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agricultura

Notícias

Fungos são os novos aliados dos cafeicultores. ENTENDA

por jornalismo-analytica 27 de junho de 2023
escrito por jornalismo-analytica

A broca-do-café (Hypothenemus hampei) é uma praga encontrada em lavouras de café de todo o planeta. Ela pode comprometer até 20% do peso de um café beneficiado, segundo pesquisas da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG). Nesta mesma conta, ainda de acordo com a entidade, em uma saca de 60 quilos (kg), 12 kg são perdidos com a praga. Com o objetivo de sanar o problema, muito se tem pesquisado para seu controle não só por meio de defensivos químicos, mas também com soluções biológicas.

Segundo informações divulgadas pela Novozymes, a adoção do fungo Beauveria bassiana – predador de muitas espécies de pragas – incluindo a broca, tem estimulado a indústria de biológicos a investirem em produtos baseados no fungo. A Novozymes obteve a liberação do BoveMax, biodefensivo já utilizado para controle da broca da erva-mate, para as culturas de café e citrus.

Fernando Bonafé Sei, gerente de serviços técnicos da divisão agrícola da Novozymes, explica que os estudos na adoção do fungo Beauveria bassiana para o controle de pragas em culturas como o café, têm dado ótimos resultados nas lavouras cafeeiras. “Após a aplicação do BoveMax a broca entra em contato com o fungo, que coloniza o inseto provocando a morte e o controle da praga. Nos cafezais onde é realizado o uso do BoveMax, é comum encontrar brocas mortas pela ação do produto”, explica. O especialista completa que nessas lavouras recomenda-se não fazer aplicação de agroquímicos, a não ser que a infestação da broca ultrapasse 5% de frutos bloqueados sem infecção.

 

O Beauveria bassiana, salienta Fernando, é um fungo existente naturalmente nos solos de todo o mundo, o que facilita a produção de biodefensivos. Por isso, a Novozymes tem trabalhado para levar essa solução para os principais produtores de café do planeta por meio do BoveMax EC. “A cepa de Beauveria bassiana isolado CG716 é exclusiva e foi isolada pela Embrapa Florestas em um projeto de desenvolvimento com a Novozymes e é o único produto formulado com base em óleo vegetal emulsionado, o que proporciona uma facilidade de aplicação e alta compatibilidade de calda, assim como a proteção dos esporos. Além disso, essa solução possui uma eficiência de controle acima de 70% com dose de 0,5 litros por hectare (L/ha)”, observa.

Fernando completa que as colônias de espécies de Beauveria são tipicamente brancas ou incolores em meios de cultura artificiais. Espécies de fungo são comumente encontradas associadas com insetos ou em seus habitats, incluindo solos. A espécie do fungo tem sido amplamente estudada com o objetivo de desenvolver um pesticida biológico para vários insetos pragas.

Para os cafeicultores de todo o Brasil, a chegada de mais um aliado é um alívio, ainda mais quando os resultados de produção da cafeicultura têm sido animadores. Os cafeicultores de todo o Brasil estão esperando, segundo dados da Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), 54,74 milhões de sacas beneficiadas contra 50,92 milhões de sacas em 2022. O bom resultado, segundo a entidade, é esperado mesmo em um ano de bienalidade negativa. Se a estimativa para este ano for comparada com o volume colhido na safra 2021, último ano de bienalidade negativa, o aumento chega a ser de 14,7%.

 

Matéria – Por: AGROLINK –Aline Merladete. 

27 de junho de 2023 0 comentários
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Notícias

AGRICULTURA ORGÂNICA 44 defensivos agrícolas recebem registros, sendo sete de baixo impacto

por jornalismo-analytica 20 de abril de 2023
escrito por jornalismo-analytica

O Ato 16 do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas da Secretaria de Defesa Agropecuária, publicado no Diário Oficial da União, traz o registro de 44 defensivos agrícolas formulados, ou seja, produtos que efetivamente estarão disponíveis para uso pelos agricultores. Desses, sete são considerados de baixo impacto. “O Ato de registro do Ministério da Agricultura e Pecuária garante mais opções de produtos para controle de pragas na agricultura”, destaca o coordenador-geral de Agrotóxicos e Afins, José Victor Torres.

Dos sete produtos biológicos registrados na data de hoje, cinco são destinados para a agricultura orgânica à base de Trichoderma atroviride, Trichoderma viride, Telenomus podisi e Baculovirus. Os outros dois produtos de baixo impacto são compostos por Pseudomonas oryzihabitans e Trichoderma atroviride.

