• A Revista Analytica é especializada em Controle de Qualidade das Industrias: Farmacêutica, Cosmética, Química, Biotecnologia, Meio Ambiente, Mineração e Petróleo.
    analytica-blackanalytica-blackanalytica-blackanalytica-black
    • Home Page
    • Leia a Analytica
    • Notícias
    • Sobre
      • Analytica
      • Expediente
      • Anuncie
      • Publique na Analytica
      • Assine a Analytica
    ✕

    Pesquisadores criam cerveja a partir de dióxido de carbono liberado na atmosfera

    A luta contra os altos níveis de emissão de dióxido de carbono na atmosfera tem rendido não só uma série de previsões preocupantes como também invenções inusitadas, como carpetes, combustíveis, refrigerantes e baterias feitas a base do composto químico. Talvez, em um futuro não muito distante, beberemos até cerveja feita com CO₂.

    É o que demonstram pesquisadores australianos da Universidade Monash, de Infraestrutura e Recursos Energéticos, do projeto H2H Energy e da Organização de Pesquisa Científica e Industrial da Commonwealth (CSIRO), que desenvolveram um equipamento chamado Airthena, capaz de “sequestrar” o dióxido de carbono da atmosfera e transformá-lo em cerveja.

    Há dez anos, os cientistas estavam entusiasmados com a possibilidade de coletar o dióxido de carbono liberado na produção de eletricidade para que pudesse ser armazenado no subsolo, em vez de aumentar o aquecimento global. Hoje, com os combustíveis fósseis competindo em preço e com os custos cada vez menores da energia eólica e solar, essa alternativa parece menos econômica. Ainda assim, Aaron Thornton, matemático da CSIRO, acredita que essa mesma tecnologia pode ser utilizada de outras maneiras.

    Além de fazer cerveja, o dióxido de carbono extraído pela máquina pode ser usado para limpeza industrial e no cultivo de tomates, por exemplo. “Como exige apenas ar e eletricidade para funcionar, a Airthena oferece uma opção econômica, eficiente e ecológica de reciclar CO₂ para uso no local e sob demanda”, afirmou Thornton em comunicado.

    Como funciona

    Airthena captura o dióxido de carbono diretamente do ar usando pequenas esponjas conhecidas como estruturas metal-orgânicas (MOFs). A técnica tem grandes chances de ser ampliada para a produção comercial. O equipamento só precisa de dois quilowatt-horas de eletricidade por quilograma de CO₂ e é capaz de capturar duas toneladas do gás na atmosfera por ano.

    O foco agora é explorar opções para levar o Airthena ao mercado, o que inclui reduzir o custo da unidade para aplicações em pequena escala e testá-la para garantir que atenda aos padrões de qualidade dos alimentos. Embora a máquina não tenha nenhum impacto imediato no corte das emissões globais de CO₂, ela pode ajudar as empresas com suas operações diárias e reduzir sua pegada de carbono.

    Com informações de Revista Galileu.

    Compartilhar

    Artigos Relacionados

    30 de junho de 2025

    Indústria criou mais de 910 mil empregos em quatro anos, aponta IBGE


    Leia mais
    27 de junho de 2025

    Glicerina substitui com vantagem a água na produção de hidrogênio verde, indica pesquisa


    Leia mais
    26 de junho de 2025

    Como a genética e a biotecnologia estão revolucionando o esporte


    Leia mais

    Leia a última edição

    Últimas notícias

    • Indústria criou mais de 910 mil empregos em quatro anos, aponta IBGE
    • Glicerina substitui com vantagem a água na produção de hidrogênio verde, indica pesquisa
    • Como a genética e a biotecnologia estão revolucionando o esporte
    • Entenda como funciona o Farmácia Popular e como utilizar
    • IHARA lança dois fungicidas com moléculas inéditas no Brasil para as culturas da maçã, melão e uva
    • Tecnologia de impressão de microagulhas é usada no desenvolvimento de biossensores
    © 2020 . All Rights Reserved. Revista Analytica