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bioeconomia

Notícias

Pesquisa da USP propõe modelo de governança experimentalista para impulsionar bioeconomia na Amazônia

por jornalismo-analytica 14 de março de 2025
escrito por jornalismo-analytica

Diante dos desafios globais como as mudanças climáticas, uma pesquisa da USP sugere a adoção de um modelo de governança experimentalista e multinível para impulsionar a bioeconomia na Amazônia. A proposta busca fortalecer cadeias produtivas da sociobiodiversidade – sistema que integra diversidade biológica e sistemas socioculturais – por meio da colaboração entre comunidades locais, organizações da sociedade civil, setor público e iniciativa privada. O modelo considera aspectos como geração de renda, saúde, bem-estar, valorização da cultura e conhecimentos tradicionais dos povos amazônicos, além da conservação ambiental. A implementação da governança experimentalista se dá com projetos pilotos em pequena escala.

“A redução do desmatamento na Amazônia depende da implementação de sistemas de governança multinível que promovam práticas de manejo sustentável, equilibrando benefícios ambientais e o desenvolvimento socioeconômico local”, afirma Vanessa Pinsky, autora do estudo. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe-2024) indicam que a Amazônia brasileira perdeu ao menos 17% de sua cobertura florestal, em grande parte devido à extração ilegal de madeira, expansão agrícola e incêndios florestais. As florestas tropicais são essenciais na regulação do clima global, atuando no armazenamento de carbono e na mitigação das mudanças climáticas. A bioeconomia, segundo a pesquisadora, “emerge como uma alternativa para a conservação e o uso responsável dos recursos naturais, além de contribuir para o desenvolvimento socioeconômico inclusivo na região”.

A pesquisa foi realizada na Faculdade de Economia, Administração, Contabilidade e Atuária (FEA) da USP e faz parte do pós-doutorado de Vanessa Pinsky, supervisionada pelo professor Jacques Marcovitch. O trabalho envolveu dezenove entrevistas realizadas com especialistas do governo, sociedade civil, academia e setor privado. Os resultados foram publicados na Revista de Administração Contemporânea, com a coautoria de Adalberto Val, pesquisador sênior do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa).

“A bioeconomia, embora esteja em seus estágios iniciais de desenvolvimento e ainda conte com uma literatura bastante limitada, enfrenta um grande desafio: o de identificar e implementar soluções inovadoras que sejam viáveis em um contexto de recursos naturais cada vez mais restritos e em constante escassez, além de estar imersa em um cenário de mudanças rápidas e imprevisíveis”, relata Marcovitch.

Bioeconomia: prioridade nacional e internacional

Segundo o estudo, a governança de políticas públicas em bioeconomia é um tema estratégico e em crescimento no Brasil e no exterior. No País, o tema se tornou prioridade com a criação da Secretaria Nacional de Bioeconomia, em 2024, pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima. A iniciativa levou à formulação da Estratégia Nacional de Bioeconomia, que servirá de base para elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento da Bioeconomia (PNDBio) nos próximos anos.

“Com a proximidade da COP 30 – Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025, que será realizada em Belém (Pará), em novembro, a governança de políticas públicas em bioeconomia amazônica também se tornou tema emergente de pesquisa e de grande relevância para o Brasil”, destaca a pesquisadora.

No cenário internacional, o conceito de bioeconomia começou a ganhar relevância no início dos anos 2000, impulsionado por uma agenda voltada para biotecnologia adotada pela União Europeia e pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Inicialmente, a abordagem visava uma economia baseada em biomassa para a transição de combustíveis fósseis na produção de energia e materiais para insumos de base biológica da agricultura.

Segundo a pesquisadora, os resultados do estudo devem contribuir para a construção do Plano de Bioeconomia do Estado do Amazonas, atualmente retomado pelo governo estadual. Como parte desse processo, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Inovação (Sedecti) e a Fundação Amazônia Sustentável (FAS) firmaram um Acordo de Cooperação Técnica (ACT) no último mês de fevereiro para estruturar o plano. O acordo prevê suporte técnico e de gestão na elaboração do plano, incluindo organização de conteúdo, consultas com partes interessadas e assessoramento técnico.

Para o professor Marcovitch, o estudo de sua orientanda contribui de forma significativa para a área, enriquecendo tanto o conhecimento teórico quanto as aplicações práticas desse tema dinâmico. No trabalho de pós-doutorado, Vanessa oferece uma análise teórica sólida e recomendações práticas e claras voltadas para a obtenção de resultados sustentáveis e de longo prazo. Os conteúdos produzidos por Vanessa já são de conhecimento de líderes responsáveis pelo aprimoramento do bem-estar humano e na conservação da natureza,  sediados no governo federal, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e em estados que compõem o bioma Amazônia.

