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controle de qualidade industrial

Notícias

A Nanotecnologia nos alimentos – inovações

por jornalismo-analytica 28 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A nanotecnologia está produzindo um impacto nunca antes presenciado em alimentos, ao influenciar desde a forma como são cultivados até o processo de embalagem.

Em um cenário no qual a preocupação com a segurança e a qualidade dos alimentos oferecidos ao consumidor ganha cada vez mais força, é de se imaginar que a revolução tecnológica que vivenciamos atualmente também seja devidamente explorada pela indústria de alimentos.

Nesse contexto, não podemos deixar de falar da nanotecnologia, uma tecnologia inovadora que pode ser aplicada em qualquer etapa de cadeia produtiva, proporcionando muitos benefícios à indústria de alimentos.

Quem explica isso e mais entende do assunto é o Dr. Eduardo Caritá, também conhecido como Dr. Nano. O especialista em nanotecnologia e diretor da Funcional Mikron está apostando nessa novidade em constante desenvolvimento no país para melhorar a funcionalidade, ou até durabilidade, de diversos tipos de alimentos ofertados pela natureza.

No Brasil, a Funcional Mikron é uma das empresas que usam técnicas de nanoencapsulação e nanonização para criar ingredientes e vendê-los para as indústrias alimentícia e farmacêutica.

“Fomos respondendo as demandas do mercado. Algumas empresas tinham problemas com a estabilidade das matérias-primas, com o gosto, cheiro e textura do alimento. Em outros casos, o produto simplesmente não desempenhava à contento: ou porque o produto não dissolvia ou reagia precocemente na formulação”, explicou Caritá, head de projetos da Mikron.

A nanotecnologia já está na sua rotina

Desde a sua descoberta, as tendências da nanotecnologia vem ditando uma série de inovações no mundo atual.

Para Carità, as pessoas estão “com certeza” ingerindo nanoalimentos. “A nanotecnologia em alimentos e nanoalimentos vem desde a agricultura. Ela está presente em fertilizantes e fixadores de água no solo que são absorvidos pela planta, fruto ou caule. Isso acaba virando matéria-prima. Quase ninguém percebe, mas começa aí”.

As empresas também estão começando a substituir os conservantes pela nanotecnologia para aumentar a durabilidade de produtos. “Existem relatos de produtos com plástico de nanoprata que duram até seis vezes mais”, explica Carità.

Nanotecnologia e saúde

Ainda há dúvidas da população em relação à mistura de nanopartículas em alimentos. Carità conta que faz parte do comitê mundial que busca regulamentar os processos e métodos de análise da nanotecnologia. Para ele, a ingestão de nanoalimentos não apresenta riscos para a saúde humana.

“Como a nanotecnologia é recente, começamos a ‘fuçar’ e descobrimos propriedades chamadas de quânticas na escala nanométrica. Estas propriedades não obedecem à gravidade, o que desperta uma precaução, mas depois de mais de 12 anos trabalhando com produtos nanoencapsulados, aplicando ensaios em animais e humanos, eu diria que se fosse perigoso os mamíferos não tomariam leite, que são nanoestruturados”.

Ele defende a aplicação de tecnologia em alimentos. “Em 2030, serão 10 bilhões de pessoas no planeta. A grande resposta para a nutrição da humanidade está na tecnologia do alimento: produzir cada vez mais com menos recursos”.

O futuro dos nanoalimentos

A nanotecnologia na alimentação nos permitirá ter acesso a produtos mais saudáveis, resistentes a doenças e menos perecíveis.

O agronegócio mostra alguns exemplos de nanotecnologias que estão sendo desenvolvidas para o setor. Um dos maiores exemplos disso no Brasil é a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária).

Eles publicam anualmente dezenas de pesquisas desenvolvidas na área, como nanotecnologia para redução do agrotóxico, sensores para analisar o estado de frescor e estimar a vida útil com precisão, toxinas, metais pesados e pesticidas.

A começar pelo fertilizante usado em plantações agrícolas, passando pelas embalagens inteligentes e finalmente aos nanoalimentos propriamente ditos. No futuro, Eduardo comenta que a nanotecnologia pode permitir até a criação de amendoins que não provocam reações alérgicas.

Também houve progressos significativos no desenvolvimento de nano-embalagens e nano-etiquetagens, um método de fabricação que utiliza a nanotecnologia que faz com que a embalagem mude de cor quando ocorre qualquer deterioração no alimento. Isso permitirá retirar o produto da cadeia de distribuição antes de chegar às prateleiras e ao consumidor final.

