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Tag:

controle de qualidade

Notícias

REVISTA ANALYTICA – EDIÇÃO 127

por jornalismo-analytica 25 de novembro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Prezados leitores,

À medida que nos aproximamos do final de mais um ano, é com imenso prazer que dedico este editorial a todos aqueles que se unem conosco a mais uma brilhante edição da Revista Analytica. O ano de 2023 foi um período de desafios iniciados e progressos notáveis ​​em nossa busca para compreender e vencer, entre muitas coisas, alguns dos desafios da indústria brasileira. 

A Revista Analytica segue com o compromisso contínuo de trazer as últimas descobertas e abordagens para seus leitores, através de seus anunciantes e articulistas. Em 2023, juntos, nós exploramos avanços na tecnologia de vários processos industriais, nas análises de alta precisão e na inteligência artificial aplicada à indústria. Sendo assim, a edição número 127 traz para vocês vários artigos com assuntos relevantes. 

Na coluna Blog dos Cientistas, você encontrará dicas e boas práticas do uso de purificadores de água, elaborada pela autora Ingrid Costa.

O neurocientista, Dr. Fabiano de Abreu, escreveu-nos um artigo sobre a produção de fármacos neuroprotetores.

Em Química e Meio ambiente, o Prof. Dr. Rogério Ap. Machado, discorre sobre a poluição da água por microplásticos, além disso, temos ainda Artigos Científicos, a seção Análises de Minerais e muito mais!

Enquanto nos despedimos deste ano, é crucial destacar que, continuaremos apoiando a pesquisa, a inovação e a educação. Agradecendo aos nossos clientes anunciantes, a parceria em mais este período.

Neste espírito, a equipe do Grupo FuturLab,  deseja a todos os leitores, clientes e amigos, um Feliz Ano Novo repleto de saúde, progresso e realização. Continuaremos a ser seu guia confiável na jornada contínua para compreender e revolucionar os processos e controles de qualidade industrial.

Acesse agora mesmo AQUI e boa leitura!

Luciene Almeida 

Editora-Chefe, Grupo FuturLab.

25 de novembro de 2023 0 comentários
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Artigo científicoNotícias

Controle de Qualidade na Indústria Alimentícia: Prevenção de Déficits Cognitivos

por jornalismo-analytica 28 de julho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A indústria alimentícia é um setor vital que engloba a produção, processamento, embalagem e distribuição de alimentos para consumo humano, ela é responsável por atender às demandas crescentes da população global, garantindo a oferta de alimentos seguros, nutritivos e de qualidade, mas para isso são utilizados uma série de produtos conhecidos como conservantes que visam a oferecer maior segurança e durabilidade aos produtos.

 

Os conservantes são utilizados na indústria alimentícia para prolongar a vida útil dos alimentos, prevenir a deterioração e garantir sua segurança microbiológica, funções essenciais para que os alimentos cheguem de forma segura e durável à mesa dos consumidores, no entanto, o uso excessivo dessas substâncias pode ter efeitos adversos sobre nosso sistema nervoso central, resultando em déficits cognitivos.

 

Diversos estudos científicos têm evidenciado a relação entre o consumo excessivo de conservantes e o comprometimento das funções cognitivas. Alguns desses aditivos químicos estão associados a distúrbios do desenvolvimento cerebral e déficits de aprendizagem, o consumo crônico desses compostos pode contribuir para a diminuição da memória, dificuldades de concentração e até mesmo o aumento do risco de doenças neurodegenerativas, os prejuízos na concentração já podem ser sentidos após um mês de uma alimentação rica em alimentos processados.

 

Além disso, o excesso de produtos químicos conservantes pode prejudicar a microbiota intestinal, o que também está fortemente relacionado a dificuldades no funcionamento correto de importantes funções cerebrais.

 

Por isso, para prevenir essa e outras condições é imperativo que as empresas alimentícias adotem medidas rigorosas de controle de qualidade para dosar corretamente a quantidade de conservantes em seus produtos, seguindo as diretrizes técnicas e dos limites estabelecidos pelas autoridades regulatórias.

 

O controle de qualidade na indústria alimentícia desempenha um papel crucial na prevenção desses problemas e na utilização de dosagens corretas de aditivos nos alimentos de forma que tragam seus benefícios de conservação e segurança, sem que causem malefícios à saúde.