Governança experimentalista

O modelo de governança experimentalista para a política pública em bioeconomia recomendado para a Amazônia baseia-se em quatro pilares: estabelecimento de metas e métricas amplas; implementação conduzida por atores locais com autonomia para desenvolver soluções; monitoramento contínuo com revisão dos resultados por especialistas; e ajustes nas diretrizes e métricas a partir da experiência prática. O modelo permite testar e aprimorar estratégias antes da implementação em larga escala, tornando a governança mais eficiente e adaptável às realidades da Amazônia.

De acordo com o estudo, um sistema de governança experimentalista é implementado por meio de projetos pilotos que testam, em pequena escala, iniciativas e modelos de negócios sustentáveis antes de sua ampliação para outras regiões. A abordagem envolve participação multissetorial, reunindo governos em diferentes níveis (federal, estadual e municipal), empresas, Organizações não Governamentais (Ongs) e comunidades tradicionais no processo decisório. Além disso, a ciência e a tecnologia são empregadas no monitoramento do desmatamento por satélite, no uso de inteligência artificial para manejo sustentável e na aplicação da biotecnologia à biodiversidade. Centros de inovação e pesquisa também são criados para desenvolver soluções sustentáveis.

O modelo proposto prioriza a adaptação e o aprendizado contínuo, com ajustes baseados em resultados e impactos observados, visando à replicação de boas práticas e correção de falhas. O desenvolvimento sustentável é impulsionado pelo incentivo a cadeias produtivas da sociobiodiversidade como as de castanha-do-brasil, açaí, cacau e biofármacos. A capacitação e inclusão de comunidades indígenas e tradicionais na economia verde são, ainda, pilares essenciais da iniciativa.

Segundo os pesquisadores, a implementação de um sistema flexível de governança na política pública exige a adoção de arranjos institucionais variados. A revisão por pares, característica da governança experimentalista, é um mecanismo que facilita o aprendizado contínuo entre atores públicos e privados nos níveis local, estadual e municipal. Esse processo envolve monitoramento constante e consulta entre diferentes envolvidos, promovendo a responsabilização, sem depender de uma estrutura hierárquica tradicional na formulação de regras e procedimentos.

O modelo evolui com base nas experiências bem-sucedidas (ou não) no nível local, onde muitas vezes a implementação se dá por atores da sociedade civil organizada. Os atores locais têm autonomia para implementar as suas próprias soluções de acordo com as circunstâncias, mas devem reportar os resultados às entidades de nível superior (governo subnacional), responsáveis pela coordenação da política pública.

“A adoção desse modelo pode reduzir desigualdades regionais ao adaptar soluções às realidades locais e fortalecer a confiança na política pública, promovendo maior legitimidade e participação social”, conclui Pinsky.

A pesquisa teve o apoio financeiro da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), e faz parte do grupo de pesquisa Projeto Bioeconomia FEAUSP. O artigo Experimentalist Governance in Bioeconomy: Insights from the Brazilian Amazon está disponível on-line e pode ser lido neste link.

Mais informações: Vanessa Pinsky, pinskyvanessa@gmail.com, e Jacques Marcovitch, jmarcovi@usp.br

Matéria – Jornal da USP 

Texto: Ivanir Ferreira

Arte: Simone Gomes

14 de março de 2025 0 comentários
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Notícias

Petrobras lança fundo de R$ 100 milhões para projetos de bioeconomia

por jornalismo-analytica 7 de fevereiro de 2025
escrito por jornalismo-analytica

A Petrobras anunciou a criação de um Fundo de Impacto para Projetos Socioambientais de Bioeconomia e Soluções Baseadas na Natureza, criado em parceria com a Régia Capital, gestora de investimentos sustentáveis. A iniciativa, que conta com um aporte inicial de R$ 100 milhões – sendo metade financiada da Petrobras e metade de fundos geridos pela gestora – busca alavancar negócios sustentáveis de impacto social positivo.

Na seleção dos projetos, serão priorizadas iniciativas em áreas críticas para ação climática e preservação da biodiversidade, com foco especial em regiões que sofrem os efeitos do desmatamento. O fundo também buscará projetos com potencial de geração de emprego e renda, além daqueles capazes de gerar créditos de carbono de qualidade comprovada e créditos de biodiversidade, novidade no setor.

As companhias ainda pretendem reinvestir o retorno financeiro obtido a partir do Fundo para garantir a escala dos projetos.

Financiamento da bioeconomia
O fundo utilizará o modelo Impact Linked Compensation, que conecta as metas financeiras com os resultados ambientais. Dessa forma, a performance do fundo se baseará no impacto socioambiental obtido pelas iniciativas apoiadas. O projeto é um dos pioneiros no país a implementar o modelo de rendimento.

Segundo José Maria Rangel, gerente executivo de Responsabilidade Social da Petrobras, o Fundo Petrobras de Bioeconomia representa um marco no setor. “Nosso objetivo é não apenas apoiar projetos inovadores, mas também promover a criação e replicação de modelos de negócios que sejam economicamente viáveis, socialmente inclusivos e ecologicamente responsáveis”, disse.