Novidades à vista

Atualmente, a Mikron está conduzindo um projeto com o Senai para a criação de snacks com nanotecnologia. “Todo mundo quer assistir TV comendo snacks, mas de forma geral eles não são saudáveis: tem sal demais, amido demais, gordura demais, e nos doces ainda têm os conservantes artificiais”, explica Carità.

“Pensando nisso, decidimos transformá-los em algo gostoso e saudável”. Os produtos serão lançados em 2020. Com o Senai, foram desenvolvidos sachês de suplemento alimentar em pó para que pessoas possam adicionar água ao produto, criando uma bebida embarcada com nanocálcio, nanoferro e outras propriedades como a cafeína e o Ômega 3. Serão sucos, chás e shakes.

Outra novidade, que inclusive, faz o maior sucesso entre as inovações da sua empresa é o Ômega 3 em pó. “O Ômega é uma questão mais complexa. Ele é muito bom para a saúde cardíaca, mental e até para o sistema imunológico. Conseguimos criar um produto sem gosto nem cheiro e extremamente estável e manipulável. Podemos aplicá-lo em shakes, vitaminas em pó, bombons e até barrinhas de proteína”, contou Carità.

Essa é, certamente, uma das mais revolucionárias e benéficas aplicações da nanotecnologia em alimentos, pois pode colaborar com a saúde de muitas pessoas com deficiência do nutriente no corpo.

Com informações de Talk Science.

28 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Os desafios da Indústria 4.0 no Brasil

por jornalismo-analytica 26 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Por Hélio Sugimura, gerente de marketing da Mitsubishi Electric do Brasil

Reduzir custos, melhorar a produtividade, oferecer maior variedade de produtos com preços menores e qualidade superior: está aí o sonho de muitas empresas ao redor do mundo. No caminho para atingi-los de maneira rápida e eficiente, muitas têm usado cada vez mais tecnologia para interligar toda a cadeia de produção e assim atingir seus objetivos, em um conceito que se tornou mais conhecido nos últimos tempos como “Indústria 4.0”.

Na prática, além de realizar investimentos em produtos e serviços modernos, capazes de atender à demanda que a companhia precisa, é necessário ter profissionais cada vez mais qualificados, aptos a entender o processo produtivo de maneira mais ampla, pensando em logística, clientes e fornecedores de maneira conjunta.

Trata-se de um verdadeiro desafio, já que muitos países ainda possuem grande parte da mão-de-obra formada por profissionais focados no entendimento exclusivo do controle de máquinas. Por outro lado, nos Estados Unidos e em muitos locais da Ásia, como Japão, China, Taiwan e Coreia do Sul, o processo de formação de profissionais já é mais maduro, com investimento contínuo na modernização das estruturas industriais para manter a competitividade em longo prazo, especialmente na indústria eletrônica e automotiva.

No Brasil, essa é uma realidade ainda distante, mas há setores que têm empreendido esforços para trabalhar nessa expansão, em especial os de autopeças, agronegócio e alimentos e bebidas. Há ainda um movimento positivo da indústria e de instituições de ensino superior e técnico no sentido de entender e implantar iniciativas voltadas para a Indústria 4.0.

Ao adotar esse conceito na prática, as consequências positivas poderão ser percebidas de maneira rápida e eficaz. No setor de autopeças especificamente, a minimização de erros ao substituir processos humanos por dados integrados do chão de fábrica à esfera corporativa traz mais transparência, além de  aumentar a qualidade e produtividade ao permitir rastrear toda a operação –  reduzindo a níveis extremamente baixos o envio de peças incorretas para os clientes, por exemplo. Isso é possível ao integrar o uso de Tecnologia da Informação com a Tecnologia da Operação, ou seja, deixando de usar planilhas para execução de ordens de produção para automatizar esse processo com softwares.

Para alcançar com sucesso o caminho para a Indústria 4.0, sua implantação deve ser feita passo a passo, de maneira modular e escalável, oferecendo retorno de investimento atrativo, servindo assim como incentivo para futuras instalações.

Diante de tantas vantagens a serem conquistadas, a realidade da base industrial no Brasil mostra que há um longo caminho a ser trilhado para atingirmos um nível de maturidade expressivo. Além do treinamento de profissionais, é necessário que as lideranças da indústria sejam capazes de visualizar a importância desse tipo de investimento, passando a mensurar retornos financeiros tangíveis no curto prazo. Com esse tipo de estratégia, será possível vencer e acelerar o desenvolvimento desse canal no País, ampliando a atuação das empresas e garantindo ainda mais oportunidade de competição no ambiente atual.