O produto a base de Trichoderma atroviride se destaca por ser o primeiro produto registrado a base desse princípio ativo. Para o produtor é mais uma ferramenta para controle de Sclerotinia sclerotiorum, popularmente chamada de mofo branco, que afeta várias culturas como, por exemplo, abóbora, alface, batata, berinjela, feijão, melancia, melão, pepino, soja, dentre outras.

Os produtos fitossanitários aprovados para a agricultura orgânica foram registrados com base em Especificação de Referência (ER). Os produtos registrados com base em especificações de referência podem ser usados em qualquer cultura com ocorrência dos alvos biológicos e são indicados tanto para os cultivos orgânicos, quanto para os convencionais.

Os produtos de baixo impacto, além de serem eficientes do ponto de vista agronômico, apresentam baixo ou nenhum impacto sobre a saúde humana e o meio ambiente, e o seu uso vem ganhando cada vez mais espaço na produção agrícola brasileira.

Dos produtos químicos registrados, tem-se um herbicida em que um de seus ativos é o Aminociclopiracloro. Esse é um ativo novo para controle de diversas plantas daninhas em pastagens.

Os demais produtos utilizam ingredientes ativos já registrados anteriormente no país. O registro de defensivos genéricos é importante para diminuir a concentração do mercado e aumentar a concorrência, o que resulta em um comércio mais justo e em menores custos de produção para a agricultura brasileira. “No ano de 2023 já se somam 66 produtos registrados, sendo 15 de baixo impacto com nove deles autorizados para agricultura orgânica. Comparando com o ano de 2022 já tivemos um incremento de 3 produtos de baixo impacto, uma vez que no ano anterior foram registrados nesse mesmo período 12 produtos de baixo impacto. Isso demonstra o quanto vem crescendo a cada ano o registro de agrotóxicos de base biológica”, destaca Torres.

Todos os produtos registrados foram analisados e aprovados pelos órgãos responsáveis pela saúde, meio ambiente e agricultura, de acordo com critérios científicos e alinhados às melhores práticas internacionais.

 

Matéria – Agrolink, por MAPA. 

20 de abril de 2023 0 comentários
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Notícias

Micróbios funcionam como fertilizante natural em solo pobre e têm potencial para aplicação na agricultura

por jornalismo-analytica 3 de janeiro de 2023
escrito por jornalismo-analytica

Um estudo apoiado pela FAPESP, publicado no ISME Journal , identificou 522 genoms (entre arqueias e bactérias) associados às raízes e ao solo de duas espécies vegetais nativas dos Campos Rupestres. Centenas de microrganismos que até então eram desconhecidos para a ciência foram identificados, evidenciando que a biodiversidade brasileira ainda abriga uma enorme quantidade de novos organismos.

A descoberta abre caminho para o desenvolvimento de substitutos biológicos para os fertilizantes químicos usados na agricultura, principalmente os que contêm fósforo.

“O fósforo normalmente está presente no solo, mas nem sempre na forma que pode ser aproveitado pelas plantas. O que a maioria dos microrganismos que encontramos faz é tornar esse elemento solúvel para que as plantas possam absorvê-lo”, explica Antônio Camargo, primeiro autor do artigo, realizado durante doutorado no Instituto de Biologia da Universidade Estadual de Campinas (IB-Unicamp) com bolsa da FAPESP.

O estudo ocorreu no âmbito do Centro de Pesquisa em Genômica Aplicada às Mudanças Climáticas (GCCRC), um Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) constituído pela FAPESP e pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na Unicamp.

Uma das plantas, Vellozia epidendroides, vive em solos rasos, enquanto Barbacenia macranta foi encontrada vivendo sobre rochas expostas. Ambas fazem parte da família Velloziacea e foram coletadas em uma área particular adjacente ao Parque Nacional da Serra do Cipó, em Minas Gerais.

Ao comparar os microrganismos das plantas que crescem no solo e na rocha, os pesquisadores constataram se tratar de comunidades diferentes, porém, com muitas espécies compartilhadas. De modo geral, foram encontrados microrganismos bastante especializados no transporte do fósforo e na conversão da versão não solúvel para a solúvel do mineral, que é absorvida pelas plantas.

“As comunidades microbianas também mostraram papel importante na disponibilização de nitrogênio, outro nutriente essencial para as plantas”, afirma Camargo, atualmente pesquisador do Joint Genome Insitute, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, onde foi realizado o sequenciamento dos genomas.

