Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
Tag:

ciência

Notícias

Merck oferece bolsas de pesquisas de até 200 mil euros para estimular cientistas com projetos de hidrogênio verde

por jornalismo-analytica 13 de julho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A Merck, líder em ciência e tecnologia, anuncia a abertura do seu programa anual de bolsas de pesquisas para cientistas, como forma de estimular novas descobertas em importantes áreas para o futuro da saúde e da ciência. Nesse ano, o tema do programa de bolsas será Hidrogênio Verde, com bolsa de até 200 mil euros, pelo período de um ano e com possibilidade de colaboração futura.

 

Desde 2018, profissionais em todos os estágios da carreira, de qualquer lugar do mundo e afiliados a universidades, instituições ou empresas de pesquisa são convidados a participar do programa. O processo de seleção se divide em três etapas, sendo a primeira para envio de informações somente não confidenciais, seguido de uma proposta completa sob confidencialidade, workshop de aprofundamento com cientistas da Merck e acordos bilaterais de colaboração com as pessoas vencedoras.

 

O tema dessa edição do programa de bolsas foi escolhido com base nas três metas globais de sustentabilidade da empresa, que foram estabelecidas a partir dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas (ONU). São elas:

  • Em 2030, alcançaremos o progresso humano para mais de um bilhão de pessoas por meio de ciência e tecnologia sustentáveis.
  • Até 2030, integraremos a sustentabilidade em todas as nossas cadeias de valor.
  • Até 2040, alcançaremos a neutralidade climática e reduziremos nosso consumo de recursos.

 

A Merck acredita que com toda sua atuação sendo permeada por esses objetivos, é possível impactar a vida e a saúde com a ciência, gerando valor agregado de longo prazo para a sociedade.

 

Serviço

Bolsas de Pesquisas para cientistas

Inscrições até 31 de agosto, em: Link

Exemplos de áreas de atuação de projetos de Hidrogênio Verde: tecnologias inovadoras de eletrólise; sistema e integração industrial de tecnologias de hidrogênio; armazenamento, distribuição e áreas de aplicação; e desenvolvimento de células de combustível.

 

Sobre a Merck

A Merck, uma empresa líder em ciência e tecnologia, opera em Healthcare (Cuidados com a Saúde), Life Science (Ciências da Vida) e Electronics. Cerca de 60.000 funcionários trabalham para fazer uma diferença positiva na vida de milhões de pessoas todos os dias, criando formas de vida mais alegres e sustentáveis. Desde o avanço das tecnologias de edição de genes e a descoberta de formas únicas de tratar as doenças mais desafiadoras até a habilitação da inteligência dos dispositivos – a empresa está em toda parte. Em 2021, a Merck gerou vendas de € 19,7 bilhões em 66 países.
A exploração científica e o empreendedorismo responsável têm sido fundamentais para os avanços tecnológicos e científicos da Merck. É assim que a Merck tem prosperado desde sua fundação em 1668. A família fundadora continua sendo a proprietária majoritária da empresa de capital aberto. A Merck detém os direitos globais do nome e da marca “Merck”. As únicas exceções são os Estados Unidos e o Canadá, onde os setores de negócios da Merck operam como EMD Serono em Cuidados com a Saúde, MilliporeSigma em Ciências da Vida e EMD Electronics. Para saber mais, acesse nosso site e siga-nos no Facebook (@grupomerckbrasil), Instagram (@merckbrasil) e LinkedIn (Merck Brasil).

 

13 de julho de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Saiba qual é o papel da Engenharia Química para o futuro do mundo

por jornalismo-analytica 12 de julho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O futuro do planeta mundo, sem dúvida, também está atrelado ao futuro da Engenharia Química, pois é uma área especializada em investigar como as matérias-primas podem ser usadas para pesquisa e fabricação de novos produtos em vários setores, o que contribui para a evolução da ciência e tecnologia.

 

“Os engenheiros químicos desempenham papel fundamental na forma como vivemos. Trabalhamos em muitos setores, em todo o mundo, para liderar e influenciar mudanças. Portanto, o futuro da Engenharia Química é promissor, uma vez que a demanda por soluções inovadoras na indústria e no meio ambiente continuará a crescer”, afirma Edison Paulo De Ros Triboli, professor do curso de Engenharia Química do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT).
Os engenheiros químicos buscam uma maneira mais adequada ecologicamente para fabricar produtos para que a sociedade tenha uma vida saudável, além de atender a uma demanda sugerida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que estabeleceu os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) para ajudar na transição mundial em direção à sustentabilidade econômica, social e ambiental.
Por esse motivo, Triboli pontou algumas das tendências e áreas de pesquisa em que a Engenharia Química está se concentrando para o futuro:

