A espectrometria de massas e o papel dos isótopos
Por Oscar Vega Bustillos*
Muitos elementos químicos coexistem na natureza com diferentes massas denominadas isótopos. O termo isótopo é usado para descrever átomos de um mesmo elemento, isto é com mesmo número de prótons, porém pode conter número variado de nêutrons. A palavra isótopo provem do grego, “iso” significa “igual” e topos significa “lugar”, assim os isótopos de um único elemento ocupam a mesma posição na tabela periódica. A doutora escocesa Margaret Todd sugeriu o nome isótopo em 1913, a pedido do rádio químico inglês Frederick Soddy que ganhou o prêmio Nobel de Química em 1921.
Os isótopos podem ser radiativos ou não radiativos. Os isótopos não radiativos são chamados de isótopos estáveis. Os isótopos radiativos são isótopos que sofrem decaimento radioativo espontaneamente e são capazes de emitir algum tipo de radiação. Os isótopos radiativos transformam-se em outros elementos químicos tal como explicou F. Soddy na transformação do U-238 para Pb-206, que passa por várias etapas de decaimento, emitindo radiação alfa e beta. Cada etapa do decaimento acontece em um tempo especifico denominada meia-vida equivalente a um relógio natural. Este fenômeno é usado para datação de eventos naturais. Graças aos estudos da datação por radioisótopos, sabemos que o planeta Terra foi formado há 4,2 bilhões de anos, que os dinossauros desapareceram da face da Terra há 65 milhões de anos e que existem pirâmides do Egito com idade de 4.500 anos.
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