A gestão do fundo ficará a cargo da Régia Capital, uma joint venture entre JGP e BB Asset, escolhida após um processo competitivo. “A necessidade de mobilização de capital para bioeconomia e soluções baseadas na natureza passa por criatividade dos gestores de fundos e alianças firmes entre o setor financeiro, economia real e comunidades beneficiadas”, destaca José Pugas, sócio e Diretor de Sustentabilidade da Régia Capital.

A iniciativa se basea no Plano de Negócios 2025-2029 da Petrobras, que prevê ações de conservação e restauração ambiental em todo o território brasileiro.

Matéria – Exame, Letícia Ozório
Imagem – O fundo utilizará o modelo Impact Linked Compensation, que conecta as metas financeiras com os resultados ambientais (André Motta de Souza / Agência Petrobras/Divulgação)

7 de fevereiro de 2025 0 comentários
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Notícias

Restauração de florestas pode gerar benefícios ambientais e crescimento econômico, aponta estudo

por jornalismo-analytica 14 de novembro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A bioeconomia é uma prática que busca a utilização dos recursos biológicos para impulsionar o desenvolvimento econômico, social e ambiental de maneira sustentável. Quando associada a princípios bioeconômicos, a restauração florestal pode gerar novas oportunidades tanto para a recuperação do meio ambiente quanto para o crescimento da economia. Essa é a conclusão de um artigo publicado recentemente na revista Sustainability Science.

“A restauração florestal é entendida hoje como uma das maneiras mais viáveis e eficazes de enfrentar as mudanças climáticas antropogênicas”, diz Pedro Krainovic, primeiro autor do estudo e bolsista de pós-doutorado da FAPESP no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP). “Quando feita com espécies nativas, traz múltiplas externalidades positivas [efeitos indiretos de uma atividade], com alta capacidade de impacto socioeconômico. E, o melhor, com a oferta dessas externalidades por um longo prazo.”

Segundo os autores, uma das maneiras pelas quais a restauração florestal pode trazer retorno financeiro é por meio de florestas multifuncionais. Quando os serviços de regulação e manutenção são bem providos nessas florestas, é possível promover a comercialização de créditos de carbono ou de outros bens, como madeira nativa. Também é possível obter produtos biotecnológicos para fármacos e cosméticos, além de outros produtos florestais não madeireiros.

No estudo, conduzido no âmbito do Núcleo de Análise e Síntese de Soluções Baseadas na Natureza (BIOTA Síntese), os autores apresentam alguns exemplos que quantificam financeiramente os benefícios de projetos mais alinhados com a restauração de florestas.

Em certas partes da floresta amazônica brasileira, os sistemas agroflorestais podem ser mais lucrativos que a pecuária ou o cultivo de soja, ao mesmo tempo em que recuperam funções ecossistêmicas em áreas subutilizadas e degradadas. Ao comparar os lucros, um hectare de pasto gera entre US$ 60,00 e US$ 120,00 por ano, enquanto o cultivo de soja tem seus ganhos sofrendo flutuações entre US$ 104,00 e US$ 135,00 (às vezes tendo resultados negativos). Por outro lado, dados da pesquisa indicam que a colheita de produtos não madeireiros em sistemas agroflorestais pode gerar um lucro anual que varia entre US$ 300,00 e US$ 650,00 por hectare.

Mas os autores alertam que, quando se levanta a possibilidade de explorar áreas restauradas, é preciso estudar maneiras para que essa exploração não faça com que o trabalho de restauro volte à estaca zero. Ainda não há um coeficiente técnico que indique como atingir o equilíbrio entre a exploração e o restauro. Por isso, os pesquisadores defendem a necessidade da regulação do processo produtivo. O manejo de espécies nativas e de serviços ecossistêmicos específicos oferecidos por essas espécies em ambientes biodiversos ainda precisa ser mais bem estudado. “É difícil medir a quantidade exata dos benefícios que essas florestas restauradas podem trazer na regulação do clima, preservação do solo e no provisionamento de outros serviços, o que não tem entrado na equação hoje”, pondera Krainovic.

Outro desafio apontado pelo autor é o próprio mercado de produtos naturais que, atualmente, tem como sua principal base algumas espécies exóticas e não arbóreas consideradas commodities, isto é, são produzidas em larga escala, comercializadas internacionalmente e envolvem processos técnicos e tecnológicos de produção já muito conhecidos.

“Isso diminui a competitividade, por exemplo, de um produto florestal de uma árvore nativa da restauração frente aos produtos de madeiras exóticas já estabelecidas no mercado”, exemplifica o pesquisador. “Outro aspecto a ser considerado é a aceitação do novo produto por consumidores já habituados com a oferta existente. Por isso é preciso pensar em incentivos e regulamentações que aumentem o potencial de competição desses novos produtos com os que já são comumente produzidos.”