  • Processos e produtos sustentáveis: a Engenharia Química está focada na criação de processos e produtos que minimizem o impacto ambiental e promovam o desenvolvimento ecológico.
  • Energia renovável: a Engenharia Química está desempenhando um papel importante no desenvolvimento de novas tecnologias de energia renovável, como células solares, biocombustíveis e sistemas de armazenamento de energia.
  • Inteligência Artificial e automação: a Inteligência Artificial e a automação estão transformando a indústria química, permitindo a criação de processos mais eficientes, seguros e sustentáveis.
  • Nanotecnologia: a Engenharia Química está explorando novas possibilidades na nanotecnologia, incluindo a criação de materiais avançados, como nanopartículas e nanocompósitos.
  • Biotecnologia: a Engenharia Química está se concentrando cada vez mais em soluções baseadas em biotecnologia, como a produção de medicamentos e biocombustíveis usando organismos geneticamente modificados.
  • Indústria 4.0: a indústria 4.0 está trazendo uma nova era de produção inteligente, com sistemas integrados e conectados que permitem maior eficiência e flexibilidade.

“Essas são apenas algumas das áreas de pesquisa e tendências que moldam o futuro da Engenharia Química. À medida que a tecnologia avança e as necessidades da sociedade mudam, é provável que surjam novas áreas de pesquisa e inovação para a Engenharia Química continuar a contribuir para a sustentabilidade e o desenvolvimento humano”, finaliza Triboli.

 

Sobre o Instituto Mauá de Tecnologia

O Instituto Mauá de Tecnologia (IMT) promove o ensino científico-tecnológico há 61 anos, visando formar profissionais altamente qualificados. Com dois campi, localizados em São Paulo e São Caetano do Sul, o IMT conta com um Centro Universitário e um Centro de Pesquisas. O Centro Universitário oferece cursos de graduação em Administração, Design e Engenharia; recentemente, abriu dois cursos: TI – Ciência da Computação e Sistemas de Informação. Na pós-graduação, são oferecidos cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização (MBA), nas áreas de Gestão, Design, Engenharia e Tecnologia da Informação. O Centro de Pesquisas desenvolve tecnologias para atender às necessidades da indústria e atua como um importante elemento de ligação entre as empresas e a Academia.

 

Informações para a imprensa

RPMA Comunicação

Assessoria de Imprensa do Instituto Mauá de Tecnologia

Rodrigo Santos – (11) 99354-5230

rodrigo.santos@rpmacomunicacao.com.br

Claudio Monteiro – (11) 98970-4477

claudio.monteiro@rpmacomunicacao.com.br

12 de julho de 2023 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Sem categoria

Cientistas obtêm nanocristais da palha da cana-de-açúcar

por jornalismo-analytica 15 de junho de 2021
escrito por jornalismo-analytica

iStock - A palha da cana-se-açúcar pode ser usada como matéria-prima para obtenção dos chamados greens materials (materiais verdes)

A palha da cana-se-açúcar pode ser usada como matéria-prima para obtenção dos chamados greens materials (materiais verdes)

  • A partir da palha da cana, pesquisadores da Embrapa obtêm nanocristais, estruturas minúsculas em formato de grãos de arroz.
  • Também conhecidos como whiskers, os nanocristais de celulose (CNCs) têm potencial de aplicação nas indústrias petroquímica, farmacêutica e eletrônica.
  • Entre as principais aplicações está a obtenção de materiais avançados com propriedades como a biodegradabilidade e resistência mecânica similar à do aço.
  • Palha da cana é resíduo abundante do setor sucroalcooleiro, com volume estimado entre dez e 20 toneladas de matéria seca por hectare.
  • Trabalho científico abre caminho para aplicações nobres desse resíduo em produtos de alto valor agregado. Atualmente a palha é usada para gerar energia térmica ou deixada no campo para agregar matéria orgânica ao solo

A partir da manipulação de macromoléculas, pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP) extraíram nanocristais de lignocelulose (LCNCs) da palha da cana-de-açúcar, um resíduo ainda pouco explorado, mas com elevado potencial para a sustentação futura de biorrefinarias. Da palha é possível produzir etanol de segunda geração e o estudo demonstra que ela também pode ser usada como matéria-prima para obtenção dos chamados greens materials (materiais verdes), provenientes de fontes renováveis e sustentáveis, de alto valor agregado.

Semelhantes a grãos de arroz, mas com espessura cerca de 200 mil vezes menor, os nanocristais de celulose (CNCs), também conhecidos como whiskers, são candidatos importantes para substituir alguns produtos de base petroquímica, com potencial de aplicações que variam de medicamentos a dispositivos eletrônicos, produtos de consumo, sensores, aerogéis, adesivos, filtros, embalagem de alimentos, engenharia de tecidos, entre outros.

A nanocelulose na forma de nanocristais ou nanofibras pode melhorar as propriedades dos materiais, aumentando a resistência mecânica. “Os nanocristais servem como aditivos, melhorando as propriedades dos materiais usados em embalagens e filmes, por exemplo”, explica a pesquisadora da Embrapa Cristiane Sanchez Farinas, coordenadora da pesquisa.