26 de novembro de 2019 0 comentários
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Metrologia

O poder das medidas

por jornalismo-analytica 25 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Debatem-se atualmente no Brasil os resultados de medições referentes ao desmatamento da Amazônia, a dados de clima referentes a aquecimento global, aos impactos de mineração em águas e no ambiente regional. Os resultados nessas medições são capazes de afetar as relações comerciais do país, com forte impacto particularmente nas exportações de alimentos.

 

A coleta de dados, as medições, sua organização em informações que permitam a tomada de decisões políticas, são processos baseados em técnicas rigorosas e todo um acúmulo de conhecimento científico. Este acúmulo está nas disciplinas de ciências da natureza e nas bases matemáticas e estatísticas que regem o formalismo que garante que essas informações reflitam da melhor maneira possível a realidade. Ciência busca conhecer a realidade e é o que de melhor trouxe a humanidade até aqui. O que permitiu produzir mais alimentos, diminuir a mortalidade, aumentar a expectativa de vida, maior conforto, melhor qualidade de vida e bem-estar.

 

O desconhecimento dessas técnicas, procedimentos e bases científicas relacionadas às medições, o não domínio dessas noções fundamentais pela sociedade e sua incompreensão por aqueles responsáveis pelas tomadas de decisões políticas pode ter resultados desastrosos para o Brasil. Não simplesmente para as relações comerciais, mas principalmente para a vida das populações. E aqui não pensamos apenas naquelas comunidades vivendo diretamente nas regiões afetadas. No dia 19 de agosto de 2019 noticiou-se que o céu da cidade de São Paulo ficou negro no meio da tarde e caiu uma chuva cinza, cheia de particulado oriundo nas queimadas nas regiões Norte e Centro-Oeste. As consequências desses fenômenos também são importantes para o mundo. Veja-se o alerta em muitos países sobre as situações levantadas acima.

 

E então nos vem a pergunta: por que uma Sociedade Brasileira de Metrologia?

 

O melhor remédio contra a desinformação e a propagação de boatos ou de informações ou notícias falsas, as hoje tão comentadas fake news, é a apropriação de conhecimento pela maior parte da população, não apenas por tomadores de decisão ou formadores de opinião. É necessário que tenhamos conhecimento dos processos de medição, dos instrumentos e dos resultados. Isso garante a confiança nas medições.

 

A SBM busca, desde sua fundação, ter um papel importante na disseminação do conhecimento em metrologia e nas demais disciplinas ou ferramentas de Tecnologia Industrial Básica. Além de essenciais para o desenvolvimento econômico e para a melhoria de processos e produtos e para a garantia da competitividade da indústria brasileira, a apropriação desses conhecimentos é muito importante para a efetiva construção da cidadania, para que as pessoas possam, elas mesmas, construir as condições de compreensão e julgamento das informações recebidas.

 

Aumenta nossas preocupações o fato de que, mesmo naqueles processos formativos onde essas ferramentas são evidentemente necessárias, como nas áreas de ciências da natureza, engenharias e tecnologia, percebe-se uma enorme carência de conhecimentos nessas áreas de TIB. Como constatamos em estudo discutido no XLV Congresso Brasileiro de Educação em Engenharia – COBENGE[1], a maior parte dos cursos de Engenharia não tem uma formação adequada em Metrologia.

 

A disseminação de conhecimentos em metrologia é, portanto, um grande desafio. E a SBM se coloca como agente a buscar parcerias para vencê-lo. Cada passo não dado significa que mais distante ficamos de nosso objetivo: desenvolvimento econômico sustentável e socialmente justo.

[1]     BERNARDES, A. T.; MENDES, A. ; SOUTO, A. L. C. F. ; GRANJEIRO, J. M. ; ALVES, L. E. S. ; MENDES, M. F. A. ; COSTA-FELIX, R. P. B. ENSINO DE METROLOGIA NOS CURSOS DE ENGENHARIA. In: Adriana Maria Tonini. (Org.). DESAFIOS DA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA: Formação acadêmica e atuação profissional, Práticas Pedagógicas e Laboratórios Remotos. 1ed. Brasilia: Abenge, 2017, v. 1, p. 126-158.

 

Américo Tristão Bernardes, Presidente da Sociedade Brasileira de Metrologia, Engenheiro Eletricista, Doutor em Física e Professor da Universidade Federal de Ouro Preto.