 

Investir em um controle de qualidade eficiente na indústria alimentícia é essencial para encontrar o equilíbrio entre as necessidades mercadológicas da indústria alimentícia, como oferecer produtos com maior durabilidade e qualidade, com a proteção à saúde do consumidor.

 

 

Dr. Fabiano de Abreu Agrela

Pós-doutor e PhD em neurociências eleito membro da Sigma Xi, The Scientific Research Honor Society (Mais de 200 membros da Sigma Xi receberam o Prêmio Nobel), Membro da Society for Neuroscience (USA), Membro da Royal Society of Biology no Reino Unido e da APA – American Philosophical Association (USA), Mestre em Psicologia, Licenciado em Biologia e História; também Tecnólogo em Antropologia e filosofia com várias formações nacionais e internacionais em Neurociências e Neuropsicologia. Pesquisador e especialista em Nutrigenética e Genômica.

 

Leia o artigo completo em nossa revista:

https://www.yumpu.com/pt/document/read/68360391/revista-analytica-ed-125/22

Créditos: Dr. Fabiano de Abreu Agrela (MF Press Global)

28 de julho de 2023 0 comentários
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Análise de minerais

EUREKA! Publicada a norma ABNT NBR ISO 12154 – Determinação da densidade por deslocamento volumétrico – Densidade-esqueleto por picnometria a gás

por jornalismo-analytica 27 de setembro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

“Diz a história que Herão, rei de Siracusa, contratou um artesão para fabricar sua coroa com ouro maciço. Ao ser contratado, o rei ofereceu uma bela quantia em dinheiro e forneceu o ouro a ser utilizado na coroa. Após alguns dias, o artesão entregou ao rei, a sua tão desejada coroa. Herão recebeu a coroa, mas desconfiou se o artesão teria usado todo o ouro que recebera. Para ter certeza, pediu que utilizassem uma balança no intuito de registrar a massa da coroa. Feito o procedimento, verificou-se que a massa da coroa era igual àquela do ouro fornecido pelo rei.

A confirmação da igualdade das massas não convenceu o rei, que ainda desconfiava do artesão em relação à mistura de prata com o ouro. Diante do impasse e sem conhecimento adequado para desvendar o mistério, Herão contratou Arquimedes e incumbiu-lhe de descobrir a verdade sobre o fato. Arquimedes dedicou-se exclusivamente ao pedido do rei, mas não conseguia estabelecer uma forma de verificar a ocorrência ou não da fraude.

Certo dia, quando se preparava para o banho, encheu a banheira de água e, ao adentrá-la verificou que certa quantidade de água transbordava. Em virtude dessa observação, ele concluiu que teria como verificar a dúvida do rei. Empolgado com a possível descoberta, saiu correndo pelas ruas em direção ao palácio real, gritando: Eureka! Eureka!, que em grego significa “descobri”.”

Arquimedes, que viveu no período antes da Era Comum (287 a.E.C. – 212 a.E.C.), período este também denominado antes de Cristo, fez uma das descobertas mais utilizadas em nossos tempos atuais, a densidade. A densidade possui inúmeras aplicações nos nossos dias atuais. Fraudes em combustíveis (uso de percentual de álcool na gasolina superior aos limites estabelecidos pelos órgãos regulamentadores), operações industriais para separação de minerais (separações do mineral de interesse da ganga por diferença de densidade), limpeza e separação de gêneros alimentícios (separação dos grãos de café e suas cascas) ou o uso de meios de transporte como navios e balões a gás.

No entanto, desde que Arquimedes saiu gritando “Eureka”, o conceito de densidade foi ganhando vários diferentes contornos à medida que novas aplicações dele foram surgindo. Inicialmente, surgiu a separação entre densidade absoluta e densidade relativa. A densidade absoluta é a densidade efetiva da matéria que se está medindo; já a densidade relativa é a comparação entre a densidade de duas matérias diferentes e permite definir qual dos dois possui maior densidade. No entanto, quando o conceito chegou no mundo da mineração ele ganhou contornos mais complexos.

Uma partícula mineral possui peculiaridades que não permitem que a densidade seja apenas a densidade de Arquimedes. No caso dos minerais, a relação massa sobre volume tem nuances muito importantes. 