A conversão da palha em CNCs ocorreu por meio de uma combinação de pré-tratamento com solvente orgânico e hidrólise ácida realizada em diferentes condições operacionais. Os pesquisadores constataram que os LCNCs obtidos da palha da cana-de-açúcar, um material abundante, apresentaram alto rendimento e estabilidade térmica, além de índice de cristalinidade de 80%, enquanto o material precursor ficou em 65%.


O grau de cristalinidade é um parâmetro importante da nanocelulose, porque determina as propriedades físicas, mecânicas e químicas relacionadas à estrutura de estado sólido.

Em 2020, a produção de cana-de-açúcar estimada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi de 677,9 milhões de toneladas. O estado de São Paulo foi o destaque em área plantada, com cerca de 5,6 milhões de hectares, o equivalente a 55% do total no País. A palha da cana é um dos principais resíduos de biomassa lignocelulósica gerados nas usinas brasileiras de açúcar ou etanol, estimado entre 10 e 20 toneladas de matéria seca por hectare anualmente.

Esse volume representa cerca de um terço do total de energia primária da cana-de-açúcar, o que torna o resíduo uma fonte alternativa renovável e sustentável aos combustíveis fósseis, principal fonte energética mundial, responsáveis em grande parte pelas emissões dos gases causadores do efeito estufa. De 1998 a 2018, as emissões globais de CO2 relacionadas à energia aumentaram 48%, de acordo com a Agência Internacional de Energia (IEA).

Processo desconstrói moléculas

A pesquisa emprega saberes técnicos-científicos de várias áreas do conhecimento, como Química e Engenharia de Materiais, além da infraestrutura instalada, principalmente, do Laboratório de Agroenergia e do Laboratório Nacional de Nanotecnologia Aplicado ao Agronegócio (LNNA), sediado em São Carlos (SP) na Embrapa Instrumentação. O trabalho foi conduzido pelo químico Stanley Bilatto com supervisão de pesquisadores da Embrapa (veja quadro).


A pesquisa

A pesquisa, conduzida pelo pós-doutorando Stanley  Bilatto (foto à esquerda), supervisionado pelos pesquisadores Cristiane Sanchez Farinas, José Manoel Marconcini e Luiz Henrique Capparelli Mattoso,  integra o projeto temático “Da fábrica celular à biorrefinaria integrada biodiesel-bioetanol: uma abordagem sistêmica aplicada a problemas complexos em micro e macroescala”, vinculado ao Programa Fapesp de Pesquisa em Bionergia (BIOEN), processos 16/10636-8 e 18/10899-4.

O programa busca ampliar a pesquisa e desenvolvimento em bioenergia e investigar novas alternativas tecnológicas para consolidar a liderança brasileira na pesquisa e produção de bioenergia.

Já o projeto temático, liderado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), envolve ainda a Universidade de Campinas (Unicamp), Universidade de São Paulo (USP) e a Embrapa Instrumentação, que coordenou no fim de março o terceiro workshop para discutir avanços, desafios e oportunidades do estudo que vem sendo realizado desde 2016.

Periódicos de alto impacto

A Embrapa Instrumentação vem desenvolvendo pesquisas nesse tema ao longo de quase 15 anos. O estudo sobre “Lignocellulose nanocrystals from sugarcane straw” foi publicado no volume 157 do periódico Industrial Crops & Products, da editora Elsevier, em dezembro de 2020.

Os estudos também estão no Industrial & Engineering Chemistry Research, da American Chemical Society (ACS), que retratou a “Production of Nanocellulose Using Citric Acid in a Biorefinery Concept: Effect of the Hydrolysis Reaction Time and Techno-Economic Analysis”; no ACS Sustainable Chemistry & Engineering, que abriu espaço para dois trabalhos – “Enzymatic Deconstruction of Sugarcane Bagasse and Straw to Obtain Cellulose Nanomaterials”e “Nanocellulose Production in Future Biorefineries: An Integrated Approach Using Tailor-Made Enzymes”. Os artigos foram publicados no ano passado pelo grupo composto por pesquisadores da Embrapa Instrumentação, pós-doutorandos e bolsistas de programas de pós-graduação da UFSCar.

 

Para extrair os nanocristais de celulose, Bilatto aplicou inicialmente a técnica chamada de organosolv, um dos principais processos utilizados para pré-tratamentos de biomassas lignocelulósicas, no qual uma mistura de solventes orgânicos é usada para romper as ligações no complexo lignocelulósico. Na sequência, foi possível obter os nanocristais por hidrolise ácida.