Artigo disponível também na Revista Analytica 103.

25 de novembro de 2019 0 comentários
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Sem categoria

Portal com dados sobre a qualidade do leite brasileiro está sendo preparado

por jornalismo-analytica 25 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O Ministério da Agricultura (Mapa) está finalizando um novo portal que reunirá dados de análises de qualidade do leite em todo o País. O projeto ainda está em desenvolvimento e fornecerá informações quantitativas e das medições dos padrões previstos nas INs 76 e 77 de forma a ter um raio-X da produção nacional. A posição foi indicada pela fiscal do Mapa e médica veterinária Milene Cé, que se reuniu com representantes das principais indústrias laticinistas em atuação no Rio Grande do Sul na tarde da última terça-feira (19/11) em Porto Alegre.

Segundo o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, esta será uma ferramenta importante para guiar os trabalhos de qualificação da produção no país e seria excelente se permitisse estratificar o grau de testagens nos diferentes estados do país. “A Região Sul está muito engajada com o projeto de qualificação da produção. É essencial disseminar esse conceito no país todo.” O projeto, inicialmente previsto para entrar no ar em outubro, ainda encontra-se em fase de elaboração.

Durante a reunião com as indústrias, Milene Cé esclareceu questões importantes sobre a fiscalização e penalizações a serem aplicadas ao setor em decorrência das INs 76 e 77, em vigor desde 31 de maio deste ano. “O que a gente tem visto é uma reação extremamente positiva da cadeia do leite. Uma posição de competência”, elogiou. Coordenando a reunião, o vice-presidente do Sindilat, Guilherme Portella, enalteceu a reação positiva da cadeia produtiva em relação às medidas.  “Isso mostra um amadurecimento do setor, que foi lá e fez acontecer”, pontuou Portella.

As principais dúvidas apontadas durante reunião foram em relação à mudança nas regras de exclusão de produtores, publicadas no dia 7 de novembro. Segundo Milene, reconhecendo que havia pontos a serem corrigidos, as equipes do Mapa revisaram os regramentos, permitindo que a medição de CBT do último mês se sobreponha à média dos últimos três meses, desde que se encontre abaixo do padrão oficial. Desta forma, entende-se estar valorizando quem realmente está trabalhando pela melhoria dos processos e do manejo animal.  “Não queremos a exclusão de ninguém, mas valorizar a qualidade”, explicou.

Para cadastro de novos produtores, Milene recomenda que as contratantes solicitem as medições de meses anteriores, junto aos respectivos laboratórios da RBQL, mesmo do período em que estavam vinculados a outras empresas como forma de assegurar um histórico desse criador.

Com informações de Portal DBO.

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Em foco

Luvas para salas limpas: por que o comprimento importa

por jornalismo-analytica 22 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A popularidade de luvas para sala limpa de comprimento mais longo é o resultado de uma maior conscientização e da necessidade de mais proteção pessoal ou do produto, juntamente com uma motivação para cortar custos e reduzir o impacto ambiental. O comprimento tradicional de uma luva usada em uma sala limpa é de 300 mm/12 polegadas (12”).

No entanto, ao manusear produtos químicos perigosos, tais como medicamentos quimioterápicos, o usuário deve ter maior proteção e tranquilidade de uma luva que tenha 400mm/16” de comprimento, garantindo que o antebraço inteiro, até o cotovelo, seja coberto e protegido contra o risco de exposição a produtos químicos perigosos.

A proteção do produto também é de extrema importância; a cobertura até o cotovelo com punho com rebordo para um ajuste mais seguro no braço possibilita que as luvas de 400 mm/ 16” eliminem o risco de contaminação da pele exposta entre as luvas e o vestuário das salas limpas. Usar as luvas para salas limpas que são 33% mais longas do que o padrão do setor, elimina a necessidade de artigos protetores adicionais tais como capas para manga ou o uso da fita de punho e, dessa forma, permite economias em custos e redução de desperdício, o que resulta em um impacto positivo no ambiente.