Por fim, os autores reforçam que estão apontando mais uma alternativa para se pensar a restauração florestal. “Lançamos o termo restauração florestal bioeconômica com o objetivo de ressaltar que, mesmo com a necessidade urgente de adicionar valor à floresta em pé, a biodiversidade e o uso de espécies nativas são essenciais, sem esquecer do relacionamento com os povos que ocupam os territórios e da necessidade de incentivo público e privado numa conjunção de fatores necessários para a adaptação climática”, pontua Krainovic.

O artigo enfatiza que a restauração bioeconômica é um caminho promissor e urgente, mas requer a colaboração entre os setores público e privado, ao lado das comunidades locais, além de um comprometimento com a biodiversidade e o uso de espécies nativas.

“Esse estudo fornece um guia claro de como a restauração florestal pode contribuir tanto para o desenvolvimento socioecológico quanto para as soluções baseadas na natureza de forma a mitigar os impactos das mudanças climáticas globais”, explica Sergio de Miguel, autor correspondente do artigo e chefe do grupo global de pesquisas sobre ecossistemas do Centro Tecnológico Florestal da Catalunha (CTFC).

O artigo Current constraints to reconcile tropical forest restoration and bioeconomy pode ser lido em: https://link.springer.com/article/10.1007/s11625-024-01573-8.

* Pedro A. Duarte é bolsista de jornalismo científico da FAPESP vinculado ao projeto BIOTA Síntese.

Matéria – Pedro A. Duarte| Agência FAPESP*

Imagem – Estudo fornece um guia de como a restauração florestal pode contribuir para o desenvolvimento socioecológico e para soluções baseadas na natureza (foto: Freepik*)

14 de novembro de 2024 0 comentários
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Notícias

Bioeconomia cresce no Amapá e atrai investimentos para novas startups fora do eixo Belém-Manaus

por jornalismo-analytica 14 de outubro de 2024
escrito por jornalismo-analytica

A região Norte do país chama cada vez mais a atenção de investidores. Além da aproximação da Conferência do Clima da ONU (COP30) do próximo ano, que será realizada em Belém, a região também se destaca pelo potencial do Brasil no mercado da bioeconomia e das soluções baseadas na natureza.

Um dos desafios dos bionegócios é atrair investimentos para regiões amazônicas além do eixo Belém-Manaus. Entre os locais que tem sido berço do surgimento de novas empresas voltadas para a economia da floresta em pé está o Amapá, Estado com 97% de cobertura de vegetação nativa e tradição no mercado de açaí e piscicultura.

Desde a pandemia, o Amapá passou por uma onda de startups: 17% das novas empresas de tecnologia e inovação amapaenses foram criadas em 2021 e 54% em 2022. Unir a economia aliada da natureza e o desenvolvimento econômico é especialmente importante para o Estado, já que 73% do seu território está ocupado por áreas protegidas ou de conservação.

Financiamentos sustentáveis

Entre as iniciativas que ajudam a garantir a visibilidade para as empresas que atuam neste setor está o Programa Prioritário de Bioeconomia (PPBio), política federal de fomento e incentivo a projetos de pesquisa e desenvolvimento das empresas no Norte.

Além do Amapá, os Estados do Amazonas, Roraima, Rondônia e Acre também recebem financiamentos. No total, mais de R$ 146 milhões já foram investidos nos 5 locais para financiar 34 projetos já finalizados, além de outros 40 ainda em andamento.

O PPBio é coordenado pelo Idesam, ONG amazonense que atua pelo desenvolvimento aliado da sustentabilidade na Amazônia. A organização trabalha na Amazônia Legal desde 2004 e coordena ainda projetos voltados para inovação na economia de baixo carbono e agroflorestas.

Para Carlos Koury, diretor de inovação em bioeconomia do Idesam, o Amapá se tornou um ambiente fértil para a bioeconomia pela presença dos recursos naturais e a alta de investimentos privados e políticas públicas. “No Amapá, encontramos iniciativas de inovação em estágio maduro para investimento, abordando produtos e soluções para o mercado global”, disse Koury. Segundo ele, “o ambiente favorável atrai novos atores, investidores e startups”.

Conheça alguns dos projetos amapaenses da bioeconomia:

A produção de fertilizantes com recursos amazônicos está entre os investimentos do Programa. A Biofert, startup criada em 2021 por Wesley Resplande, utiliza os resíduos do açaí como fertilizantes naturais, reduzindo os impactos ambientais envolvidos no processo. Além de diminuir o lixo gerado, evita o uso de químicos e garante uma menor emissão de carbono. A empresa recebeu R$ 1,26 milhão do PPBio, Senai e Sebrae, valor que será investido para aumentar a produção do biocarvão para 1.200 toneladas ao ano.

A Yara Couro, fundada em 2022 por Bruna Freitas, atua para utilizar os resíduos da pesca de pirarucu, corvina e pescada amarela e transformar em novos materiais. Utilizando a pele dos peixes, que seria descartada, a companhia forma um couro sustentável. A startup captou R$ 2 milhões de recursos do PPBio no último ano e agora explora técnicas para pigmentos, essências e acabamentos têxteis a partir dos ingredientes naturais da Amazônia.