“O pré-tratamento organosolv foi selecionado porque despolimeriza (desconstrói) parte da lignina e da hemicelulose e também solubiliza a maioria dos açúcares da hemicelulose. Além disso, pode produzir lignina de ‘alta qualidade’, que pode ser potencialmente transformada em produto de alto valor, o que nem sempre é possível com outros pré-tratamentos químicos”, explica Bilatto.

O pesquisador passou pelo Forschungszentrum Jülich, na Alemanha, em 2015, durante o doutorado, e realizou uma parte do seu pós-doutorado na Pritzker School of Molecular Engineering (PME) da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, no ano passado.

Segundo ele, o uso do organosolv apresenta vantagens como a recuperação e reutilização do solvente orgânico e o possível isolamento da lignina como material sólido para utilização na indústria. “Os resultados demonstraram a extração efetiva de nanocristais de celulose com lignina residual da palha da cana-de-açúcar, abrindo a possibilidade de obtenção de nanomateriais de alto valor agregado, uma contribuição para a sustentabilidade de futuras biorrefinarias de biomassa lignocelulósica”, relata Bilatto.

A palha é maioritariamente utilizada para gerar calor e eletricidade ou é deixada nos campos para melhorar a qualidade do solo, retenção de água, reciclagem de nutrientes e redução da erosão. Mas a palha da cana é rica em lignocelulose e baixa em carboidratos, como açúcares e amido e proteínas armazenadas.

Processo em escala é o desafio


Embora a plena utilização da palha possa reduzir o volume de resíduos gerados, a pesquisadora Cristiane Farinas (foto à esquerda) afirma que o processamento industrial de material lignocelulósico não é uma tarefa fácil, uma vez que os componentes estão firmemente incorporados na célula da planta o que dificulta o acesso aos reagentes necessários para uma separação eficiente.

“A lignina é uma macromolécula complexa que, juntamente com a celulose e a hemicelulose, formam a parede celular das plantas, proporciona uma estrutura rígida para proteger essas plantas das intempéries, insetos e doenças. No entanto, foi demonstrado que a presença de lignina residual em nanocristais e nanofibras de celulose pode melhorar a compatibilidade química e as propriedades físicas e mecânicas desses materiais, ampliando a gama de aplicações”, explica a pesquisadora.

O pesquisador Marconcini acrescenta que, devido à natureza complexa da lignina, vários pré-tratamentos para a despolimerização do material lignocelulósico foram propostos, a fim de tornar as cadeias de celulose mais acessível para o isolamento de nanocristais. A palha da cana-de-açúcar contém cerca de 40% de celulose, 28% de hemiceluloses, 21% de lignina, 11% de material extraível e 7% de cinzas.

“Considerando a variabilidade da biomassa lignocelulose, cada tipo pode exigir pré-tratamento específico e condições de hidrólise para se obter material nanocelulósico, que pode diferir em termos de cristalinidade, dimensões dos nanocristais (largura, comprimento, e relação de aspecto) e rigidez”, esclarece Marconcini.

Para alcançar, então, as propriedades finais desejadas do nanomaterial, é importante compreender as mudanças morfológicas e estruturais que ocorrem durante os pré-tratamentos.

Especialista em polímeros naturais, o pesquisador Luiz Henrique Caparelli Mattoso conta que o isolamento de nanoestruturas de palha de cana-de-açúcar despertou a atenção especial do grupo de estudo, devido às vantagens potenciais desse material.

“Nos preocupamos em compreender as alterações químicas e estruturais que ocorrem durante a desconstrução da palha da cana e para a extração de nanoestrutura, por meio de uma combinação de pré-tratamento organosolv e hidrólise ácida realizada sob diferentes condições”, afirma o engenheiro de materiais.

Os pesquisadores trabalharam com palha de cana cedida por uma usina localizada no interior de São Paulo, lavada, secada, processada e fracionada para obtenção de um material do tamanho de 0,5 mm. O pré-tratamento baseado no processo organosolv ocorreu em reator aquecido a quase 190ºC e depois resfriado à temperatura ambiente. A palha da cana parcialmente deslignificada foi descarregada e separada da fração solúvel rica em lignina por filtração.

Os sólidos pré-tratados foram enxaguados, secos à temperatura ambiente e armazenados em sacos plásticos antes do uso, sem que fosse realizado nenhum outro processo de branqueamento. Após a etapa do processo de hidrólise, obteve-se o pó de LCNCs por liofilização, que foi armazenado antes da caracterização.


Nanocristais resistentes como o aço

Os pesquisadores relatam que entre as vantagens de extrair nanocristais de celulose está o fato de se obter material altamente resistente como o aço, mas oriundo de fontes sustentáveis como as fibras vegetais, que podem ser de algodão, eucalipto, de bagaço ou da palha de cana, cascas de coco e de arroz, entre outras, e até de resíduos como madeira de reflorestamento descartada pela indústria. “Ainda é possível a sua adição a outros materiais, mudando suas propriedades mecânicas”, afirma Mattoso.

