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    Sustentabilidade ganha força nos canteiros de obra do Brasil

    *Por Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia

     

    A adesão de políticas verdes, voltadas para a sustentabilidade, está cada vez mais presente na agenda do país. Desde projetos voltados para a economia de água até a substituição de recursos energéticos por energia limpa, podemos observar as inovações que surgem como esforço para diminuir os impactos ambientais no planeta. A construção civil, por exemplo, busca reduzir, cada vez mais, o desperdício de materiais utilizados para gerar menor produção de rejeitos a serem descartados.
    Uma das atividades que mais emitem gases do efeito estufa, as construções são responsáveis por aproximadamente 40% das emissões globais de CO2. Segundo a UNEP (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente), as estimativas são de que, até 2060, o número de construções dobrem no planeta. Com o objetivo de combater esse problema, diversas tecnologias são adotadas nas obras para uma construção mais sustentável.
    Um dos recursos mais utilizados para realizar uma obra é a água. Esse recurso é fundamental para a construção e participa de praticamente todas as etapas do projeto. Isso faz com que o setor de construção civil seja responsável por consumir 21% de toda água tratada no planeta. Esses dados se tornaram ainda mais preocupantes após um estudo realizado pela Agência Nacional de Águas (ANA), constatar que, no Brasil, o consumo de água deve aumentar em 30% até 2030.
    A água reutilizada na construção civil é dividida em três grupos: águas negras, provenientes dos vasos sanitários; águas cinzas, provenientes de chuveiros, lavatórios, máquinas de lavar pratos e águas pluviais, que são águas provenientes das chuvas.
    Para além da reutilização de água, outras tecnologias são utilizadas na construção civil. Os blocos de cimento feitos de materiais alternativos, como isopor e resíduos plásticos, são grandes exemplos. Tijolos feitos com terra comprimida e madeira de reflorestamento também se tornaram uma alternativa sustentável para o setor de construções.
    Essas práticas beneficiam não só o planeta, mas também o próprio setor de construção civil. Por meio do incentivo fiscal, redução dos gastos pela reutilização de materiais e um maior valor de mercado, essas ações são vistas com bons olhos pelos compradores mais criteriosos, que se preocupam com a adesão de políticas verdes e com o futuro da humanidade.
    Um dos benefícios citados é o incentivo fiscal, que garante um desconto no pagamento do IPTU. Esse incentivo recebe o nome de “IPTU Verde” e tem como destino obras que realizam ações sustentáveis, como: gestão das águas, eficiência e alternativas energéticas, adoção de projetos sustentáveis e redução nas emissões de gases do efeito estufa.
    A redução dos custos financeiros também é um fator a ser considerado. A maior conscientização quanto ao uso da matéria-prima leva à reutilização dos recursos com o objetivo de evitar grandes desperdícios. Desse modo, haverá maior diminuição de gastos.
    As obras sustentáveis tendem a ficar cada vez mais comuns no setor de construção civil. Os próprios “selos de sustentabilidade” – reconhecidos internacionalmente – passam uma boa imagem para o cliente e mostram os esforços empreendidos nas construções para contribuir com o meio ambiente.
    *Tatiana Fasolari é vice-presidente da Fast Engenharia, maior empresa de overlays da América Latina.

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