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controle de qualidade industrial

Notícias

Planta é capaz de ativar sistema de defesa natural e recrutar grupos microbianos específicos, mostra estudo

por jornalismo-analytica 19 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A indução da supressão da doença do solo ao patogeno Bipolaris sorokiniana no trigo foi estudada por pesquisadores da Embrapa e os resultados mostraram que o processo de defesa está correlacionado com o recrutamento e a atividade de grupos bacterianos associados à rizosfera, o qual é determinado pelo genótipo de trigo na presença do patógeno.

Conforme Rodrigo Mendes, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente, “entender as interações entre microrganismos e plantas na rizosfera é essencial para desenvolver estratégias sustentáveis para melhorar a aquisição de nutrientes das plantas, a tolerância ao estresse abiótico e a resistência a doenças”.

“Investigamos a montagem do microbioma da rizosfera em diferentes genótipos de trigo durante os ciclos de monocultura desafiados com um patógeno no solo, para identificar o recrutamento de bactérias protetoras benéficas”, explica o pesquisador da Embrapa Meio Ambiente Wagner Bettiol.

Os ciclos sucessivos de cultivo de trigo enriquecem as famílias bacterianas associadas à proteção das plantas, como Chitinophagacea e Rhodospirillaceae, e ativam diferentes funções metabólicas durante a indução da supressão do solo. Os dados mostraram que quando a rizosfera é invadida pelo patógeno em ciclos sucessivos de cultivo, a planta hospedeira é capaz de recrutar grupos microbianos específicos na rizosfera ativando o sistema de defesa natural.

O estudo foi apresentado no XIX International Symposium on Plant Disease Management, na sessão de poster e recebeu menção honrosa.

 

Com informações de Embrapa.

19 de fevereiro de 2020 0 comentários
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Notícias

Algoritmos de Inteligência Artificial são testados para desenvolvimento de novos vidros

por jornalismo-analytica 18 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e da Universidade de São Paulo (USP) acabam de publicar os resultados de um trabalho que dá passo importante em uma área que promete revolucionar o processo de descoberta e design de novos materiais: o uso de inteligência artificial (IA) e, mais especificamente, de algoritmos de aprendizado de máquina. O artigo – intitulado “Explainable machine learning algorithms to predict glass transition temperature” (acessível via http://bit.ly/3220I5v) e publicado em uma das principais revistas da área de Materiais, a Acta Materialia – compara a performance de seis diferentes algoritmos na previsão de uma propriedade essencial no processo de produção e na aplicação de vidros, a temperatura de transição vítrea (Tg).

Os vidros são particularmente adequados ao uso das ferramentas de IA por várias razões. Das 10 elevado a 52 composições vítreas estimadas como possíveis, apenas cerca de 10 elevado a 5 já foram formuladas na pesquisa científica ou na produção industrial. “Utilizando o método de tentativa e erro adotado até agora, dificilmente chegaríamos em composições interessantes, por razões temporais e financeiras. O uso de algoritmos e IA abre um novo e imenso horizonte de possibilidades”, explica Edgar Dutra Zanotto, docente do Departamento de Engenharia de Materiais (DEMa) da UFSCar e Diretor do Centro de Pesquisa, Tecnologia e Educação em Materiais Vítreos (CeRTEV), um dos Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). “Além disso, uma significativa vantagem dos vidros é que suas propriedades dependem somente da composição química. As propriedades de materiais cristalinos dependem também de sua estrutura. Por isso, para vidros, é bem mais simples modelar e controlar as variáveis a serem trabalhadas nos algoritmos”, complementa.

Há pouco mais de dois anos, Zanotto iniciou trabalho pioneiro na área, junto com Daniel Roberto Cassar, pesquisador de pós-doutorado no DEMa, e André Carlos Ponce de Leon Ferreira de Carvalho, docente do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da USP e pesquisador de um segundo Cepid, o Centro de Ciências Matemáticas Aplicadas à Indústria (CeMEAI). O grupo publicou um primeiro artigo na área em 2018 e agora, junto com quatro estudantes e pesquisadores do grupo de Carvalho, acabam de publicar o segundo artigo, na mesma Acta Materialia.

Dois grandes avanços obtidos nesta etapa da pesquisa – além da avaliação dos algoritmos, em que se destacou o algoritmo Random Forest (RF) – foram a precisão obtida na previsão de valores extremos de Tg (muito altos ou baixos) e, também, o fato de terem sido testados algoritmos transparentes, dentre eles o próprio RF.

Para a realização da pesquisa, os algoritmos foram alimentados com os dados (Tg) de mais de 40 mil composições vítreas. Zanotto explica que, das composições de vidros já concretizadas, a grande maioria apresenta Tg em temperaturas médias, o que direciona o interesse aos valores extremos, seja, por exemplo, para diminuir a necessidade energética no processo de produção (no caso das baixas Tgs), seja para obter materiais mais adequados a aplicações específicas. No entanto, como há menos dados relativos a esses vidros exóticos, também é inferior a qualidade do treinamento que o algoritmo recebe durante o seu aprendizado. Mesmo assim, o trabalho mostrou que a precisão do RF, após os ajustes realizados pelos pesquisadores, foi bastante alta, com apenas 3,5% de desvio médio do valor medido experimentalmente para vidros com Tg elevada e 7,5% para as baixas Tgs.

Dentre os seis algoritmos testados, três eram transparentes (explainable), incluindo aquele que se revelou a melhor opção entre os seis. Essa abordagem se opõe àquela em que os dados entram e resultados saem, sem que os usuários possam conhecer o processo de tomada de decisão do modelo gerado pelo algoritmo (conhecida como black box, caixa preta). O desenvolvimento de algoritmos transparentes é uma demanda crescente para a área de IA, considerando principalmente as chamadas aplicações críticas, em que um resultado equivocado pode ter consequências drásticas, como grandes perdas financeiras e, até mesmo, de vidas humanas, como é o caso dos carros autônomos, por exemplo.

“A grande inovação relatada no artigo é o uso de algoritmos transparentes, que, até onde eu tenho notícia, não havia sido reportado antes para previsão de propriedades de vidros”, afirma Zanotto. “No caso da pesquisa com vidros, esses algoritmos em que conseguimos compreender o processo de tomada de decisão resultam em produção de conhecimento novo. Por exemplo, geramos uma representação gráfica dos dados que nos mostrou quais elementos químicos, em qual proporção, contribuem mais para vidros com alta ou com baixa Tg”, explica o pesquisador. “Este era um conhecimento que estava nos dados, mas que, sem a ajuda da tecnologia, seria muito difícil enxergarmos”, conclui.