Novas soluções

“Os estudos realizados até então normalmente focaram nos mecanismos de adaptação das plantas às duras condições dos Campos Rupestres, por vezes ignorando os microrganismos. Mostramos que os microrganismos têm um potencial funcional essencial na adaptação vegetal às condições extremas desse ambiente. Em especial, ao fornecerem fósforo para o crescimento vegetal” conta Rafael Soares Correa de Souza, pesquisador associado ao GCCRC que foi apoiado pela FAPESP e é um dos coautores do estudo.

A expectativa dos pesquisadores é que as descobertas possam contribuir para a criação de produtos que substituam os adubos químicos à base de fósforo, um dos nutrientes mais utilizados na adubação de lavouras no Brasil. Hoje, mais da metade do fertilizante fosfatado utilizado no país é importado, sobretudo do Marrocos, mas também da Rússia, Egito, China e Estados Unidos.

Além da dependência de importação, os fertilizantes fosfatados têm como desvantagem a possibilidade de poluição de corpos d’água e por emitir gases de efeito estufa na sua extração. Estima-se que para cada quilo de fósforo retirado na natureza, um quilo desses gases vá para a atmosfera. Fora isso, trata-se de um recurso natural não renovável. Portanto, com prazo para acabar.

Os fertilizantes biológicos já são uma realidade no Brasil, com 80% da área plantada de soja fazendo uso desses produtos para a disponibilização de outro nutriente, o nitrogênio. Um estudo publicado anteriormente por pesquisadores do GCCRC estimou que US$ 10 bilhões sejam economizados anualmente pela substituição dos fertilizantes nitrogenados por inoculantes biológicos (leia mais em: https://agencia.fapesp.br/39156/).

“O estudo chama a atenção ainda para a necessidade de conservação dos ecossistemas brasileiros, que podem fornecer muitas outras soluções baseadas na natureza como essa”, lembra Souza, cofundador da Symbiomics, startup de biotecnologia focada no desenvolvimento de biológicos de nova geração.

Considerados hotspots de biodiversidade, com muitas espécies exclusivas, os Campos Rupestres estão contidos em mosaicos que totalizam aproximadamente 26,5 mil quilômetros quadrados distribuídos em áreas de Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. As principais ameaças a esses ecossistemas são a mineração e a pecuária.

O próximo passo da pesquisa é a realização de estudos para testar os benefícios de alguns dos microrganismos encontrados em uma cultura agrícola. Os experimentos estão sendo realizados na sede do GCCRC em Campinas.

O artigo Plant microbiomes harbor potential to promote nutrient turnover in impoverished substrates of a Brazilian biodiversity hotspot pode ser lido em: https://doi.org/10.1038/s41396-022-01345-1.

 

Fonte: André Julião | Agência FAPESP

3 de janeiro de 2023 0 comentários
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Cientistas propõem tecnologia feita com isopor para liberação controlada de fertilizantes na agricultura

por jornalismo-analytica 17 de novembro de 2022
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Isopor, amido, óleo da casca da laranja, enxofre e colágeno. Essa é a “receita” proposta em uma pesquisa de mestrado defendida no Instituto de Química de São Carlos (IQSC) da USP, em parceria com a Embrapa Instrumentação, para criar um novo revestimento nanométrico que poderá promover a liberação controlada de fertilizantes na agricultura. Mais sustentável e barata que os materiais utilizados hoje em dia, a tecnologia poderá contribuir para reduzir os impactos ambientais dos produtos empregados atualmente, além de dar um destino mais nobre ao isopor, material de difícil descarte e que leva anos para se degradar na natureza.

“A principal vantagem é aproveitar uma matéria-prima que gera impacto ambiental e que iria para o lixo. O isopor é uma espuma muito leve e ocupa bastante espaço, levando um século para ser dissolvido”, comenta o professor Wagner Luiz Polito do IQSC, orientador do trabalho, sobre a importância do novo material. “Mas, na nossa pesquisa, usamos um solvente verde para diluí-lo – o óleo da casca da laranja, permitindo que ele seja aproveitado em um revestimento para nutrientes, como se fosse uma capa muito fina que envolve o fertilizante e não prejudica a natureza. É uma fração muito pequena do material, e não gera impactos negativos”, explica”.

Segundo o professor, outro benefício da tecnologia proposta é o baixo custo em comparação com os revestimentos comerciais disponíveis atualmente, que são feitos a partir de derivados do petróleo e não são indicados para utilização em países tropicais, onde há chuva em abundância, por se degradarem com mais facilidade. “Vamos supor que a pessoa tenha uma pequena horta. Ela conseguiria comprar esse novo revestimento com isopor por um preço muito menor, porque estamos falando de um produto que seria jogado fora. Então é uma forma inteligente de você reciclá-lo”, explica o professor, que orientou a dissertação de Diego Fernandes da Cruz sobre o tema. “A estimativa é de que o nosso revestimento seja cerca de 1000% mais barato que os tradicionais, além de não gerar o impacto ambiental da exploração de matérias-primas vindas do petróleo”.