As características dos CNC têm atraído indústrias no mundo todo. Somado a isso, os nanocristais incorporam propriedades físicas, químicas e biológicas e começam a ser empregados em diversas áreas. No entanto, existem grandes desafios para sua adoção mais ampla: alto custo, baixa produtividade, longo tempo de produção e ainda pouco material disponível no mercado.

 

 

Conceito de biorrefinaria

Para a  Agência Internacional de Energia, biorrefinaria é o processamento sustentável de biomassa em uma vasta gama de bioprodutos – alimentos, rações, químicos, materiais – e bioenergia (biocombustíveis, eletricidade ou calor). A definição de biorrefinaria apareceu pela primeira vez na legislação americana, na Farm Bill, de 2002, com o significado de instalações, equipamentos e processos que convertem a biomassa em biocombustíveis e produtos químicos e ainda podem gerar eletricidade.

Mas há conceitos na literatura que a definem como “o uso de matérias-primas renováveis e de seus resíduos (denominados de forma geral de biomassas), de maneira integral e diversificada, para a produção, por rota química ou biotecnológica, de uma variedade de substâncias e energia, com a mínima geração de resíduos e emissões de gases poluidores”.

 

 

Vanguarda na pesquisa

A introdução de novos materiais nas pesquisas desenvolvidas pela Embrapa Instrumentação teve início com o pesquisador Luiz Henrique Capparelli Mattoso. O engenheiro de materiais realizou seu pós-doutorado em Nanotecnologia no Departamento de Agricultura dos Estados Unidos pelo programa Laboratório da Embrapa no Exterior (Labex). Lá trabalhou com o Prêmio Nobel de Química de 2000 Alan MacDiarmid, com quem publicou dez artigos em revistas especializadas e teve uma patente depositada nos Estados Unidos envolvendo polímeros condutores.

Os estudos, realizados desde 2007, criaram a base para o desenvolvimento dos chamados greens materials, materiais retirados de fibras vegetais como as de algodão e de eucalipto. As pesquisas demonstram que é possível obtê-los e que eles podem ser extraídos a partir de fibras lignocelulósicas de bagaço da cana, cascas de coco e de arroz, algodão, eucalipto, entre outras, e até de resíduos como madeira de reflorestamento descartada pela indústria.

Em 2019, pesquisadores da Embrapa e da startup Bio Nano começaram a testar a produção de nanocristais de celulose (CNC), em escala-piloto, a partir de eucalipto e algodão. A proposta é escalonar a produção e acelerar o processo de obtenção de modo economicamente viável.

Nanocristais comerciais já foram empregados anteriormente em pesquisas com filmes comestíveis, desenvolvidos com diferentes alimentos no LNNA, além de materiais plásticos e tintas para aumentar a rigidez desses produtos. A obtenção, com sucesso, de nanocristais com palha de cana-de-açúcar agrega valor às próprias pesquisas da Embrapa Instrumentação visando ao desenvolvimento de novos produtos.

Fonte: Embrapa

15 de junho de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Estudo científico desenvolve produto inovador para o mercado de alimentos

por jornalismo-analytica 26 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

O mercado de bebidas lácteas pode ganhar um novo produto. É o que promete um estudo científico realizado por pesquisadores multidisciplinares da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), na Paraíba, e o Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte, no Campus Pau dos Ferros. Trata-se do iogurte em pó, uma novidade no mercado e que pode revolucionar o modo de consumo das pessoas.

“É um produto de alta durabilidade com prazo de validade estendido. O iogurte em pó gera economia de energia porque não precisa de refrigeração no armazenamento e no transporte”, explica o coordenador da pesquisa, o professor Emanuel Neto Alves de Oliveira, diretor do Campus Pau dos Ferros do IFRN.

Conforme o professor, graduado em Tecnologia de Alimentos, com pós-doutorado em Engenharia Química e mestrado e doutorado em Engenharia Agrícola, o iogurte em pó “é prático, pois, ao comprá-lo no supermercado, o consumidor pode levar para casa e consumir quando quiser, sem necessidade de refrigeração”. “E só vai prepará-lo quando for consumi-lo, diluindo o produto com uma quantidade específica de água já recomendada na embalagem e vai seguir as instruções”, conta.

A descoberta veio por meio do doutorado em Engenharia Agrícola concluído em 2016. “Nosso desafio era desenvolver um projeto inovador. Na minha tese de doutorado na UFCG, surgiu a ideia de fazer um produto inédito no mercado”, acrescenta o professor, que também é especialista em ensino de Química.

De acordo com ele, o produto possui características funcionais.”Adicionamos um agente prebiótico (materiais não vivos). Naturalmente, os iogurtes têm bactérias lácteas, que conferem a função probiótica de acordo com a quantidade de microrganismos vivos presentes, ou seja, é um produto que possui uma alta funcionalidade no organismo humano, contribuindo, principalmente, com o trânsito intestinal em pessoas que têm dificuldade na digestão de alimentos”, acrescenta.