Carvalho acrescenta que a transparência do algoritmo permite a detecção de erros e a validação do modelo utilizado. Neste mesmo sentido, o pesquisador da USP destaca a relevância da parceria com a Ciência e Engenharia de Materiais. “Ainda são poucos os que exploram o uso dos algoritmos de aprendizado de máquina para problemas desta natureza, relacionados à composição química, por exemplo. Há usos mais consagrados, como na interpretação de diagnósticos médicos. É sempre estimulante podermos mostrar uma nova área em que a Computação consegue contribuir”, avalia. “Isto também envolve desafios, na compreensão de como melhor usar os algoritmos para um novo problema. Para nós, da Computação, é um verdadeiro luxo contarmos com um especialista, para que, por exemplo, identifiquem o que é de fato importante para a área e o que é descartável, uma conclusão óbvia”, registra.

Agora, o grupo já está preparando um terceiro artigo, em que inserem nos três melhores algoritmos dentre os seis testados cinco outras propriedades e as relações entre elas. Um desafio que também já vem sendo enfrentado é a limpeza dos dados, ou seja, a identificação e remoção de dados de baixa qualidade, devido a falhas humanas (medida ou registro equivocados, por exemplo) ou de dispositivos (sensores). A etapa final almejada é inversão do processo de previsão, ou seja, em vez de fornecer composições e obter propriedades, informar as propriedades desejadas e receber a composição. “Queremos chegar em uma ferramenta computacional em que inserimos as propriedades desejadas, para uma aplicação específica, e a máquina nos devolve quais composições deveríamos testar”, resume Zanotto.

 

Com informações de Comunicação UFSCAR.

18 de fevereiro de 2020 0 comentários
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Brasil possui segunda maior base de dados de produtos naturais

por jornalismo-analytica 17 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Um banco de dados com informações detalhadas sobre mais de 54 mil compostos oriundos da biodiversidade brasileira foi criado por meio de uma colaboração entre o Instituto de Química da Universidade Estadual Paulista (IQ-Unesp) em Araraquara e o Chemical Abstracts Service (CAS) –divisão da Sociedade Americana de Química.

O processo de sistematização das informações acaba de ser concluído e o Brasil passa a ser detentor da segunda maior base de dados sobre produtos naturais do mundo, atrás apenas da China.

Disponível em plataforma online e gratuita, o repositório reúne informações sobre ocorrência, estrutura química, dados analíticos e química medicinal, além de contar com uma relação de artigos publicados sobre cada elemento. Dessa forma, a coleção permite que cientistas da academia e da indústria pesquisem, analisem e comparem a química de compostos bioativos naturais, facilitando o estudo e a criação de novos produtos químicos ou medicinais.

“O acesso amplo e aberto da comunidade científica ao banco de dados é essencial para que a ciência e a tecnologia avancem no país. A sistematização das informações traz maior eficiência à pesquisa, pois evita a repetição de estudos e facilita a formulação de novas hipóteses com base em descobertas anteriores. Com a coleção, fica mais fácil identificar alvos ainda não bem estudados”, disse  Vanderlan Bolzani, professora titular do IQ-Unesp, membro da coordenação do Programa Biota-Fapesp e do Conselho Superior da Fapesp.

Bolzani ressalta que, em razão de sua rica biodiversidade, o país conta com enorme potencial para a produção de conhecimento e de produtos com valor agregado – incluindo medicamentos naturais ou derivados, suplementos alimentares, cosméticos e materiais para controle de pragas e parasitas agrícolas.

“O Brasil reúne aproximadamente 20% de todas as espécies do planeta. Esse banco de dados é estratégico para ampliar nosso conhecimento sobre a biodiversidade brasileira”, disse Bolzani.

A compilação de informações de produtos naturais vem sendo feita há seis anos pela pesquisadora  Marilia Valli, sob a supervisão de Bolzani, que também é coordenadora do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Biodiversidade e Produtos Naturais (INCT-BioNat) e vice-coordenadora do Centro de Inovação em Biodiversidade e Fármacos, (CIBFar), um dos CEPIDs da Fapesp.

O banco de dados do Núcleo de Bioensaios, Biossíntese e Ecofisiologia de Produtos Naturais (NuBBE Database) foi criado por meio da colaboração entre o núcleo da Unesp e o Laboratório de Química Medicinal e Computacional (LQMC), liderado por  Adriano D. Andricopulo , do Instituto de Física de São Carlos da Universidade de São Paulo (IFSC-USP).

Desde o ano passado, a diretora do CAS Brasil,  Denise Ferreira , vem atuando no acordo de colaboração CAS-EUA, dando impulso ao projeto para a criação do banco de dados de produtos da biodiversidade brasileira. A divisão da Sociedade Americana de Química possui uma equipe ampla e com experiência técnica na curadoria de informações, verificação e mineração de dados.

A iniciativa reuniu informações contidas em mais de 30 mil artigos publicados em revistas científicas, chegando a 51.973 compostos de plantas nativas do Brasil. Somam-se a esses compostos outros 2.219 que vêm sendo sistematizados no banco de dados do NuBBE Database, da Unesp. Ao todo são 54.192 compostos na coleção.

A equipe do CAS fez a seleção das informações, a ligação com a fonte de referência bibliográfica, a identificação das moléculas e a preparação de arquivos de transferência de dados para a incorporação ao NuBBE Database.

Essa foi a primeira vez que o CAS realizou o licenciamento (doação) para uma base como a do NuBBE, que é de acesso público. Geralmente, a entidade cobra pelo acesso aos seus dados.

De acordo com Ferreira, o acordo inédito foi uma forma de apoiar a ciência brasileira após a destruição do Museu Nacional no Rio de Janeiro por um incêndio, em 2018 (leia mais em: agencia.fapesp.br/31815).

Com informações de Unesp Notícias.

17 de fevereiro de 2020 0 comentários
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Notícias

Startups com tecnologias digitais para o agronegócio são graduadas por programa de inovação

por jornalismo-analytica 17 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Investidores, representantes de empresas de tecnologia, empreendedores e especialistas acompanharam, no último dia 13, o evento de graduação das 11 startups aceleradas na primeira edição do programa TechStart Agro Digital, promovido pela Embrapa Informática Agropecuária e a Venture Hub. As startups apresentaram soluções digitais voltadas ao setor do agronegócio em áreas como bioinformática, aplicação de defensivos, operações de crédito, agricultura de precisão, manejo de pastagens, irrigação inteligente, gestão da propriedade, uso de drones e cana-de-açúcar.