Saiba mais sobre as luvas BioClean https://www.ansell.com/br/pt/life-sciences

 

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Em foco cietífico

Avaliação de eficiência de sanitizante de ar em salas e ambientes de laboratórios de microbiologia de alimentos

por jornalismo-analytica 21 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

 Artigo baseado em estudo realizado no instituto de tecnologia de alimentos em Campinas pelos seguintes autores:

Thaís M. Paes, Hector A. Palacios, Artur Rocha, Adriana Sottero, Suzana Eri Yotsuyanagi, Beatriz Iamanaka – ISBN-85-7029-135-6

 

De acordo com OMS, mais de 50% dos locais fechados tem ar de má qualidade, o que se deve principalmente a má higienização dos aparelhos de ar condicionado e a falta de controle periódico sobre as possíveis fontes de contaminação (Schirmer et al.,2011). Em tais espaços confinados, com escassa renovação do ar, há maior tendência de acumulação de microrganismos oriundos de infiltrações ou da má conservação do sistema de ar condicionado, principalmente fungos e bactérias (Sodré, 2006).Sabendo-se que grande parte das bactérias patogénicas são mesófilas, uma alta contagem total deste tipo de microrganismo no ar é um indicativo de insalubridade, pois significa que o ambiente está apropriado para seu crescimento (Jesus et al. , 2007). É sabido que ar e ambiente interagem de forma dinâmica em termos de contaminação por agentes microbianos, portanto “quaisquer superfícies nas quais os microrganismos estejam depositados podem agir como fontes de contaminação para o ar, quando ocorrerem condições apropriadas para a formação de aerossóis” (Salustiano, 2002).

A sanitização é uma etapa indispensável aos procedimentos de higienização em ambientes confinados especialmente sob ar condicionado.

Em harmonia com as tendências de sustentabilidade, proteção ao meio ambiente e pesquisa alternativa, os terpenos e seus derivados, que não apresentam toxicidade e são biodegradáveis, podem ser uma alternativa para este fim.

O objetivo do trabalho citado é avaliar a performance do sanitizante à base de terpenos para redução da contaminação de bolores em ambientes fechados, bem como comparar diferentes métodos de quantificação de bolores utilizando as técnicas de compactação e sedimentação.

 

Aplicação do sanitizante: para a aplicação de sanitizante foi utilizado um lavador de ar de médio porte, com vazão de 400m3/h, fornecido pelo fabricante do sanitizante.

 

   Método de sedimentação: consistiu na exposição de uma placa de Petri – contendo os meios de cultura Dicloran 18% Glicerol (DG18) e Ágar Padrão (PCA) -aberta ao ambiente por 15 minutos.Após cada coleta, a placa era tampada e incubada – a 35ºC por 2 dias para o PCA e a  25°C por 5 dias para o DG18. Após a incubação, prosseguiu-se com a contagem de colônias nas placas e os resultados foram reportados em UFC/placa.

 

  Método da compactação: foram utilizados dois equipamentos:

a) MAS 100 Eco (Merck) e b)Amostrador de Andersen. Para ambos, o volume de ar amostrado foi 283 litros, a altura de coleta fixa a 1,5 m. Após cada coleta, a placa era tampada e incubada – a 35ºC por 2 dias para o PCA e a 25°C por 5 dias para o DG18. Após a incubação, prosseguiu-se com a contagem de colônias nas placas e os resultados puderam ser reportados em UFC/placa ou UFC/m3.

 

 

 Para efeito deste artigo focaremos nos resultados do amostrador MAS-100 ECO afim  de avaliar sua eficiência para   esse monitoramento de air em ambientes .

 

Diagnóstico inicial: as salas 9 e 13 foram escolhidas para realização dos testes.

 

A Tabela 1 apresenta os resultados do diagnóstico inicial ( antes da sanitização) da sala 9 (72m3), a qual foi diagnosticada com maior contaminação do ar ambiente:

 

Tabela 1– Coleta de ar na Sala 09

 

  PCA DG18
Metodologias A B Média A B Média
1-Sedimentação (UFC/placa) 1,0 0,0 0,5 10,0 10,0 10,0
2-Compactação  
b) MAS 100 Eco (UFC/m3)1  

169,61

 

159,0

 

164,3

 

2339,2

 

1939,9

 

2139,6

 

A Tabela 2 apresenta os resultados do diagnóstico inicial da sala 13, a qual foi escolhida por ter maior dimensão(157,5m3), controle de temperatura e menor movimentação de pessoas.

 

Tabela 2– Coleta de ar na Sala 13

 

  PCA DG18
Metodologias A B Média A B Média
1-Sedimentação (UFC/placa) 1,0 2,0 1,5 4,0 4,0 4,0
2-Compactação  
b) MAS 100 Eco (UFC/m3)1 102,5 113,0 107,8 470,0 629,0 549,5

 

Tabela 3 – Média dos resultados obtidos pelos métodos da sedimentação e compactação no monitoramento de 8 horas da sala 9 (em ágar DG18 e PCA) ( pós sanitização do ambiente).