O professor Emanuel conta que o novo produto pode contribuir para a sustentabilidade ambiental, pois gera economia de energia devido não necessitar de refrigeração. Ele também pode ser transportado por veículos leves, com fácil manutenção.

O iogurte em pó encontra-se em fase de obtenção de certificação de patente junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). “Após a certificação, ficamos autorizados a comercializar a fórmula e a vender o produto. E aguardar empresas nacionais interessadas na ideia.”

Atualmente, o pesquisador cearense trabalha com projetos voltados à utilização de matérias-primas vegetais do sertão nordestino, como frutas típicas e cactáceas (palma forrageira, por exemplo), no desenvolvimento de novos produtos alimentícios.

“A Química está presente em tudo. Ela é fundamental para a área de alimentos, principalmente para o estudo da composição e para a conservação dos alimentos. Existem várias técnicas e processos que podem ser utilizados para melhorar o prazo de validade dos alimentos. Na minha opinião, o que falta muito ainda no Brasil são incentivos governamentais e privados junto às universidades e institutos federais em pesquisas na área. Sabemos que a área alimentícia tem grande fatia em nosso PIB [Produto Interno Bruto]”.

 

Fonte: CFQ –  Conselho Federal de Química

26 de fevereiro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Artigo científico

Tecnologia Industrial Básica e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

por jornalismo-analytica 5 de fevereiro de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Por Luciana e Sá Alves

Introdução

A Tecnologia Industrial Básica (TIB) compreende as funções de metrologia, normalização, regulamentação técnica e avaliação da conformidade. A essas funções básicas agregam-se, ainda, a informação tecnológica, as tecnologias de gestão e a propriedade intelectual, denominadas serviços de infraestrutura tecnológica [1]. Definida como um conjunto de funções tecnológicas de uso indiferenciado pelos diversos setores da economia, a TIB pode ser classificada, de acordo com Gallina [2], em duas dimensões interdependentes: TIB como um conjunto essencial de atividades reguladoras para a superação de barreiras técnicas ao comércio local e internacional; e TIB como suporte e indutora das atividades de aprendizagem tecnológica nas empresas. Na Alemanha,  a TIB é denominada por MNPQ – Messen, Normen, Prüfen, Qualität (Medidas, Normas, Ensaios e Qualidade), nos Estados Unidos ela se chama Infrastructural Technologies (Tecnologias de Infraestrutura) [2] e em países de língua inglesa o termo MSTQ – Metrology, Standardization, Testing and Quality (Metrologia, Padronização, Testagem e Qualidade) é de amplo uso [3]. 

O objetivo do artigo é apresentar o potencial de integração entre as funções de TIB e o atendimento a alguns dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, a partir das discussões presentes  nos documentos “O papel da Metrologia no Contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável” [4] e “Reiniciando a Infraestrutura da Qualidade para um Futuro Sustentável” [5] 

Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS – Agenda 2030 da ONU) são um plano de ação para erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade. A Agenda 2030 é uma agenda universal com 17 objetivos e 169 metas, estabelecidos em consenso por todos os países membros da ONU  e que tem o propósito de  nortear as ações por 15 anos a partir do ano de 2015, quando foram discutidos na Cúpula das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável que aconteceu no mês de setembro na sede da ONU em Nova York. Os temas dos 17 Objetivos para Transformar o Mundo são: (1) pobreza, (2) fome, (3) saúde, (4) educação, (5) gênero, (6) água, (7) energia, (8) trabalho, (9) inovação, (10) desigualdade nos países, (11) cidades, (12) consumo, (13) mudanças climáticas, (14) ecossitemas marinhos,  (15) ecossistemas terrestres, (16) paz e justiça e (17) parceria global [6]. Conforme o documento assinado pelo Brasil, “nunca antes os líderes mundiais comprometeram-se a uma ação comum e um esforço por meio de uma agenda política tão ampla e universal.” [7] 

Publicação – “O papel da Metrologia no Contexto dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável”

O documento foi publicado em conjunto pela UNIDO, pelo BIPM e pela OIML [4]. A UNIDO é a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial, uma agência especializada da ONU que promove o desenvolvimento industrial, a redução da pobreza, a globalização inclusiva e a sustentabilidade ambiental [8]. A OIML é a Organização Internacional de Metrologia Legal, cuja misssão é permitir que as economias implementem infraestruturas legais eficazes de metrologia que sejam mutuamente compatíveis e internacionalmente reconhecidas, para todas as áreas pelas quais os governos assumem responsabilidade, como as que facilitam o comércio, estabelecem confiança mútua e harmonizam o nível mundial de  proteção ao consumidor [9]. O BIPM é o Bureau Internacional de Pesos e Medidas, uma organização localizada em Sèvres na França e criada pela Convenção do Metro para a atuação conjunta dos  Estados Membros em questões relacionadas à metrologia e aos padrões de medição. Os Estados membros do BIPM são todos aqueles 17 que assinaram a Convenção do Metro, entre os quais o Brasil, e os que aderiram à convenção posteriormente. A convenção do Metro foi assinada em Paris em 20 de maio de 1875 e foi o acordo internacional sobre unidades de medida que instituiu o Sistema Internacional de Unidades – o SI. [10]

O documento traz a reflexão sobre a relação da TIB com os ODS  1,3,7,9,13 [4]. 