Diego Fernandes da Cruz – Foto: Reprodução

A liberação controlada de fertilizantes com a utilização de revestimentos é necessária para atender à fisiologia da planta, que demanda quantidades constantes e específicas de nutrientes de acordo com cada fase de seu ciclo de vida. Os fertilizantes mais empregados para o desenvolvimento e sobrevivência de qualquer planta ou vegetal são, basicamente, potássio, enxofre, nitrogênio e fósforo. No entanto, revestir um insumo para uso na agricultura não é simplesmente aplicar um filme sobre uma superfície, o material precisa ter a função de controlar a liberação de nutrientes de modo que eles sejam dispostos no solo de forma lenta e uniforme.

“Não basta criar um revestimento só para proteger a planta, ele precisa ser ‘ativo’, gerar reações químicas que contribuam para a sua degradação uniforme. Além disso, seu aproveitamento pela planta deve ocorrer respeitando os aspectos de equilíbrio nutricional e de fisiologia do reino vegetal”, aponta Polito. “Essa ‘capa’ deve se degradar aos poucos, tanto por ação de microorganismos como por reações químicas entre o nutriente e o revestimento. Tal processo permite que o fertilizante ‘vaze’ de maneira controlada”.

Fonte: Jornal da USP

17 de novembro de 2022 0 comentários
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Laser avalia sementes de soja de forma rápida e com baixo custo

por jornalismo-analytica 19 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Um novo método vai proporcionar ao produtor rural brasileiro saber, em poucos minutos, se as sementes de soja são de alto ou de baixo vigor. Isso será possível graças à aplicação pioneira da técnica de espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser (LIBS) combinada com algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) na avaliação da qualidade de sementes. Pesquisadores da Embrapa Instrumentação (SP) e da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS) constataram que é possível classificar lotes de sementes de forma precisa, rápida, em larga escala e com custo inferior comparado ao de técnicas tradicionais.

Confira a matéria completa com fotos e imagens acessando a Agência Embrapa de Notícias.

O método é capaz de identificar os constituintes atômicos das sementes (suas partículas minúsculas) e os dados obtidos são utilizados para criar protocolos, afim de distinguir lotes com alta precisão em relação às técnicas-padrão, que são trabalhosas, mais demoradas e chegam a custar acima de R$ 100 por lote. Os pesquisadores calculam que, com a nova técnica, o preço poderá ser bem inferior, dependendo do custo da empresa que fará a análise.

Em geral, os altos rendimentos das lavouras dependem, entre outros fatores, da qualidade de sementes vigorosas, que estão diretamente relacionadas à produtividade. Por isso, a necessidade de aplicação de testes de vigor eficazes para distinguir o real potencial de um lote de sementes. Mas alguns métodos, como taxa de emergência, envelhecimento acelerado e o de tetrazólio, levam alguns dias para obtenção dos resultados, o que atrasa a avaliação final do lote.

O desenvolvimento de novas tecnologias representa um salto tecnológico para o competitivo mercado de sementes destinado a uma cultura estratégica do Brasil, líder mundial na produção de soja.

Com o novo método, que já tem pedido de patente encaminhado ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), o sojicultor poderá realizar uma seleção das sementes e elevar, ano após ano, a qualidade e quantidade da safra colhida.

A técnica parece ser uma boa ferramenta. Estou vendo um ganho de tempo muito grande, porque para um produtor saber hoje o vigor da semente leva, no mínimo, cinco ou seis dias. Tem de colher, levar para o laboratório e fazer os testes”, diz o produtor de sementes da fazenda Ouro Branco, Hauston Godoy Munhoz.

Com uma área cultivada de 800 hectares, a propriedade em Santa Cecília do Pavão, cidade do norte do Paraná, produz sementes para a Integrada Cooperativa Agroindustrial, presente em 49 municípios e com um faturamento de R$ 3,2 bilhões registrado em 2019. “Para nós, é muito bom um método que permita saber rapidamente se o campo é bom ou não, porque traria um ganho de rapidez e também econômico. Se não for bom, a gente descarta logo”, conclui o administrador de empresas.

A conclusão dos pesquisadores é que os resultados obtidos comprovam o alto potencial da LIBS como uma nova metodologia a ser utilizada em testes de vigor de sementes, e uma alternativa competitiva frente às metodologias tradicionais.

