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    Canudo inteligente feito com resíduo de babaçu ‘avisa’ se a bebida estiver vencida

    Um produto biodegradável aproveita os resíduos que iriam para aterros e pode servir como alternativa ao plástico, que pode levar décadas ou até centenas de anos para se decompor por completo na natureza, segundo suas características.

    Resultado da pesquisa de mestrado de Luís Fernando Zitei Baptista, orientado pela professora Delia Rita Tapia Blácido, do Departamento de Química da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da Universidade de São Paulo (USP), o canudo é feito com sobras agroindustriais da polpa do babaçu, um fruto da região amazônica, e combina ainda o uso de extrato de uva.

    O canudo feito com babaçu combina as propriedades mecânicas e funções bioativas dos materiais. Segundo o pesquisador informou ao Jornal da USP, outras características importantes são a boa atividade antioxidante e antimicrobiana. O fruto, ao final do estudo, mostrou oferecer maior insolubilidade aos materiais em comparação com o uso de amidos, como o de batata e o de milho.

    Canudo inteligente

    Mas onde entra o extrato de uva? A substância, além de reforçar os benefícios do babaçu, deu aos canudos a capacidade de mudar de cor conforme o contato com o pH do líquido. Isso ocorre graças a componentes da uva, como a antocianina – substância natural que apresenta um amplo espectro de cores.

    Segundo a pesquisa, a mudança de cor dos canudos permite a identificação rápida da condição do alimento. O pesquisador cita o  aumento de acidez da lactose quando o produto está envelhecendo. “Se ele [canudo] ficou rosado, por exemplo, é porque o leite estragou”. Entre as bebidas usadas no teste, com seus diferentes pH, estão o refrigerante, o suco de laranja, o leite e a água.

    Baptista aposta no uso de resíduos na criação de biomateriais que tenham como base os princípios da química verde. Apesar do otimismo, há desafios na substituição de plásticos tradicionais. O pesquisador cita em particular os produtos de uso único, como embalagens de alimentos que utilizam isopor ou filme plástico. O futuro, no entanto, passa pela mudança de hábito dos consumidores, que vai possibilitar o ganho de escala de soluções como o canudo biodegradável inteligente.

     

    Matéria – Exame,  Paula Pacheco

    Imagem – Pesquisa: sobras agroindustriais da polpa do babaçu podem ganhar nova utilidade (Getty Images)

     

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