Iniciado em setembro de 2019, o TechStart Agro Digital atraiu o interesse de pelo menos 94 startups de 20 estados brasileiros. Ao longo de 21 semanas, as selecionadas participaram de mentorias especializadas e treinamentos que ajudaram na validação dos seus produtos e no aperfeiçoamento do modelo de negócios, além de outras ações focadas no relacionamento com investidores interessados em alavancar as novas tecnologias. O evento Demo Day foi mais uma oportunidade das novas empresas mostrarem seus resultados e também para parceiros estratégicos conhecerem melhor novas soluções disponíveis no mercado.

O objetivo do TechStart Agro Digital é impulsionar a chegada dessas novas tecnologias ao mercado, de forma que ofereçam soluções para problemas reais da agricultura, tragam benefícios para o agricultor e agreguem mais valor à produção agrícola. A iniciativa atende também aos interesses de empresas parceiras na busca por tecnologias com potencial para integrar seus negócios, com possibilidades de investimentos. O TechStart Agro Digital conta, ainda, com o apoio da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec).

A chefe-geral da Embrapa Informática Agropecuária, Silvia Massruhá, destacou as iniciativas da Embrapa em participar desse ecossistema de inovação aberta e, em especial, de apoiar ações em agricultura digital. Além de beneficiar o desenvolvimento das startups, o programa de aceleração também “ajuda a Empresa a levar suas pesquisas e tecnologias de forma mais ágil para o setor produtivo”, enfatizou Silvia.

O segmento de empresas startups com foco em inovações para o agronegócio, as chamadas agtechs, vem crescendo no País. Levantamento realizado pelo estudo Radar AgTech Brasil no ano passado, mapeou ao todo 1.125 startups distribuídas em todas regiões, atuando no desenvolvimento de tecnologias para toda a cadeia produtiva, com aplicação dentro e fora da propriedade rural.

“O futuro do agronegócio passa por aqui”, disse o vice-presidente de Corporate Innovation da Venture Hub, José Eduardo Azarite, durante o evento. Ele destacou a integração, o espírito de colaboração e a abertura para aceitar o erro de todos os envolvidos, quesitos fundamentais nesse tipo de experiência. Também lembrou o ambiente extremamente favorável do município para promover a inovação. “Campinas tem uma possibilidade única por conta da quantidade de instituições de ensino e pesquisa e de empresas que temos aqui nesse ecossistema”, afirmou.

Azarite ainda reforçou os benefícios oferecidos às startups participantes do programa, como a notoriedade e vanguarda tecnológica da Embrapa, incluindo o compartilhamento de ativos tecnológicos e mentoria, além da expertise da Venture Hub e a visão de ecossistema e de colaboração entre instituições, pessoas e equipes com objetivos comuns.

Para o diretor da Venture Hub, Érico Pastana, o processo de desenvolvimento de agtechs tem características que diferem daquelas startups que são “apenas digital e não agro digital”. Segundo ele, “o ciclo de aprendizado é diferente, a experimentação acontece em outro ritmo e tem características bastante específicas dentro dos diferentes temas ligados ao agronegócio”. Por isso, é fundamental contar com mentores e profissionais altamente especializados, com grande conhecimento e capacidade, ressalta.

Passaram pelo programa TechStart Agro Digital mais de 80 mentores, além de representantes de grandes empresas, sendo que ao menos cinco startups receberam propostas de investimento durante o processo de aceleração. Três das startups graduadas no programa também foram selecionadas para a terceira edição da chamada de investimentos Pontes para Inovação, uma iniciativa da Embrapa, Cedro Capital e parceiros para conectar agtechs com investidores. As startups selecionadas são IZAgro, Dominus Soli e Brazsoft.

Nova rodada

Durante o evento também foi lançada a segunda rodada do TechStart Agro Digital (Batch 2020). As inscrições já podem ser feitas no site do programa. Além da mentoria técnica, os participantes terão apoio nas áreas jurídica, de propriedade intelectual e contábil e ainda facilidades de acesso a campos experimentais da Embrapa e à infraestrutura do Innovation Hub Campinas, um espaço de colaboração e inovação aberta.

As startups também poderão utilizar gratuitamente as informações e modelos agropecuários gerados pela Embrapa disponíveis na plataforma AgroAPI. A ferramenta contempla desde dados sobre cultivares e produtividade até zoneamentos agrícolas. As informações são acessadas por meio de APIs (interface de programação de aplicativos, na tradução do inglês) e podem ser úteis, por exemplo, no desenvolvimento de soluções para planejamento, monitoramento e gestão da produção.

Confira a relação das startups graduadas:

  • Aptah: Empresa de pesquisa e desenvolvimento de novos defensivos e kits diagnósticos para o mercado agroindustrial e pet. Especialista em biologia computacional, já recebeu R$ 1,3 milhão em capital de fomento. Está presente em Goiás, São Paulo e em Delaware (EUA).
    • Birdview: Desenvolve, fabrica e opera implementos agrícolas para liberação de insumos biológicos em larga escala e a baixo custo.
    • Brazsoft: Desenvolve soluções que ajudam na organização dos dados e os transformam em informações objetivas da real situação financeira e produtiva de toda a fazenda.
    • Dominus Soli: Empresa pioneira a desenvolver soluções focadas no planejamento e monitoramento dos serviços de aplicação aérea de agroquímicos. Por meio da rastreabilidade das operações, possibilita aumento de controle, produtividade e mitigação dos riscos socioambientais.
    • Gira: Fintech que tem o objetivo de levar maior segurança para operações de crédito agrícola. Atua em todas as regiões produtivas brasileiras e já geriu mais de R$ 4 bi em títulos e cessões de crédito, em mais de 1 milhão de hectares. Oferece serviço para concessores de crédito assim como estrutura e tomada de risco em CRAs e FIDCs.
    • Inceres: Plataforma digital agronômica flexível capaz de armazenar e processar dados estruturados e não estruturados para suportar as decisões no negócio. Entende a tecnologia digital como um meio para ampliar a capacidade humana de tomar as melhores decisões no agronegócio.
    • IZagro: Plataforma mobile e web gratuita que leva informações e alertas para mais de 50 mil agricultores em todo Brasil e os ajuda a tomarem melhores decisões, conectando-os com consultores e distribuidores de insumos para busca de melhores oportunidades de informações e negócios.
    • Pasto Sempre Verde: Plataforma de gestão e manejo inteligente de pastagens que permite a multiplicação da produção de carne sem usar um único alqueire a mais de terra.
    • Pitaya Irrigation: Oferece soluções digitais e analógicas a partir de sensores de umidade do solo patenteados pela Embrapa e a Tecnicer Tecnologia Cerâmica, para ajudar agricultores a irrigar com mais eficiência, precisão e sustentabilidade, de modo a produzir mais com menos desperdício.
    • Precision Cane: Desenvolve tecnologias para a geração de toletes de cana padronizados e de alta qualidade, buscando tornar sustentável o plantio de cana-de-açúcar.
    • Verde Drone: Plataforma digital que conecta pilotos de drones, agrônomos e empresas mais próximas das áreas agrícolas. Desta forma, oferece uma rede que agiliza a produção de mapas georreferenciados e outros serviços, todos conectados por aplicativo, gerando valor na cadeia do agronegócio.