 

  PCA (UFC/placa) DG18 (UFC/placa)
Sedimentação MAS 100

Eco

  Sedimentação MAS 100

Eco

 
Hora 1 1,0 291,5   100,5 404,5  
Hora 2 2,5 92,0   25,5 371,0  
Hora 3 0,5 96,0   12,0 360,0  
Hora 4 0,5 70,5   7,5 335,5  
Hora 5 0,0 19,5   4,5 291,0  
Hora 6 0,0 7,0   4,0 288,0  
Hora 7 0,0 4,5   4,5 224,0  
Hora 8 0,5 18,5   3,0 248,0  
%d1 50 93,7   97,0 38,7  

 

Tabela 4 – Média dos resultados obtidos pelos métodos da sedimentação e compactaçãono monitoramento de 6 horas da sala 13 (em ágar DG18 e PCA)

 

  PCA (UFC/placa) DG18 (UFC/placa)
 

Sedimentação

MAS 100

Eco

   

Sedimentação

MAS 100

Eco

 
Hora 1 0,0 12,0   2,0 108,0  
Hora 2 1,0 3,5   1,0 140,5  
Hora 3 0,5 8,5   1,0 115,0  
Hora 4 1,5 9,0   0,0 69,5  
Hora 5 0,5 8,0   0,0 66,5  
Hora 6 3,0 57,5   0,5 99,0  
%d1 – – – 75,0 8,3  

 

CONCLUSÃO

 

Os resultados obtidos do monitoramento nas salas 9 e 13 indicam que a eficiência da aplicação do sanitizante à base de terpenos depende das condições ambientes e que a adoção desse produto como método de descontaminação do ar deve ser feita mediante um estudo microbiológico criterioso para assegurar que o produto tenha o efeito desejado.

A quantificação da contaminação do ar ambiente se mostrou mais eficiente com o método da compactação, apesar do método da sedimentação ser mais usado.

O equipamento MAS 100 Eco apresentou resultados equivalentes ao amostrador de Andersen, o que indica que ele é uma alternativa válida, além de ser mais rápido e facilmente manipulável.

A contaminação do ar ambiente, nas dimensões de salas testadas, se mostrou homogênea. O desempenho do sanitizante aplicado com o lavador de ar utilizado no estudo também se mostrou homogeneo.

 

Resumo/adaptação: Luis Henrique da Costa

Field Marketing America Latina

Biomonitoring Division

Merck S.A.

biomonitoringbra@merckgroup.com

 

 

 

 

 

21 de novembro de 2019 0 comentários
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Eventos

Está chegando o Metrologia 2019

por jornalismo-analytica 18 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Metrologia para a Indústria 4.0

 

Finais do século XIX. A partir da iniciativa dos setores dinâmicos da indústria e da academia alemãs, representados por Werner von Siemens e Hermann von Helmholtz, foi criado o Instituto Nacional de Metrologia da Alemanha, o PTB. Compreendia-se que era necessário, para garantir o desenvolvimento industrial do país, ter uma instituição de pesquisa capaz de unir ciência, tecnologia e os interesses industriais.

Era o nascer da segunda revolução industrial, quando novos produtos passam a exigir a definição de padrões e de procedimentos de medição, particularmente no campo da eletricidade. Essa segunda revolução ocorre nos marcos do estabelecimento de um sistema internacional de unidades em 1875 e na compreensão que os processos de comércio internacional dependeriam cada vez mais do acordo em torno das definições no campo da metrologia.

A terceira revolução representa um salto importante na integração cada vez maior entre ciência, tecnologia e inovação. A automatização de processos e a introdução da microeletrônica produz enormes saltos de produtividade. Além disso, a globalização da produção passa a exigir melhores medições e processos. Operam-se mudanças fundamentais nos modelos de negócios e nos mercados de trabalhos. Profissões extinguem-se; outras são criadas, exigindo um dinamismo muito maior dos processos de formação de pessoal.

Vivemos no umbral de nova revolução. A dinâmica de produção de dados e de comunicação máquina a máquina criam um novo cenário, onde os centros de decisão poderão estar em sistemas cyber-físicos, onde as unidades produtoras serão capazes de construir autonomamente novos processos e melhorias em produtos. O uso massivo de tecnologias de informação e comunicação é elemento chave dessa nova revolução. Qual a base metrológica necessária para monitorar fenômenos físicos remotos, desenvolver novos sensores, técnicas de aquisição, novos sistemas de aquisição de dados? Quais são as bases metrológicas para a nova revolução industrial?

