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Pesquisa usa fungos “do bem” para controle de pragas em plantas de feijão e morango

Tese estudou a ação de fungos no controle de pragas e crescimento de plantas de feijão e morango

A introdução de determinados fungos em plantas de feijão e morango pode reduzir a ocorrência de pragas, doenças e também melhorar o crescimento da planta e da produção. Foi o que constatou um projeto realizado no programa de Pós-Graduação em Entomologia da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP). A tese estudou o uso de fungos como causadores de doenças em insetos e ácaros.

Com autoria de Fernanda Canassa e orientação de Italo Delalibera Júnior, do Departamento de Entomologia e Acarologia, o trabalho avaliou o potencial de fungos sobretudo contra o ácaro rajado, seus efeitos na promoção de crescimento de plantas de feijão e morango e em outros ácaros predadores.

“Estudei um novo método de aplicação, geralmente o fungo é pulverizado sobre a praga, mas nesse método que utilizamos, avaliamos a inoculação de sementes de feijão e de raízes de planta de morango em suspensões desses fungos”, explicou a autora.

A pesquisa selecionou dois isolados de fungos para a condução de experimentos na Universidade de Copenhagen, onde os efeitos em sementes de feijão foram estudados. Na Esalq, outros dois isolados de fungos foram selecionados e testados em quatro áreas de produção comercial de morangueiro, avaliando os efeitos em pragas, inimigos naturais e doenças de plantas em campo.

“Os resultados mostraram redução significativa na população do ácaro rajado e aumento no desenvolvimento das plantas nas duas culturas. A produção de vagens em plantas de feijão e de frutos de morango foram superiores nas plantas que passaram pelo processo de inoculação em relação às demais”, disse a autora.

Os estudos foram conduzidos no Departamento de Plantas e Ciências Ambientais da Universidade de Copenhagen, no Departamento de Entomologia e Acarologia da Esalq e também em áreas de produção comercial de morangueiro em Senador Amaral (MG) e em Atibaia (SP). A tese teve apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), da Bolsa de Mobilidade Internacional Santander Universidades e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

Foto: Acervo pessoal da autora

Texto: Letícia Santin

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