Graziella Galinari (MTb 3863/PR)
Embrapa Informática Agropecuária

Com informações de Embrapa.

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Notícias

Anvisa lança edital sobre registros de medicamentos similares

por jornalismo-analytica 13 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

A Anvisa publicou, no dia 30 de janeiro, o Edital de Chamamento 2/2020, destinado ao requerimento de informações sobre medicamentos similares com registro no país, mas que ainda não foram adequados às regras da Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 134/2003.

A resolução estabelece normas de adequação desses medicamentos (similares), exigindo das empresas o envio de provas de segurança e eficácia ou intercambialidade com os medicamentos de referência.

Para atender ao chamamento, as empresas devem cumprir alguns requisitos, como possuir estudos de bioequivalência, equivalência farmacêutica e/ou bioisenção protocolados na Anvisa até a data de publicação do Edital e não estar com o pedido de renovação indeferido em fase de recurso. Outra exigência é a de que os estudos tenham sido realizados conforme as regras da RDC 134/2003.

De acordo com a Agência, as empresas deverão protocolar aditamento específico ao processo de registro em até 60 dias após a publicação do Edital, divulgado 30 de janeiro no Diário Oficial da União (D.O.U.).

Confira os detalhes do Edital de Chamamento 2/2020.

Itens de avaliação

O Edital fornece um modelo do que deve ser descrito sobre os itens da avaliação aplicada ao lote de medicamentos utilizado nos estudos de equivalência ou bioisenção. De acordo com o modelo, as empresas deverão fornecer informações sobre registro ou alteração pós-registro, número do expediente no qual o estudo foi enviado, descrição resumida do processo produtivo e os equipamentos utilizados em cada etapa.

Também consta no modelo a descrição do tamanho do lote analisado, além do nome e endereço do fabricante do insumo farmacêutico ativo (IFA) utilizado na produção do lote.

Responsabilidade

A empresa também deverá fornecer uma Declaração de Responsabilidade, na qual assegura a veracidade e a fidedignidade das informações prestadas, uma vez que é a responsável pela qualidade dos medicamentos.

Ainda na declaração, a empresa concorda que quaisquer inconsistências das informações fornecidas poderão levar a medidas como recolhimento de lotes, suspensão de fabricação e de comercialização ou até cancelamento de registro.

 

Com informações de Anvisa.

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Notícias

Desenvolvimento na área de Medicina Regenerativa é discutido pelo Inmetro

por jornalismo-analytica 13 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

O Inmetro sediou, entre os dias 10 e 11 de fevereiro, no auditório do prédio 6 do Campus de Inovação e Metrologia, a segunda edição do workshop ‘Bioimpressão e Engenharia de Tecidos: oportunidades e desafios das convergências tecnológicas na indústria 4.0’. Realizado em parceria com o Numpex-bio, do Campus Duque de Caxias da UFRJ, o evento ficou marcado por uma rica discussão sobre o desenvolvimento na área de Medicina Regenerativa, Métodos Alternativos ao uso de Animais e a geração de conhecimento e de novas tecnologias.

Especialistas e estudantes compareceram em bom número ao evento. Ao lado de Kleber Luiz de Araujo e Souza, Vice Diretor Geral da Universidade Federal do Rio de Janeiro do Campus de Duque de Caxias, e do vice-reitor da UFRJ, Carlos Frederico Leão Rocha, José Mauro Granjeiro deu as boas-vindas aos presentes. Destacou o potencial da Medicina Regenerativa, da extrema importância estimular a interação entre o ambiente acadêmico e o setor privado, e alertou que a indústria 4.0 será um dos grandes desafios para o Inmetro nos próximos anos.

Na sequência, João Batista, da ANVISA, abordou os aspectos legais da terapia Celular Avançada e as bases para o sistema de regulação: “Os caminhos para o desenvolvimento e aprovação de um produto da Anvisa, com seus riscos de uma tecnologia disruptiva”, definiu.

A bioimpressão de tecidos e órgãos, como um ramo da biofabricação, é uma variante da aplicação biomédica da tecnologia da impressão 3D para a substituição, reparo ou regeneração de tecidos e órgãos humanos lesionados.

Coube ao russo Vladimir Mironov traçar um histórico da impressão 3D no mundo, desde as primeiras máquinas, numa interessante apresentação: o cientista mostrou como imprimir órgãos, apresentou os conceitos, desafios e evolução e tendência da tecnologia da biofabricação de órgãos humanos, partindo da teoria da capacidade natural do organismo em se estruturar para formar novos tecidos.

Outras apresentações marcaram o primeiro dia de evento, como a de José Manuel Baena, da Espanha, sobre impressão 3D em medicina regenerativa e de Rodrigo de Vecchi, da L’Oréal Brasil, que abordou tecido de pele equivalentes para testes in vitro.

As atividades tiveram sequência no segundo dia de workshop, 11, com apresentações cientistas empreendedores, que dirigem ou atuam em startups de biotecnologia, sobre Bioimpressão de Pele, Desenvolvimento de Biotintas e Capacitação em Impressão, entre outras.

“É uma vitória estarmos aqui hoje, pela segunda vez, fazendo ciência em alto nível”, destacou o vice-reitor da UFRJ.

 

Com informações de Inmetro Notícias.

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Notícias

Indústria 5.0: Os desafios

por jornalismo-analytica 12 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Realidade virtual, Big Data, sensoriamento remoto, equipamentos autônomos, wearables, interfaces entre cérebro e computador (BCI – brain-computer interface), nanotecnologia e exoesqueletos, são apenas alguns exemplos das verdadeiras revoluções tecnológicas que estamos vivendo com a indústria 4.0. Estas verdadeiras dádivas tecnológicas trouxeram além de vários benefícios, desafios para o contexto social, humano e de sustentabilidade que a indústria 5.0 busca solucionar.

A extrema automação, na qual “tudo deve estar conectado com tudo” trouxe diversas vulnerabilidades que foram pouco consideradas, em um primeiro momento, pelos verdadeiros entusiastas da tecnologia. Isso porque do ponto de vista tecnológico, os sistemas altamente integrados são vulneráveis a riscos sistêmicos, dependência de TI e eletricidade. Já do ponto de social e político a conectividade extrema, aliada a IA pode criar novas estruturas autoritárias de poder, como é o caso de diversos governos que têm utilizado desses artifícios, muitas vezes de maneiras controversas, para ganhar a opinião pública.

