma calha de Langmuir
  • Medição da força de adesão

Dependendo de sua necessidade a linha DTAC oferece modelos específicos:

DCAT9: modelo mais básico porem poderoso para medição baseada em peso da tensão superficial e interfacial, bem como densidade de líquidos e sólidos. Também é possível a inclusão de um termômetro digital integrado e um dispositivo de controle de temperatura no modelo DCAT9T.

DCAT 15: Este modelo permite mais métodos de medição. Assim, ele pode ser usado em adição à determinação de ângulos de contato dinâmicos, a energia superficial de sólidos ou de sedimentação e propriedades de penetração. O DCAT 15 também pode ser estendido com um sistema de dosagem de fluido LDU 25, permitindo assim faixas de concentração automatizadas, por exemplo, de soluções de surfactante. Sem a intervenção manual do usuário, é possível determinar a concentração crítica de formação de micelas (CMC) em um procedimento de teste usando software.

DCAT25: Equipamento de medição de ângulo de contato e tensiômetro. Maior precisão em determinação de tensões superficiais e interfaciais. Com câmara de amostra completamente fechada permite medir sob gás inerte ou atmosfera ionizada, bem como com umidade relativa controlada. Opcionalmente é possível ser equipado com termostática elétrica para medições em temperaturas até 250°C. Além disso, o módulo de calha de Langmuir pode ser usado para estudar a pressão superficial e a reologia interfacial de monocamadas. Para medições da força de adesão, a extensão do sistema de vídeo oferece a possibilidade de registrar sequências de vídeo correlacionadas com a medição e, assim, avaliar o ângulo de contato, a superfície de contato, etc. além da força. Para tornar a operação do dispositivo rápida e intuitiva, mesmo com medições complexas, a unidade de controle TP 50 já está incluída no DCAT 25.

Para maiores informações: altmann@altmann.com.br – www.altmann.com.br

16 de outubro de 2019 0 comentários
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Notícias

Novo Modelo Regulatório do Inmetro e seus impactos

por jornalismo-analytica 14 de outubro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Uma nova forma de regular o mercado está em desenvolvimento pelo Inmetro e promete tornar o ambiente de negócios mais competitivo e o consumidor mais seguro em relação aos itens que consome. Esperadas com ansiedade pelo setor produtivo, as mudanças vão revolucionar a forma como é feita o controle da segurança de produtos no País, ampliando o escopo de atuação do Inmetro, sem colocar barreiras à inovação. A modernização será finalizada até o final de 2021, mas em breve seus efeitos de simplificação e desburocratização já começarão a ser percebidos.

Em vez de regulamentos específicos para cada produto, o Inmetro passará a trabalhar com três níveis de regulação: um regulamento geral, com princípios básicos de segurança que devem ser seguidos por todos os produtos que estão em seu escopo regulatório; regulamentos transversais relativos a determinados tipos de perigo ou grupos de produtos; e regulamentos específicos para produtos com maior potencial de risco.

Assim, se hoje o Inmetro regula de 10% a 12% dos produtos de sua competência, o escopo será ampliado para a totalidade dos itens. O foco será a resolução de problemas e não a prescrição de como isso deve ser feito, ampliando as possibilidades de inovação pelo fabricante. O diretor de Avaliação da Conformidade, Gustavo Kuster, exemplifica a mudança com o caso dos fogões: “Se a chama apagar e o gás continuar a sair, há potencial ambiente de explosão. O modelo atual obriga o fabricante a usar uma válvula de segurança. No modelo moderno, o regulamento poderá indicar que se a chama apagar, o gás tem que ser cortado em X segundos. Como o fabricante vai fazer, é opção dele”, explicou.

Em contrapartida, há reforço do controle pós-mercado, com uma fiscalização mais eficiente, e o fornecedor passa a ser o principal responsável pelo produto que coloca no mercado, podendo ser penalizado por eventuais danos gerados ao consumidor.

Repercussão

A mudança é bem-vinda tanto por representantes industriais quanto por associações de defesa do consumidor. Em recente tomada de subsídios feita pelo Inmetro, 915 entidades se manifestaram, entre pessoas física e jurídica, com resultados que variaram entre 81% e 90% de adesão. “A sociedade está dando claro sinal de que quer a mudança do modelo regulatório, mesmo com todos os desafios que essa mudança impõe”, declarou Kuster.

O diretor Executivo do Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), Enio Rodrigues, ressalta que o novo modelo regulatório do Inmetro simplifica o processo para obtenção de autorização para comercialização de produtos no mercado brasileiro, reduz o custo das empresas e agiliza a punição das companhias que não cumprirem as normas. “O Sindicel espera que as empresas coloquem no mercado somente produtos em conformidade com a legislação e que os órgãos públicos gastem menos tempo em operações burocráticas para intensificar as ações de acompanhamento da qualidade dos produtos no mercado brasileiro”, afirmou.

Uma vigilância de mercado inteligente, fundamentada em gestão de riscos e que faça uso estratégico de informações como manifestações de consumidores em portais na internet, é ponto crucial na mudança.

Para o diretor de Relações Institucionais e Mídia da Proteste, Henrique Lian, a mudança proposta pelo Inmetro estimula o setor produtivo a um movimento de autorregulação e inovação, tornando-o ainda mais responsável e responsabilizável em caso de danos aos consumidores. “Sabemos das dificuldades de implementação, especialmente no que se refere à posterior fiscalização. Entretanto, estamos confiantes de que este é um caminho mais maduro e integrado às cadeias globais de produção e fiscalização. Estamos animados em apoiar o Inmetro nessa arrojada transição e contribuir para o sucesso da iniciativa, pois esta se reverterá em benefício dos consumidores”, declarou.

Exemplo internacional

Modernização similar à que está sendo implementada pelo Inmetro foi conduzida ainda nos anos 1970 nos Estados Unidos e na década de 1980 na Comunidade Europeia. Japão e Canadá também passaram por esse processo e Austrália e Arábia Saudita estão com as mudanças em curso.

Em uma realidade de avanços tecnológicos cada vez mais rápidos e intensos, a modernização é ainda mais importante, além de alinhar o Inmetro às melhores práticas internacionais e não criar entraves ao comércio internacional. “Focar no produto é muito pouco, porque esse produto também vai mudar em termos de tecnologia. O mundo inteiro já mudou para outro tipo [de regulação]”, afirmou Vera Thorstensen, professora da Escola de Economia da FGV e presidente do Comitê Brasileiro de Barreiras Técnicas ao Comércio (CBTC).

Para a especialista, o Novo Modelo Regulatório que está sendo conduzido tem potencial de gerar uma revolução não só no Brasil, mas também em países vizinhos. “É necessário fazer com que outras agências e ministérios acompanhem esse tipo de abordagem. E vai ter também impacto muito grande no Mercosul e nos Países da fronteira. O fato do Brasil usar um modelo com essas características vai forçar os outros países a, de alguma forma, se adequarem”, analisou.

Com informações de INMETRO.

14 de outubro de 2019 0 comentários
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