Já a ideia de Valda Gonçalves, CEO da Engenho Café de Açaí, era reutilizar o caroço do fruto, que representa 80% do seu volume e não apresentava um valor comercial. O material passou a ser transformado em blends e capsulas de café e açaí, uma alternativa sustentável e com propriedades antioxidantes ao café que já conhecemos — e naturalmente sem cafeína.

Para Paulo Simonetti, gerente de projetos-inovação em bioeconomia do Idesam, o movimento de startups direcionadas ou instaladas no Amapá é pulsante. “O Estado conta com um ambiente colaborativo entre startups e demais atores do ecossistema, conectado a investidores e tendências nacionais”, explica.

 

Matéria – Exame, Letícia Ozório

Imagem – Bioeconomia e soluções baseadas na natureza são atrativo de investimentos para o Estado nortista (Leandro Fonseca/Exame)

14 de outubro de 2024 0 comentários
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Notícias

ESG Summit: bioeconomia e energia renovável podem inserir o Brasil na tendência de nearshoring

por jornalismo-analytica 17 de junho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O primeiro painel do Summit ESG 2024, promovido pela EXAME, a maior publicação de negócios do Brasil, transmitido no dia 4, marcou oficialmente o “Mês do ESG 2024”.

O encontro, mediado por Rodrigo Caetano, editor de ESG da EXAME, reuniu Estevan Sartorelli, co-fundador e co-CEO da Dengo Chocolates, Velma Gregório, CEO e fundadora da ÓGUI, e Ricardo Assumpção, sócio da EY e líder de ESG para a América Latina, que debateram o papel que o Brasil pode assumir em um momento em que crescer o interesse pelo nearshoring.

Depois da pandemia, uma das mudanças globais vistas na economia, diante de tantas rupturas no fornecimento de suprimentos, o tema do nearshoring, ou seja, trazer para perto do negócio a cadeia de fornecedores, optando-se pela produção local.

No caso da Dengo Chocolates, o negócio nasceu com a estratégia de ter a figura dos fornecedores locais da produção. No entanto, explica Estevan Sartorelli, co-fundador e co-CEO, no caso da fabricante de chocolates, a definição abrange fornecedores que tenham proximidade geográfica.

“Não precisamos ser especialistas em sustentabilidade para entender que cadeias econômicas produtivas próximas geram menor impacto ambiental e diminuem riscos, principal neste período da história geopolítica que, por guerra ou por mudanças climáticas, está sendo tão impactada”, resume o fundador da Dengo.

Potencial: Ricardo Assumpção, da EY, fala das oportunidades para o Brasil (Reprodução)

Atualmente, três quartos do cacau produzido no mundo vêm da África. Já o Brasil está perto de alcançar a autossuficiência no seu consumo interno. A escala atingida pelo país ajudou na decisão da empresa de apostar no cacau nacional, produzido na Bahia, no Pará ou outros estados.

Oportunidade
Velma Gregório, CEO e fundadora da ÓGUI, acredita que o nearshoring cria a possibilidade de dar materialidade financeira para o que representava um nicho. Empresas que nasciam com o viés da sustentabilidade já tinham o olhar voltado ao desenvolvimento de fornecedores locais. Mas a necessidade de mitigar riscos na cadeia gerou, segundo a empresária, a oportunidade de gerar valor na produção local.

Menos emissões: Velma de Gregório, fundadora e CEO da ÓGUI, aponta a energia renovável como um fator de atração de recursos para o Brasil (Reprodução)

No entanto, lembra Velma, o Brasil ainda não está tão inserido na estratégia de desenvolvimento de cadeias locais de fornecedores, como acontece, por exemplo, no México, que têm cada vez mais atendido a demandas dos EUA em substituição aos chineses.

“Mas temos uma oportunidade gigantesca com a produção de energias renováveis, aumentando a produção no entorno para reduzir a pegada de carbono de todos os produtos, no mundo inteiro”, avalia a CEO da ÓGUI. A executiva pondera, no entanto, que são movimentos que levam tempo, já que dependem de mudanças, como a preparação das cidades para que haja avanço na infraestrutura, além do investimento em educação.

Regulação
No entanto, há ações mais imediatas, como aprofundamento de acordos comerciais, que deem mais segurança nos contratos, tanto do ponto de vista do Brasil atendendo o mercado internacional quanto outros países na posição de fornecedores para atender demandas locais, inclusive com a possibilidade de acordos de regulação aduaneira para facilitar o processo.

Velma cita ainda o papel das agências de promoção de exportações. “O nearshoring traz a oportunidade de mostrar como o Brasil pode atender a cadeias globais e como o nosso país pode estar inserido na cadeia global da América Latina e Caribe. É uma mega-oportunidade de materialidade financeira”, avalia. Isso porque, segundo ela, se reduz os riscos financeiros, tem mais oportunidades de distribuição de produção, com o viés das mudanças climáticas.