Além disso, o mundo está cada vez mais enfrentando desafios de escala global, como esgotamento de recursos naturais, superprodução, aquecimento global, crescente disparidade econômica e terrorismo. Fatores estes que levam a refletir sobre questões legais causadas pela desproporção entre desenvolvimento tecnológico, evolução social e as mudanças refletidas na sociedade.

Essas mudanças também englobam o envelhecimento social da população, em contraste com a supervalorização habilidades tecnológicas, que faz com que empregados com conhecimentos Sêniors sejam desvalorizados frente a nova geração Júniors, já que estes já nasceram dentro deste contexto tecnológico. Ou seja, além das desigualdades sociais causadas pelo analfabetismos e analfabetismo funcional, vividos em grande escala em nosso país, a sociedade terá ainda que recolocar àqueles tidos como “analfabetos tecnológicos”, ou com poucas habilidades neste sentido.

Neste contexto, a Indústria 5.0 chega com objetivos claros: a resolução de vários desafios humanos e a reconciliação do homem com a máquina. Isso porque esta nova revolução não se concentra apenas na “força de trabalho na faixa etária certa”, mas define as possibilidades abertas para o Juniors, para trabalhadores Seniores, assim como os grupos que por algum motivo não estão sendo considerados úteis neste mercado. Desta manira, é possível que homem e máquina trabalhem em direção a um mundo sustentável, que espera alcançar o desenvolvimento econômico e soluções para questões sociais.

Curiosamente, não estamos aqui falando de um mundo idealizado já que a quinta revolução teve inicio (e está em andamento) no mesmo país que deu inicio a quarta revolução: o Japão. Este conceito Sociedade 5.0 já existe no Japão desde 2016, mas foi na CeBIT 2017 (maior exposição comercial do mundo para serviços de telecomunicações digitais e TI que acontece em Hanôver, na Alemanha) que ele foi oficialmente divulgado para o mundo, de maneira entusiasmadas pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Além disso, o governo japonês está levando a sério a corrida em direção à Sociedade 5.0, tanto que já divulgou vários comerciais e vídeos que revelam as vantagens do novo conceito para a população com slogans como: “Society 5.0: for the betterman of human lives” (Sociedade 5.0: para a melhoria das vidas humanas).

A diferença entre a Indústria 5.0 e a 4.0 é fundamentalmente o toque humano. Atualmente, os robôs já são a base da manufatura, e as tecnologias da Indústria 4.0 oferecem flexibilidade nos processos de manufatura. A Indústria 5.0 funde a criatividade e a habilidade humana com a velocidade, produtividade e consistência dos robôs. Deste modo, os sistemas inteligentes, ao invés de inimigos, passam a contribuir para combater o envelhecimento, diminuir as desigualdades sociais, melhorar a segurança pública e também resolver os problemas ocasionados por desastres naturais.

Ainda assim, a indústria 5.0 utiliza a IoT, mas difere dos sistemas de automação predecessores por ter simetria tridimensional (3D) no design do ecossistema de inovação, que possibilita uma estratégia de saída segura integrada em caso de queda de redes de conhecimento digital entrelaçadas e hiperconectadas, dá ênfase igual na aceleração e desaceleração da inovação e utiliza como base pesquisa de ciências sociais e humanas da próxima geração para governança global de tecnologias emergentes.

Portanto, a indústria 5.0 está pronta para aproveitar a automação extrema e o Big Data com segurança, política de tecnologia inovadora e ciência de implementação responsável, possibilitadas pela simetria 3D no design do ecossistema de inovação. Apesar do fato de sua complexidade, este tipo de industria é baseado em ferramentas simples, mas eficientes, que são a Metodologia 6R (reconhecer, reconsiderar, realizar, reduzir, reutilizar e reciclar) e os princípios L.E.D (Design de Eficiência Logística) que são transparência, partilha de lucros e eficiência.

Estes princípios fazem com que a sociedade 5.0 seja definida como: “Uma sociedade centrada no homem, que equilibra o avanço econômico com a resolução de problemas sociais por um sistema que integra ciberespaço e espaço físico como smart homes, tecnologias vestíveis, mobilidade autônoma, assistentes digitais, energia inteligente etc.”

Para Yoko Ishikura, consultora do Fórum Econômico Mundial, membro executivo do conselho de Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Japonês e grande defensora da ideia, a Sociedade 5.0 tem objetivos claros: a tecnologia centrada na humanidade para nos ajudar a aproveitar a vida da melhor maneira possível. Para isso, ela defende três valores-chave: sustentabilidade, abertura e inclusão.

Desta forma é fundamental entrarmos na corrida da Sociedade 5.0 para aproveitar ao máximo da tecnologia e do aprendizado de máquinas com a finalidade obter novos conhecimentos sem perder os valores humanos fundamentais, estabelecendo conexões entre “pessoas e coisas” e entre os mundos “real e cibernético”. Fazendo assim, é possível que as máquinas voltem a trabalhar para o homem, rumo a uma sociedade mais saudável, inclusiva e igualitária.

Referências:
FROST; SULLIVAN’S. Innovations in Human Enablement and Enhancement Technologies. Global 360° Research Team D6DC-TV, March 2016.
Fukuyama, M. Society 5.0: Aiming for a New Human-Centered Society. Japan SPOTLIGHT. SpecialArticle 2. Jul/ Aug, 2018.
Özdemir, V., Hekim, N. Birth of Industry 5.0: Making Sense of Big Data with Artificial Intelligence, “The Internet of Things” and Next-Generation Technology Policy. OMICS: A Journal of Integrative Biology.22:1, 65-76, 2018.
Rada, M. INDUSTRY 5.0 definition. Medium.com. Disponível no site.
Rossi, B. What will Industry 5.0 mean for manufacturing? Raconteur. Mar7, 2018. Disponível no site.

 

Com informações de Saude Business, texto de Fernanda Vargas Amaral.

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A identificação de microrganismos nos processos de qualidade da indústria alimentícia

por jornalismo-analytica 11 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Estima-se que 30% de todos os alimentos produzidos globalmente sejam perdidos após a colheita. Um dos motivos é a deterioração por microrganismos. Esse dado mostra a dimensão do problema da deterioração de alimentos, a importância do controle de qualidade e o desenvolvimento de técnicas que ajudam a identificar e evitar essas contaminações.

Gram et al. (2002) definiu deterioração como qualquer mudança em um produto alimentar, que o torna inaceitável para o consumidor a partir do ponto de vista sensorial. Assim, um grande espectro de microrganismos podem ser classificados como microrganismos deteriorantes, já que diversos se enquadram nessa definição.