Uma significativa questão é que as partículas minerais possuem formatos não regulares e ao serem colocadas em um líquido ou gás para que seja medida sua densidade por meio do deslocamento do fluído, esta não regularidade de formatos não permite o adequado preenchimento dos espaços entre as partículas. Esta é uma das particularidades mais significativas a serem consideradas ao determinar a densidade de um minério, uma vez que o espaço entre as partículas não regulares constitui um interferente bastante expressivo. 

Além disso, o minério ou mineral não é homogêneo e alguns tipos de minérios ao serem retirados dos seus locais originais apresentam uma dilatação de seu volume (habitualmente chamada de grau de empolamento). Outro interferente relevante são os poros de cada partícula, que podem ser comunicantes ou não com o fluído que está sendo utilizado para a determinação da densidade do minério. Baseado nesta multiplicidade de variáveis e variações, surgiram vários conceitos de densidade. Alguns são a densidade a granel, densidade esquelética ou de esqueleto, peso específico, densidade real, densidade de polpa etc.

Concomitantemente com a evolução do conceito de densidade, uma série de formas foram sendo criadas e testadas para determinar de forma cada vez mais precisa a densidade em cada uma das condições que se necessitava. Daí surgiram, a medição em proveta com água, picnômetro de vidro com água, picnômetro de vidro com mercúrio, a famosa Balança Marcy, a densidade calculada a partir dos minerais compostos, o picnômetro a gás e com vários tipos de gás e tantos outros.

Com o passar do tempo, dadas as inúmeras aplicações do conceito de densidade, eles foram ficando mais claros. Manuais, livros e teses foram sendo escritos e os métodos de análise foram sendo detalhados permitindo que estudos fossem sendo conduzidos trazendo luz sobre o tema. Normas internacionais e nacionais colaboraram neste processo tornando as interfaces comerciais mais simples e justas.

Mais recentemente, em especial no mundo do minério de ferro, tornou-se necessário o controle do limite de umidade da carga para garantir a segurança da mesma durante o transporte transoceânico. 

 

Leia o artigo de Eduardo Pimenta de Almeida Melo na integra em nossa revista digital, clique aqui.

27 de setembro de 2022 0 comentários
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Em foco

Tubos VACCUETE® EDTA K3 mbar: proteção de material biológico fotossensível

por jornalismo-analytica 27 de janeiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Bloqueio da passagem de luz para o interior do tubo durante a coleta, transporte,  armazenamento e processamento de material. 

 

Muitas são as dificuldades quando falamos de cuidados pré-analíticos. Proteger a  integridade e a estabilidade da amostra durante a fase pré-analítica é o principal desafio para  garantir a segurança dos resultados de seus pacientes.  

Nos últimos anos, com a crescente demanda de tecnologia envolvendo a proteção de  material biológico, várias recomendações e padrões foram desenvolvidos para garantir a  integridade da amostra durante a coleta, transporte e processamento.  

Alguns analitos, por serem compostos orgânicos biologicamente ativos, são  suscetíveis a alterações físico-químicas quando expostos a determinados fatores como  temperatura, pH, umidade e luz, por exemplo.  

Visando aumentar a segurança e prevenir a degradação desses analitos da ação  da luz, como no caso das vitaminas B1 e B6, por exemplo, a Greiner Bio-One lança em seu  portifólio o tubo de EDTA K3 coloração âmbar.  

O Tubo VACUETTE® EDTA K3 de coloração âmbar se torna indispensável na rotina  laboratorial, pois oferece proteção da amostra da incidência de luz de comprimentos de onda  abaixo de 380 nm, garantindo que não haja a degradação do material, o que pode  comprometer o resultado final do exame.  

Outra característica importante é que a coloração semitranslúcida do tubo permite  a visibilidade da amostra durante a coleta, além de possuir a tecnologia dos tubos  VACUETTE® com vácuo pré-definido para aspiração exata de volumes, estéreis e  fabricados seguindo um rigoroso processo de controle de qualidade.  

As concentrações do aditivo EDTA K3 dos tubos Âmbar VACUETTE® e suas  tolerâncias permitidas, bem como a proporção de sangue-aditivo, estão de acordo com os  requisitos e as recomendações do padrão internacional ISO 6710. 