O Metrologia 2019 se propõe a ser um ambiente científico e técnico que para criar redes de inovação e colaboração, baseadas em pesquisas e trabalhos nas fronteiras da metrologia e da qualidade. Será mais uma voz a se unir àquelas que defendem o papel central da ciência e tecnologia como pilares do desenvolvimento e bem-estar das pessoas.

O Metrologia 2019, como em anos anteriores, será composto por congressos simultâneos nas áreas de Mecânica, Elétrica, Radiações Ionizantes, Química e Óptica, além das demais disciplinas de Tecnologia Industrial Básica reunidas no Congresso Brasileiro de Metrologia.

Repetindo a iniciativa realizada nas últimas edições do evento, os melhores trabalhos, selecionados pelo Comitê Técnico Científico, serão publicados em uma edição especial do Journal of Physics Conference Series, editado pelo IOP Publishing.

Como em eventos anteriores, realizaremos a Expo Metrologia 2019, feira e exposição de equipamentos de medição.

Também teremos no Metrologia 2019, a oferta de cursos presenciais em diversas áreas de interesse da Metrologia e Avaliação da Conformidade, promovida pela Escola Nacional de Tecnologia Industrial Básica – ENTIB.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO.

 

18 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Instituto Nacional de Metrologia dos EUA premia pesquisador do Inmetro

por jornalismo-analytica 14 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

O pesquisador da Diretoria de Metrologia Científica e Tecnologia, Werickson Rocha, foi o vencedor do MML Accolade 2019, premiação oferecida pelo Laboratório de Medição de Materiais (MML) do Nist, órgão congênere ao Inmetro nos Estados Unidos, a pessoas e equipes que realizam trabalho exemplar em áreas de interesse estratégico da unidade. É a primeira vez que um pesquisador do Inmetro ganha o prêmio.

Rocha venceu a categoria Parcerias Estratégicas, por ter estabelecido uma equipe mutidisciplinar, formada por pessoas de cinco países, para realizar pesquisas de metrologia em diferentes áreas. O projeto envolveu representantes do Inmetro, do Nist e de várias universidades europeias, que além de receberem alunos, ministraram cursos em diversas instituições de ensino e pesquisa.

O programa proporcionou uma oportunidade para intercâmbio científico e colaboração futura entre todos os participantes e permitiu o aprimoramento das capacidades das instituições envolvidas nas principais áreas programáticas metrológicas e de análise de dados. “As ações permitiram que organizações dos diferentes países participantes trabalhassem juntas, desenvolvendo, compartilhando e transferindo as melhores práticas e abordagens inovadoras nos campos da metabolômica, petroleômica, metalômica clínica, metrologia para padrões de pH, alimentos e segurança e autenticação de produtos naturais”, explicou o pesquisador. As atividades realizadas estão alinhadas com as missões do Nist e do Inmetro na promoção da inovação e da competitividade industrial.

Equipe multidisciplinar envolvida no projeto premiado

Equipe multidisciplinar envolvida no projeto premiado

O trabalho resultou em avanços importantes em cinco projetos do Nist e do Inmetro: 1 – Alimentos e produtos agrícolas: caracterização e autenticação; 2 – Petroleômica: Avaliação da adequação de combustíveis alternativos; 3 – Avanços nas medições de pH para aplicações no mundo real; 4 – Metalômica Clínica e Especiação Química em Sistemas Biológicos; 5 – Ferramentas de qualidade de dados para diagnóstico metabólico e clínico.

Dessa forma, essas ferramentas e conhecimento gerados já estão sendo implantadas no Brasil por meio da atuação do Inmetro como suporte às atividades científicas e industriais. O conhecimento obtido no projeto denominado petroleômica poderá ser aplicado, por exemplo, na interpretação de big data para dar insights ao desenvolvimento da produção de óleo e gás no pré-sal.

“Ao descrever os desafios e as realizações da colaboração esperamos que o conhecimento e a experiência adquiridos beneficiem outros institutos e universidades envolvidos em projetos de transferência de tecnologia. Além disso, os estudantes e pesquisadores podem usar o conhecimento obtido nessa cooperação para aumentar a aplicação da metrologia em seus países”, avaliou Werickson.

14 de novembro de 2019 0 comentários
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Notícias

Métodos moleculares para rastrear contaminações microbiológicas em laticínios

por jornalismo-analytica 13 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Algumas espécies de microrganismos são persistentes no ambiente e sobrevivem a diversos produtos e procedimentos de limpeza.

