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    Petrobras amplia metas de descarbonização no refino

    Criador: teekid

    O novo plano estratégico da Petrobras ampliou as metas climáticas da companhia, especialmente no refino, para o horizonte de 2030, o que inclui a redução de suas emissões absolutas em 25% até o fim da década.

    No relatório de sustentabilidade de 2018, publicado ano passado, o compromisso era pela manutenção das emissões absolutas até 2025, em 78 milhões de toneladas de C02 por ano.

    Para o novo plano, a meta é chegar a 58 milhões de toneladas, cortando um quarto das emissões totais até 2030. Todas as comparações são feitas com bases nas emissões de 2015.

    Em geral, a estratégia é reduzir a pegada de carbono, sem deixar de investir em óleo e gás, nem elevar consideravelmente a participação de renováveis em seu portfólio de projetos.

    Neste contexto particular da Petrobras – este foco em ativos de alta rentabilidade, especialmente no pré-sal –, o destaque é o refino.

    A meta é reduzir a intensidade de carbono das refinarias em 30% até 2030, chegando a 30 kgCO2e/CWT, que é a relação entre emissões equivalentes de carbono (CO2e) e a produção de derivados medida pela complexity weighted tonne (CWT), um indicador criado para equiparar diferentes perfis de refino.

    Antes, a Petrobras havia firmado o compromisso de reduzir a intensidade das refinarias em 16% até 2025 (36 kgCO2e/CWT), o que foi mantido na atualização para o plano 2021-2025.

    Para o segmento de exploração e produção, não há novidades. A companhia reafirmou compromisso com o fim da queima de gás nas torres de combustão (flare) das plataformas e em reduzir a intensidade de carbono da produção em 32% até 2025, meta mantida para 2030.

     

    As metas climáticas da Petrobras para 2030

    • Redução das emissões absolutas em 25% até 2030, da intensidade de metano no E&P em 30% até 2025 e zerar a queima de rotina em flare;
    • Corte de 16% na intensidade de carbono do refino até 2025, para 36 kgCO2e/CWT; e de 30% até 2030 (30 kgCO2e/CWT);
    • Redução de 32% da intensidade de carbono até 2025, mantendo a emissão em 15 kgCO2 por barris de óleo equivalente (boe) até 2030;
    • Reinjetar 40 milhões de toneladas de carbono em projetos de captura, utilização e armazenamento (CCUS, na sigla em inglês);

     

    Antes de atingir estas metas, a companhia pretende liquidar boa parte do parque de refino, etapa fundamental, na visão atual da Petrobras, para se manter competitiva, com dívida sob controle e focada em ativos de alta rentabilidade.

    Isto é, são esforços que passarão por desenvolvimento de tecnologia (e de soluções no mercado) para atender, majoritariamente, as operações no Sudeste, reduzindo emissões relativas nos campos offshore e nas grandes refinarias do Rio e São Paulo.

    Incluindo os combustíveis da Petrobras com matéria-prima renovável e os primeiros passos no biorrefino.

    Para o horizonte de 2030, a companhia já havia anunciado que pretende produzir BioQAV e HVO (o “diesel verde” obtido pelo hidrotratamento de óleo vegetal), além de aumentar a sua produção de diesel S-10 (teor de enxofre reduzido).

    Para isso, serão necessários novos investimentos nas refinarias, com destaque para Replan (Paulínia/SP), Revap (São José dos Campos/SP) e Reduc (Duque de Caxias/RJ).

    Pelo o que está posto, essa mudança ocorrerá com a venda das refinarias, mas também das usinas de biodiesel que restaram no portfólio da Petrobras e, inicialmente, com a entrada de diesel produzido em suas refinarias com teor de diesel verde, a partir do coprocessamento de óleos vegetais.

    Para o futuro, possivelmente a partir de 2025, a ideia é investir em unidades de biorrefino, dentro de suas refinarias, para produção de diesel 100% de origem renovável.

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