Na rotina laboratorial os benefícios são muitos. Sua utilização resulta em otimização  do processo, reduzindo o tempo de coleta, uma vez que o vácuo permite rapidez e precisão  de volume, além da visualização do fluxo da amostra. A proteção contra a luz  no momento da coleta, exclui a necessidade de corte e uso de papel alumínio  como proteção do tubo, o que permite maior segurança na identificação da amostra  direto n o tubo primário, que será utilizado desde a coleta até o processamento.  Já durante o transporte, impede a intercorrência de exposição da amostra à luz.  

A Greiner Bio-One investe em tecnologia e insumos de qualidade e é referência  mundial em sistemas de coleta de sangue a vácuo, além da divisão de  BioScience, que oferece soluções para laboratórios de análises clínicas e  microbiologia. Veja mais em www.greiner.com.  

 

Para mais informações: 

Departamento de Marketing 

Telefone: +55 19 3468 9600 

E-mail: info@br.gbo.com

Confira muito mais em nossa revista digital disponível AQUI

27 de janeiro de 2022 0 comentários
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Sem categoria

Confira Nossa Nova Edição – Revista Analytica 116

por jornalismo-analytica 19 de janeiro de 2022
escrito por jornalismo-analytica

Ano novo, novos desafios. Inicio este primeiro editorial de 2022 entusiasmada com o trabalho que temos pela frente.

Seguiremos buscando aprimorar a qualidade de nossa revista, contentes com todo o espaço já conquistado.

Continuaremos promovendo o aumento de diálogos com o meio acadêmico, mantendo, ainda, nosso compromisso em divulgar práticas inovadoras, descobertas e pesquisas enriquecedoras de toda área de controle de qualidade, no âmbito industrial, farmacêutico, petrolífero, ambiental e muito mais.

A edição 116 chega com diferentes e interessantes contribuições, propostas de mudança de paradigmas em experiências de intervenção inovadoras e instigantes, atenta aos novos contextos atuais e novas tecnologias.

Dentre os artigos científicos, trouxemos nesta edição: CLOSTRIDIUM E A FORMAÇÃO DE BIOFILMES, O USO INTENSIVO DE ANTIBIÓTICOS NA AGROPECUÁRIA E SEU   IMPACTO NA SAÚDE PÚBLICA e muito mais.

 

 

Convido os leitores a participarem ativamente da elaboração da Analytica, enviando colaborações, artigos, ideias, sugestões. Pedimos também que divulguem a revista para suas redes, de modo que mantenhamos nosso constante crescimento, aprendizado e diálogo colaborativo na divulgação de práticas e inovações no âmbito industrial.

Desejo a todos vocês, uma excelente leitura!

 

Luciene Almeida

 

19 de janeiro de 2022 0 comentários
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Em foco

Você realiza pesquisas e quer usar os mesmos equipamentos como os ganhadores do Prêmio Nobel? Conheça nosso sistema Octet®.

por jornalismo-analytica 7 de dezembro de 2021
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Você sabia que os ganhadores do Prêmio Nobel de Fisiologia / Medicina de 2021, Dr. David Julius da UCSF e o Dr. Ardem Patapoutian da Scripps Research escolheram usar nosso equipamento Octet ® Bio-Layer Interferometry (BLI) em suas pesquisas?

 

 

Os sistemas Octet® para ensaios de afinidade, cinética e concentração de anticorpo / proteína permitem a você obter os melhores resultados analisando um grande número de amostras que geram resultados confiáveis em um curto espaço de tempo.

Saiba como os sistemas Octet podem ajudar você a também acelerar suas análises e alcançar o mais alto desempenho – visite nossa página para saber mais.

 

Leia aqui o estudo “A cell-penetrating scorpion toxin enables mode-specific modulation of TRPA1 and pain” que recebeu o Prêmio Nobel – acesse aqui

 

 

Sartorius do Brasil

E-mail: latam.marcom@sartorius.com

7 de dezembro de 2021 0 comentários
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Notícias

Metrologia industrial: o que você perde quando não prioriza a garantia da qualidade?

por jornalismo-analytica 27 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

As técnicas de medição podem ajudar empresas que desejam cumprir leis e/ou regulamentos, atingir níveis de excelência em seus produtos, reduzir perdas e participar da transformação digital. É importante deixar claro, no entanto, que o objetivo da metrologia industrial é não só qualificar os produtos, mas também garantir que uma linha de produção está gerando valor.