De acordo com o grupo, isso possibilita em um futuro próximo a construção de um equipamento de baixo custo dedicado a esse fim. Este é o próximo passo: encontrar empresas interessadas em desenvolver um aparelho dedicado para disponibilizar o serviço ao produtor rural.

 

A equipe

Liderado pelo pesquisador do Instituto de Física da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMS) Cícero Cena, o desenvolvimento da nova metodologia contou com a expertise da pesquisadora da Embrapa Débora Milori  – e do seu orientado de doutorado Alfredo Xavier – na realização dos testes com espectroscopia de emissão óptica com plasma induzido por laser (LIBS) para avaliar as sementes de soja.

O estudo de dois anos ainda envolveu a participação dos bolsistas de mestrado e doutorado da UFMS Matheus Ribeiro e Gustavo Larios, apoiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); da Universidade Estadual Paulista (Unesp); e do Consiglio Nazionale delle Ricerche (CNR), da Itália.

A pesquisadora da Embrapa Débora Milori  explica que os lotes de sementes de soja, de diferentes qualidades fisiológicas, foram avaliados com base no teor de nutrientes medido pela técnica LIBS, assistida por análise multivariada e algoritmos de aprendizado de máquina.

No Laboratório de Óptica e Fotônica da Embrapa Instrumentação, Alfredo Xavier, estudante de doutorado, acompanhou o preparo e as medições de 92 amostras, sendo 46 coletadas em lotes comercializados como sementes de baixo vigor e 46 como sementes de alto vigor. As sementes de soja dos dois lotes, de diferentes qualidades fisiológicas, foram moídas e passadas por uma peneira de malha.

“A técnica mostrou um potencial promissor para classificar lotes de sementes de soja de acordo com sua qualidade fisiológica”, comemora Milori, ressaltando que a LIBS permite a avaliação em tempo real em laboratório.

Até então, não havia registro na literatura de estudos sobre o desempenho da técnica desenvolvida com o objetivo de distinção entre baixo vigor e alto vigor de sementes de soja.

 

A pesquisa

O professor da UFMS Cícero Cena, líder do projeto, acrescenta que as sementes foram avaliadas por métodos padronizados de referência comumente utilizados pelo setor produtivo. “Inicialmente, as sementes foram caracterizadas por testes atuais de germinação e vigor, ou seja, contagens de primeira e última germinação, emergência, envelhecimento acelerado e teste de tetrazólio”, relata.

Para confirmar, o grupo de pesquisadores empregou o procedimento de validação cruzada, dividindo todos os dados em dez pastas. “Uma delas foi reservada para validação e as demais foram utilizadas para desenvolver o modelo de treinamento. Em seguida, uma nova validação foi realizada utilizando a próxima pasta, e o procedimento foi repetido até que todas as pastas fossem validadas”, afirma o pesquisador Bruno Marangoni, integrante do estudo na UFMS.

Os cientistas constataram que os testes de validação cruzada indicam que sementes de soja de alto vigor podem ser diferenciadas com sucesso de sementes de baixo vigor com 97,8% de precisão usando um algoritmo de aprendizado de máquina.

A pesquisa integrou diferentes áreas do conhecimento, como Física, Química e Agronomia e foi publicada na Food Analytical Methods, sob a chamada “Laser-Induced Breakdown Spectroscopy as a Powerful Tool for Distinguishing High-and-Low Vigor Soybean Seed Lots”

 

Custo será bem menor que os atuais

Cena conta que a grande vantagem em relação aos métodos tradicionais utilizados atualmente é que a obtenção dos dados é mais prática, rápida, e apresenta um custo relativo mais acessível para análises em larga escala.

Segundo ele, com o protocolo desenvolvido, tendo o equipamento, o preço da análise seria irrisório. “Mas se for contabilizar pelo preço de equipamento novo hoje e dividir pelo número de análises seria possível fazer por amostragem a um custo bem inferior comparado aos cobrados atualmente”, calcula.

“Saber se as sementes de soja são de alto ou baixo vigor, antes mesmo de plantar, é um importante fator que influencia a produtividade da lavoura, e que levará o produtor a alcançar outro patamar na produção do grão”, salienta o pesquisador.

O professor observa que a crescente demanda por alimentos no mundo exige um aumento constante na produção de grãos e que os testes comuns realizados no setor agrícola proporcionam um bom indicativo sobre o vigor das sementes. “Contudo, essas análises acabam superestimando o potencial fisiológico das sementes, uma vez que são conduzidas em condições controladas em laboratório. O problema é que nem sempre as condições em laboratório se correlacionam com as do campo”, explica ele.