Cada alimento tem o seu grau aceitável de contaminação em função do manuseio, contato com superfícies e equipamentos, colheita, transporte, armazenamento etc.

 

CARACTERÍSTICAS DE ALGUNS MICRORGANISMOS DETERIORANTES

As deteriorações causadas por bactérias dependem das características fisiológicas, bioquímicas e da adequação do alimento como substrato ao desenvolvimento desses microrganismos.

Já as leveduras apresentam um caso especial, pois dependendo do tipo de alimento e suas características básicas, uma mesma espécie de levedura pode ser benéfica ao processo tecnológico (produção de etanol, cerveja, vinhos) e em outro produto pode ser causador da deterioração (sucos de frutas).

Os bolores apresentam uma notável capacidade de adaptação e crescimento, necessitando de poucos nutrientes e exigindo apenas oxigênio para o seu desenvolvimento. Eles causam sensíveis perdas pelo desenvolvimento visível de colônias, e também alguns sérios problemas que as micotoxinas desenvolvidas podem causar.

Algumas vezes o problema não é o microrganismo em si, mas alguma enzima produzida por ele que serve como catalisador de reações no alimento, acelerando a deterioração.

 

TÉCNICAS DE DETECÇÃO

Microrganismos deteriorantes são frequentes, por isso, a detecção é parte fundamental no controle de qualidade. Existem diversas técnicas que podem ser utilizadas e, em suma, quatro etapas podem ser aplicadas a qualquer tipo de alimento na metodologia convencional: pré-enriquecimento, enriquecimento seletivo, isolamento em meios seletivos sólidos e identificação completa das colônias por meio de testes bioquímicos e sorológicos.

Todas essas etapas resultam num método geral de contagem de placas, que pode ser utilizado para contagem de grandes grupos microbianos apenas variando o tipo de meio, a temperatura e o tempo de incubação. Apesar de simples essa técnica convencional apresenta algumas limitações.

 

LIMITAÇÕES NAS TÉCNICAS CONVENCIONAIS

O tempo é um fator limitante de muitas técnicas que precisam ser utilizadas no controle de qualidade. O método convencional, por ser bastante trabalhoso, leva um tempo considerável para apresentar resultados.

Nos casos de testes de rotina, essa característica não representa um fator tão importante, o problema é quando existe a suspeita de contaminação. Nesses casos, a resposta deve ser rápida para que as medidas necessárias – tanto para evitar a contaminação, quanto para liberar a linha de produção – sejam tomadas.

Essa demora é, portanto, incompatível com um processo industrial, já que pode comprometer medidas de controle imediatos, importação, exportação, logística, comercialização etc.

 

CUSTO E ESCALONAMENTO DE CULTIVO

Os custos para a identificação de microrganismos, podem variar de acordo com os reagentes necessários para a análise. Além de trabalhoso, o cultivo de microrganismos em geral, apresenta alto custo, devido a necessidade de diversos meios de cultura, para uma diversidade de possibilidades de microrganismos presentes nas amostras.

Essa é uma das principais limitações das técnicas clássicas. Por necessitar de cultivo para identificação, muitos microrganismos que estão presentes nas amostras, não são contabilizados devido o meio de cultura que não pôde abranger todas as possibilidades.

Como toda análise, qualquer tipo de alteração no protocolo gera não só problemas na identificação e resultado dos microrganismos, como também custos associados a essas alterações.

 

LIMITES DE DETECÇÃO

O limite de detecção (LoD) significa a menor quantidade de microrganismos que podem ser detectados em uma amostra, em números em que pode ser estimado com precisão.

A Salmonella, por exemplo, é um microrganismo deteriorante, causando doenças como a Salmonelose ou a Septicemia. A sua identificação é normalmente feita por métodos convencionais, porém, TAPCHAISRI et al. (1999), em um ensaio tipo dot-ELISA, encontrou sensibilidade igual a 93,33%, especificidade de 91,76% e eficácia de 92% quando comparado ao método de cultivo tradicional, em 100 amostras de carne suína disponíveis no mercado de varejo sob diferentes formas.

Outro trabalho nos mostra, que em amostras de carne de frango contaminadas artificialmente com diferentes espécies de Salmonella, o método convencional obteve um positivo em 56,67% das amostras, enquanto métodos mais sofisticados, ELISA e PCR, tiveram resultado de 71 e 75%, respectivamente.

Isso nos mostra que os métodos comumente utilizados não são tão eficientes, se comparados a outros métodos atuais de detecção.

 

MICRORGANISMOS VNC

Um grande problema para a prevenção de alguns microrganismos é o estado não cultivável, comumente chamado de viável não cultivável (VNC). Nesse modo, os microrganismos apresentam baixa atividade metabólica, não se dividem e inviabilizam a detecção. A microbiologia convencional é baseada na contagem de colônias em placas, o que faz com que indivíduos VNC passem despercebidos.

Técnicas como PCR ou citometria de fluxo são utilizadas e otimizadas para termos controle sobre casos como esses, trazendo novas abordagens que conseguem atender às demandas do mercado combinando velocidade e qualidade.

A microbiologia convencional ainda é valiosa em diversos processos e em determinadas detecções, mas, percebemos que sua eficiência na detecção de microrganismos deteriorantes é baixa, se comparada aos métodos atuais de detecção, como o sequenciamento de DNA, por exemplo, que é mais veloz e eficiente.

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Nunes, F. (2006) Limite mínimo de detecção de métodos de análise de Salmonella spp. para alimentos: uma contribuição metodológica. Disponível em:
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/handle/123456789/8656/arquivo8566_1.pdf?sequence=1

Gram, L. et al. (2002) Food spoilage—interactions between food spoilage bacteria. Disponível em:
https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0168160502002337

Dickel, E. et al. (2005) Análise comparativa entre microbiologia convencional, ELISA e PCR para detecção de Salmonella enteritidis, S. typhimurium, S. gallinarum e S. pullorum em carne de frango contaminada artificialmente. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/309541736_Analise_comparativa_entre_microbiologia_convencional_ELISA_e_PCR_para_deteccao_de_Salmonella_enteritidis_S_typhimurium_S_gallinarum_e_S_pull
Orum_em_carne_de_frango_contaminada_artificialmente

Loguercio, A. et al. (2002), Elisa indireto na detecção de Salmonella spp. em linguiça suína. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782002000600022

Oliveira, T. and Canetierri, A. (2010) Eficiência dos métodos microbiológicos e de ATP-bioluminescência na detecção da contaminação de diferentes superfícies Disponível em:
http://periodicos.ses.sp.bvs.br/pdf/rial/v69n4/v69n4a05.pdf

Silva, N. et al. (2007) Livro Manual de Métodos de Análise Microbiológica de Alimentos. Disponível em: https://pt.scribd.com/doc/174416175/Livro-Manual-de-Metodos-de-Analise-Microbiologica-de-Alimentos

Zhao, X. et al. (2017) Current Perspectives on Viable but Non-culturable State in Foodborne Pathogens. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5378802/

Maynaud, G. et al. (2016) Persistence and Potential Viable but Non-culturable State of Pathogenic Bacteria during Storage of Digestates from Agricultural Biogas Plants. Disponível em:
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5026136/

Khan, M. et al. (2018) Specific and Rapid Enumeration of Viable but Nonculturable and Viable-Culturable Gram-Negative Bacteria by Using Flow Cytometry. Disponível em:
http://aem.asm.org/content/76/15/5088.full

 

Com informações de Blog Neoprospecta.