O sucesso econômico da maioria das indústrias de manufatura é criticamente dependente de quão bem seus produtos são feitos, um requisito em que a medição desempenha um papel fundamental. Porém, apesar de tamanha relevância, algumas empresas não tratam a metrologia industrial como prioridade, especialmente aquelas que não trabalham com produtos intensamente fiscalizados nesse sentido. O que esses empresários ainda não perceberam, é que mesmo que não estejam produzindo produtos nos quais a conformidade pode trazer riscos à população, realizar medições é importante para economizar dinheiro,  reduzir o uso de matérias-primas e promover a transformação digital. Entenda como:

Metrologia industrial e a economia de recursos com transformação digital

A cadeia de valor de hoje é construída por vários processos vinculados. O foco nos requisitos dos clientes é essencial para definir as propriedades técnicas de um produto em desenvolvimento. O produto deve então ser desenvolvido e projetado, antes ou enquanto os fornecedores são chamados e a cadeia de fornecimento é estabelecida. A fabricação e o processo de montagem pré e final levam ao produto, que deve ser vendido, distribuído e mantido no mercado. A metrologia industrial é a ferramenta fundamental para obter informações e gerar conhecimento em todas as fases do ciclo de vida de qualquer produto para ajudar a conectar os processos separados. No entanto, deve ser produtiva de forma econômica, agregando valor para satisfazer os requisitos de informação dos processos.

Outro ponto é que nem sempre o problema está no equipamento, mas sim em um encadeamento de erros, com a interação com o ambiente de medição e com a estratégia da medição, ou ainda no modo no qual a máquina está sendo operada. Segundo Kunzmann, Pfeifer et.al., no artigo “Productive metrology-adding value to manufacture”, dentre as principais contribuições, podem ser apontadas proporções de erro, como: equipamentos 1, ambiente de medição 10 e estratégia 100. Ou seja, uma estratégia de medição bem-feita é mais relevante que um equipamento de ponta. Pela ótica do custo, a relação fica invertida (estratégia 1, ambiente 10 e equipamento 100).

O que acontece geralmente é o contrário. Há preocupação apenas com os equipamentos e ambiente, mas esquece-se de que a estratégia é a parte mais importante em um processo de medição.

Por onde começar?

É necessário realizar um mapeamento de todas as etapas da produção industrial e verificar onde a metrologia industrial pode contribuir para agregar valor na conexão entre processos.

Existem fundamentalmente dois equívocos de metrologia: quando um produto é bom e é rejeitado, ou quando um produto é ruim e é aprovado. Em ambos os casos, a empresa perde, mas no segundo os danos podem ser muito graves, especialmente do ponto de vista da reputação da empresa. Garantir que eles não ocorram de forma alguma é onde exatamente a metrologia industrial agrega valor.

Com esse diagnóstico em mãos, é preciso elaborar ações e estabelecer com que periodicidade as medições serão feitas. Dependendo da natureza do produto, a intervenção da metrologia industrial pode ser necessária apenas uma vez, para um ajuste de equipamento ou estratégia. Também pode ocorrer da metrologia ser recomendada com uma periodicidade enxuta, especialmente quando os processos estão muito vulneráveis a fatores sazonais, como na indústria de alimentos, por exemplo.

Tomar essas decisões, no entanto, deve ser feito de forma consciente e embasada. É por isso que a CERTI possui profissionais especializados no assunto e um laboratório de metrologia dimensional que realiza análises e medições com resultados acreditados, atuando junto às empresas para analisar e ensinar como, quando e de que maneiras as medições podem ser feitas para diminuir erros e perdas. Os especialistas são habilitados tanto para a análise quanto para a identificação de potencialidades de melhoria para a melhor gestão dos custos, ou ainda para resolver problemas pontuais, onde a metrologia industrial não esteja sendo aplicada da maneira adequada.

Caso queira saber mais ou tenha alguma dúvida entre em contato conosco!

 

FONTE: FUNDAÇÃO CERTI – por André Luiz Oliveira

27 de agosto de 2021 0 comentários
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Notícias

Descoberta facilita busca por fármaco capaz de sabotar a replicação do SARS-CoV-2

por jornalismo-analytica 19 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Cientistas ligados ao Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar) desvendaram detalhes do processo de maturação da principal enzima envolvida na replicação do novo coronavírus, conhecida como 3CL. A descoberta, descrita no Journal of Molecular Biology, facilita a busca de medicamentos capazes de sabotar esse processo logo no início.

