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    RACIONAMENTO DE DIESEL NA ARGENTINA E TENDÊNCIA DE ALTA DO PETRÓLEO ACENDEM ALERTA NO BRASIL

    Roberto-Guarnieri_3-768x506As preocupações com a estabilidade no fornecimento de diesel e os preços dos combustíveis estão no centro das atenções do Brasil. De um lado, os valores do barril de petróleo tendem a continuar elevados diante da crise de oferta causada pela invasão da Ucrânia. A expectativa é de alta nos preços da commodity, trazendo reflexos diretos no bolso do brasileiro, tendo em vista que a cotação do barril influencia o preço cobrado nos postos de gasolina do país. Enquanto isso, a vizinha Argentina sofre cada vez mais com os efeitos de uma alarmante crise de abastecimento de diesel – em uma demonstração do que poderia acontecer no Brasil caso se concretizem as previsões de dificuldades no fornecimento desse combustível no mercado nacional durante o segundo semestre.

    “O quadro está ficando mais complicado a cada dia. A produção agrícola e industrial, que já sofre com atrasos, será ainda mais afetada se a situação atual não for revertida”, alertou o presidente da Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte de Carga (Fadeeac), Roberto Guarnieri (foto). Segundo a federação, 19 províncias argentinas estão com problemas de abastecimento.

    34652830-e292-11ec-9a6f-bfe67ecbe7fbDesse total, 14 estão no nível vermelho, que indica os locais em que há muito pouca ou nenhuma oferta em postos de gasolina: Buenos Aires, Ciudad Autónoma de Buenos Aires, Entre Ríos, Corrientes, Misiones, Santa Fe, Córdoba, Santiago del Estero, Tucumán, Salta, Jujuy, Formosa, San Juan e Mendoza.

    O último relatório da Fadeeac indica que 29,6% dos transportadores tiveram que esperar mais de 12 horas para carregar combustível; 28,9% entre 3 e 6 horas; 24,4% entre 6 e 12 horas; e 17% entre 2 e 3 horas. Na maioria das províncias da Argentina, existe racionamento de diesel e os caminhoneiros só podem comprar até 20 litros por unidade. Em média, um caminhão precisa de 35 a 40 litros para percorrer 100 km, de acordo com a Fadeeac.

    No Brasil, a possibilidade de falta do diesel a partir do segundo semestre virou uma preocupação em maio, quando a Petrobrás enviou uma carta ao governo federal, alertando para uma possível dificuldade de abastecimento de diesel no país. Procurada pelo Petronotícias, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) disse que o fornecimento de diesel está normal e que o órgão acompanha a situação continuamente.

    anp“A ANP vem atuando diligentemente para se antecipar a riscos ao abastecimento nacional com óleo diesel que, segundo informações recebidas do mercado, no momento, acontece com regularidade. O monitoramento feito pela ANP é permanente. A Agência vem mantendo contato com os agentes do mercado e não recebeu informação de falta de produtos em nenhuma região. A ANP está dedicada a acompanhar a situação e a propor as medidas que se mostrarem necessárias para garantir a oferta do produto. Representantes da Agência também mantêm contato com especialistas e analistas sobre o cenário mundial atual e seguem atentos ao cenário nacional e ao internacional, e a todos os fatores que podem interferir no abastecimento de diesel”, disse a agência.

    Outra preocupação diz respeito ao preço do petróleo e seus efeitos nos valores dos combustíveis no Brasil. Um novo relatório da hEDGEpoint Global Markets indica que os preços do petróleo tendem a continuar elevados por conta da crise de oferta causada pela invasão da Ucrânia. O mercado russo, que já estava apertado, sofre um déficit que pode aumentar caso o país fique sem capacidade de estocagem. Para agravar o cenário, países membros da OPEP+ também estão com a produção limitada.

    hEDGEpoint Global Markets“A produção russa caiu quase dois milhões de barris por dia. A capacidade de reposição da OPEP+ é limitada e os membros que poderiam adicionar mais petróleo também estão sancionados”, afirmou o analista de Energia e Macroeconomia da hEDGEpoint Global Markets, Heitor Paiva (foto à direita).

    A Arábia Saudita sinalizou que deve compensar totalmente a perda de produção russa. “Mas acreditamos que isso será muito difícil. Os produtores do Oriente Médio prometeram aumentar sua capacidade de produção, mas isso não acontecerá imediatamente”, observou Paiva. A companhia Saudi Aramco, por exemplo, comprometeu-se a atingir a capacidade de 13 milhões de bpd até 2027, frente aos 11,5 milhões de bpd produzidos atualmente.

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