Oportunidade para o Brasil
Ricardo Assumpção, sócio da EY e líder de ESG para a América Latina, concorda com Velma e aposta no nearshoring como uma grande oportunidade para a região. O Brasil, neste contexto, tem um papel relevante como grande produtor de commodities e de energia renovável. O executivo acredita que esta proximidade da cadeia de fornecedores não deve recuar, já que existe uma demanda por mais transferência e mais controle para uma redução de custo. No entanto, há o desafio de se avançar em acordos comerciais que criem segurança para os negócios, já que nem sempre a geografia consegue aparar arestas.

Outro alerta do sócio da EY é em relação ao papel das mudanças climáticas no avanço do nearshoring. Na sua análise, esta ainda não tem sido uma alavanca no novo papel das cadeias de suprimentos, mas sim os aspectos financeiros.

“As emissões deveriam ser uma parte importante quando falamos em logística, mas é uma parte pouco computada quando se fala de nearshoring”, adverte Assumpção. Diante disso, avalia o executivo da EY, a expectativa é de uma participação crescente do Brasil nos próximos anos nas cadeias regionais de abastecimento, já que o país oferece como uma das suas vantagens o fato de emitir um volume menor de gases de efeito estufa (GEE).

Para uma empresa com o impacto social como a Dengo, que nasceu comprometida com a geração de renda descente para os pequenos e médios produtores de cacau, foi preciso desenvolver um mecanismo de modelo agrícola, com o pagamento de prêmio de preço como transferência de riqueza para que o agricultor possa evoluir na sua renda mensal. No ano passado, a Dengo remunerou mais do que o dobro da cifra paga pelo mercado, segundo Sartorelli, impactando na renda do produtor. “Compromisso local é chave para gerar impacto local”, aponta o empresário.

O nearshoring, em síntese, tem potencial para reduz riscos, custos e as emissões de CO2, além de aumentar o desenvolvimento local. Apesar de ser tratado como um tema importante para os negócios, o papel da cadeia de suprimentos também conta com a participação dos consumidores.

A lógica de adesão ao nearshoring, na análise do CEO da Dengo, passa por uma mudança de hábito também dos consumidores, que muitas vezes aderem à importação de produtos e não se preocupam em fomentar comércios locais, como o mercadinho do bairro. Ou seja, as escolhas pessoais, diz, também têm um papel social importante, não só o das empresas.

Relacionamento: Estevan Sartorelli, co-fundador e co-CEO da Dengo Chocolates, mira na distribuição de renda junto aos fornecedores de cacau (Getty Images)

Desafios
A equação para colocar em práticas na cadeia global de suprimentos que levem em consideração aspectos como custo e o compromisso social traz sinais de complexidade. O sócio da EY acredita que são tantos os ganhos que vale a pena a aposta. “Nas reuniões globais de planejamentos ouvimos sobre os grandes clientes de empresas de bens de consumo se reorganizando. Mas começo a olhar o Brasil como um potente polo com o seu potencial ainda não descoberto”, afirma. Por exemplo, por meio da organização de cadeias produtivas desenvolvidas nos biomas locais. Na sua opinião, o país precisa deixar casos para modelos bem-sucedidos.

No ano passado, foi lançado pela EY o primeiro hub global, batizado de EY Nature Hub, para entender como é possível criar cadeias de suprimentos sustentáveis, resilientes e em escala, que usem produtos da bioeconomia brasileira. Hoje, de cerca de 350 produtos com esta origem, o país utiliza 12 a 13.

“Sabemos que a conta precisa fechar, mas isso tem de acontecer com um efeito positivo. Temos uma janela importante até a COP30 na atração de capital para o Brasil, não só pela posição geográfica, mas também pelo valor socioambiental criado”, aponta Assumpção.

Summit
O Summit ESG da Exame é considerado o maior evento ESG da imprensa nacional e reúne debates que refletem a cobertura constante da Exame sobre os principais temas sociais e ambientais de interesse global.

Neste ano, serão realizados 21 painéis, organizados em oito blocos temáticos. Os temas abordados serão: Cadeias de Produção Sustentáveis, Inclusão e Empoderamento Econômico, Transição para uma Economia de Baixo Carbono, Financiando a Transição, Bioeconomia e Agro Sustentável, Soluções para a Transição Energética, Economia Circular e Adaptação e Transição Justa.

Matéria – Exame, Paula Pacheco

17 de junho de 2024 0 comentários
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Notícias

ESG Summit: bioeconomia e energia renovável podem inserir o Brasil na tendência de nearshoring

por jornalismo-analytica 12 de junho de 2024
escrito por jornalismo-analytica

O encontro, mediado por Rodrigo Caetano, editor de ESG da EXAME, reuniu Estevan Sartorelli, co-fundador e co-CEO da Dengo Chocolates, Velma Gregório, CEO e fundadora da ÓGUI, e Ricardo Assumpção, sócio da EY e líder de ESG para a América Latina, que debateram o papel que o Brasil pode assumir em um momento em que crescer o interesse pelo nearshoring.