“Em um ano e meio de pandemia, já temos, no mínimo, meia dúzia de vacinas em uso clínico, mas nenhum fármaco com comprovada eficácia e segurança. Antiviral é mesmo mais difícil de desenvolver. Porém, ainda que tenhamos bons imunizantes, obter um medicamento para a COVID-19 segue sendo muito importante, caso o vírus escape da vacina”, afirma Glaucius Oliva, coordenador do CIBFar – um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) da FAPESP sediado no Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

No artigo, os cientistas descrevem o mecanismo molecular pelo qual a principal protease do SARS-CoV-2 – enzima responsável pela multiplicação do vírus – se autoprocessa, tornando-se ativa para replicar o material genético do patógeno (RNA) dentro da célula hospedeira.

“Quanto mais entendemos o metabolismo do vírus e suas etapas de replicação, mais facilmente conseguimos vislumbrar alvos nesse processo para, então, desenvolver moléculas capazes de travá-lo logo no começo”, diz Gabriela Noske, doutoranda do CIBFar e primeira autora do artigo.

Segundo Oliva, trata-se de um estudo de ciência básica, mas com aplicações imediatas. “Diferentemente do que observamos em outros vírus, como o zika, o dengue ou o da febre amarela, no novo coronavírus a protease não atua de forma monomérica [como uma molécula isolada]. Para que ela se ative e passe a multiplicar o RNA do SARS-CoV-2, ela precisa ser dimérica, ou seja, é necessário um par de cópias da protease para que ela possa cortar a si mesma e às outras proteínas responsáveis pelo metabolismo do vírus dentro da célula”, explica.

Oliva lidera um projeto multidisciplinar, apoiado pela FAPESP, que reúne pesquisadores do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP), do Instituto de Química de São Carlos (IQSC-USP), da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP), da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) na busca de antivirais para o tratamento de COVID-19 (leia mais em: agencia.fapesp.br/33270/).

Múltiplas etapas

O RNA do SARS-CoV-2 é protegido por um “envelope” formado por lipídios e proteínas – entre elas a famosa spike, ou espícula, que compõe a estrutura de coroa que dá nome à família Coronaviridae. Quando o vírus invade a célula e é englobado por ela, o RNA é liberado da cápsula.

Dentro da célula, o objetivo principal do vírus é se multiplicar. Nessa fase, as proteínas estruturais deixam de ter função fundamental (transporte do RNA e evasão do sistema imune) e entram em cena as chamadas proteínas não estruturais, responsáveis pelo metabolismo viral dentro do hospedeiro.

“O microrganismo precisa fazer cópias de seu RNA. Como ele não tem todos os mecanismos para isso, precisa sequestrar algumas funções da célula invadida. Outras funções metabólicas, específicas do vírus, cabem às proteínas não estruturais, como a protease principal e outras 15 moléculas. Nosso estudo teve como enfoque a protease principal”, conta André Godoy, coautor do artigo e pesquisador do IFSC-USP.

Godoy explica que, enquanto as proteínas estruturais costumam servir de alvo para o desenvolvimento de vacinas, as não estruturais são usadas como referência para os medicamentos antivirais. É o caso dos coquetéis usados no tratamento da Aids, que têm como um dos alvos a protease do HIV.

A descoberta de que a protease principal do novo coronavírus passa por diferentes fases até se tornar madura e, então, favorecer a multiplicação do SARS-Cov-2 na célula infectada só foi possível graças a uma investigação realizada na mais complexa estrutura científica do país.

No ano passado, o experimento realizado por Godoy e a pesquisadora Aline Nakamura inaugurou a primeira estação de pesquisa do Sirius – o acelerador de partículas de última geração que está sendo finalizado no Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), em Campinas (leia mais em: agencia.fapesp.br/34396/).

Em três dias, com auxílio de um potente feixe de luz síncrotron, foi possível determinar a estrutura de mais de 200 cristais de duas proteínas do novo coronavírus. Entre elas estava a protease principal, em várias formas e em complexos com vários ligantes.

“Junto com a spike, a protease principal é a proteína mais estudada no novo coronavírus. O que não se sabia até então era como o SARS-CoV-2 processa duas cópias dessa enzima para criar, na sua estrutura, a região chamada de ‘ciclo ativo’, onde consegue processar as outras proteínas sintetizadas a partir da informação contida no genoma viral. Existem outros tipos de vírus que também têm essa característica, a inovação neste estudo está em entender como isso tudo acontece”, informa Godoy.

