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    Rede internacional de materiais biológicos terá primeiro polo no Brasil

    A Universidade de São Paulo (USP) será sede do primeiro polo da Reagent Collaboration Network (Reclone) no Brasil, com o propósito de produzir e distribuir biomateriais gratuitamente para pesquisadores, laboratórios e universidades brasileiras.

    Presente em mais de 50 países, a Reclone surgiu com o objetivo de possibilitar que todos os pesquisadores da área de biológicas tivessem acesso a reagentes e ferramentas a baixo custo para produzir conhecimento e inovação.

    “No cotidiano de um laboratório, precisamos de várias enzimas, marcadores de proteína e de DNA, porém esses materiais são caros e representam grande parte dos recursos obtidos por meio de agências de fomento”, explicou à Assessoria de Imprensa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB-USP) Andrea Balan, professora do instituto e uma das responsáveis por liderar o projeto de instalação do polo no país, em parceria com o professor Marko Hyvönen, da University of Cambridge, do Reino Unido.

    A instalação do polo da Reclone na USP é parte de uma pesquisa financiada pela FAPESP por meio do programa São Paulo Excellence Chair (SPEC), que Balan e Hyvönen começaram a desenvolver no Brasil em 2025. Seu objetivo é estudar a resistência antimicrobiana a múltiplas drogas e, a partir do conhecimento adquirido, desenvolver um programa mais amplo para criação de agentes antimicrobianos.

    Em sua vinda para São Paulo, Hyvönen trouxe a coleção de enzimas da rede e o primeiro passo da iniciativa será distribuir o material para pesquisadores interessados. “Também vamos estabelecer a produção de enzimas-chave de biologia molecular na USP, tanto para uso na universidade quanto para outras instituições”, contou Hyvönen. Segundo Balan, a ideia é distribuir essas enzimas em laboratórios do Brasil inteiro para que os pesquisadores tenham acesso ao material sem custo. O projeto também vai treinar pesquisadores de diferentes instituições para que possam produzir seus próprios materiais.

    Próximos passos

    O polo pretende criar protocolos para a produção de enzimas essenciais, ofertar cursos sobre como produzir o material e distribuir kits para que laboratórios pelo Brasil possam desenvolver suas próprias enzimas a baixo custo. Balan explicou que pretende levar os cursos e os kits para locais onde não exista ou haja pouco financiamento. “Com essa ação queremos promover mais pesquisas biológicas e biomédicas, tanto básicas quanto aplicadas”, acrescentou Hyvönen.

    “Queremos ouvir o que as pessoas precisam em seus trabalhos e como isso pode beneficiar tanto a pesquisa quanto o ensino na USP”, afirmou o docente de Cambridge. A partir das trocas com os pesquisadores, a ideia é trabalhar com a rede global da Reclone para ampliar a oferta de materiais biológicos, criando novas construções de DNA e outras ferramentas que a comunidade necessita.

    O polo brasileiro também planeja contribuir regionalmente com a estrutura latino-americana da Reclone, participando de iniciativas e projetos conjuntos. Atualmente, a rede tem centros na Argentina, Chile e Peru que trabalham com o polo brasileiro e receberam investimentos da Iniciativa Chan Zuckerberg para fomentar a pesquisa biomédica.

     

    Matéria – Agência FAPESP 

    Imagem – A Reclone pretende distribuir kits para que laboratórios em todo o Brasil possam desenvolver as suas próprias enzimas a baixo custo (imagem: Freepik)

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