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Notícias

A importância do controle da qualidade de insumos farmacêuticos

por jornalismo-analytica 11 de fevereiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Especialistas são unânimes ao afirmar que para se obter medicamentos eficazes e seguros é imprescindível o controle da qualidade dos insumos farmacêuticos ativos (IFAs), que são os farmoquímicos ou princípios ativos, a principal matéria-prima dos medicamentos. Tais fármacos são obtidos por processos extrativos dos reinos animal (por exemplo, a heparina), mineral (cloreto de sódio) e vegetal (rutina). Podem também ser obtidos por síntese química (omeprazol), por processos biotecnológicos clássicos, como fermentativos (penicilina) e enzimáticos (amoxicilina). Por fim, dá para se obtê-los por processos biotecnológicos (alfainterferona). Tendo em vista sua importância nas formulações, insumo de baixa qualidade influi negativamente no desempenho do medicamento (biodisponibilidade), na sua estabilidade (prazo de validade) e no próprio processo de fabricação do medicamento. “A qualidade do insumo implica diretamente em todo o processo de produção”, sustenta Luciana Cabrera Rodrigues, coordenadora de Controle de Qualidade e professora de pós-graduação do ICTQ.

Apesar de ser um dos maiores produtores mundiais de medicamentos, o Brasil importa a maior parte dos insumos que utiliza para fabricá-los. A produção nacional de farmoquímicos corresponde a aproximadamente 2% do utilizado pela indústria farmacêutica e a maior parte está restrita a excipientes, que são commodities, e algumas moléculas. Os excipientes, também conhecidos como adjuvantes farmacotécnicos, são produtos químicos, embora sem ação farmacológica, usados para a elaboração de formas farmacêuticas que levam os farmoquímicos para os organismos a que se destinam, seja humano ou veterinário. Entre eles, estão os espessantes, aglutinantes, lubrificantes e diluentes.

De todos os insumos farmacêuticos fornecidos para o Brasil, 31% provêm da China, 12% são fabricados na Alemanha, mesmo percentual comprado da Índia (que junto com a China são os dois maiores produtores mundiais), 7% dos EUA (em especial, insumos biotecnológicos e biológicos, que o país é um dos maiores fornecedores globais) e 6% da Suíça. As informações são da Associação Brasileira da Indústria de Insumos Farmacêuticos (Abiquifi). De acordo com a entidade, o principal insumo farmacêutico comprado no exterior pelo Brasil é a insulina, utilizada no tratamento de diabetes – 87,2% do total consumido no País é importado. Em seguida vêm a amoxilina e seus sais, com 53,2% proveniente do exterior, e a prostaglandina, com 47,8%.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para registro de um medicamento por uma indústria farmacêutica brasileira, é necessário peticionar paralelamente o registro do medicamento e do respectivo insumo farmacêutico ativo, seja ele nacional ou importado. O registro do IFA não está vinculado ao registro do medicamento. Cada produto tem seu tempo, petição, análise e publicação de registro independente. O registro de IFA pode também ser peticionado antes do medicamento. Caso haja cancelamento do registro do IFA, o laboratório deverá providenciar outro fornecedor qualificado e com IFA registrado para continuar a fabricação do medicamento. A Anvisa pondera que quando determinado IFA é registrado por uma importadora se outra

desejar importar o mesmo IFA será necessário registrá-lo também. Contudo, uma empresa poderá adquirir o produto da importadora que já possui registro sem a necessidade de um registro próprio.

Em que pese a expressiva quantidade de insumos farmacêuticos vinda do exterior, o controle de qualidade dos insumos importados é tratado da mesma forma que os nacionais, ou seja, ambos devem atender aos testes e especificações vigentes do método de análise e à fiscalização da Anvisa. “Os fabricantes de insumos importados devem enviar os estudos de estabilidade conduzidos na zona climática IV-b (onde o Brasil está situado e se caracteriza por ser uma região quente e muito úmida) e, assim, garantir que ele atende a qualidade na zona climática proposta”, afirma Luciana Rodrigues. Já o setor de garantia da qualidade do laboratório, lembra a professora, deve ter um plano de auditoria para os fabricantes internacionais, a fim de monitorar a qualificação realizada inicialmente.

No geral, os laboratórios iniciam a checagem da qualidade dos insumos comprados de terceiros pela qualificação documental do fornecedor. Em alguns casos especiais os laboratórios também realizam a inspeção in loco de fornecedores estrangeiros. O professor do ICTQ Anderson Freire Carniel lembra que a qualificação do fornecedor de insumo farmacêutico passa também por análises dos registros feitas em órgãos reconhecidos internacionalmente. “Parâmetros como a certificação na Food and Drug Administration (FDA), dos EUA, são levados em conta. Mas visitas às unidades produtivas do fornecedor no exterior não estão descartadas. Muitos laboratórios fazem isso”, diz Carniel. No caso de produtores nacionais é realizada também uma qualificação de Boas Práticas de Fabricação (BPF) com inspeção na unidade produtora. Todos os fornecedores devem realizar o controle de qualidade da sua matéria-prima, incluindo os laboratórios que também fabricam insumos.

Controle rigoroso desde o início

Farmoquímicos representam o início da cadeia produtiva da indústria farmacêutica. Para assegurar a qualidade na produção de medicamentos, a Anvisa exerce controle burocrático junto aos laboratórios farmacêuticos, que são incumbidos de qualificar fornecedores, realizar inspeções e controlar a qualidade da documentação e do insumo. Não existe um controle específico da agência sobre a matéria-prima dos medicamentos. Seu enfoque está no produto final. Contudo, a agência tem cadastrado todos os insumos farmacêuticos ativos usados no Brasil e acompanha sua utilização, sobretudo as notificações de farmoquímicos com desvios de qualidade.