Depois da pandemia, uma das mudanças globais vistas na economia, diante de tantas rupturas no fornecimento de suprimentos, o tema do nearshoring, ou seja, trazer para perto do negócio a cadeia de fornecedores, optando-se pela produção local.

No caso da Dengo Chocolates, o negócio nasceu com a estratégia de ter a figura dos fornecedores locais da produção. No entanto, explica Estevan Sartorelli, co-fundador e co-CEO, no caso da fabricante de chocolates, a definição abrange fornecedores que tenham proximidade geográfica.

“Não precisamos ser especialistas em sustentabilidade para entender que cadeias econômicas produtivas próximas geram menor impacto ambiental e diminuem riscos, principal neste período da história geopolítica que, por guerra ou por mudanças climáticas, está sendo tão impactada”, resume o fundador da Dengo.

Atualmente, três quartos do cacau produzido no mundo vêm da África. Já o Brasil está perto de alcançar a autossuficiência no seu consumo interno. A escala atingida pelo país ajudou na decisão da empresa de apostar no cacau nacional, produzido na Bahia, no Pará ou outros estados.

Oportunidade

Velma Gregório, CEO e fundadora da ÓGUI, acredita que o nearshoring cria a possibilidade de dar materialidade financeira para o que representava um nicho. Empresas que nasciam com o viés da sustentabilidade já tinham o olhar voltado ao desenvolvimento de fornecedores locais. Mas a necessidade de mitigar riscos na cadeia gerou, segundo a empresária, a oportunidade de gerar valor na produção local.

No entanto, lembra Velma, o Brasil ainda não está tão inserido na estratégia de desenvolvimento de cadeias locais de fornecedores, como acontece, por exemplo, no México, que têm cada vez mais atendido a demandas dos EUA em substituição aos chineses.

“Mas temos uma oportunidade gigantesca com a produção de energias renováveis, aumentando a produção no entorno para reduzir a pegada de carbono de todos os produtos, no mundo inteiro”, avalia a CEO da ÓGUI. A executiva pondera, no entanto, que são movimentos que levam tempo, já que dependem de mudanças, como a preparação das cidades para que haja avanço na infraestrutura, além do investimento em educação.

Regulação
No entanto, há ações mais imediatas, como aprofundamento de acordos comerciais, que deem mais segurança nos contratos, tanto do ponto de vista do Brasil atendendo o mercado internacional quanto outros países na posição de fornecedores para atender demandas locais, inclusive com a possibilidade de acordos de regulação aduaneira para facilitar o processo.

Velma cita ainda o papel das agências de promoção de exportações. “O nearshoring traz a oportunidade de mostrar como o Brasil pode atender a cadeias globais e como o nosso país pode estar inserido na cadeia global da América Latina e Caribe. É uma mega-oportunidade de materialidade financeira”, avalia. Isso porque, segundo ela, se reduz os riscos financeiros, tem mais oportunidades de distribuição de produção, com o viés das mudanças climáticas.

Oportunidade para o Brasil
Ricardo Assumpção, sócio da EY e líder de ESG para a América Latina, concorda com Velma e aposta no nearshoring como uma grande oportunidade para a região. O Brasil, neste contexto, tem um papel relevante como grande produtor de commodities e de energia renovável. O executivo acredita que esta proximidade da cadeia de fornecedores não deve recuar, já que existe uma demanda por mais transferência e mais controle para uma redução de custo. No entanto, há o desafio de se avançar em acordos comerciais que criem segurança para os negócios, já que nem sempre a geografia consegue aparar arestas.

Outro alerta do sócio da EY é em relação ao papel das mudanças climáticas no avanço do nearshoring. Na sua análise, esta ainda não tem sido uma alavanca no novo papel das cadeias de suprimentos, mas sim os aspectos financeiros.

“As emissões deveriam ser uma parte importante quando falamos em logística, mas é uma parte pouco computada quando se fala de nearshoring”, adverte Assumpção. Diante disso, avalia o executivo da EY, a expectativa é de uma participação crescente do Brasil nos próximos anos nas cadeias regionais de abastecimento, já que o país oferece como uma das suas vantagens o fato de emitir um volume menor de gases de efeito estufa (GEE).

Para uma empresa com o impacto social como a Dengo, que nasceu comprometida com a geração de renda descente para os pequenos e médios produtores de cacau, foi preciso desenvolver um mecanismo de modelo agrícola, com o pagamento de prêmio de preço como transferência de riqueza para que o agricultor possa evoluir na sua renda mensal. No ano passado, a Dengo remunerou mais do que o dobro da cifra paga pelo mercado, segundo Sartorelli, impactando na renda do produtor. “Compromisso local é chave para gerar impacto local”, aponta o empresário.

O nearshoring, em síntese, tem potencial para reduz riscos, custos e as emissões de CO2, além de aumentar o desenvolvimento local. Apesar de ser tratado como um tema importante para os negócios, o papel da cadeia de suprimentos também conta com a participação dos consumidores.

