Nova GSK Consumer Healthcare inicia operações no Brasil
Resultado da fusão entre GSK e Pfizer, joint venture assume liderança local no segmento de produtos de venda livre de prescrição médica. Perspectiva de faturamento chega a R$ 1 bilhão
A GSK Consumer Healthcare e a Pfizer Consumer Healthcare concluíram, nesta semana, as transações para iniciar no Brasil as atividades da joint venture GSK Consumer Healthcare. A fusão amplia o portfólio da GSK no mercado brasileiro com a aquisição das marcas Centrum, Advil, Stresstab e Caltrate. A perspectiva de faturamento no Brasil está estimada em torno de R$ 1 bilhão.
Como resultado da integração, importantes marcas das duas empresas, como Sensodyne, CataflamPro, Corega, ENO, Advil, Centrum e Caltrate passam a fazer parte do mesmo portfólio. A fusão vai permitir também ganhos de eficiência na produção e comercialização, além da expansão nos investimentos, nos segmentos de Saúde Oral, Bem Estar e Alívio da Dor.
“Demos mais um importante passo rumo à jornada para criar uma empresa de Consumer Healthcare mais inovadora, confiável e com o melhor desempenho. Juntos, estamos criando uma nova organização, líder mundial no segmento de cuidados com a saúde, focada em ajudar as pessoas a fazerem mais, sentirem-se melhor e viverem mais”, afirma a presidente da GSK Consumer Healthcare Brasil, Andrea Rolim.
A executiva, que há três anos lidera a unidade de Cuidados com a Saúde na GSK Brasil, conta no currículo com mais de 20 anos de experiência em cargos de liderança em companhias de Consumo, Varejo e Saúde. “A fusão nos dá maior escala, com ampliação de nosso portfólio e oportunidade de atuação em novas categorias”, acrescenta Andrea Rolim.
A GSK Consumer Healthcare Brasil terá sede no Rio de Janeiro, confirmando os compromissos da companhia com o desenvolvimento da economia do Estado. A joint venture utilizará a estrutura já existente da marca, que conta com duas unidades: o Centro de Distribuição em Duque de Caxias (o CDDC) e a fábrica em Jacarepaguá, que ganhou um novo status com a criação da joint venture.
A unidade acaba de se transformar no “Centro de Excelência Fabril de Saúde Oral” da América Latina. Ali, a GSK planeja rever o portfólio de Cremes Dentais, apostando em inovações, como, por exemplo, o uso de fórmulas “não-aquosas” para a linha Sensodyne e a automação da fabricação, com a adoção de empacotadoras e robôs de paletização. A modernização levará ao aumento no rendimento das linhas de produção em 54%, proporcionando alta de 112% na produtividade.
A estratégia ao longo dos próximos anos é reunir numa mesma planta, a de Jacarepaguá, a produção de Cremes Dentais de toda a América Latina. “Construiremos uma cadeia de suprimentos mais enxuta, gerando níveis mais altos de serviços, reduzindo custos e liberando recursos para investimentos”, afirma Andrea Rolim.
O anúncio da fusão entre GSK e Pfizer foi feito em dezembro de 2018. Globalmente, a joint venture passou a vigorar em 1º de agosto, mas alguns mercados, como o Brasil, estão sendo integrados à nova empresa aos poucos. Por aqui, a aprovação pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aconteceu em junho deste ano, mas questões operacionais da transação entre as empresas só foram concluídas agora, no início de novembro. Globalmente, a integração completa das duas companhias deve acontecer até 2021.