De forma geral, cumpre-se um severo controle de qualidade no âmbito da cadeia de produção de medicamentos no País, de forma a detectar qualquer irregularidade que possa impactar no produto final, sendo que a qualidade do insumo é fundamental nesse processo. “O insumo representa o início da cadeia produtiva, logo é importante que a qualidade seja controlada desde o recebimento até a sua liberação e armazenamento”, afirma Luciana Rodrigues. Os insumos farmacêuticos passam por testes em laboratório de controle de qualidade físico-químico e microbiológico. O fluxo de entrada do insumo na produção envolve:

  • Conferência do laudo do fabricante e nota fiscal com a etiqueta do material recebido
  • Identificação do insumo por meio do NanoRam – a espectroscopia Raman é uma técnica fotônica de alta resolução que pode proporcionar, em poucos segundos, informação química e estrutural de quase qualquer material, composto orgânico ou inorgânico permitindo, assim, sua identificação
  • Entrada do insumo nos laboratórios de controle de qualidade físico-química e microbiológico para análise conforme metodologia e especificação vigente
  • Liberação do insumo para produção apenas se atender todos os testes e especificações

A professora do ICTQ observa que se o insumo não for utilizado novos testes serão exigidos posteriormente. “Caso parte do insumo seja armazenada, é necessário reanalisar essa quantidade após seis meses ou um ano, dependendo do produto, e assim garantir que o insumo manteve a qualidade após esse período.” O professor Anderson Carniel acrescenta, ainda, a importância da atenção ao transporte dos insumos. “Todos os controles dentro da indústria são importantes, assim como a verificação na origem, mas é igualmente fundamental o controle no transporte. Por exemplo, um produto que vem da China ou da Índia leva cerca de 40 dias de navio para aportar no Brasil. Sem os devidos cuidados o insumo pode chegar oxidado. Neste caso, torna-se impróprio para uso, uma vez que perderá eficácia medicinal, podendo gerar efeitos colaterais no medicamento, liberando substâncias tóxicas ou radicais livres no organismo, que estão ligados a processos tumorais.”

No processo de qualificação do fornecedor é feita uma análise documental do Drug Master File (DMF) do produto em si, com avaliação da rota de síntese e várias outras características do produto antes, durante e após sua fabricação. Por fim, é feito o envio de amostras para desenvolvimento de testes farmacotécnicos – se para uma formulação nova – ou de testes de adequação a formulações já existentes. O setor de garantia da qualidade responde pela qualificação do fabricante e fornecedor do insumo por meio da análises e auditorias periódicas, com o intuito de garantir que as BPF estejam sendo seguidas conforme legislação vigente. “Os colaboradores envolvidos na análise e liberação dos insumos (amostradores, técnicos, analistas, surpervisores) são devidamente treinados nos procedimentos que envolvem o processo e métodos de análise, garantindo que os resultados obtidos estejam em sintonia com os parâmetros exigidos”, destaca Luciana Rodrigues.

Erros mais comuns que podem ocorrer na avaliação dos insumos:

  • Certificado de análise do fabricante não condizente com o vigente na empresa
  • Ausência de DMF para os insumos ativos
  • Condições de armazenamento não claras no certificado ou na etiqueta do insumo
  • Descrição do insumo não condizente com o teste físico descrito no método de análise
  • Denominação Comum Brasileira (DCB) não condizente com a cadastrada na empresa compradora do insumo
  • Alteração do endereço do site de fabricação do insumo sem aviso prévio à empresa compradora
  • Falta de referências no certificado de análise do insumo do fabricante
  • Ausência da informação referente ao grau do insumo
  • Certificado de análise do fabricante com resultados em texto, sendo que a especificação está em numeral
  • Interpretação do material analisado – por exemplo, cor ou odor, que podem ter apreciação com alguma subjetividade

Riscos envolvidos

O controle de insumos é parte integrante das BPF, pois deve atender aos critérios de qualidade propostos na legislação vigente desde a sua fabricação, distribuição, análise e liberação para produção. “O insumo deve estar adequado para a produção, pois caso esteja com algum desvio de qualidade com certeza ele impactará na validação de processo, como, por exemplo, na fase de mistura (separação de fases), compressão e envase”, diz Luciana Rodrigues. Na validação de processo são avaliadas todas as fases do sistema produtivo, sendo que cada uma é analisada pelo laboratório de controle de qualidade em quantidade representativa em nível estatístico. Considera-se que os insumos liberados para a fabricação do produto estão adequados aos métodos e especificações vigentes. Já os órgãos de controle avaliam se o fabricante do insumo está qualificado e se recebe inspeções periódicas para garantir sua qualidade. Verificam-se também in loco os laudos de análise do fabricante e interno, pois ambos devem garantir que as análises foram executadas em sua totalidade e os resultados atendem as especificações vigentes. Inspecionam-se, ainda, as condições de armazenagem, amostragem e pesagem do insumo, verificando se estão sendo realizadas de maneira adequada e conforme orientação da documentação do fabricante.

Um medicamento que utilize insumo cujas características físico-químicas e microbiológicas estejam em desconformidade com o registro pode apresentar alterações que comprometem o desempenho do produto e consequentemente podem alterar a segurança, eficácia e qualidade do medicamento. A utilização de um insumo de má qualidade pode acarretar em prejuízo do tratamento de um paciente, que pode ser intoxicado ou não ter o efeito desejável do tratamento. Um produto nessas condições é impróprio para o uso porque é impossível determinar sua condição de qualidade após uma formulação. Além disso, é impossível precisar o que pode suceder com a estabilidade da formulação e os efeitos colaterais do medicamento a ser utilizado pelos pacientes. O risco de um produto nestas condições é muito grande e constitui uma infração grave do ponto de vista sanitário, civil e criminal. Luciana Rodrigues lembra que o farmacêutico ou o responsável técnico são os profissionais que respondem pela qualificação do insumo na indústria.

Consequências de um insumo inadequado:

  • Problemas no processo produtivo como solubilidade do insumo, compressão em caso de sólidos, precipitação do insumo em caso de líquidos, alteração da aparência do produto
  • Resultados dos testes realizados no produto acabado fora da especificação
  • Resultados dos testes realizados no produto acabado fora da especificação no estudo de estabilidade de acompanhamento
  • Reprovação do lote
  • Denúncia à Anvisa
  • Reclamação de mercado devido ao aspecto do produto e eficácia
  • Reação adversa no paciente

“Somente com a qualificação dos fabricantes, auditorias periódicas e desenvolvimentos de novos fabricantes podemos prevenir e reduzir os potenciais de risco”, salienta a professora Luciana Rodrigues. “O desenvolvimento de um segundo fabricante para o mesmo insumo é uma saída para desvios da qualidade e de fornecimento, e um plano de auditoria nacional e internacional assegura a qualificação do material recebido.”

 

Com informações de ICTQ, texto de Marcelo de Valécio.

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