Ele conta que a nova técnica permite alta precisão na diferenciação entre sementes de baixo e alto vigor. “O processo é versátil e pode ser utilizado para qualquer tipo de semente e em larga escala, utilizando-se, para isso, qualquer tipo de equipamento de espectroscopia óptica e softwares de análise”, explica.

 

Informações: Joana Silva (MTb 19.554/SP) | Embrapa Instrumentação

19 de março de 2021 0 comentários
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Pesquisadores identificam fungos que estimulam o crescimento de tomate

por jornalismo-analytica 11 de março de 2021
escrito por jornalismo-analytica

Cientistas da Universidade de São Paulo (USP) e da Embrapa Meio Ambiente (SP) verificaram que três espécies de fungos podem atuar como promotores do crescimento de tomateiros-anões e ainda contribuir para melhorar a imunidade dessas plantas. A equipe da USP atua no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP).

Confira a matéria completa na Agência Embrapa de Notícias

Os ensaios foram feitos com isolados de Metarhizium robertsii, M. humberi e M. anisopliae, todos nativos do Brasil. Atualmente, os fungos do gênero Metarhizium têm sido empregados no País em mais de dois milhões de hectares de cana para controle de cigarrinhas das raízes e das folhas (veja artigo sobre).

Os pesquisadores observaram que os três isolados produziram compostos importantes para a planta ao atuar na aquisição de fósforo e ferro, além de contribuírem na defesa contra doenças, esses efeitos são promovidos pelos chamados microrganismos promotores de crescimento de plantas (MPCP), grupo do qual esses fungos também fazem parte.

A partir dos resultados encontrados, os cientistas planejam o uso integrado ou combinado do M. robertsii com o M. humberi. O primeiro é mais eficiente para colonizar o tomateiro e o segundo obteve desempenho superior na produção de importantes metabólitos nos ensaios in vitro. “Por isso, juntos, eles teriam bom potencial como promotores do crescimento do tomateiro e poderão ser explorados para outras espécies vegetais de importância econômica”, avalia a recém-doutora Ana Carolina Siqueira, principal autora do trabalho que foi desenvolvido durante seu doutorado pela Esalq-USP.

Os estudos revelaram que as mudas inoculadas tiveram incrementos substanciais em características vegetativas e reprodutivas. A inoculação com M. robertsii produziu plantas mais altas, raízes mais longas e acumulou mais massa seca de parte aérea e raiz. Já o número de flores e a quantidade de massa fresca dos frutos aumentaram significativamente com a inoculação M. robertsii e M. humberi, em relação às plantas não inoculadas.

“Plantas inoculadas com M. robertsii ou M. humberi aumentaram a expressão de GUS, que é um promotor sintético auxina-responsivo, confirmando que o Metarhizium induz e aumenta a expressão do gene que regula a síntese de auxina na planta,” relata Siqueira. A auxina é um hormônio vegetal responsável pelo movimento que faz a planta acompanhar os raios solares e aproveitá-los melhor. A substância é fundamental para o desenvolvimento do caule, raízes e frutos.

“As três espécies de Metarhizium foram capazes de produzir o hormônio vegetal auxina em diferentes concentrações in vitro”, relata. “Também estudamos a produção de compostos-chave, incluindo enzimas, hormônios e metabólitos envolvidos na promoção do crescimento das plantas,” relata a estudante. Parte dos resultados foram publicados na revista Frontiers in Sustainable Food Systems.

Os pesquisadores atestaram que todos os isolados de Metarhizium produziram compostos que atuam na aquisição de fósforo e ferro pelas plantas e contribuem para o sistema de defesa contra doenças.

Resultados podem valer para outras culturas

“Os resultados dessa pesquisa ampliam as funções benéficas desse agente de biocontrole que pode atuar também como inoculante biológico, promovendo o crescimento e vigor de plantas, não só do tomateiro, mas também de culturas agrícolas de grande importância econômica, tais como soja, algodão, milho, cana-de-açúcar, feijão, apenas para citar algumas,” relata o pesquisador da Embrapa Gabriel Mascarin, um dos coautores da pesquisa.

O cientista acredita que, diante de todos os benefícios promovidos pelo Metarhizium, é esperada a expansão de seu uso no mercado de bioinsumos. “Essa adoção deve ser acelerada e ampliada para diferentes culturas agrícolas, com a vantagem de ser um produto polivalente e que contribui para a sustentabilidade da agricultura,” analisa Mascarin.