Publicação – “Reiniciando a Infraestrutura da Qualidade para um Futuro Sustentável”

O propósito da publicação é ser um apelo à ação de repensar e adaptar a infraestrutura de qualidade  para alcançar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para responder aos impactos da Quarta Revolução Industrial. O documento trata dos ODS 2, 3, 5, 6, 7,  8, 9, 12, 13, 14, 15 e foi publicado pela Unido em janeiro de 2020. [5]

A Infraestrutura da Qualidade é o sistema  constituído por organizações, políticas públicas, estrutura legal e regulamentar e procedimentos práticos para apoiar e melhorar a qualidade, a segurança e o impacto ambiental de bens, serviços e processos.  A Infraestrutura da Qualidade é necessária para a efetiva operação de mercados nacionais e possibilita reconhecimentos internacionais que permitem o acesso a mercados estrangeiros. É um elemento crítico para promover e sustentar o desenvolvimento econômico acompanhado de bem-estar ambiental e social.  A Infraestrutura da Qualidade de cada país desenvolve atividades relacionadas à metrologia, padronização, acreditação, avaliação de conformidade e vigilância de mercado [5]. Estas instituições podem ser encontradas no site do Bureau Internacional de Pesos e Medidas (BIPM). No Brasil, seis instituições compõem a Infraestrutura da Qualidade – Instituto Nacional de Metorlogia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro),   Laboratório Nacional de Metrologia das Radiações Ionizantes (LNMRI/IRD), Observatório Nacional/Serviço Nacional da Hora (ON/DSHO), Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Associação Brasileira de Controle da Qualidade (ABCQ) [11]  

Conclusão

A leitura dos dois documentos permitiu identificar as contribuições de todas as funções de TIB para o atendimento a 12 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Integrar as práticas relativas às funções de Tecnologia Industrial Básica e o atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável potencializam, mutuamente, os impactos positivos de cada um dos campos para o fortalecimento do setor produtivo.  

Bibliografia

[1] SOUZA, R. D. F. Tecnologia Industrial Básica como fator de competitividade. Revista Parcerias Estratégicas, n. 8, maio 2000. Disponível em: <http://seer.cgee.org.br/index.php/parcerias_estrategicas/article/viewFile/109/102>

[2]  GALLINA, R. A Contribuição da Tecnologia Industrial Básica (TIB) no Processo de Formação e Acumulação das Capacidades Tecnológicas das Empresas do Setor MetalMecânico. Tese de Doutorado. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção. São Paulo, 2009. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-11082009-174127/fr.php> 

[3] OLIVEIRA, M. C. de, SOUZA, C. G de Formação em Tecnologia Industrial Básica–TIB: uma Experiência com Alunos de Graduação em Engenharia. IX Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – Anais eletrônicos: 2014. Disponível em <https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos14/36420377.pdf> 

[4] UNIDO. BIPM. OIML. The Role of Metrology  in the Context  of the 2030 Susteinable  Development Goals. .Disponível em: <https://www.bipm.org/utils/common/liaisons/unido-bipm-oiml-brochure.pdf>

[5] UNIDO.  Rebooting Quality Infrastructure for a Sustainable Future. Disponível em <https://tii.unido.org/sites/default/files/publications/QI_SDG_PUBLICATION_Dec2019.pdf?_ga=2.201843157.596680806.1595527993-263367869.1590160505UNIDO>

[6] PLATAFORMA AGENDA 2030. Disponível em <http://www.agenda2030.org.br/sobre/>

[7] TRANSFORMANDO NOSSO MUNDO: A AGENDA 2030 PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Disponível em <https://brasil.un.org/pt-br/91863-agenda-2030-para-o-desenvolvimento-sustentavel

[8]  UNIDO.  Disponível em:< https://www.unido.org/>

[9] OIM. Organização Internacional de Metrologia Legal. Disponível em <https://www.oiml.org/en/about/about-oiml>

[10] BIPM. Bureau Internacionali de Pesos e Medidas. Disponível em <https://www.bipm.org/en/about-us/>

[11] BIPM. Estados Membros. Disponível em <https://www.bipm.org/en/about-us/member-states/br/>

 

Autora: Luciana e Sá Alves

Analista executivo em Metrologia e Qualidade (Inmetro), Bióloga e professora de Ciências e Biologia. Mestre em Educação (Puc-Rio) e doutora em Biotecnologia (Inmetro/UFRJ)

Contato: lsalves@inmetro.gov.br

5 de fevereiro de 2021 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Notícias

Save the Date: WebConai – Webconferência de Análises Instrumentais

por jornalismo-analytica 28 de maio de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Você quer conhecer mais sobre Técnicas Analíticas e Técnicas Biomoleculares?