Os pesquisadores explicam que, por ser um vírus de RNA, o SARS-CoV-2 já chega na célula pronto para ser transcrito pela organela chamada ribossomo e, desse modo, produzir proteínas não estruturais.

Porém, como ele tem uma única fita de RNA, antes é necessário decodificar todas as proteínas não estruturais (e estruturais) inúmeras vezes. Para isso, ele as produz como uma longa e única proteína (poliproteína), que depois precisa ser quebrada, formando as 16 moléculas responsáveis pelos mecanismos metabólicos.

“Por ser uma estrutura muito mais simples, o RNA do vírus codifica todas as proteínas juntas, coladinhas, como se fosse um longo colar de contas. São produzidas nos ribossomos da célula invadida na forma de uma longa poliproteína, que precisa ser cortada em pedaços. No entanto, existe um problema: quem corta as proteínas é a protease principal, que também está nesse ‘colar de contas’. Portanto, ela precisa dar um jeito de cortar a si própria e, a partir disso, ir clivando as outras”, explica Oliva.

As análises com o feixe de luz síncrotron – um tipo de radiação eletromagnética extremamente brilhante e muito usada em estudos de biologia estrutural – permitiram que os pesquisadores identificassem como a protease principal realiza esse processo. O trabalho revelou que, ao clivar suas duas pontas, a protease principal modifica sua estrutura.

“Além disso, demonstramos que, para o processamento de uma das pontas [denominada C-terminal], a enzima precisa de um parceiro dímero, ou seja, uma proteína igual que consiga clivar a parte da frente. Ela consegue clivar uma ponta sozinha, mas não a outra. Já o parceiro [a outra proteína madura] vai se ligar a essa porção para então clivar o que falta”, relata Godoy.

O processo de maturação da protease principal, explica o pesquisador, permite que ela saia de um estágio em que faz parte de uma longa cadeia de proteínas, consiga se autoclivar na parte N-terminal, encontrar com outra cadeia dentro da célula, formar um dímero e fazer o processamento da porção C-terminal, formando por fim sua estrutura madura e ativa.

Luz no fim do túnel

De acordo com o coordenador do CIBFar, a farmacêutica Pfizer está realizando ensaios clínicos com um medicamento que pode barrar a protease principal, mas em sua fase madura. A farmacêutica Merck também tem um estudo clínico com uma molécula que bloqueia outra proteína não estrutural, chamada polimerase – responsável por sintetizar cópias do RNA viral.

Oliva ressalta que todo fármaco antiviral atua se encaixando em um receptor. “O mundo inteiro está em busca de drogas candidatas que se encaixem na protease, porém, olhando a estrutura da enzima já pronta, madura. O que mostramos é que existem variações de estágios anteriores dessa protease que podem ser alvos mais interessantes para o desenvolvimento de fármacos. É como cortar a erva daninha antes que ela cresça”, conclui.

O artigo A Crystallographic Snapshot of SARS-CoV-2 Main Protease Maturation Process pode ser lido em www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0022283621003429.

 

FONTE: Maria Fernanda Ziegler | Agência FAPESP

19 de agosto de 2021 0 comentários
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Microbiologia

Condições para a Realização do Teste de Esterilidade de um Medicamento Injetável

por jornalismo-analytica 10 de agosto de 2021
escrito por jornalismo-analytica

por Claudio Kiyoshi Hirai

O teste de esterilidade é o teste realizado para detectar microrganismos contaminantes em produtos de uso injetável ou estéril como os colírios, algumas formulações de cremes, pomadas ou loções, sendo que o objetivo deste artigo é enfatizar a importância da realização do teste de esterilidade em instalações apropriadas e desenhadas para este objetivo.

De acordo com as farmacopeias e outros compêndios, a condição de esterilidade de um produto somente deve ser considerada com base no fato que o mesmo tenha sido produzido em ambiente que minimizem a possibilidade da contaminação microbiana, em salas limpas, com ar filtrado com filtros de alta eficiência com porosidade que permitam a retenção dos microrganismos.

As Boas Práticas de Fabricação e Controle normatizam também as condições de realização do teste de esterilidade destes produtos. Obrigatoriamente o teste de esterilidade deve ser realizado sob as mesmas condições da área de produção.

