Segundo a Westwood, as concessões de árvores submarinas em atividades offshore na Noruega contarão com o desenvolvimento de Wisting da Equinor, onde estão estimadas 36 unidades, mais o projeto NOA Fulla, da Aker BP, com 20 unidades adicionais. Mas outros grandes prêmios previstos antes do final de 2022 incluem ainda duas áreas no Brasil: Gato do Mato, da Shell, e o contrato de árvore adicional para o desenvolvimento de Búzios, da Petrobrás.
Esta semana, conforme noticiamos, a OneSubsea assinou um acordo que contempla a instalação de 12 árvores de natal submarinas em campos que são operados pela Petrobrás. Para o futuro, a empresa está perto de assinar um novo contrato com a estatal brasileira, já que apresentou a melhor proposta classificada no bid de árvores de natal de Búzios 10, que contempla 15 unidades. A Petrobrás é a operadora de Búzios com 92,6% de participação, tendo como parceiras as petrolíferas chinesas CNOOC e CNODC, com participação de 3,7% cada uma.
Enquanto isso, em Gato do Mato, a Shell espera definir em três meses uma posição de investimento no projeto, de acordo com declarações recentes do CEO da companhia no Brasil, Cristiano Pinto da Costa. “Gato do Mato é o maior projeto em desenvolvimento da Shell no Brasil e continuamos às negociações com os supridores. Obviamente, após a invasão da Ucrânia, estão colocando pressão muito forte de custo”, afirmou. A Shell é a operadora da área (50%), em parceria com as empresas TotalEnergies (20%) e Ecopetrol (30%).
As árvores de natal molhadas são equipamentos que fazem a ligação entre o sistema submarino de produção e o poço de petróleo. É por meio dessa tecnologia que o operador abre e fecha válvulas, de acordo com mudanças de pressão, vazão e temperatura.