 

Fonte: Embrapa

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Esalq sediará II Oficina de processamento de dados espaciais para agricultura de precisão

por jornalismo-analytica 6 de março de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Atividade abordará uso de ferramentas como QGIS, MapFilter e Vesper

A II Oficina de processamento de dados espaciais para agricultura de precisão acontecerá na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) no dia 4 de abril. A atividade será realizada no Laboratório de Agricultura de Precisão das 8h às 18h.

A proposta é a apresentação e discussão da utilização de ferramentas dedicadas à agricultura de precisão na forma de treinamento. O software QGIS será apresentado utilizando imagens de satélite (correção atmosférica/radiométrica), álgebra de mapas (cálculo dos índices de vegetação, exportação de nutrientes), normalização de dados e elaboração de unidades de gestão diferenciadas (zonas de manejo).

Outras ferramentas dedicadas à agricultura de precisão para a análise de dados espaciais serão apresentadas, como MapFilter e Vesper. A atividade é direcionada à profissionais de agricultura de precisão com conhecimento prévio em QGIS. As inscrições devem ser feitas no site da Fealq: https://fealq.org.br/en/informacoes-do-evento/?id=1001

Mais informações: www.agriculturadeprecisao.org.br

 

Texto: Letícia Santin | Estagiária de jornalismo

Revisão: Caio Albuquerque

6 de março de 2020 0 comentários
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Embrapa e agência japonesa debatem sobre a agricultura 4.0

por jornalismo-analytica 17 de janeiro de 2020
escrito por jornalismo-analytica

Uma comitiva da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica) está em visita a centros de pesquisa da Embrapa esta semana para discutir oportunidades de parceria em agricultura digital para fins de segurança alimentar e desenvolvimento rural sustentável. Na terça-feira (14), na sede da Embrapa, os japoneses foram recebidos pela assessora da Diretoria de Inovação e Tecnologia (DEIT) Sibelle Silva e pelo secretário de Inovação e Negócios (SIN), Daniel Trento.

A agência japonesa completou 60 anos de atuação no Brasil e, desde a década de 1970, mantém estreito relacionamento com a Embrapa. Para dar início a uma nova fase na relação, foi chave a apresentação do presidente Celso Moretti na 4ª edição do Diálogo Brasil-Japão, realizada no ano passado em São Paulo (SP), com a presença de autoridades japonesas como o ministro da Agricultura, Floresta e Pesca, Takamori Yoshikawa.

Durante o evento, Moretti apresentou ações da Embrapa voltadas à agricultura 4.0, citando a submissão à Jica do projeto “Desenvolvimento de Sensores e Plataformas de Agricultura de Precisão em apoio à Agricultura Sustentável” pelo pesquisador da Embrapa Instrumentação, Ricardo Inamasu. A submissão – que obteve aprovação “excepcionalmente, considerando a importância do tema” – foi feita via Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e articulada com apoio da Gerência de Relações Estratégicas Internacionais (Grei/Sire) e da DEIT.

O detalhamento das ações do projeto é o motivo das visitas de técnicos da Jica às Unidades da Embrapa. Na reunião com a DEIT, o diretor do Departamento de Desenvolvimento Rural da Jica no Japão, Kota Sakaguchi, lembrou a histórica atuação conjunta no desenvolvimento do Cerrado e iniciativas da agência para disseminação de tecnologias da Embrapa em países da América Latina e da África.

“Agora, desejamos fortalecer as relações da Embrapa com a Jica e o Japão para participar conjuntamente da revolução da agricultura através da transformação digital”, destacou Sakaguchi, fazendo referência à relevância dos recursos naturais brasileiros para o país e o mundo.

A retomada das negociações para instalação de um Labex no Japão foi apontada por Sakaguchi como importante iniciativa neste momento, em que a Jica implanta sua política de Smart Food Chain (SFC) com foco no desenvolvimento de estratégias de cocriação e transformação digital, apresentada na reunião em Brasília.

Inovação aberta

O secretário de Inovação e Negócios, Daniel Trento, fez uma apresentação institucional da Embrapa. Ele ressaltou pontos do Macroprocesso de Inovação, como o uso da escala TRL na classificação das tecnologias desenvolvidas e em desenvolvimento, o modelo de inovação aberta em adoção na Empresa e, no contexto de escassez de recursos públicos, o papel das parcerias com instituições de pesquisa nacionais e internacionais e a iniciativa privada e a promoção de eventos de aproximação com startups.