A lógica de adesão ao nearshoring, na análise do CEO da Dengo, passa por uma mudança de hábito também dos consumidores, que muitas vezes aderem à importação de produtos e não se preocupam em fomentar comércios locais, como o mercadinho do bairro. Ou seja, as escolhas pessoais, diz, também têm um papel social importante, não só o das empresas.

Desafios
A equação para colocar em práticas na cadeia global de suprimentos que levem em consideração aspectos como custo e o compromisso social traz sinais de complexidade. O sócio da EY acredita que são tantos os ganhos que vale a pena a aposta. “Nas reuniões globais de planejamentos ouvimos sobre os grandes clientes de empresas de bens de consumo se reorganizando. Mas começo a olhar o Brasil como um potente polo com o seu potencial ainda não descoberto”, afirma. Por exemplo, por meio da organização de cadeias produtivas desenvolvidas nos biomas locais. Na sua opinião, o país precisa deixar casos para modelos bem-sucedidos.

No ano passado, foi lançado pela EY o primeiro hub global, batizado de EY Nature Hub, para entender como é possível criar cadeias de suprimentos sustentáveis, resilientes e em escala, que usem produtos da bioeconomia brasileira. Hoje, de cerca de 350 produtos com esta origem, o país utiliza 12 a 13.

“Sabemos que a conta precisa fechar, mas isso tem de acontecer com um efeito positivo. Temos uma janela importante até a COP30 na atração de capital para o Brasil, não só pela posição geográfica, mas também pelo valor socioambiental criado”, aponta Assumpção.

Summit
O Summit ESG da Exame é considerado o maior evento ESG da imprensa nacional e reúne debates que refletem a cobertura constante da Exame sobre os principais temas sociais e ambientais de interesse global.

Neste ano, serão realizados 21 painéis, organizados em oito blocos temáticos. Os temas abordados serão: Cadeias de Produção Sustentáveis, Inclusão e Empoderamento Econômico, Transição para uma Economia de Baixo Carbono, Financiando a Transição, Bioeconomia e Agro Sustentável, Soluções para a Transição Energética, Economia Circular e Adaptação e Transição Justa.

A cada semana, dois blocos serão veiculados, sempre às terças e quintas. Cadastre-se aqui para conhecer os detalhes da programação

Além disso, em junho, a Exame publica o Melhores do ESG, principal guia de sustentabilidade do Brasil, realizado há mais de duas décadas. A premiação das empresas que mais contribuíram para o desenvolvimento sustentável do país está marcada para o dia 17 de junho, celebrando organizações que se destacam não apenas pelo lucro, mas também pelo compromisso com o desenvolvimento social e a preservação ambiental.

Matéria – Exame, Por Paula Pacheco

12 de junho de 2024 0 comentários
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Notícias

FGVAgro debate sobre a valoração da bioeconomia no Brasil como instrumento de crescimento econômico

por jornalismo-analytica 21 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Centro de Estudos do Agronegócio da Fundação Getulio Vargas (FGVAgro) realizará no dia 23 de junho, às 14h, um webinar gratuito sobre a valoração da bioeconomia no Brasil como instrumento de crescimento econômico. Os interessados em participar devem se inscrever neste Link.

 

Durante o evento, os participantes vão discutir as perspectivas da bioeconomia no Brasil e os desafios que enfrentamos para promover o seu crescimento e valorização.

 

Palestrantes:

Carina Mendonça Pimenta, secretária Nacional de Bioeconomia

 

Cicero Zanetti de Lima, pesquisador do Observatório de Bioeconomia da FGV

 

Mediadora:

Talita Priscila Pinto, pesquisadora do Observatório de Bioeconomia da FGV

 

 

Insight Comunicação

Tel. (11) 97125-9517 ou (11) 99982-8640

Luana Magalhães − luana.magalhaes@insightnet.com.br

Marina Ciaramello − marina.ciaramello@insightnet.com.br

21 de junho de 2023 0 comentários
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Notícias

BIOFITO – Congresso Internacional Online de Biocosméticos e Fitoprodutos com inscrições gratuitas e aberta chamada para submissão de resumos

por jornalismo-analytica 24 de junho de 2020
escrito por jornalismo-analytica

BIOFITO é um evento técnico-científico, internacional, destinado a acadêmicos
e profissionais de diversas áreas: Biocosméticos, Fitoprodutos, Fitoquímica, Química Cosmética, Farmacologia, Toxicologia, Bioeconomia Biodiversidade verde e azul, Negócios sustentáveis, Ensaios pré-clínicos/clínicos e áreas afins.

Gostaríamos de convidar toda sua rede de contatos para este incrível evento que ocorrerá entre os dias 27 a 29 de julho.

As palestras são gratuitas e todos os participantes poderão submeter seus resumos.
Inscrição Gratuita pelo link: https://congresse.me/eventos/biofito

Para mais informações siga as redes sociais: Instagram: @itcbio Facebook: @itcbiobr
Contato:
biofito@itcbio.org

24 de junho de 2020 0 comentários
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