O teste é um ensaio destrutivo, não é possível testar todas as unidades fabricadas, as farmacopeias indicam um critério amostral permitindo que o resultado de uma amostra representativa, submetida ao teste de esterilidade garanta a esterilidade absoluta de um produto.

Outro fator a considerar é que o teste busca proporcionar condições ideais ao desenvolvimento de bactérias, bolores e leveduras. A metodologia não abrange condições que permitam o crescimento de vírus; entretanto, quando da ausência de bactérias e fungos, extrapola-se o resultado negativo também a estes organismos.

O primeiro método oficializado do teste de esterilidade foi na Inglaterra, em 1932, e apresentado na farmacopeia, neste mesmo ano. Este exigia a execução do teste em produtos sob a forma líquida, mediante utilização de caldo peptonado com incubação a 37°C, durante 5 dias, visando à detecção de bactérias aeróbicas.

Em 1936 a USP adotou a mesma metodologia, a qual foi sofrendo inovações posteriores, de modo a aumentar a segurança dos resultados obtidos nesse teste.

Na edição seguinte, o teste foi modificado para permitir o desenvolvimento de microrganismos aeróbicos e anaeróbicos, bem como microaerófilos.

Na USP XIII, a preocupação se estendeu para detecção de fungos, utilizando-se meio de cultura contendo mel, com incubação de 22 a 25°C, durante 15 dias.

Uma inovação marcante ocorreu no fim da década de 60, com a introdução do método de inoculação indireta da amostra.

Atualmente o método de inoculação pode ser direta ou indireta, e visa a recuperação de bactérias aeróbicas, microaerófilas e anaeróbicas, além de fungos, com incubação por um período de 14 dias.

Como pode ser observado pela evolução da metodologia, a preocupação inerente à melhoria do teste de esterilidade visa verificar com mais segurança a qualidade do processo esterilizante, empregado durante a fabricação de medicamentos estéreis, bem como manipulações assépticas, levando-se em consideração o aspecto probabilístico da esterilização e o risco da contaminação.

Para a realização do teste de esterilidade é importante que as pessoas sejam adequadamente treinadas e qualificadas.

A INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), informa no Art. 9° que salas limpas e os equipamentos que fornecem ar limpo devem ser classificados de acordo com a versão vigente da norma ISO 14644-1.

Segundo a ABNT ISO 14644-1 salas limpas são ambientes em que a concentração de partículas em suspensão no ar é controlada e classificada, e a qual é projetada e utilizada de maneira a controlar a introdução, geração e retenção de partículas dentro da sala.

Vale ressaltar que o termo “sala limpa” utilizado pela ABNT ISO é equivalente ao termo “área limpa” utilizado pela resolução RDC 301/2019, bem como pela INSTRUÇÃO

NORMATIVA Nº 35 da ANVISA.

Ainda na norma ABNT ISO 14644-1, é definido que a instalação de salas limpas inclui todas as estruturas, sistemas de tratamento de ar, serviços e utilidades. Essas definições em conjunto com o Art. 4° da INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), que informa que as áreas limpas devem ser mantidas em um apropriado padrão de limpeza e receber ar que tenha passado por filtros de eficiência apropriada.

As áreas limpas são classificadas como grau A, B, C ou D e a diferença entre elas está totalmente relacionada com a concentração de partículas de ar, sendo assim, INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 35 (ANVISA, 2019), recomenda que estes graus estejam relacionados ao tipo de exposição do produto, sendo:

 Grau A: indicado para operações de alto risco, como por exemplo, as áreas determinadas para o envase de medicamentos injetáveis e os testes de esterilidade.

 Grau B: ambientes que circundam as áreas Grau A, isto é, que antecedem as preparações e envase assépticos e a realização dos testes de esterilidade.

 Grau C e D: ambientes que são utilizados para as etapas menos críticas de fabricação de medicamentos injetáveis.

 

(CONTINUA…)

 

 

LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA EM NOSSA REVISTA DIGITAL AQUI

 

 

 

 

 

 

 

AUTOR: Claudio Kiyoshi Hirai é farmacêutico bioquímico, diretor científico da BCQ consultoria e qualidade, membro da American Society of Microbiology e membro do CTT de microbiologia da Farmacopeia Brasileira.

Telefone: 11 5539 6719 – ​E-mail: técnica@bcq.com.br

10 de agosto de 2021 0 comentários
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