Sobre a inclusão da agricultura familiar nas estratégias de transformação digital, o gestor respondeu que é necessário criar redes para discutir e apresentar soluções para o complexo desafio da conectividade em propriedades localizadas em regiões ainda sem acesso à internet, como o Norte e o Nordeste.

Trento destacou ainda o trabalho da Embrapa Territorial (Campinas-SP) na coleta de dados para monitoramento do desmatamento e de culturas, relevante para o desenvolvimento de políticas públicas relacionadas à infraestrutura para escoamento de produção.

Para a assessora Sibelle Silva, o encontro evidenciou sinergias e possibilidades de parceria além do projeto aprovado pela Jica. “Devemos avançar na atuação em áreas de interesse comum para a cocriação na área de digital com vistas à segurança alimentar, ao desenvolvimento sustentável e à transferência de tecnologia e mercado”, avaliou.

A missão japonesa esteve na Embrapa Agrossilvipastoril (Sinop-MT) na quarta-feira (15) e visitará a Embrapa Informática Agropecuária (Campinas-SP) na sexta-feira (17). Além do diretor Sakaguchi, a comitiva é integrada pelo conselheiro em Agricultura da Jica no Japão, Yutaka Hongo; o representante do escritório da Jica em Brasília, Yutaro Tanaka; o coordenador de projetos na Jica-Brasil Nobuyuki Kimura; o representante do setor privado Isao Dojun; o consultor em Agricultura da empresa Chuo Kaihatsu Corporation; e o training officer da agência Tadasu Kondo.

Embrapa-Jica

A cooperação técnica entre Embrapa e Jica denominada Projeto de Suporte Técnico-Científico para o Desenvolvimento Agrícola dos Cerrados, em parceria com a Embrapa Cerrados (Brasília-DF), teve a primeira fase de execução iniciada em 1977, estendendo-se até 1985.

Entre os principais projetos que marcaram a parceria com a Jica na modalidade de cooperação técnica estão os desenvolvidos com a Embrapa Cerrados, Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) e Embrapa Amazônia Oriental (Belém-PA).

Também se destacam os projetos de cooperação triangular em Moçambique e a cooperação técnico-científiica com a Embrapa Soja (Londrina-PR). Nobuyuki ressalta ainda a importância do curso de treinamento para terceiros países, voltado a nações latino-americanas e africanas de língua portuguesa, desenvolvido com a Embrapa Hortaliças, Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas-BA), Embrapa Amazônia Oriental e  Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza-CE).

Com informações de Valéria Cristina Costa, Embrapa.

17 de janeiro de 2020 0 comentários
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Notícias

Soluções sustentáveis para a agricultura são tema de livro

por jornalismo-analytica 6 de novembro de 2019
escrito por jornalismo-analytica

A agroquímica sustentável e as principais abordagens científicas e tecnológicas que podem ser aplicadas à agricultura atual são destacadas no livro Sustainable Agrochemistry – A Compendium of Technologies (Springer Nature, 2019).

A obra foi editada por Sílvio Vaz Júnior, pesquisador da unidade Agroenergia da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em Brasília, e conta com a participação de especialistas de várias instituições científicas do Brasil e do exterior.

Composto por 12 capítulos, o livro apresenta uma ampla relação de tecnologias para a agroquímica sustentável; por exemplo: semioquímicos para o manejo integrado de pragas, nanotecnologia para liberação lenta de agroquímicos ambientalmente amigáveis e princípios de química verde para a agricultura.

O livro teve a participação de pesquisadores que receberam apoio da FAPESP em seus projetos de pesquisa. Um deles foi Paulo Marcos Donate, da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, com o projeto “Síntese e modificações estruturais de derivados de butirolactonas para a obtenção de novos compostos de interesse biológico”. A pesquisa auxiliou no aporte de resultados sobre a síntese “verde” de novas moléculas biologicamente ativas que possam ser aplicadas no combate a pragas agrícolas.

A publicação também apresenta resultados dos projetos “Avaliação do efeito do campo magnético do espectrômetro de RMN em reações químicas monitoradas in situ” e “Desenvolvimento de instrumentação e métodos de RMN no domínio do tempo para análise química, em campo”, ambos coordenados pelo pesquisador Luiz Alberto Colnago, da Embrapa Instrumentação, de São Carlos.

As pesquisas de Colnago subsidiaram a publicação com dados sobre o desenvolvimento e a aplicação de tecnologias avançadas de análise química de produtos agrícolas, como a ressonância magnética nuclear portátil para o controle de qualidade de oleaginosas, como o grão de soja.

O livro pode ser comprado pelo site da Amazon ou diretamente pelo site da editora Springer Nature.

6 de novembro de 2019 0 comentários
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