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Etanol se mostra eficiente como solvente no processo de extraição de óleos essenciais

Se você nunca ouviu falar de óleos essenciais, certamente já sentiu o cheiro de alguns deles: no perfume que está usando, no aroma daquela comidinha e até no produto de limpeza que deixa a casa cheirosa. Estes óleos são substâncias extremamente concentradas e com capacidade de se evaporar em temperatura ambiente. São extraídos a partir de flores, frutos, sementes, folhas, raízes e outras partes das plantas por diferentes métodos. Mas as técnicas para extração desses óleos essenciais, apesar de já dominadas há mais de 5 mil anos, não são tão simples.

Segundo a pesquisadora Cristina Chiyoda Koshima, da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da USP, em Pirassununga, “industrialmente, os óleos essenciais podem ser purificados por extração com fluídos supercríticos ou por destilação. Na primeira utilização são usadas altas pressões, superiores à atmosférica, o que tem um gasto energético maior. Já por destilação, utiliza-se temperaturas superiores à ambiente. Nesse caso, o óleo essencial pode sofrer algum tipo de degradação ocasionado pela temperatura, gerando um odor desagradável que o descaracteriza”.

Além dessas técnicas, existe outra, a líquido-líquido, que usa solventes, como benzeno, tolueno, entre outros, para extração do óleo. Entretanto, os produtos finais nem sempre podem ser utilizados na indústria alimentícia, por exemplo.

Na sua pesquisa de doutorado, Cristina buscou uma alternativa para essa extração, com o uso do etanol como solvente. Ela testou na extração óleos de eucalipto, cravo e pimenta-da-jamaica, além de bergamota e lavandin.

A pesquisadora conta que as vantagens desse processo e do uso do etanol como solvente são várias. “Nos óleos essenciais analisados a vantagem da extração líquido/líquido é poder fazer na temperatura ambiente de 25 ºC (graus Celsius) a 30 ºC, o que é muito importante para que o produto não sofra nenhum tipo de modificação por conta do calor.” Já a vantagem do etanol como solvente é que, além dos aromas ficarem mais pronunciados, “o óleo essencial purificado com etanol pode ser incorporado em alimentos e bebidas, além dele ser produzido em grande escala no País”.

Cristina afirma que, dentre os óleos estudados, os de cravo e de pimenta-da-jamaica, que contêm uma substância chamada eugenol, foram aqueles que apresentaram os melhores resultados e que esse processo pode ser usado em escala industrial. A eficiência dessa purificação depende de cada óleo.

Com informações de Jornal da USP.

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