Então, você não pode perder esse próximo evento online! 

A Webconferência de Análises Instrumentais (WEBCONAI) é um evento de caráter técnico-científico, 100% online e com inscrições gratuitas, destinado a acadêmicos e profissionais das áreas de Química, Farmácia, Biologia, Alimentos, Cosméticos, Biomedicina e demais profissionais que possuem interesse em conhecer mais sobre Técnicas Analíticas e Técnicas Biomoleculares.

✔️ QUANDO? Nos dias 03 e 05 de Agosto!

✔️ MAIS INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: <https://lnkd.in/gFmAhNP>

Em breve, vocês vão poder conhecer todos os palestrantes. 

28 de maio de 2020 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Eventos

BIO Latin America 2019 Promove Inovação e Reuniões de Negócios em Ciências da Vida na América Latina

por jornalismo-analytica 23 de abril de 2019
escrito por jornalismo-analytica

Biotechnology Innovation Organization (BIO) e Biominas Brasil convidam você para participar da BIO Latin America 2019, a conferência para inovação e colaboração em biotecnologia e ciências da vida na América Latina, que acontecerá nos dias 3 e 4 de Setembro, no Hotel Grand Hyatt, São Paulo/Brasil. Mais de 700 participantes são esperados para o 5º evento anual, incluindo executivos de alto nível, líderes do setor, formuladores de políticas, empreendedores, acadêmicos e investidores de todo o mundo.

O tema dessa edição será “Inovação & Partnering para Alavancar a Bioeconomia na América Latina”. Durante dois dias, painéis e sessões de debate irão focar em soluções para desafios enfrentados pelo setor latino-americano de biotec e ciências da vida.

O formato e o público da conferência fazem deste o principal evento de partnering em ciências da vida na América Latina e uma oportunidade incomparável de se reunir de uma só vez e no mesmo lugar com os principais players nacionais e internacionais das áreas de saúde humana, saúde animal, agbio e industrial.

A conferência proporcionará reuniões privadas pré-agendadas entre executivos de nível sênior, através do inovador e exclusivo software da BIO, o BIO One-on-One Partnering™. Esta é a melhor maneira para fazer negócios em biotec e ciências da vida sem precisar viajar pelo mundo todo.

A Arena de Inovação da conferência trará acesso a uma nova geração de empresas e startups que antecipam o futuro transformando ideias em soluções inovadoras. Serão trazidos mais de 30 expositores, incluindo patrocinadores, instituições parceiras, empresas e startups (identificadas como “the ones to watch”).

O que mais esperar da BIO Latin America 2019:

  • 000+ Solicitações de Reuniões pelo Sistema BIO One-on-One Partnering
  • 700+ Participantes de 30+ Países
  • 30+ Grupos/Fundos de Investimento
  • 400+ Empresas
  • 20+ Apresentações de Startups e 20+ Plenárias e Sessões de Discussão
  • + Recepções de Networking, meet-ups, e mais!

Abra espaço para inovação, compartilhe conhecimento e crie novas oportunidades reais de negócios na BIO Latin America 2019!

Se inscreva agora e garanta o melhor preço! Estão disponíveis descontos atrativos para inscrições antecipadas, bem como pacote para grupos e delegações

Para se inscrever e ter mais informações sobre a BIO Latin America 2019 acesse www.biolatinamerica.com ou nos contate através do e-mail bla@biominas.org.br.

23 de abril de 2019 0 comentários
0 FacebookTwitterPinterestEmail
Novos Posts
Posts Antigos

Leia a última edição

permution
Ohaus

Últimas notícias

  • Revista Analytica Ed. 138
  • Revista Analytica Ed. 125
  • Revista Analytica Ed. 124
  • Revista Analytica Ed. 123
  • Revista Analytica Ed. 122
  • Revista Analytica Ed. 121

Inscreva-se na Newsletter

Assine nossa newsletter para receber novas publicações, dicas e muito mais.

Revista Analytica

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Categorias em destaque

  • Notícias
  • Em foco
  • Eventos
  • Artigo científico
  • Informe de mercado

Redes Sociais

Facebook Twitter Instagram Linkedin
  • Politica de privacidade
    • LGPD
    • COOKIES
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
Revista Analytica
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Assine a Revista Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
©2022 All Right Reserved. Designed and Developed by FCDesign