• A Revista Analytica é especializada em Controle de Qualidade das Industrias: Farmacêutica, Cosmética, Química, Biotecnologia, Meio Ambiente, Mineração e Petróleo.
analytica-blackanalytica-blackanalytica-blackanalytica-black
  • Home
  • Leia a Analytica
  • Notícias
  • Sobre
    • Analytica
    • Expediente
    • Anuncie
    • Publique na Analytica
    • Assine a Analytica
✕

“Série Energia”: Óleo combustível e diesel alimentam termelétricas em locais isolados

Mais poluentes que as termelétricas a gás natural e as nucleares, as versáteis termelétricas a óleo são uma alternativa onde a infraestrutura de gasodutos, oleodutos e o Sistema Interligado Nacional (SIN) não alcançam, ainda, para atendimento de demandas de pico ou esporádicas.

As termelétricas a óleo usam derivados de petróleo como combustível e responderam por 3,5% da oferta nacional de energia em 2021, segundo o Balanço Energético Nacional. Os derivados mais utilizados são o óleo combustível e o óleo diesel. Os óleos combustíveis são derivados do processo de refino do petróleo. Diferentemente dos óleos lubrificantes, são capazes de entrar em combustão em uma máquina térmica e liberar uma quantidade significativa de calor. Os óleos combustíveis são mais pesados que o óleo diesel, que é mais volátil.

As termelétricas a óleo combustível e/ou diesel possuem um custo de instalação mais baixo em relação às outras fontes fósseis e nuclear. Têm um custo de operação elevado, principalmente devido ao custo do combustível e são grandes emissoras de gases de efeito estufa.

As vantagens dessas termelétricas estão relacionadas ao seu rápido acionamento e capacidade de variação no atendimento de cargas. Mas a principal vantagem é a sua modularidade, ou seja, elas são facilmente implementadas em praticamente qualquer lugar. No caso do Brasil, onde a infraestrutura de gasodutos e oleodutos é deficitária e boa parte do modal logístico é rodoviário, a facilidade do transporte do combustível acaba sendo muitas vezes mais do que uma vantagem, mas um fator determinante. Não é por acaso que são as termelétricas mais usadas para atendimento de regiões isoladas como, por exemplo, na região amazônica e na ilha de Fernando de Noronha.

À medida que a expansão do SIN atinge cada vez mais localidades antes não atendidas e que os sistemas de energia renovável se tornem mais seguros em relação à garantia de abastecimento com a implementação do armazenamento a baterias e sistemas de microrredes híbridas, entre outras tecnologias emergentes, espera-se que as termelétricas a diesel e  aóleo combustível sejam progressivamente desativadas.

A Série Energia tem apresentação do professor Fernando de Lima Caneppele (FZEA), que produziu este episódio com Murilo Miceno Frigo, discente de doutorado e professor do Instituto Federal do Mato Grosso do Sul. A coprodução é de Ferraz Junior e edição da Rádio USP Ribeirão. Você pode sintonizar a Rádio USP Ribeirão Preto em FM 107,9, pela internet em www.jornal.usp.br ou pelo aplicativo no celular para Android e iOS.

Compartilhar

Artigos Relacionados

29 de setembro de 2025

Escolhendo o Sistema de Purificação de Água Preciso para Análises Clínicas


Leia mais
21 de março de 2025

Sustentabilidade na Saúde: como a tecnologia transforma Santas Casas e Hospitais Filantrópicos


Leia mais
28 de novembro de 2024

Método permite monitorar a produção de hidrogênio em reatores


Leia mais

Leia a última edição

permution
Ohaus

Últimas notícias

  • Sódio: o rival promissor do lítio nas baterias do futuro
  • Resistência Antimicrobiana: o Desafio Científico que Desafia a Indústria Farmacêutica
  • Terras Raras, Lucro e Risco De Poluição
  • Microplásticos: o desafio invisível e como a química está reinventando a solução
  • Nobel de Química 2025 reconhece os pioneiros dos MOFs e a consolidação da química reticular
  • Escolhendo o Sistema de Purificação de Água Preciso para Análises Clínicas
© 2020 . All Rights Reserved. Revista Analytica