Por esse motivo, adotar metodologias e abordagens para investigar a origem de uma contaminação pode ajudar na rápida identificação e resolução do problema.

Nesse cenário, novas tecnologias e técnicas moleculares são utilizadas na cadeia de laticínio para a rastreabilidade de fontes de contaminações, permitindo mais velocidade, assertividade e segurança na tomada de decisão, reduzindo custos e implementando processos industriais otimizados e eficientes.

Dado a criticidade do tema, seja para garantir a qualidade e segurança do produto final aos consumidores ou evitar custos desnecessários às empresas, o presente artigo discute as ferramentas que podem auxiliar na rastreabilidade de fontes de contaminações microbiológicas em indústrias de laticínios.

Os métodos moleculares são particulamente úteis no contexto de investigações comparativas e correlações entre estruturas de microrganismos, indicando as possíveis causas, locais de contaminação e métodos para um controle microbiológico eficiente e acessível.

 

TÉCNICAS MOLECULARES NA RASTREABILIDADE

As técnicas moleculares baseiam-se na identificação dos microrganismos a partir do seu DNA/RNA.

O DNA genômico é obtido a partir de uma matriz e existem diferentes técnicas moleculares que podem ser aplicadas. A seleção da técnica mais apropriada depende do que se deseja avaliar, do custo, do rendimento e da reprodutibilidade (LUIZ, 2012).

As técnicas moleculares podem ser utilizadas para o rastreamento epidemiológico de cepas envolvidas em surtos e casos de toxinfecções alimentares, uma vez que possibilitam um resultado em menor tempo e são mais precisas que as técnicas convencionais.

Os agentes patogênicos são isolados na amostra do alimento e os seus perfis genéticos são caracterizados para determinar uma possível associação e definir as causas e rotas de transmissão.

Essas técnicas também podem ser utilizadas em toda a cadeia de produção a fim de identificar a fonte inicial de contaminação e permitir a adoção de medidas de controles efetivas desde o início (DIAS, 2015). Abaixo, algumas técnicas moleculares mais aplicadas à indústria de alimentos:

 

SEQUENCIAMENTO COMPLETO DE GENOMA (WGS)

O sequenciamento de nova geração (NGS, do inglês Next Generation Sequencing) por meio da abordagem shotgun, permite examinar os genomas completos de isolados bacterianos.

O WGS pode, teoricamente, distinguir as cepas que diferem apenas de um único nucleotídeo (SALIPANTE et al., 2015).

No WGS são geradas sequências curtas a partir do sequenciamento de fragmentos aleatórios, as quais são montadas (por análise de bioinformática) formando o genoma inteiro.

O método tem se tornado cada vez mais acessível, em termos de custo; permitido diminuir o tempo de duração do sequenciamento do genoma; e fornecido dados mais detalhados e precisos, quando comparados ao PFGE, o que possibilita rastrear surtos de doenças de origem alimentar em tempo real (SALIPANTE et al., 2015; ALMEIDA, 2016; CDC, 2016).

 

SEQUENCIAMENTO DE AMPLICONS POR NGS

A NGS corresponde a um conjunto de diferentes métodos cujo principal avanço foi a capacidade de produzir milhões de pares de bases em uma única corrida e, também, a redução no tempo de análise e na taxa de erros (CHANG; LI, 2013; SEIFI et al., 2017).

Apesar de cada tecnologia de sequenciamento possuir estratégias diferentes, o NGS pode ser descrito em quatro passos básicos: preparo da amostra, amplificação da biblioteca, sequenciamento e análise dos dados (VARUZZA, 2013).

A preparação de bibliotecas baseadas em amplicons permite que sejam sequenciadas somente as regiões de interesse. Dessa forma, os primers podem ser projetados para evitar ou minimizar a amplificação de pseudogenes (CHANG; LI, 2013).

Os estudos baseados em amplicons geralmente centram-se em marcadores taxonômicos universais, como 16S rRNA (para bactérias), 18S rRNA (para eucariotos unicelulares) ou espaçadores internos transcritos (para fungos), com o intuito de pesquisar a diversidade microbiana e a estrutura da comunidade.

As bibliotecas de amplicons são particularmente úteis no contexto das investigações comparativas, e as correlações entre a estrutura da comunidade e os metadados podem fornecer informações sobre a dinâmica da comunidade e a adaptação dos microrganismos (VINCENT et al., 2017).

 

Com informações de Neoprospecta Microbiome Technologies.

 

13 de novembro de 2019 0 comentários
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